Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas simboliza desafios e resistência para preservação de tradições culturais milenares

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A data é oficialmente celebrada desde 2008 e marca a luta por direitos e representa a preservação de uma herança cultural que é a história do povo brasileiro

O Dia Nacional dos Povos Indígenas, 07 de fevereiro, celebra a cultura e a história de um povo que é a própria história brasileira. A data traz para a pauta a necessidade de atender reivindicações, garantindo os direitos dos povos originais do Brasil, como demarcação de terras, preservação dos territórios e conservação da identidade, da cultura e de suas tradições milenares.

Celebrada anualmente, a data foi oficializada no Brasil em 2008, pela Lei nº 11.696, em homenagem ao líder indígena Sepé Tiaraju, morto em 7 de fevereiro de 1756, durante a invasão espanhola da Colônia de Sete Povos das Missões, que exigia a retirada da população Guarani que ali vivia fazia 150 anos.

De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, há 896.917 indígenas no país, sendo que desse total cerca de 60% vivem em terras indígenas oficialmente reconhecidas pelo governo federal. Destes, 324.834 moram nas cidades e 572.083 em áreas rurais, sendo a região norte a que possui a maior população indígena do país.

Povos Indígenas do Tocantins

No Tocantins, há aproximadamente 14.118 indígenas, divididos em dez etnias, sendo elas: Apinaje, Xerente, Krahô, Karajá Xambioá, Karajá, Javaé, Avá Canoeiro, Krahô Kanela, Kanela do Tocantins e Krahô Takaywrá. Sendo 11.560 pessoas vivendo em terras indígenas e 2.558 fora do território.

Em apoio a causa, a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Diretora de Direitos Humanos (DDH), trabalha a articulação com órgãos representativos de defesa, proteção e promoção aos direitos desses povos. A diretora de Direitos Humanos da Seciju, Sabrina Ribeiro, explica que a Pasta trabalha para o fomento de políticas públicas para garantia de direitos. “Trabalhamos com articulação e iniciativas voltadas para a promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas do Tocantins”, ressalta a gestora.

Fonte: encurtador.com.br/htO03

Direitos Constitucionais

Os direitos dos indígenas estão expressos e resguardados na Carta Magna de 1988 que confere o direito à diferença, assegurando a eles o respeito às suas tradições, crenças, costumes, língua, organização social, além do direito à demarcação de suas terras pelo Governo Federal.

Direito à Educação

O Decreto nº 6.861 de maio de 2009, dispõe sobre a Educação Escolar Indígena estabelecendo sua estruturação fundamentada na participação dos povos indígenas, observada a sua territorialidade e respeitando suas necessidades e especificidades, primando pela valorização da cultura e da afirmação e manutenção de sua diversidade étnica; além do fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade indígena.

Cotas em Universidades e em Concursos públicos

Mais uma ação afirmativa em favor dos indígenas ao longo dos anos veio com a Lei 12.711 de 2012 que estabelece a obrigatoriedade da reserva de vagas nas Universidades e Institutos Federais para etnias indígenas. Outro ganho tem sido a destinação de vagas em concursos públicos ou processos seletivos por alguns Estados Brasileiros aos povos originários. No âmbito da União, a Defensoria Pública da União (DPU) destinou 5% do total de vagas para candidatos que possuem ascendência indígena, por meio da Resolução 141 de 2018.

Direito à Saúde

Em atenção à saúde indígena, a Lei nº 9.836 de 1999 criou os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei) que prestam assistência integral e acompanhamento médico aos povos que vivem em territórios e nas cidades, seguindo as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: encurtador.com.br/qtEQ8

Povos Indígenas na Política

Morando em territórios rurais ou em áreas urbanas, os povos indígenas têm tido uma expressão maior em vários espaços da sociedade, como na política. Desde meados dos anos 2000, os povos originários tem marcado participação nas eleições, fruto de suas mobilizações, com destaque para o último pleito em 2020, onde o número de candidaturas indígenas cresceu 88%, saindo de 1.175 candidaturas em 2016 para 2.111 candidatos indígenas nas eleições em todo o país, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Pandemia do Coronavírus

Neste período pandêmico, que iniciou em março de 2020, os desafios para os povos indígenas foram enormes devido às restrições impostas no combate à transmissão do Covid-19. Nesse sentido, o Tocantins foi um dos primeiros Estados da Federação a inserir a saúde indígena no Plano de Contingência, levando orientações às lideranças indígenas sobre protocolos de prevenção das autoridades mundiais em saúde, o que acarretou na restrição de acesso às terras indígenas como meio de prevenção ao contágio.

Os povos indígenas que vivem em territórios estão entre os grupos prioritários para imunização da primeira dose da vacina, segundo o Plano Nacional de Vacinação apresentado pelo governo federal. No Tocantins, 7.886 doses foram distribuídas para imunizar parte dessa população.

Para a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário da Regional Goiás-Tocantins (CIMI/TO), Eliane Franco Martins, a pandemia agravou problemas estruturais nas terras indígenas e trouxe à tona fragilidades ainda persistentes. “Além de terem perdidos seus entes queridos, principalmente os anciãos das aldeias, figuras essenciais no repasse do conhecimento das tradições do povo, ficaram impossibilitados de fazer seus rituais, visitar os familiares em outras aldeias, passaram dificuldades e enfrentaram o preconceito das cidades com o vírus”, lamenta a coordenadora.

Fonte: encurtador.com.br/qKVY1
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Janeiro Branco chama atenção para cuidados com a saúde mental

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Em tempos de pandemia faz-se mais importante a atenção aos transtornos como ansiedade, estresse e depressão

A restrição social por isolamento forçado, em decorrência da pandemia pela Covid-19, tem potencializado os transtornos mentais como ansiedade, estresse e depressão. Diante disso, a Campanha “Janeiro Branco”, iniciada em 2014, desperta a população para o direito e os cuidados com a saúde mental e emocional das pessoas e das instituições humanas.

Segundo o médico psiquiatra da Gerência de Saúde Mental da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Rafael Mota Balduíno dos Santos a escolha de janeiro se dá pela particularidade do mês. “Representado simbólica e culturalmente como o primeiro mês do ano em que as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. É um mês para as pessoas se sentirem inspiradas a repensar e a planejar suas próprias histórias”, destaca.

Psiquiatra Rafael Mota destaca a importância do cuidado com a saúde mental

Para o especialista é importante observar o processo de trabalho adoecedor ao qual a população está inserida. “Este trabalho é intensificado pela permanência constante de atividades laborais em “Home Office”, levando a uma sobrecarga de serviço; a instabilidade econômica em vários setores da economia nacional e mundial; aumento do desemprego; escolas fechadas para aulas presenciais e restrições de espaços de lazer induziram a população a ter seu momento de ócio e trabalho distorcidos, sem limitadores para cada atividade, causando adoecimento psíquico e emocional”, pontuou.

Diante das dificuldades, Rafael enfatiza que “é de extrema importância a preservação da saúde mental em uma sociedade. Com isso, em âmbito nacional e local, o acesso aos serviços da Rede de Atenção Psicossocial ofertada pelo Sistema Único de Saúde é primordial. Nestes locais existem profissionais especializados como Psiquiatras, Psicólogos, Enfermeiros, Terapeutas Ocupacionais ou Assistentes Sociais nos serviços como Unidades Básicas de Saúde, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Clínicas Especializadas em Saúde Mental e Pronto Socorros”, informou.

Atendimentos

Em todas as regiões de saúde do Tocantins os pacientes com problemas de saúde mental recebem atendimentos como: atividade educativa/orientação em grupo; orientação em grupo na atenção especializada; visita domiciliar por técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos especialistas; consulta/atendimento domiciliar; terapia individual grupo; terapia individual; atendimento de urgência em atenção especializada; atendimento em oficina terapêutica em saúde mental; atendimento psicoterapia de grupo; atendimento familiar em centro de atenção psicossocial; ações de articulação de redes intra e intersetorial, entre outros.

População tocantinense conta com rede de atendimento especializado
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SES promove atendimento psicológico remoto para servidores

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Projeto Psicologia On-line, têm o intuito de auxiliar no cuidado da saúde mental, através de ligações telefônicas e chamadas de vídeos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o intuito de auxiliar no cuidado da saúde mental de seus servidores, por meio da Diretoria de Regulação, Monitoramento e Avaliação do Trabalho na Saúde (DRMATS), criou o Projeto Psicologia On-line. A proposta de acolhimento aos servidores teve início em junho de 2020.

A Psicóloga da SES e Coordenadora do Projeto, Cristina Vasconcelos, esclarece que “os atendimentos buscam a redução do estresse agudo, a oferta dos primeiros cuidados psicológicos e a avaliação das necessidades e preocupações dos trabalhadores”, a responsável pelo Projeto complementa “também há orientação para os servidores sobre formas mais saudáveis de manejo do estresse e outras adversidades, além da busca de informações em plataformas confiáveis. Incentivamos a ativação das redes de apoio e fazemos o encaminhamento para a rede de apoio psicossocial, quando necessário”.

O Projeto conta com uma equipe de 10 psicólogos para realizar o atendimento psicológico remoto oferecendo um espaço acolhedor e sigiloso, seguindo as orientações do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

O acesso ao serviço pode ser feito por meio de telefone, de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h. Divulgação Saúde

Rodas de conversas

As rodas de conversas on-line com cunho psicoeducativo feitas no projeto, utilizaram temas diferentes em saúde mental, como: Práticas de autocuidado em tempos de pandemia; Saúde mental frente ao “novo normal”;  Distanciamento social como ficam as habilidades sociais?; Como promover saúde mental no trabalho?, entre outros.

Agendar atendimento

O acesso ao serviço pode ser feito por meio de telefone, os trabalhados devem enviar uma mensagem de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, para o número 63 99245-7175, caso tenha psicólogo disponível, eles serão atendidos na hora. Caso contrário, será feito o agendamento do atendimento.

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Risoterapia leva sorrisos aos pacientes internados no HGP

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O grupo atua no HGP há cinco anos levando alegria e sorrisos aos pacientes, acompanhantes e servidores.

Se dedicar ao próximo é um dom incrível de diversos voluntários que realizam ações durante o ano inteiro em prol de pacientes. Com jaleco branco, adereços coloridos, nariz de palhaço e muita música, o grupo Risoterapia encantou pacientes, acompanhantes e servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP), neste sábado, 15.

O grupo atua no HGP há cinco anos levando alegria e sorrisos a diversos semblantes, por alguns momentos minimizando a seriedade da rotina hospitalar. “Esta ação nos traz a certeza que recebemos muito mais do que doamos. Mesmo sendo por um curto período de tempo (uma vez por semana), nossas vidas têm mudado de forma incrível, nos humanizando, tocando os nossos corações e nos motivando a ajudar mais vidas a cada dia”, declarou a voluntária Ana Caroline Viana Garcia.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins – Com jaleco branco, adereços coloridos, nariz de palhaço, o grupo Risoterapia encantou pacientes.

Ana Caroline ainda acrescenta que “nosso sentimento é de imensa gratidão por ter a oportunidade de realizar este trabalho e poder, ainda que de forma tão pequena, levar alegria em um momento difícil, tantas vezes de solidão, de dor e falta de esperança”. A responsável pelo Serviço de Apoio ao Usuário e Voluntário do HGP, Goiamara Borges, só tem gratidão aos voluntários. “Cada um contribui com seu tempo, talento, dom e amor e faz a diferença para os pacientes, acompanhantes e servidores na nossa unidade”, enfatizou.

A paciente Agripina Maria de Jesus, de 70 anos, realiza tratamento no HGP e adorou a visita do grupo. “Achei o trabalho bonito, engraçado e dei muitas risadas. Alegrou todos que estavam perto de mim. É muito bom, distrai nossa realidade como pacientes”, comentou.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins – O grupo Risoterapia atua no HGP há cinco anos, levando alegria e sorrisos a diversos semblantes, por alguns momentos minimizando a seriedade da rotina hospitalar

Dom de fazer a diferença

A unidade conta com mais de 200 voluntários ativos cadastrados, incluindo visitadores hospitalares, grupos lúdicos, massoterapeutas, cabeleireiros, músicos e membros da capelania (religiosos). Somente em 2019, o HGP capacitou mais de 129 novos voluntários.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins

Para se tornar um voluntário, é necessário participar de um curso ofertado pelo HGP, realizado duas vezes por ano, o interessado tem a oportunidade de ter o contato com os procedimentos e normas de acesso ao hospital. Para mais informações, o aspirante deve entrar em contato pelo telefone (63) 3218 7898.

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SES debate atendimento à comunidade LGBT e populações vulneráveis

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Articulação acontece com outros órgãos do Executivo Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil e Prefeitura de Palmas

As políticas públicas de saúde voltadas para à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) e demais populações vulneráveis, foram discutidas, na tarde desta sexta-feira, 10, pela Diretoria de Atenção Especializada e a Gerência de Áreas Estratégicas para os Cuidados Primários da Secretaria de Estado da Saúde (SES); a Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, no Tocantins (OAB-TO) e o Núcleo Dandara do Ambulatório de Atenção à Saúde Dr. Eduardo Medrado, de Palmas.

Em pauta, a criação de um protocolo de atendimento para a população mencionada e a elaboração de um cronograma de capacitação dos servidores para atendimento nas unidades de saúde, em todo o Estado. “Estamos articulando a participação da Secretaria de Estado da Saúde, no Valoriza Seg, um aplicativo da Secretaria de Segurança Pública, que trata do atendimento voltado para os LGBTs e demais populações vulneráveis”, destacou a diretora de Atenção Especializada da SES, Dhieine Caminski.

Dhieine afirmou que há uma articulação para a participação da Secretaria de Estado da Saúde, no Valoriza Seg – Fotos: André Araújo/Governo do Tocantins

Para o presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB, Landri Alvez Neto, “a saúde sexual deve ser melhor explorada e aplicada de forma que atenda as necessidades de todos os públicos”, enfatizou.

Dentro da temática, a SES está em fase de articulação e avaliação da viabilidade da implantação do Ambulatório Transexualizador, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em nível estadual, ampliando o atendimento já realizado em parceria com o município de Palmas, que atualmente oferece serviços psicológico e endocrinológico.

Landri defende uma maior exploração da saúde sexual – Fotos: André Araújo/Governo do Tocantins
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Terapia com cães completa dois anos no HGP

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Desde a criação, o projeto já realizou 831 atendimentos a  pacientes e acompanhante.

Um projeto vem fazendo a diferença para pacientes internados no Hospital Geral de Palmas Dr. Francisco Aires (HGP), a Cinoterapia (terapias com cães).  Desde a criação, o projeto já realizou 831, que inclui pacientes e acompanhantes com os seguintes benefícios: amenizar os impactos da hospitalização o estresse, a angústia, depressão. Além do trabalho com pacientes e acompanhantes, os cães tem ajudado os servidores, pois melhora a interação de todos os envolvidos no ambiente hospitalar. A cerimônia de comemoração aconteceu nesta terça, 22, na sede do 1º Batalhão do CBM.

Foto: Nielcem Fernandes – Na ocasião foram entregues certificados de reconhecimento pela atuação aos voluntários, as equipes do Corpo de Bombeiro e da Humanização do hospital

Na ocasião foram entregues certificados de reconhecimento pela atuação aos voluntários, às equipes do Corpo de Bombeiro e da Humanização do hospital e assinado o termo de cooperação técnica entre o Corpo de Bombeiros e o HGP.

O sargento Raphael Mollo conta sua experiência na terapia com cães. “Sinto-me muito feliz. É muito gratificante este projeto. A gente poder atender e ver a retribuição dos pacientes. Eu tive a oportunidade de levar o cão até uma paciente que hoje já não está mais internada no HGP, e foi um momento único quando ela recebeu o cão. Eu falo para todo mundo que durante as visitas ao hospital, nós nos tornamos mais humanos. A pessoa  que se interessar em participar com seu cão pode nos procurar pelo telefone principal do Corpo de Bombeiros, onde será avaliação o animal e demais tramites”, explicou.

Foto: Nielcem Fernandes – A responsável pelo setor de Humanização do HGP, Goiamara Borges

A responsável pelo setor de humanização do HGP, Goiamara Borges fala da comemoração e a relevância de ter mais voluntários. “É uma alegria está comemorando dois anos da Cinoterapia no HGP. E ao longo destes anos o projeto se aperfeiçoou. Foram agregadas mais pessoas, tivemos muitos desafios. Um dos objetivos hoje é poder ter mais voluntários”, ressaltou.

Na ocasião o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo falou da importância do projeto. “Sabemos o quanto os pacientes ficam tão alegres e satisfeitos ao ver os Bombeiros juntamente com os voluntários e cães entrando nos leitos. Muitas vezes esquecem por um instante da doença. Que venham mais anos desde projeto tão bonito que beneficia nossos pacientes”, destacou.

Foto: Nielcem Fernandes – Na ocasião o diretor geral do HGP, Leonardo Toledo falou da importância deste projeto

Terapia de amor e carinho

A professora Valdirene Cássia, voluntária do projeto leva o Fred para visitar os pacientes e agora vai levar a Hana também. “Eu achei extremamente importante trabalhar em prol daqueles que precisam de um carinho. Os cães trazem uma sensação diferente, para a vida. O sentimento muda quando nós estamos em convivência permanente com estes animais. Então, por que não compartilhar aquele amor dos meus cães com os pacientes que estão fragilizados?”, declarou.

Foto: Nielcem Fernandes – Pascua Lourença agradeceu aos voluntários que a ajudaram quando esteve internada na unidade

“Quero agradecer a Deus, aos médicos, aos meus filhos, a equipe toda do HGP, aos Bombeiros e aos cães. Quando eu olhei o cachorro no hospital, eu chorei de emoção. O HGP não foi um hospital foi um hotel cinco estrelas. Eu só tenho gratidão. Eu descobri um aneurisma e fui bem tratada lá”, afirmou a  professora de 57 anos, Páscua Lourença.

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De Peito Aberto é exibido em Palmas

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O documentário de Graziela Mantoanelli conta a história de seis mães de diferentes realidades durante os primeiros 180 dias de vida dos seus bebês.

Foi exibido na tarde desta terça-feira, 08, em Palmas, o filme De Peito Aberto, um documentário que retrata a dificuldade de seis mães, no desafio de amamentar os seus filhos durante o período (seis meses) recomendado pela Organização Mundial de Saúde para prover aleitamento materno exclusivo.

O curta foi exibido no Cine Cultura, para um público de profissionais do Bando de Leite Humano (BLH), do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), profissionais de diversas áreas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e mães lactantes.

Segundo a coordenadora do BLH, Walquiria Pinheiro, “a exibição do filme faz parte de uma agenda nacional, que visa promover a discussão a respeito do aleitamento materno e sua importância para o desenvolvimento do bebê, uma vez que o leite materno é o melhor alimento para um recém-nascido”, destacou.

Para Christine Ranier é fundamental uma rede de apoio para que a mãe consiga amamentar
                                                                                Fonte: André Araújo

Para a enfermeira obstétrica, professora do curso de Enfermagem da UFT, Christine Ranier, “o filme mostra a dificuldade que é para uma mãe amamentar em um processo de solidão, que é fundamental uma rede de apoio para que ela consiga efetivamente realizar este ato, pois mesmo com todas as informações disponíveis, se ela não tiver apoio, ela pode fracassar”, afirmou.

O apoio elencado pela enfermeira foi reforçado por Daniela Mendes, que há dois meses amamenta a primeira filha, Letícia. “No início é realmente muito difícil, mesmo após ler várias matérias a respeito, a gente nunca sabe como é a posição correta, os horários certos e graças a Deus eu tive apoio da minha mãe e do Banco de Leite do Dona Regina, onde me orientaram”, declarou.

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16º Parada LGBTI requer direitos e comemora conquistas

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16º Parada LGBTI: 50 anos de (re) existência LGBTI+ teve a intenção exigir da sociedade respeito, aceitação, tolerância e direitos, além do que foi uma comemoração à aprovação da criminalização da LGBTfobia pelo Superior Tribunal Federal (STF).

A Semana da Diversidade Sexual e de Gênero do Tocantins encerrou neste domingo, 16, em Palmas, com a 16º Parada LGBTI: 50 anos de (re) existência LGBTI+ (lésbicas, bissexuais, gays, transexuais e travestis, e intersexuais). O evento, apoiado pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), teve a intenção exigir da sociedade respeito, aceitação, tolerância e direitos, além do que foi uma comemoração à aprovação da criminalização da LGBTfobia pelo Superior Tribunal Federal (STF).

Após uma semana com programações que tiveram a intenção de promover a reflexão sobre a visibilidade e direitos das pessoas LGBTI+, a 16º Parada LGBTI reuniu pessoas que lutam por igualdade de direitos, como é o caso da servidora pública, Fernanda Fernandes, que estava acompanhada do marido e das duas filhas Mariana, 4 anos, e Clara, 2 anos.

“Estamos participando porque respeitamos as pessoas e as escolhas delas. Todos somos diferentes e temos que ser tolerantes e respeitáveis em relação a isso. Eu acredito que as crianças podem aprender com as diferenças se tornarem adultos melhores”, declarou a Fernanda que ressaltou ainda que a Parada é uma manifestação pacífica e cheia de alegria.

Foto: Uendel Souza – Concentração da Parada LGBTI+ no Parque Cesamar

O militante do Coletivo da Diversidade Tocantinense e um dos organizadores da Parada, Fernando Coelho, falou que esse ano a programação da Semana da Diversidade Sexual e de Gênero foi em comemoração aos 50 anos da Revolta de Stonewall, momento da história americana em que os LGBTI+ enfrentaram a polícia que os reprimia e criminalizavam. A revolta foi uma basta as agressões, preconceitos, humilhações e perseguições sofridas, pois naquela época era crime ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo em todos os estados americanos. A Revolta de Stonewall foi um marco de uma série de protestos e reinvindicações por direitos LGBTI+.

“Nós somos 11 milhões de pessoas manifestando no mundo pelos direitos LGBTI+. As paradas LGBTI+ é a maior manifestação por direitos humanos na América Latina. Essas manifestação visam mostrar para a sociedade que nós existimos e buscamos respeito diante de toda e qualquer situação que passamos nesse país, e hoje comemoramos também a decisão do STF de criminalizar a LGBTfobia”, exaltou.

Foto: Uendel Souza – Famílias participam da Parada LGBTI+

Semana da Diversidade Sexual e de Gênero

A Semana da Diversidade Sexual e de Gênero do Tocantins teve palestra “Atualidades dos direitos LGBTI+ – Provimento 73 do CNJ e direitos reprodutivos de pessoas transgêneros”, proferida pela secretária geral da Comissão Nacional de Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal da OAB, doutora Chynthia Barcellos; conferência com o tema da parada “Os 50 anos de (re) existência LGBTI+” com o professor doutor Damião Rocha; e exposição fotográfica sobre ações do movimento.

O professor Damião reconheceu o apoio governamental para a promoção do respeito e conquistas de direitos LGBTI+ no Tocantins. “Nesses 16 anos, nós tivemos um avanço em relação a maior visibilidade e apoio dos órgãos públicos, pois na primeira parada nenhum órgão quis estar vinculado a esse evento. Hoje, nós temos várias secretarias municipais e estaduais dando apoio, isso é resultado da nossa luta para uma maior visibilidade”, enfatizou.

A gerente de Diversidade e Inclusão Social da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Nayara Brandão, afirmou que o reconhecimento desse evento pela sociedade é fundamental para que cada dia menos violência seja estimulada sobre essas pessoas, assim, reforça sobre a necessidade da realização do evento. “É um importante movimento de promoção do orgulho de ser quem se é, redimensionando concepções que impõem uma forma padronizada de convivência em sociedade”, falou a gerente.

Foto: Uendel Souza – Parada LGBT reúne pessoas em prol da garantia e igualdade de direitos

Vitórias

Diante de tantas luta, há também que se comemorar as vitórias da população LGBTI+, como a disponibilização de tratamento de HIV/Aids pelo SUS, em 1996 e ampliado em 2013; união estável homoafetiva, em 2011, decisão do SFT sobre o casamento civil homoafetivo, em 2013; adoção de crianças por casais de mesmo sexo, em 2015; uso do nome social na educação básica reconhecido pelo Ministério da Educação, em 2017.

Já em 2018, a população comemorou a resolução do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares; decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garantindo o direito da inclusão do nome social no cadastro de eleitores; a retificação de nome e gênero na certidão de nascimento no cartório, sem necessidade de advogado, laudo ou aval de promotores e juízes; e criminalização da LGBTfobia pelo STF, em 2019.

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