Caos 2021 – Psicologia em Debate aborda o tema Pandemia no Sistema

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 3, o Psicologia em Debate, como parte da programação da 6ª edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência”.

Em uma das salas temáticas do Psicologia em Debate, que teve início às 14h foi apresentado o documentário a Pandemia no Sistema, que teve por mediadora a professora e psicóloga Lauriane dos Santos Moreira, que possui especialização em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família e em Análise Comportamental Clínica. É mestre em Desenvolvimento Regional (UFT). Atualmente é professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Atua principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Saúde Mental, Psicologia Social Comunitária e Análise do Comportamento e Cultura. A mediação do evento foi feita pelo acadêmico de Psicologia Gabriel Pereira Lopes, e foi transmitida pelo Google Meet.

O documentário a Pandemia no Sistema, discorre sobre o impacto dos determinantes sociais que permeiam pessoas e comunidades vulnerabilizadas. Como estratégia para ampliar o campo de visão sobre outras realidades, a ilustre convida Lauriane Santos fala sobre micropolítica, a ação de compartilhar com o próximo, nos seus espaços coletivos, de articular meios de intervenção para melhoria de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. O documentário traz inúmeras reflexões sobre o impacto da pandemia da Covid-19 sobre a vida de pessoas negras e a discrepâncias de mortes entre negros e brancos. Também foi mencionado sobre o lugar de fala dessas pessoas na sociedade.

‘’Estar coerente com os princípios fundamentais do código de ética do profissional Psicólogo não é uma escolha, é uma obrigação’’: é a fala da mediadora do evento, que enfatizou a importância da Psicologia social e as demandas reais e as desigualdades que surgem a partir desse campo de atuação. As cartilhas que orientam o fazer do profissional Psicólogo também foram mencionadas. Dentre tantas reflexões, a fala de uma mulher trans teve destaque: “Antes da Covid-19 já não havia o direito de sair à rua e permanecer vivo”. Esta fala, assim como dos demais participantes do documentário, proporciona reflexão sobre até onde vai o olhar e o fazer da Psicologia no campo social.

Durante todo o tempo de apresentação houve interação do público com a mediadora, havendo até acréscimo de tempo devido o engajamento do público com o tema. Certamente este Psicologia em Debate superou as expectativas dos envolvidos, temas sempre necessários de serem mencionados e a brilhante mediadora Lauriane Santos, que demonstrou muito afeto, empatia e humanidade durante toda a apresentação do evento. Aguardem ansiosos pelos próximos eventos, o CAOS 2021 promete!

Para se inscrever basta entrar no site www.ulbra-to.br/caos/edicoes/2021/ e seguir a programação

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Caos 2021 – Psicologia em Debate aborda o tema Pandemia no Sistema

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 3, o Psicologia em Debate, como parte da programação da 6ª edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência”. 

Em uma das salas temáticas do Psicologia em Debate, que teve início às 14h foi apresentado o documentário a Pandemia no Sistema, que teve por mediadora a professora e psicóloga Lauriane dos Santos Moreira, que possui especialização em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família e em Análise Comportamental Clínica. É mestre em Desenvolvimento Regional (UFT). Atualmente é professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Atua principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Saúde Mental, Psicologia Social Comunitária e Análise do Comportamento e Cultura. A mediação do evento foi feita pelo acadêmico de Psicologia Gabriel Pereira Lopes, e foi transmitida pelo Google Meet. 

O documentário a Pandemia no Sistema, discorre sobre o impacto dos determinantes sociais que permeiam pessoas e comunidades vulnerabilizadas. Como estratégia para ampliar o campo de visão sobre outras realidades, a ilustre convida Lauriane Santos fala sobre micropolítica, a ação de compartilhar com o próximo, nos seus espaços coletivos, de articular meios de intervenção para melhoria de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. O documentário traz inúmeras reflexões sobre o impacto da pandemia da Covid-19 sobre a vida de pessoas negras e a discrepâncias de mortes entre negros e brancos. Também foi mencionado sobre o lugar de fala dessas pessoas na sociedade. 

‘’Estar coerente com os princípios fundamentais do código de ética do profissional Psicólogo não é uma escolha, é uma obrigação’’: é a fala da mediadora do evento, que enfatizou a importância da Psicologia social e as demandas reais e as desigualdades que surgem a partir desse campo de atuação. As cartilhas que orientam o fazer do profissional Psicólogo também foram mencionadas. Dentre tantas reflexões, a fala de uma mulher trans teve destaque: “Antes da Covid-19 já não havia o direito de sair à rua e permanecer vivo”.  Esta fala, assim como dos demais participantes do documentário, proporciona reflexão sobre até onde vai o olhar e o fazer da Psicologia no campo social.

Durante todo o tempo de apresentação houve interação do público com a mediadora, havendo até acréscimo de tempo devido o engajamento do público com o tema. Certamente este Psicologia em Debate superou as expectativas dos envolvidos, temas sempre necessários de serem mencionados e a brilhante mediadora Lauriane Santos, que demonstrou muito afeto, empatia e humanidade durante toda a apresentação do evento. Aguardem ansiosos pelos próximos eventos, o CAOS 2021 promete!

Para se inscrever basta entrar no site www.ulbra-to.br/caos/edicoes/2021/ e seguir a programação

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CAOS 2021: Efeitos psicossociais da pandemia na vida escolar das crianças

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Chegamos ao segundo dia do 6º Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. Dentre vários minicursos propostos para os inscritos no evento, nessa manhã do dia 04 de novembro, um dos minicursos foi ministrado por Ladislau Ribeiro do Nascimento, professor no Curso de Psicologia e no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciência e Saúde da Universidade Federal do Tocantins. Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo – USP, com estágio doutoral na Division of Health Research – Lancaster University (Reino Unido).

O minicurso abordou o tema “Efeitos Psicossociais da Pandemia na Vida das Crianças”, com transmissão pelo Google Meet, e mediado pela acadêmica de Psicologia Gabriela Alves de Oliveira.

Fonte: Divulgação CAOS

O ilustre convidado iniciou sua fala com duas perguntas norteadoras: Quais são os principais efeitos psicossociais da pandemia na vida escolar das crianças? Como devemos agir para enfrentarmos as sequelas da pandemia nesta população? Ladislau Ribeiro também promoveu duas dinâmicas, a primeira referente às emoções sentidas no início da pandemia, e a palavra MEDO predominou. A segunda dinâmica referente às emoções sentidas atualmente, e a palavra ESPERANÇA definiu bem o atual cenário.

Também foi explorado os impactos da pandemia na vida escolar das crianças, tamanha lacuna que foi gerada no desenvolvimento escolar. Com o fechamento das escolas, foi evidenciado a desigualdade social, muitos alunos que não tinham acesso à internet e celulares, tiveram grandes perdas no aprendizado. Ladislau Ribeiro também explicou sobre a ambivalência de sentimentos por parte das crianças durante a pandemia, hora de alegria por estarem mais próximos dos pais, hora de tristeza e medo por absorverem o drama do caos instaurado.

Fonte: Imagem no Freepik

Crianças longe dos seus espaços necessários para um bom desenvolvimento, rupturas com seus pares, e invisibilidade destas pequenas pessoas também foram temas visitados no minicurso. Mais de 1,6 bilhões de crianças sofreram algum dano relacionado com a educação (UNICEF, 2021), foram dados trazidos ao evento desta manhã. O convidado ainda explicou sobre a importância de promover espaços de comunicação de emoções para as crianças e finalizou com os três princípios fundamentais para lidar com a saúde mental das crianças, sendo eles: Compromisso, Comunicação e Ação.

O segundo dia de programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia só está começando e ainda dá tempo de se inscrever no CAOS, pelo site.

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Caos 2021: Minicurso aborda o retorno ao trabalho presencial

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O Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA informa que irá de forma online promover o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia- CAOS, que ocorrerá entre os dias 03 e 06 de Novembro de 2021, com o tema: Retorno ao trabalho presencial: acolhimento e adaptação. Inscrições pelo site (http://www.ulbra-to.br/caos) o evento irá ocorrer via Google Meet com capacidade para 100 pessoas na sala. Dentre as programações do congresso, haverá o minicurso que ocorrerá no dia 04 de novembro das 09:00 as 12:00. Contará com a presença da facilitadora Ketlen Thais Santana Gonçalves. (não encontrei currículo da profissional na descrição do trabalho). 

O avanço da vacinação está possibilitando a retomada ao trabalho que para alguns é de forma gradativa, ou seja, no formato híbrido (alternando horários e espaços de trabalho), e pode ser que esse modelo permaneça de algum modo como sendo parte das adaptações que tem surgido diante do caos que é a pandemia decorrente do vírus Covid-19. 

Esse retorno ao trabalho de forma presencial necessita dos cuidados de prevenção que vem sendo usado durante a pandemia, como o uso da máscara e pouco ou nenhum contato com as demais pessoas. Desse modo, as relações de afeto com proximidade como o abraço, por exemplo, continua sendo adaptada com outras demonstrações de proximidade, mas que ainda assim são distantes. 

Para esse novo formato, em ambiente no qual se passa tanto tempo junto de outras pessoas, porém separados pela lacuna da possível doença abrupta, requer um olhar e atitude de acolhimento e aconchego. Acolhimento diante do medo da contaminação, da ansiedade das novas formas de se relacionar, das novas estruturas em ascensão, de um novo eu para com o outro. 

Sendo assim, espera-se que o retorno ao trabalho, seja mais um meio de retomada de possibilidades que outrora era parte da caminhada, talvez dita em algum momento como estável, parte de uma rotina palpável a todos. Que essa velha forma de trabalho, seja uma nova forma de se ver, de ver os outros, como sendo parte de um todo no qual somos pertencentes.

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Caso pequeno Hans – Sintoma ou Inibição?

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A inibição é considerada um processo relativo às funções do ego, e isso não é necessariamente algo patológico,logo, podemos dar o nome de uma função a uma restrição normal da mesma. Ao contrário do sintoma que apresenta essa conotação relacionada a doença, o que define assim a diferença entre sintoma e inibição. O sintoma é um “fenômeno subjetivo que constitui, para a psicanálise, não o sinal de uma doença mas a expressão de um conflito inconsciente” (Meira, 2004, p.1 apud Chemama, p.203). É algo mais complexo, ele pode se manifestar em ações indesejadas e que acabam gerando angústia ou desprazer, podendo afetar o indivíduo durante toda a vida.

No caso do pequeno Hans, Freud explica que a criança possui conflitos psíquicos, as relações do processo de recalcamento e da castração, auxiliaram na aquisição de sua fobia. A incapacidade de sair de casa para outros ambientes externos, é uma demonstração de inibição. Já o medo de Hans, em ser mordido por cavalos, é uma demonstração do sintoma fóbico.

Fonte: encurtador.com.br/qzFV6

Dessarte, a autora traz um axioma sobre a forma como a Psicanálise discute o sintoma, o que é basicamente um conceito, sob as evidências da linha teórica de Freud, expressamente argumentado através do caso da fobia do pequeno Hans. Assim, segundo escreveu Meira (2004), Freud evidencia que o sintoma é tecido pelos processos de deslocamento e condensação, sendo a escolha do cavalo um traço decorrente das brincadeiras de Hans com o pai e ao mesmo tempo relacionado à pulsão reprimida de hostilidade contra este.

Logo, há uma enfatização sobre o fato de o deslocamento refere-se ao processo metonímico, enquanto a condensação se refere ao processo metafórico.

Dessa forma, o artigo também faz entender-se a conceituação de sintoma sob a ótica da teoria Lacaniana, como sendo linha metafórica e subjetivante, seja como formação clínica ou estrutural. Por isso, cabe ao indivíduo estabelecer um caminho para guiá-lo para uma existência que coexiste harmonicamente com seus sintomas. Com a dor, seu motor criativo, transbordando, descobrimos os sintomas psicopatológicos e, diante dela, a clínica se mostra como possibilidade de intervenção. Não fazendo com que o sintoma desapareça, mas dando lugar à palavra, uma vez que a própria Psicanálise atribui poder terapêutico às palavras, chamando essa prática de associação livre.

Referências

Inibição, sintoma e Angústia – S.Freud – Obras Completas, Ed. Biblioteca Nueva, Espanha, 1973.

Análise da Fobia de uma criança de quatro anos – S.Freud Obras Completas, Ed. Biblioteca Nueva, Espanha, 1973.

MAIA, Aline Borba; MEDEIROS, Cynthia Pereira de; FONTES, Flávio. O conceito de sintoma na psicanálise: uma introdução. Estilos clin.,  São Paulo ,  v. 17, n. 1, p. 44-61, jun.  2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282012000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  04  jun.  2021.

MEIRA, Ana Marta. Reflexões sobre o sintoma na psicanálise. Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicopatologia/anamartameira.pdf. Acesso em: 04 jun. 2021.

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