The Behavior of Organisms de B. F. Skinner

Compartilhe este conteúdo:

O livro de estreia de Skinner, The Behavior of Organisms, foi publicado pela primeira vez em 1938 pela Appleton-Century-Crofts, posteriormente em 1966 foi renovado pela B. F. Skinner Foundation e reimpresso em 1991, ainda sem tradução para o português. Sendo o primeiro livro de sua carreira, o autor oferece uma formalidade maior às propostas de sua teoria, assim, o lado experimental da Psicologia é extremamente forte, com muitos relatos de experimentos e gráficos para corroborar empiricamente o que aponta.

Skinner faz inferências, nesse livro, sobre um sistema do comportamento, os aspectos e os métodos utilizados para se estudar o comportamento de maneira que seja cientificamente válida. Nesse trabalho, encontram-se as primeiras contemplações sobre condicionamento e extinção (termo este usado pela primeira vez pelo fisiólogo russo Ivan P. Pavlov), discriminação e função de estímulos, além do conceito de discriminação temporal, alusões sobre diferenciação e drive1, bem como sua relação com o condicionamento enquanto variáveis que influenciam a aquisição e manutenção do comportamento. Referências a outras variáveis controladoras da probabilidade de resposta também são feitas, além da contemplação que o autor faz da relação do sistema nervoso e o comportamento.

O The Behavior of Organisms possui 451 páginas, que contêm os XIII capítulos, as referências e o índice, que concernem à formalidade com a qual B. F. Skinner apresenta alguns conceitos e pressupostos de sua teoria, o Behaviorismo Radical. Esse livro é escrito na primeira pessoa do singular, a descrição e apresentação quantitativa de experimentos são extremamente valorizadas, apontando para a possibilidade de se estudar o comportamento humano (mesmo que parta de estudo de seres infra-humanos, os ratos) de uma maneira científica e válida.

81I7RXUU7TL

Durante os primeiros capítulos, Skinner define o que seria comportamento, como ele poderia ser estudado e validado, fazendo muitas referências aos comportamentos respondentes. Além disso, Skinner aponta as leis estáticas e dinâmicas do comportamento reflexo, partindo prontamente para a definição do que seria o comportamento operante, apontando, como aos respondentes, as leis dinâmicas que permeiam esse tipo de comportamento, também conceituando estímulos e respostas.

Além disso, Skinner aponta como o estudo do comportamento será dado, fazendo alusão aos aspectos e métodos  que ele utilizará, descrevendo então, o ambiente comportamental no qual os ratos são inseridos: a câmara experimental (mais conhecida popularmente como Caixa de Skinner, termo este que não foi dado pelo próprio).

Skinner fala de modo muito completo sobre os condicionamentos que ele chama de tipo S e de tipo R. O condicionamento do tipo S corresponde ao condicionamento pavloviano, ou seja, um estímulo (S) elicia uma resposta (R). Já o condicionamento do tipo R é onde o paradigma do comportamento operante é apresentado: uma resposta (R) gerando uma consequência no meio (S) e sendo afetada por ela. Ou seja, é aqui que Skinner fala sobre o reforçamento do comportamento. O autor ainda define o conceito de extinção, apresentando sua relação com o condicionamento. Vale lembrar que todos esses conceitos não são apresentados sem fundamento empírico. Todos os conceitos possuem avaliações e dados quantitativos de análise, ou seja, são apresentados de modo numérico, além de gráficos.

Skinner ainda faz as primeiras inferências (desconsiderando artigos científicos escritos pelo autor) sobre as discriminações de estímulos em condicionamentos do tipo S e do tipo R, onde, neste último, há a correlação da discriminação com o reforçamento operante.  Uma vez que o autor fala sobre discriminação, é impossível que ele não fale sobre a relação desse fenômeno comportamental com a extinção do comportamento. O autor ainda fala da influência do drive na apresentação de respostas durante os experimentos e como ele se apresenta enquanto um processo comportamental em relação ao condicionamento.

Quando o autor aborda outras variáveis que podem afetar a força de uma resposta, ele aborda a emoção, descrevendo-a como um comportamento e não como uma “entidade”, como é tratada por outras abordagens. Além da emoção, Skinner fala da influência de drogas, como a cafeína e a benzedrina, na probabilidade de emissão de uma resposta. Após isso, há a oportunidade de se falar da influência do sistema nervoso no comportamento e Skinner responde algumas críticas à possível ciência do comportamento e ainda devolve críticas às neurociências da época. Na conclusão do livro, tem-se um apanhado dos aspectos mais importantes e mais inferências de como o comportamento humano pode ser estudado cientificamente através de um método funcional de análise.

The Behavior of Organisms é indicado para aqueles que realmente amam o Behaviorismo Radical e querem saber de suas raízes. Um amor à Psicologia Experimental também se tornaria necessário para uma leitura mais prazerosa. A maneira como Skinner escreve esse livro não é de tão fácil compreensão, então, isso demanda certa concentração do leitor, que talvez possa querer refazer a leitura para melhor entendimento dos experimentos e princípios do comportamento apontados por Skinner. Esta é uma das obras mais valiosas do autor, uma vez que é o “pontapé inicial”, no quesito da publicação de livros por parte do maior expoente do Behaviorismo no mundo.

B. F. Skinner foi um psicólogo americano, nascido em 1904, que, influenciado por outros autores como o fisiólogo russo Ivan P. Pavlov, Edward L. Thorndike e o psicólogo e fundador do movimento behaviorista, John B. Watson, deu início a uma nova visão de homem para a Psicologia, a visão do Behaviorismo Radical, e é considerado um revolucionário entre os teóricos que propuseram uma nova visão de homem, mais compreensível e cientificamente válida de comportamento (em todos os seus âmbitos). Entre suas principais obras encontram-se O Comportamento Verbal (Ed. Cultrix e Editora da Universidade de São Paulo), Contingencies of Reinforcement – A Theoretical Analysis (Appleton-Century-Crofts) e Ciência e Comportamento Humano (Martins Fontes). B. F. Skinner manteve-se academicamente ativo até a sua morte, ocorrida em 18 de agosto de 1990.

REFERÊNCIAS:

MIGUEL, C. F. (2000) O Conceito de Operação Estabelecedora na Análise do Comportamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 16, n. 3, pp. 259-267.


Nota: Drive seria considerado um impulso, no entanto, como sugere Miguel (2000), a palavra traduzida poderia entrar em conflito com os pressupostos teórico-filosóficos do Behaviorismo e outras abordagens, podendo ser confundido com conceitos que,  para o comportamentalismo são, no mínimo, insuficientes.

Compartilhe este conteúdo:

Ciência e Comportamento Humano de B. F. Skinner

Compartilhe este conteúdo:

O livro Ciência e Comportamento Humano (com a primeira edição brasileira feita em 1979 pela EDART e posteriormente, em 1981, pela editora Martins Fontes, de São Paulo) teve a tradução feita por João Cláudio Todorov e Ricardo Azzi. Esse livro, escrito por Skinner, é um dos mais importantes de sua carreira acadêmica, onde são expostos conceitos e premissas do Behaviorismo Radical de maneira muito clara e detalhada, fazendo correlações entre o comportamento humano e a maneira como ele pode ser estudado e entendido cientificamente.

A obra descreve o que a filosofia da ciência do comportamento entende como comportamento humano, como ele se forma, as diferentes topografias em que ele aparece, seja em paradigmas respondentes ou operantes. Além disso, Skinner aborda temas concernentes ao comportamento como as emoções, pensamento, dando exemplos cotidianos e também expondo estudos laboratoriais. Também traz à baila as concepções de controle que são exercidas sobre o comportamento humano, contemplando desde o ambiente, num modo mais amplo, até agências controladoras do comportamento (religião, psicoterapia, família etc) e a cultura em que o sujeito que está inserido se comporta.

O Ciência e Comportamento Humano possui com XXIX capítulos, divididos em seis seções pertinentes aos assuntos tratados por Skinner, que são ligados de forma temática. Por exemplo, a primeira seção trata de capítulos que abordam a possibilidade de uma ciência do comportamento, a segunda seção já abrange temas concernentes à própria Análise do Comportamento. A terceira e quarta seções contemplam o indivíduo visto como um todo e o comportamento dos indivíduos quando inseridos em grupos, respectivamente. A quinta e a sexta seções já tratam das agências controladoras do comportamento e da cultura que o homem está inserido e como elas refletem na maneira como ele se comporta. Todas as seções e capítulos estão nas 489 páginas que compõem a obra.

Skinner, logo na primeira seção do livro, faz reflexões do que é uma ciência, como ela pode ser usada, suas práticas, suas principais características, além de fazer inferências de como o comportamento humano pode ser estudado por uma ciência, apontando que o homem é, de fato, um ser passível de ser estudado de uma maneira mais científica do que proposta por outras linhas teórico-filosóficas da Psicologia. Para se fazer compreensível tal ponto de vista, o autor explana como o homem se comporta e quais são as possíveis causas de seu comportamento.

No decorrer do livro, o autor explica princípios básicos do Behaviorismo (num paradigma Estímulo-Resposta) e de sua teoria, o Behaviorismo Radical, como comportamentos respondente e operante, modelagem e manutenção de um novo comportamento, discriminação operante, dando exemplos até de como o ser humano consegue desenhar, cantar (e emitir outros comportamentos) a partir de um campo discriminativo; o controle do comportamento pelo ambiente em que o sujeito está inserido, ou seja, como se dá a seleção do comportamento através das consequências obtidas e produzidas no meio, as quais afetam o comportamento de quem as produziu. Também fala dos princípios de privação e saciação como operações estabelecedoras para a ocorrência de comportamentos.

Outro ponto importante que Skinner destaca são as emoções e seus papéis como um comportamento, bem como a relação entre aversão e os comportamentos de esquiva e fuga. A punição também é outro tema em que um só capítulo é dedicado, devido à sua importância. Nesse capítulo, Skinner indaga se a punição realmente funciona, quais os efeitos que ela causa enquanto consequenciação de comportamentos ditos indesejáveis ou desadaptativos, além de apontar os efeitos “colaterais” dessa operação e também as alternativas a essa prática, o que é muito marcado em toda a obra skinneriana, uma vez que o autor não gosta do controle aversivo do comportamento.

Quando Skinner começa a escrever a terceira seção de seu livro, abordando o homem como um todo, explana sobre temas que, para leigos, o Behaviorismo Radical negligencia. Entre eles estão o autocontrole, o pensamento e eventos privados numa ciência natural, vistos como comportamentos assim como eventos abertos, além de dar uma interpretação singular do que é entendido como “o eu” para o comportamentalismo.

Após isso, Skinner analisa o comportamento dos indivíduos que vivem em grupo, abordando o comportamento social, o controle pessoal e o controle do grupo, já puxando para assuntos pertinentes ao tema como agências controladoras do comportamento, onde se encaixam análises do controle exercido pela religião, família, educação, economia e até mesmo a psicoterapia, abordando também as formas de controle que essas instituições utilizam e as maneiras evidentes de contracontrole decorrentes das práticas dessas agências. Ao fim do livro, Skinner continua a falar do controle, porém relacionando este conceito às práticas culturais de uma sociedade, dando especial atenção ao modo como sobrevive uma cultura e como ela pode ser mudada, falando do problema que o controle excessivo causa, de modo a inferir maneiras como o homem pode viver melhor em seu ambiente.

Essa obra é extremamente rica e traz uma compreensão melhor acerca do comportamento humano enquanto passível de estudo científico, em todos os seus âmbitos: seja aberto, seja encoberto, isto é, seja em comportamentos diretamente observáveis ou em comportamentos que ocorrem “dentro da pele”, como as emoções, os sentimentos e os pensamentos. Skinner, nesse livro, de maneira direta, consegue responder muitas críticas feitas por outros teóricos da Psicologia, mesmo que o principal objetivo do livro talvez não tenha sido esse. Isso é de grande valia para aqueles que se interessam por estudar o Behaviorismo Skinneriano e se iludem com críticas feitas por teóricos que não se preocupam em entender o que Skinner realmente diz em sua obra.

O Ciência e Comportamento Humano poderia ser considerado um livro “básico”, com algumas ressalvas, por ser um livro denso para quem começa a se interessar por Análise do Comportamento ou pela filosofia do Behaviorismo Radical. E o seria por abordar de maneira clara (o que não deixa de demandar uma atenção especial por parte do leitor) conceitos simples (porém descritos com completude inigualável) e complexos da teoria comportamentalista radical. Estudantes de Psicologia, a partir do 2º ano de graduação, já podem se debruçar sobre a leitura desse livro que é um dos mais importantes para se compreender não só a obra, mas toda a teoria Skinneriana.

B. F. Skinner foi um psicólogo americano, nascido em 1904, que, influenciado por outros autores como o fisiólogo russo Ivan P. Pavlov, Edward L. Thorndike e o psicólogo e fundador do movimento behaviorista, John B. Watson, deu início a uma nova visão de homem para a Psicologia: a visão do Behaviorismo Radical, sendo considerado um revolucionário entre os teóricos que propõem uma nova visão de homem, mais compreensível e cientificamente válida de comportamento (em todos os seus âmbitos). Entre suas principais obras, além desta resenhada, encontram-se O Comportamento Verbal (Ed. Cultrix e Editora da Universidade de São Paulo), Sobre o Behaviorismo (Ed. Cultrix) e O Mito da Liberdade (Summus Editorial). Além das obras mais técnico-científicas, Skinner escreve uma novela utópica, baseada nos princípios da ciência do comportamento, chamada Walden II: uma sociedade do futuro (Editora Pedagógica e Universitária). B. F. Skinner manteve-se academicamente ativo até a sua morte, ocorrida em 18 de agosto de 1990, decorrente de leucemia.

Compartilhe este conteúdo:

O Comportamento Verbal de B. F. Skinner

Compartilhe este conteúdo:

O livro O Comportamento Verbal (Editora Cultrix com a colaboração da Editora da Universidade de São Paulo, 1978, 557 p.) de B. F. Skinner é um dos livros mais complexos e valiosos do autor, sendo considerado pelo próprio o mais importante de sua carreira; nesta obra, é apresentada uma análise funcional de um dos comportamentos mais fascinantes do homem: o comportamento verbal.

A obra descreve pormenorizadamente o que é comportamento verbal, quais são os tipos de comportamento verbal, como esse comportamento se forma e se mantém no repertório comportamental de um homem, bem como suas formas de controle e como ele opera no meio, em diversas áreas, como no modo do homem se portar diante de outros homens como também na literatura etc.; a obra é dividida em cinco partes, distribuídas em 19 capítulos, dois epílogos pessoais do autor e um apêndice.

Skinner começa O Comportamento Verbal falando que é possível ser feita uma análise funcional do comportamento verbal, pois este é considerado um comportamento operante como qualquer outro, com a única diferença de ter a necessidade de ter uma mediação social, ou seja, é necessária a presença de um ouvinte para que o comportamento verbal seja produzido pelo falante. Todavia, este ouvinte é tanto um ouvinte literalmente como um leitor ou espectador e por falante também há referência àquele que fala e àquele que escreve. Deste modo, o autor ainda questiona certas concepções feitas pelos linguistas ou teóricos da linguagem que são tradicionalistas e ainda define alguns tipos de operantes verbais que servem como um modo de classificação e como unidades de análise do comportamento verbal. São eles: o mando, o comportamento ecoico, o comportamento textual, o comportamento intraverbal e o tato, sendo eles explanados pormenorizadamente pelo autor, cada um com sua definição, características e tipos.

É óbvio que o ouvinte tem um papel muito importante no comportamento verbal, sendo ele uma das variáveis ambientais que causam, mantém e controlam esse tipo de comportamento. Partindo disso, Skinner define vários papéis do ouvinte enquanto ouvinte, enquanto leitor, enquanto espectador e também define os conceitos de auditório, que também serve como uma unidade de análise do comportamento verbal como os outros operantes verbais citados posteriormente.

Skinner dá uma importância muito grande no que ele chama de causação múltipla do comportamento verbal, enfatizando ainda mais que o comportamento verbal, assim como qualquer outro comportamento operante, possui causações ambientais e não internas, isto é, causações que partam de alguma possível entidade mental do homem. Portanto, o autor também fala de estimulações suplementares para o comportamento verbal, sempre dando a atenção devida à mediação social feita pelo ouvinte para o falante.

Outros pontos que devem ser destacados é a definição que o autor faz do comportamento autoclítico, que é um comportamento verbal que depende de ou se fundamenta em outro comportamento verbal e que prepara o ouvinte para o que o falante vai dizer após a emissão de um autoclítico. Assim como os outros operantes verbais, Skinner trata de sua definição, características e tipos, servindo também como uma unidade de análise do comportamento verbal do homem. Além disso, há também as alusões que o autor faz referindo-se à punição e à extinção do comportamento verbal, à correção e autocorreção do comportamento verbal etc.

Por fim, é interessante salientar que Skinner não se preocupa somente em explicar o comportamento verbal enquanto um falante interagindo “diretamente” com um ouvinte, mas também faz alusões do comportamento verbal na literatura e do comportamento verbal lógico e científico; nos últimos momentos do livro, sendo os dois epílogos pessoais e o apêndice, o autor faz alusões do seu próprio comportamento verbal no livro, apresenta motivos pelos quais dá a devida importância a esse conspícuo comportamento e fala um pouco mais sobre a comunidade verbal que cerca o falante que emite o comportamento verbal.

Como foi dito anteriormente, o próprio Skinner considera essa obra a mais importante de sua carreira. E isso não é de se espantar. Ele foi um dos poucos autores que promoveu uma análise tão bem feita do comportamento verbal do homem, um dos comportamentos mais importantes de serem compreendidos, por razões óbvias. O livro possui uma linguagem técnica, o que requer uma atenção especial por parte do leitor, por ser uma linguagem um tanto quanto densa. Todavia, este livro em particular, não deve ser lido às pressas ou de forma “crua”, diga-se de passagem. Como o próprio Skinner recomenda, deve ser feita a leitura prévia do livro Ciência e Comportamento Humano (do mesmo autor) para melhor compreensão do O Comportamento Verbal.

Esta obra é recomendada para estudantes de Psicologia a partir do 3º ano de graduação ou que, pelo menos, já possuam um bom conhecimento da teoria behaviorista de Skinner e para psicólogos behavioristas/ analistas do comportamento. Também é interessante para estudantes de letras e para linguistas que porventura se interessem por uma análise do comportamento verbal de um ponto de vista diferente do tradicional, sendo não mentalista, com ênfase no ambiente em que o sujeito está inserido.

B. F. Skinner foi um psicólogo americano, nascido em 1904, que, influenciado por outros autores como Ivan P. Pavlov, Edward L. Thorndike e John B. Watson, deu início a uma nova visão de homem para a Psicologia: a visão do Behaviorismo Radical. Entre suas principais obras, além desta resenhada, encontram-se Ciência e Comportamento Humano (Ed. Martins Fontes), Sobre o Behaviorismo (Ed. Cultrix) e O Mito da Liberdade (Summus Editorial). Além de obras técnicas, o autor também escreveu uma novela baseada nos princípios da ciência comportamental, o Walden II: uma sociedade do futuro (Editora Pedagógica e Universitária). Skinner manteve-se academicamente ativo até a sua morte, ocorrida em 18 de agosto de 1990, decorrente de leucemia.

Compartilhe este conteúdo: