Recentemente fui indagada por uma conhecida sobre o que eu estava esperando para o futuro, muitos me apresentaram padrões e metas como condições de suas realizações. Percebi naquele momento que estava muito distante da realidade dos meus colegas.
Disseram-me que precisava escolher o que eu queria fazer, que eu deveria sacrificar boa parte da minha vida em prol do meu sucesso profissional. Disseram-me ainda que eu deveria escolher muito bem a pessoa que seria minha parceira, de modo que escolhesse alguém com riquezas que pudessem me sustentar.
Em boa parte do tempo não entendia a obsessão das pessoas em querer controlar minhas escolhas, me sentia diante de um cerco de opiniões alheias que ansiavam ditar as regras do meu comportamento. Muitas das vezes a pressão vinha de casa, meus pais me dando sugestões autoritárias e cada uma mais infeliz que a outra.
Em uma epifania percebi que seguiria um caminho triste e sem engajamento caso seguisse os desígnios de terceiros e, caso algumas de suas “ideias” dessem errado, somente eu arcaria com as consequências dos erros experimentados. Pus um ponto final em tudo, decidi que eu gostaria mesmo era ser feliz, feliz amorosamente, profissionalmente.
Por isso, busquei encontrar um verdadeiro amor, que estive disposto em se tornar um único ser comigo, busquei ainda trabalhar com aquilo que tinha como meu hobbie preferido, assim, além de fazer algo prazeroso pude receber por isso. A vida não precisa ser arduamente negativa para alcançar objetivos que sequer pretendem ser alcançados, podemos escolher a felicidade, mesmo que esta não esteja aparente no cotidiano de nossas vidas.