CAOS: População idosa também merece cuidados

Nesta quinta-feira 24 de agosto, ocorreu na sala 405 do Ceulp/Ulbra as sessões técnicas com apresentações de trabalhos acadêmicos, no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. Um dos trabalhos apresentados levava o título “As eventuais infrações contra o ordenamento jurídico brasileiro nas instituições de longa permanência de idosos no estado do Tocantins”, por Victor Hugo Martins Correa e Vinícius Renato de Paula Pires, acadêmicos de Direito da Faculdade Católica do Tocantins (FACTO).

Essas instituições de longa permanência de idosos (públicas ou privadas) são alternativas de cuidados para essa população, onde Estado e mercado dividem com a família essa responsabilidade. No entanto, essa não é uma prática comum no Brasil, sendo muitas vezes confundida com asilos. Através de pesquisa qualitativa, os autores do trabalho buscaram compreender, interpretar e sistematizar como ocorre o cuidado com a população idosa nessas instituições.

Os pesquisadores levantaram algumas necessidades dessa população, como “métodos de prevenção e asseguração em todos os setores e níveis de atuação, independentemente de quaisquer discrepâncias, como as socioeconômicas” e a atuação de profissionais da saúde, inclusive de psicólogos, que se faz imprescindível.

Os resultados e discussões demonstraram que os funcionários seguem as orientações de Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais para o cuidado dos idosos, promovendo a autonomia, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos idosos e que, ainda que os cuidados com os idosos na instituição sejam simples, eles são adequados no que diz respeito as necessidades dos residentes.

Por fim, concluíram que os cuidados não se concentram apenas na área da saúde, mas também na moradia, proteção, alimentação, educação, cultura, lazer, respeito e nos demais direitos assegurados no Estatuto do Idoso, sendo esses adotados nos procedimentos de cuidados da instituição.