As emoções têm um papel fundamental na vida humana. Elas determinam nossa qualidade de vida e permeiam todos os nossos relacionamentos (no trabalho, entre amigos, familiares e relacionamentos íntimos). Por vezes, as emoções começam de forma tão rápida que nosso consciente não consegue detectar o que ativou uma emoção em nossa mente naquele momento (EKMAN, 2011). Ainda de acordo com o autor, “Não temos muito controle a respeito do que nos deixa emocionados, mas é possível, embora não seja fácil, fazer algumas mudanças naquilo que ativa nossas emoções e em nosso comportamento quando nos emocionamos” (p.14).
Greenberg (2015), ao falar sobre esse assunto inicia trazendo o questionamento do motivo pelo qual as pessoas possuem emoções e o que precisam fazer com elas, e coloca como resposta que as emoções são de extrema importância para a sobrevivência, intercomunicação e resolução de dilemas.
Com isso Greenberg (2015) afirma que as emoções não são lacunas que simplesmente acontecem ao longo da vida que tendem a ser controladas, pelo contrário, elas acontecem pois fazem parte do processo do próprio sujeito e precisa ser atendida e compreendida. Vale entender que não somente as emoções são significativas nesse processo, o autor relaciona um equilíbrio com a razão onde ajuda as pessoas tornarem-se efetivas em seus ambientes em constante mudança, ajudando-as adaptar-se ao mundo e facilitando a solução adaptativa e lavando a autoconscientização de problemas ocasionais.
Houve um desenvolvimento das emoções para que elas melhorem a adaptação, porém Greenberg (2015) traz que ainda encontram-se diversas formas na qual esse método é capaz de se modificar tornando-se desadaptativo.
Percebe-se que as emoções têm um papel importante na vida do ser humano, fazendo com que aconteça mudanças necessárias e realize o despertar para a ação. Para afirmar sobre essa importância, o autor supracitado elenca alguns tópicos os quais ele cita que a emoção monitora o estado do relacionamento, a emoção avalia se as coisas estão no caminho certo, a emoção melhora o aprendizado. As emoções são consideradas então, como uma parte crucial que envolve tudo o que é considerado relevante para nós.
Ouviu-se sobre emoções adaptativas, mas há também as emoções que são consideradas como desadaptativas. Segundo Greenberg (2015), essas emoções podem se tornar desadaptativas por vários motivos, desde situações que possam evocar uma emoção inata à fatores temperamentais e orgânicos. Cabe avaliar a intensidade e a frequência com que essas emoções se alteram.
Um outro aspecto a ser considerado é sobre como essas emoções se manifestam fisiologicamente. Greenberg (2015), trata em seu livro sobre o elo entre a emoção e o corpo, isso significa que o corpo e as emoções estão conectados de forma inseparável. O autor ainda traz o sistema límbico como exemplo de como comandar boa parte das emoções, o que implica nos processos físicos, acarretando assim alterações de padrões e influenciando na saúde física. Goleman (2011) diz que: “A maior estimulação fisiológica pode dever-se à tentativa constante dos circuitos neurais de manter sentimentos positivos ou eliminar ou inibir os negativos” (p.111). Observações fisiológicas podem auxiliar na “verificação de como diferentes tipos de emoção preparam o corpo para diferentes tipos de resposta” (p.35). Um outro autor, Ekman (2011), também afirma ligação entre corpo e emoção, afirmando que as emoções produzem modificações na parte do cérebro que nos mobiliza a lidar com o que propagou a emoção, assim como mudanças no sistema nervoso autônomo, o qual regula os batimentos cardíacos, a respiração e muitas outras alterações corporais, preparando-nos para diversas ações. O autor ainda ressalta que as emoções enviam sinais como mudanças nas expressões, da face, na voz e na postura corporal, e elas simplesmente acontecem de maneira natural.
Através de Goleman (2011), entendemos que as manifestações fisiológicas podem ser uma reação pré-programada em nosso cérebro para que haja funcionamento adequado do nosso corpo e reação que assegure a sobrevivência. Entendemos também que há uma estreita relação entre razão e sentimento, devido o cérebro pensante ter se desenvolvido mediante as emoções.
As emoções, portanto, são importantes para a racionalidade. Na dança entre sentimento e pensamento, a faculdade emocional guia nossas decisões a cada momento, trabalhando de mãos dadas com a mente racional e capacitando — ou incapacitando — o próprio pensamento. Do mesmo modo, o cérebro pensante desempenha uma função de administrador de nossas emoções — a não ser naqueles momentos em que elas lhe escapam ao controle e o cérebro emocional corre solto (GOLEMAN, 2011, p.59).
Segundo Greenberg (2015), para que as pessoas ajam de maneira inteligente no mundo social, estas precisam atentar-se às suas emoções e dar-lhes o status de pensamento e ação. Ou seja, a inteligência emocional requer a conscientização da experiência emocional atual incorporada, expressão apropriada, reflexão e regulação das emoções. A inteligência emocional, para o autor, possui quatro componentes: a capacidade de perceber emoções em si e nos outros (consciência emocional), a capacidade de acessar e / ou gerar sentimentos para facilitar o pensamento (utilização da emoção), a capacidade de entender emoções (conhecimento da emoção) e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento (gerenciamento de emoções).
Goleman (2011) diz que, de certa maneira, temos dois cérebros, duas mentes e consequentemente dois tipos de inteligência (racional e emocional). É através desses dois tipos de inteligência, uma corroborando com a outra, que o nosso desempenho na vida é estabelecido; sendo o sucesso determinado através de um equilíbrio inteligente entre QI e emoção. Este autor fala que, apesar de atuarem em conjunto, cada uma dessas duas dimensões contribuem, isoladamente, para as qualidades de uma pessoa. Contudo, “é a inteligência emocional que contribui com um número muito maior das qualidades que nos tornam mais plenamente humanos” (p.76); “coloca as emoções no centro das aptidões para viver” (p.27). O autor ainda desenvolve sobre cinco componentes da inteligência emocional, que são: a autoconsciência, o autocontrole/autorregulação, a automotivação, a empatia e as habilidades sociais.
Este trabalho tem por objetivo expor e descrever todas as chaves da inteligência emocional na visão de dois autores, sendo eles Leslie S. Greenberg e Daniel Goleman.
Possui uma importância acadêmica por se tratar de uma narrativa significativa para o estudo sobre inteligência emocional. Também possui relevância social pois viabiliza uma compreensão para a sociedade sobre a inteligência emocional. Além disso, Goleman (2011) menciona tomar conhecimento de que no Brasil há sinais que apontam para uma emergente alienação e pressão social que podem levar a crises graves na teia de relações sociais
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com objeto metodológico exploratório e descritivo, procedimento metodológico narrativo e natureza metodológica qualitativa com amostragem por conveniência.
Dessa maneira Köche (1997, p.122) afirma que o objetivo da pesquisa bibliográfica é “conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado tema ou problema, tornando-se instrumento indispensável a qualquer tipo de pesquisa”. Gil (1991) afirma também que, quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Quanto à pesquisa narrativa, constituem basicamente de análise da literatura publicada em livros, artigos de revistas impressas e/ou eletrônicas, na interpretação e análise crítica pessoal do autor. (ROTHER, 2007).
Tratando-se da pesquisa exploratória, sua finalidade envolve o desenvolvimento, o esclarecimento e a modificação de conceitos e ideias. Desenvolvidos objetivando uma visão geral sobre determinado fato, com o intuito de formular problemas mais acurados ou hipóteses para futuros estudos (GIL, 2008).
O autor supracitado traz como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
Quanto ao objetivo da pesquisa qualitativa pode ser definida como a que se fundamenta principalmente em análises qualitativas, caracterizando-se, em princípio, pela não utilização de instrumental estatístico na análise dos dados (VIEIRA; ZOUAIN, 2006; BARDIN, 2011). As técnicas qualitativas focalizam a experiência das pessoas e seu relativo significado, em semelhança a eventos, processos e estruturas, implantados em cenários sociais (SKINNER; TAGG; HOLLOWAY, 2000).
Gil (2008), afirma ser a amostragem por conveniência a menos rigorosa dentre os demais tipos. Pode ser aplicada em estudos exploratórios ou qualitativos, quando não é necessário alto nível de precisão. “O pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o universo” (p.94).
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
A inteligência emocional é conhecida por envolver cabeça e coração, assim como também a conscientização da experiência emocional atual incorporada, expressão apropriada, reflexão e regulação das emoções na transformação. Tudo isso ocorre no presente sofrendo assim, influências do passado e do futuro, uma constante interligação de tempo. Para ressignificar é necessário experiência e reflexão durante o processo das emoções (desadaptativas). A empatia para com as emoções das outras pessoas faz total diferença na compreensão e na vivência da inteligência emocional. A terapia focada nas emoções tem, então, como objetivo principal aumentar a inteligência emocional dos pacientes (GREENBERG, 2015).
2.1 COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SEGUNDO GREENBERG
2.1.1 Compreendendo as emoções – Consciência emocional
As emoções são uma maneira bem direta de vivenciar o momento em que as situações estão ocorrendo, elas enviam mensagens e apresentam problemas que precisam ser resolvidos pela razão. Assim, a cognição geralmente ajuda as pessoas a atingir objetivos afetivos; decisões precisam ser tomadas em relação à expressão e ação. Um outro ponto é que o pensamento também explica a dor; coloca em perspectiva; faz sentido; justifica e ou racionaliza; e ajuda a determinar um remédio, que poderá solucionar os problemas que foram apresentados inicialmente (GREENBERG, 2015).
As emoções estão a todo tempo no nosso corpo, então é importante coordenar os esforços conscientes com o estímulo automático das emoções, ou seja, é necessário conhecê-las ao invés de evitá-las. Sabe-se que os seres humanos executam as suas ações de acordo como trabalham as emoções e no que fazem com elas. Raiva ou tristeza excessivamente controlada consomem energia, o que a literatura sugere é que a expressão de necessidades e divulgação de mágoas geralmente traz melhores resultados. O autor cita que para conseguir isso, as pessoas precisam aprender a integrar sua razão com a emoção, não sendo compelidas pela emoção nem afastadas dela. Para obter bons resultados é necessário integrar cabeça e coração (GREENBERG, 2015).
2.1.2 Utilização da emoção – Expressando essas emoções
Expressar as emoções de forma adequada ao contexto é uma habilidade complexa da inteligência emocional, esta envolve instruções biológicas e culturais. O que acontece é que as pessoas aprendem formas apropriadas de expressão para as mais diversas situações. O fator principal para Greenberg (2015) é aprender quando e como expressar uma emoção, mesmo em alguns momentos não conseguindo com a sua totalidade, tudo isto faz parte do desenvolvimento da inteligência emocional.
2.1.3 Conhecimento das emoções
Segundo Greenberg (2015) encontram-se dois modos pelos quais os sentimentos se manifestam e duas atitudes pelas quais os treinadores emocionais conseguem auxiliar os indivíduos a adquirir compreensão do que experienciam fundamentalmente. O primeiro tipo de sentimento é expressivo, evidentemente acessível e afetuoso. O segundo tipo de vivência acontece quando os seres humanos são capazes de experienciar alguma coisa em seus corpos, porém a emoção até então não está explícita.
As emoções geralmente indicam o modo sobre como as pessoas estão levando a vida. Em alguns momentos quando experimentam emoções desagradáveis, significa que há algo errado ao qual elas precisam dar assistência. O primeiro passo é reconhecer essa emoção e expressá-la, porém isso não será o suficiente para ajustar a situação, sendo assim, será necessário que as pessoas leiam as mensagens de suas próprias reações e comecem a agir com sensibilidade para corrigir a situação (GREENBERG, 2015).
2.1.4 Regulando emoção- Gerenciando emoção.
“Regular significa poder ter emoção quando você as deseja e não tê-la quando não o desejar. Ser capaz de adiar as respostas, saber o que são e refletir sobre elas são habilidades essencialmente humanas” (GREENBERG,2015, p.17). o mesmo autor afirma que, o sujeito precisa ser apto para dirigir o que escolhe expressar, ou suprime. Ao em vez de suprimir as pessoas precisam discernir suas emoções em direção a ação construtivas ou transformá-las em benefícios ou modificá-la em ações que sejam mais favoráveis e úteis para solução de problemas (GREENBERG, 2015).
As pessoas devem ser movidas por suas emoções e está apta a acalmá-las e fazer uma reflexão sobre elas. Deve escutar a si mesmo, conscientizando simbolicamente as emoções corporais , ressignificando e colocando as ideias em um perspectiva de maneira amplificada, uma vez que a emoção é acordada e reconhecida, são aspectos construtivos importantes da inteligência emocional.(GREENBERG, 2015)
2.2 COMPONENTES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SEGUNDO GOLEMAN
2.2.1 Conhecer as próprias emoções (autoconsciência)
A autoconsciência é a chave essencial da inteligência emocional. Se resume em reconhecer uma emoção no momento em que ela ocorre. É a permanente atenção ao que se está sentindo internamente; é consciência auto-reflexiva, cujo a mente volta-se para a observação e investigação do que está sendo vivenciado, inclusive em relação às emoções. A atenção, na autoconsciência, não reage de forma exagerada à emoção e nem amplifica a percepção da mesma; ela é neutra e, mesmo diante de emoções turbulentas, mantém-se auto-reflexiva (GOLEMAN, 2011).
2.2.2 Lidar com emoções (autocontrole/autorregulação)
Desde a época de Platão, a capacidade de manter o autocontrole diante do turbilhão emocional trazido pelo acaso é tido como uma virtude; uma forma inteligente, equilibrada e sábia de conduzir a vida, com temperança. O autocontrole está relacionado ao lidar com as emoções para que estas sejam apropriadas, sendo esta uma aptidão desenvolvida por meio da autoconsciência. É importante ressaltar que o reconhecimento das emoções propicia compreensão, logo, contribui com maior liberdade de escolhas; não apenas para não agir impulsivamente ou movido pelo sentimento, mas para se livrar ou não desta emoção (GOLEMAN, 2011).
O objetivo do autocontrole, ou autorregulação, é encontrar o equilíbrio e não suprimir as emoções. É sentir a emoção proporcionalmente à circunstância, na medida certa. É fundamental para o bem-estar do sujeito que ele consiga manter o controle das emoções que o perturbam. “Os altos e baixos dão tempero à vida, mas precisam ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção entre emoções positivas e negativas que determina a sensação de bem-estar” (GOLEMAN, 2011, p.89). O autor ainda diz que não se trata de evitar sentimentos desagradáveis, mas de não deixar tais sentimentos invadirem todo o ser. E que a durabilidade, assim como a intensidade, não devem ultrapassar um limite razoável para não se tornarem perturbadores extremos.
2.2.3 Motivar-se (automotivação)
Goleman (2011) expõe sobre as emoções negativas, onde excessivamente fortes deslocam a concentração para as aflições particulares, influenciando na tentativa de dedicação em qualquer outra coisa. Já a função da motivação positiva é a associação de emoções como satisfação e convicção na obtenção de uma meta.
Tendo em vista que nossas sensações prejudicam ou complementam nossa habilidade de refletir e elaborar estratégias, de continuar aprendendo para atingir um propósito distante, resolver questões e coisas assim, elas também estabelecem os limites de nossa competência de utilizar nossas habilidades cognitivas inerentes, e desse modo designam como nos saímos na vivência. Uma vez que nós somos instigados por sensações de euforia e felicidade no que realizamos essas emoções nos conduzem ao resultado (GOLEMAN, 2011).
2.2.4 Reconhecer emoções nos outros (empatia)
De acordo com Goleman (2011, p. 133), “a empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”. Pessoas empáticas estão mais atentas a sutis sinais que indicam a necessidade dos outros. A incapacidade de reconhecer emoções nos outros sugere um grande déficit de inteligência emocional e tem influência em vários aspectos da vida, pois todo relacionamento vem de uma sintonia emocional. Além disso, deve-se entender que a forma de expressão das emoções é predominantemente não-verbal. Sendo assim, “a chave para que possamos entender os sentimentos dos outros está em nossa capacidade de interpretar canais não-verbais: o tom da voz, gestos, expressão facial e outros sinais” (p. 133).
2.2.5 Lidar com relacionamentos (habilidades sociais)
Goleman (2011) afirma que, “a forma como as pessoas expressam seus sentimentos constitui-se numa competência social muito importante” (p.153), pois de acordo com que é expressado gera impacto no outro. E deve se haver um cuidado ao se expressar, como por exemplo “mascarando” seus verdadeiros sentimentos para não constranger alguém, porém não precisa necessariamente mentir sobre o que sente, só basta ser menos ofensivo. E esses princípios precisam ser trilhados para que se haja bons relacionamentos sociais, pois o sentimento que é levado pelo outro reflete em outros sujeitos. Ir de encontro cautelosamente produz o impacto ideal.
Assim sendo, sempre que há sinais de interações, esses sinais afetam aqueles com quem convive. Quanto mais habilidade houver nas relações que mantém com o outro, mais eficaz serão os sinais emocionais que serão enviados. A maneira reservada que se procede a sociedade bem-educada e, por fim, apenas uma maneira de garantir que nenhum vazamento emocional perturbador vá debilitar os relacionamentos (GOLEMAN, 2011).
Vale ressaltar, que a força de envolvimento que os sujeitos vivenciam numa interação, representa a forma como os seus movimentos físicos são organizados enquanto dialogam entre si, facilitando o levar e o receber, os estados de espírito, como por exemplo afirma com a cabeça, e outro afirma também. Quanto mais fisicamente sincronizado, mais afinidade terão em seus estados de espírito. Sendo este a essência dos relacionamentos (GOLEMAN, 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerou-se então, que as emoções possuem grandes relevâncias para a vida dos seres humanos, sendo necessário que eles consigam compreendê-las para que não existam empecilhos e que ocorra a vivência e controle desses sentimentos. Outro ponto que foi conceituado também foi sobre a interação das emoções com o corpo humano, e a influência que essa ligação possui na saúde do indivíduo.
Perpassou-se então até chegar nas chaves da Inteligência Emocional, que foi abordada pelos dois autores Leslie S. Greenberg e Daniel Goleman, onde trouxeram os componentes da inteligência emocional segundo as suas teorias.
Respondendo ao objetivo geral, este trabalho discorreu sobre cada uma das chaves, viabilizando uma maior compreensão sobre o tema, na visão de cada autor. Sugere-se então, que possa haver mais pesquisas a respeito do tema, para maior aprofundamento.
REFERÊNCIAS
EKMAN, P. A linguagem das emoções: Revolucione sua comunicação e seus relacionamentos reconhecendo todas as expressões das pessoas ao redor. Tradução Carlos Szlak. — São Paulo: LuadePapel, 2011.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008
GOLEMAN, D. Inteligência emocional [recurso eletrônico]; tradução Marcos Santarrita. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2011. Recurso digital.
GREENBERG, L.S.. Emotional Focused Therapy: coaching clients to work through their feelings. Second edition. Washington: American Psychological Association, 2015.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997
VIEIRA, M. M. F.; ZOUAIN, D. M. Pesquisa qualitativa em administração. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006
ROTHER, E. T. Revisão Sistemática X Revisão Narrativa. Acta paul. enferm. vol.20 no.2 São Paulo Apr./June 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ape/v20n2/a01v20n2.pdf
TEIXEIRA, M. G.; ROGLIO, K. D. As Influências da Dinâmica de Lógicas Institucionais na Trajetória Organizacional: o Caso da Cooperativa Veiling Holambra. Brazilian Business Review, v. 12, nº 1, p. 1-37, 2015.