Os efeitos inadequados do Ressentimento

O Psicologia em Debate de 8 de março de 2017 foi apresentado pelo meu querido colega de aula, Lenício Nascimento, com o tema “A era do Ressentimento: uma agenda para o contemporâneo”, na perspectiva de Luiz Felipe Pondé. Lenício, mesmo com alguns problemas com a configuração dos slides, começa, e bem, discorrendo que a maneira que falamos ou pensamos sobre o ressentimento é sempre de forma negativa.

O ressentimento quando é experimentando por nós, vem com desespero ou auto superação. E a base do ressentimento é a inveja, quando não assumimos e não aceitamos que existe alguém ou uma circunstância melhor que nós. Invejamos um relacionamento ou uma vida de outra pessoa. O ressentimento já faz parte da sociedade, já está em nós. Todos, em algum momento da vida, já experimentamos esse sentimento. Isso nos traz alguns medos, como medo de envelhecer, medo de ser pai ou ser mãe, medo da solidão e medo de amar.

Fonte: http://zip.net/bktGRF

Segundo Lenício e em citação a Pondé, só conseguiríamos fugir desse medo se fôssemos “extra-contemporâneos”, algo difícil de conseguir, porém não impossível.  Ele também falou sobre o maior “pecado” contemporâneo, não o pecado moral, mas o pecado para a filosofia. Trata-se dos vícios que compõem as masmorras e formas de defesas. Onde precisamos fazer coisas para parecer bem na sociedade, como amar todo mundo, quando não somos capazes de amar uma irmã insuportável.

Lenício finaliza a apresentação falando sobre o efeito do ressentimento, que para Pondé é nefasto, e é a incapacidade de produzir esperança e generosidade. A solução não é negar esse ressentimento, mais nomeá-lo, reconhecer que existem pessoas melhores e isso não é ruim, ao contrário!  A partir do momento que conseguimos reconhecer e perceber isso, termos esperança.

Fonte: http://zip.net/bctGLy

Ao concluir ele apresenta a seguinte frase de Viktor Frankl: “Quando a circunstância é boa, devemos desfrutá-la, quando não é favorável devemos transformá-la e quando não pode ser transformada, devemos transformar a nós mesmos”. Eu adorei o Psicologia em Debate, pois Lenício se destacou com uma boa apresentação.