A Ansiedade Tóxica

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Na atual conjuntura em que se vive muitos momentos de ansiedade motivados por vários acontecimentos, principalmente da pandemia, pensei de deixar algo sobre o assunto, para tanto me deparei com um livro muito interessante. Em ansiedade tóxica, capítulo do livro “Emoções Tóxicas”, o autor Bernardo Stamateas faz nos lembrar de que a ansiedade, assim como as demais emoções, não pode nos tirar do foco e nem mesmo daquilo que almejamos. Para tanto sugere técnicas e estratégias simples de como lhe dar com esse sentimento.

O capítulo do livro é subdividido em 06 partes.  Inicialmente o texto traz uma discussão do que é ansiedade, posteriormente ressalta em que se está pensando, questiona por que dizem que somos ansiosos, questiona se ansiedade e estresse são as mesmas coisas e ainda dar sugestão de algumas atitudes que nos levarão a grandes mudanças, bem como ressalta que tudo começa no nosso interior.  Os capítulos são bibliográficos, cita pesquisa e usa fábula para melhor entendimento daquilo que deseja expressar, estes últimos não farão parte deste texto.

De início o autor argumenta que a ansiedade é a emoção que surge quando se sente a aproximação de alguma ameaça, quando se visualiza o futuro de forma negativa e com isso se prepara para enfrentá-lo. Ela se manifesta primeiramente na nossa mente e posteriormente no nosso corpo. A exemplo, antes de algo ficamos inquietos e depois surgem as dores de cabeça, o mal-estar no estômago, o suor, dentre outros.

A ansiedade como algo normal nos instiga a enfrentarmos uma pressão externa, os temores que surgem nos preservam diante de uma ameaça ou perigo. Mas o que ocorre quando saímos de momentos de ansiedade e vivemos ansiosos? O ansioso em cada situação nova, cada mudança, vive uma tortura com grande sofrimento interior.  Isso dar origem a ansiedade crônica, sendo vista como tóxica, podendo levar ao desânimo, tristeza e ainda a depressão, ou viver sempre acelerado. Par tanto a ansiedade é um estado emocional tóxico que faz a pessoa se tornar inquieta e temerosa.

Imagem por Freepik

O autor afirma ainda que a ansiedade na espera de alguma coisa dar origem ao desânimo e ainda leva a pessoa a pensar que nada tem sentido ou vale a pena. Ela não somente traz impedimento a experimentar emoções positivas, como alegria ou amor, como também impede que desfrutemos de forma plena a vida. Tudo começa nos pensamentos, estes o cérebro de maneira errada interpreta como reais. Mesmo que a nossa razão nos mostre que não são verdadeiros, acreditamos nesses pensamentos em nível emocional, ou seja, sentimos que são reais. Se o nosso cérebro achar que vai acontecer algo ruim, dar início ao envio de sintomas de ansiedade.  Assim evitemos aquilo que não nos serve, descartando assim tudo o que intoxica nossas emoções.

Outro ponto defendido pelo autor é que a ansiedade é uma emoção tóxica muito comum atualmente. Quando somos ansiosos não somente nossa mente é emoções ficam afetadas, mas também nosso corpo.  É possível que esteja passando na nossa cabeça decisões que precisamos tomar, escolhas para fazer, palavras a serem ditas, ou ainda estejamos fugindo de situações ou de pessoas que precisamos encarar. Nosso corpo é consciente disso, mesmo que queiramos negar ou ocultar a verdade. O ansioso procura todas as formas de acalmar essa emoção tóxica, para isso, recorre a coisas como comida, trabalho em excesso, ou ainda, automedicação.  De uma forma geral os sintomas mais comuns da ansiedade são: medo ou temor, preocupação, insegurança, apreensão, dificuldades para tomar decisão, problemas de concentração, insônia, sensação de perda de controle da vida ou do meio que o rodeia, perda de interesse, hiperatividade, gagueira, movimentos bruscos, tiques nervosos.

Com o passar dos dias se a ansiedade não for tratada de maneira apropriada, pode comprometer seriamente a saúde, dando origem assim aos transtornos de ansiedade, nestes estão inclusos pânico, obsessão-compulsiva e variados tipos de fobias. Dentre os sintomas mais graves da ansiedade estão as palpitações, sensação de falta de ar, pressão arterial alta, problemas digestivos, náuseas, tensão muscular, diarreia, dor de cabeça, suor excessivo, dentre outros. Pensando nisso, nossa mente necessita de um descanso, devemos oferecer-lhe um pouco de paz, quando conseguirmos relaxar, todas as coisas que instigava uma ansiedade ilimitada em nós, retornará a estar sob nosso controle.

Outro ponto em destaque pelo autor é quando se fala em ansiedade e estresse, será se está falando a mesma coisa?  De uma forma geral todos necessitamos ser pressionados em nossa vida, isso não tem nada de tóxico, como ser humano precisamos de uma tensão básica. No entanto, quando a pressão ou os estímulos são muitos e todos juntos ou poucos, mas por um grande período, ou a combinação de ambos, produz-se um desequilíbrio, surgindo daí o estresse. A situação dependerá do tempo e da intensidade que é vivida. Vivenciar um momento estressante não é a mesma coisa de viver estressado.  Um instante de estresse é normal, inesperado e ocasionado pelo meio externo, enquanto viver estressado é tóxico, procurado e ocasionado por nós mesmos, que passou a ser um hábito e “não conseguimos” viver de outra forma.

Fonte: Imagem por user18526052 no Freepik

O estresse surge quando há questões externas de forma demasiada e o nosso organismo não consegue enfrentá-las. É uma tensão, uma coação física e mental, que termina rompendo o equilíbrio. No momento em que o corpo recebe um estímulo, dois hormônios são ativados a adrenalina e o cortisol. A adrenalina gera energia e força, fazendo que nos sintamos imortais, a energia aumenta, acelera o nível de excitação, desejo e entusiasmo. Quando acontece algo e isso é ativado em doses altas e de forma frequente, isso torna-se um veneno. O cortisol é um hormônio bom, no entanto quando aumenta de maneira excessiva o nível de açúcar no sangue, isso pode ocasionar um aumento de peso e perda de cálcio, magnésio e potássio nos ossos.   Todos temos uma reação os estímulos de forma diferente, os acontecimentos de nossas vidas dependerão de como interpretamos cada um deles.

O autor ressalta ainda que está livre da toxicidade da ansiedade é algo alcançável por nós.  Assim sugere algumas atitudes que nos levará a mudanças que ficarão enraizadas em nossos costumes e ainda servirão para reduzirmos o estresse, ficando assim livres da ansiedade tóxica. Dentre as sugestões estão começar verificando quais as fontes da ansiedade; tomar a iniciativa de abandonar as coisas que nos tiram a paz; desfrutar da vida de forma plena e calma; desenvolver hábitos que levem a sentir a paz de espírito, alma e corpo; evitar notícias ruins todo tempo, dedicar-se a um bom livro; aprender algo novo diariamente; cuidar da saúde e do corpo; procurar dormir e comer bem; incluir rotina de atividades físicas; distanciar-se de gente tóxica; aproximar-se de pessoas com mentalidade positiva; mudar o foco; falar de forma positiva; manter um registro escrito; rir um pouco todos os dias; esperar sempre o melhor; visualizar-se como uma pessoa de sucesso.

Para finalizar o autor afirma que todas as coisas começam dentro de nós, se estivermos em paz conosco e com os demais nada nos tirará do nosso lugar. Assim é indispensável buscarmos a paz, batalharmos para consegui-la e decidirmos mantê-la, independente do que ocorra ao nosso redor.  Viemos a este mundo para sermos livres, não devemos ser escravos de coisa alguma nem de ninguém.  Devemos nos atentar para as coisas importantes, que aumentam nossa energia; as secundárias nos retiram. Ninguém pode retirar a felicidade de nós, não a roubemos de nós mesmos através de emoções tóxicas. Nos permitamos ser felizes, festejemos a vida, podemos nos livrar da ansiedade.

Fonte: Imagem por storyset no Freepik

REFERÊNCIA

STAMATEAS. B. Ansiedade tóxica. In: STAMATEAS. B. Emoções tóxicas. 2010. p.11-19. Disponível em: <https://fliphtml5.com/fckra/uxec/basic>. Acesso em: 01 dez 2021.

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Caos 2021: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico

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No dia 04 de novembro de 2021, das 19h às 21h, ocorrerá o minicurso: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico.  Este acontecerá no segundo dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido por Elisandra Silveira Rodrigues, que vai abordar sobre contextos de crises: manejo e assistência a pessoas em risco iminente em suicídio.

Com a vinda da pandemia o novo modo e adaptação de vida, a formas on-line de estudar, muitas pessoas desenvolveram ainda mais as crises de ansiedade. Os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental podem apresentar desde reações normais e esperadas de estresse agudo por conta das adaptações à nova rotina, que foi o que aconteceu com muitos. A nossa facilitadora irá abordar mais profundo sobre isso que afetou muitas pessoas, e apresentar as formas de assistência que podemos dar a pessoas em risco iminente em suicídio.

Fonte: encurtador.com.br/cmpsO

Durante uma pandemia é esperado que as pessoas estejam frequentemente em estado de alerta, preocupadas, confusas, estressadas e com sensação de falta de controle diante das incertezas do momento. Estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. Com isso é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças; a maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações mais frequentes como adoecer e morrer, perder pessoas estimadas, Transmitir o vírus a outras pessoas. É esperada também que as pessoas vivenciem sensações recorrentes de impotência, irritabilidade, angústia, tristeza.

Como a Prevenção do suicídio abrange desde a oferta das condições mais adequadas para o atendimento e tratamento efetivo das pessoas em sofrimento psíquico até o controle ambiental dos fatores de risco. São elementos de divulgação e informações apropriadas. Com a pandemia muitas pessoas tiveram gatilhos que se desenvolveram em grandes crises de ansiedade e ideação suicida. E estamos aqui para mostrar e falar das recomendações e orientações para nossa saúde mental, e que vc jamais estará sozinho.

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Sense8: a reconciliação com a ansiedade de separação

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“A única forma de alcançar o pleno conhecimento é o ato de amar, um ato que transcende o pensamento, que transcende as palavras. Ele é um mergulho ousado na experiência da união.”
Erich Fromm- A arte de amar.

Sense8 é uma série norte-americana original do serviço streaming Netflix, lançada em 2015 e produzida pelas irmãs Lilly e Lana Wachowski e  J. Michael Straczynski com duração de 2 temporadas com 12 episódios cada. O título da série faz uma alusão a palavra do inglês “sensate”, que é o principal aspecto que caracteriza a união de 8 pessoas completamente desconhecidas, que moram em diferentes lugares do mundo, e passam a sentir suas vidas profundamente conectadas.

Fonte: https://bit.ly/2BYNGuL

Will Gorski (EUA), Riley Blue (Irlanda), Capheus Onyongo “Van Damme” (Quênia),  Lito Rodriguez (México), Sun Bak (Coreia do Sul), Nomi Marks (EUA), Wolfgang Bogdanow (Alemanha) e Kala Dandekar (Índia) são os protagonistas da trama. Subitamente, todos têm a visão de uma mulher atirando contra a própria cabeça, e a partir de sua morte descobrem estar psiquicamente conectados, capazes de sentir os outros sensorial e emocionalmente, ver, tocar e se comunicar entre si, ainda que estejam em lugares distintos fisicamente. Angelica é a mulher que “deu a luz” ao grupo antes de se matar para fugir do vilão Wsipers (Sussurros).

Na série, indivíduos com essa capacidade de conexão são chamados de Sensates e estão sempre conectados em grupos de oito pessoas, chamados de Cluster. Agora o grupo precisa se unir para entender suas novas habilidades e também o porquê de estarem sendo ajudados por Jonas, integrante do cluster de Angelica, e caçados por Whispers, chefe de uma organização que mata sensates.

Aparições de Angelica para Capheus (Quênia) e Riley (Irlanda).

Uma (re)descoberta em grupo

Algo que não deixa dúvidas é a inovação implementada (com sucesso) pelos produtores da série. Ainda que atualmente seja menos empolgante falar de Sense8 depois de seu término, que se deu devido ao exorbitante orçamento resultante de gravações em pelo menos oito cidades ao redor do mundo, lembro que ao assistir os primeiros episódios em 2015 pensei que nada no mundo era parecido com o que tinha acabado de assistir, isso é uma qualidade extremamente valiosa que já citei em outro texto.

Os três aspectos que mais chamam a atenção inicialmente são (1) a relação de união entre os personagens, (2) como isso se manifesta sexualmente, e por fim, (3) o resultado da interação das diversidades humanas. À medida em que o grupo descobre o porquê de terem sido unidos, e os motivos de estarem sendo caçados pela BPO (organização a qual Whispers pertence), precisam usar a conjunção de todas as suas habilidades para fugir e se proteger.

Um policial, uma DJ, um motorista de van, uma lutadora de kickboxing, um ator, uma farmacêutica, um gangster e uma hacker; essas são as profissões de cada um dos sensates. Agora, imagine todas essas habilidades combinadas em uma pessoa só, de acordo com a necessidade do momento. Sem dúvida, é uma combinação poderosa. Mas além de apenas habilidades físicas, a união dos sensates transpassa suas histórias de vida, seus traumas, seus medos e suas repressões, culminando em um sentimento mútuo de apoio, afetividade e amor. Essa intensa relação resulta em cenas não incomuns de orgias entre os personagens.

Fonte: https://bit.ly/2zSxIAV

Essas orgias transcendem também os estados físicos, e passam a mesclar-se com estados metafísicos, pois, nem sempre os personagens estão juntos no mesmo local geográfico. As relações sexuais transcendentes que mesclam diferentes expressões de sexualidade e diversas práticas sexuais, como se pode imaginar, não são vistas como belas por todos os olhos. Sense8 definitivamente não é conservadora.  A série não só incomoda a visão de sexualidade ocidental conservadora, como a confronta. Cada episódio é um convite ao expectador a se abrir para as diferentes faces do amor e do sexo, para a natureza humana sem máscaras.

Amor como problema fundamental da existência humana

O psicanalista alemão Erich Fromm, postulou sobre as necessidades humanas de se conectar com outras pessoas para superar a ansiedade da condição humana (você pode ler mais sobre ele aqui).

“Erich Fromm defendeu que a união entre os seres humanos, pelo princípio do amor, é uma resposta potente para a questão elementar da humanidade, a ansiedade de separação e a solidão/angústia existencial. Neste sentido, o amor se torna uma necessidade psíquica básica do indivíduo, e deve ser trabalhado a partir dos mesmos pressupostos da arte, ou seja, tem que ser entendido, observado, treinado e executado, num movimento que engloba não apenas os sentimentos, mas também a razão (evitando assim as polaridades).” (SOUSA, 2018).

Para o psicanalista, a consciência que o ser humano adquire ao se perceber separado gradualmente da mãe e posteriormente da própria natureza, do seu curto período de vida, do seu nascimento e morte contra a própria vontade, da sua solidão e separação, de modo que uma existência apartada e desunida se tornaria uma prisão insuportável. Desse modo, a experiência de separação seria fonte de toda a ansiedade humana (FROMM, 2000).

Personagens no episódio Amor Vincit Omnia (O amor conquista tudo). Fonte: https://bit.ly/2PcsyVx

O ser humano tenta, portanto, encontrar saídas para superar a ansiedade de separação através de: transes auto-provocados, como o sexo e uso de drogas; com a busca de conformidade, ou seja, uma transfiguração do eu para pertencer à homogeneização social; com a atividade criativa, no qual o indivíduo criativo une-se ao seu material, que representa o mundo fora dele; e também a união simbiótica (representada inicialmente pela união gestacional mãe-bebê), na qual o indivíduo busca superar o estado de separação se tornando parte de outra pessoa, ou incorporando outra pessoa em si, através de uma conexão psicológica. Porém, todas essas tentativas de fusão com o mundo seriam imaturas e passageiras (FROMM, 2000).

Ao examinar a história dos sensates, não é difícil perceber a solidão que os cercava. A rejeição familiar e da sociedade ou o medo dela os impelia para buscas diversas de superar suas angústias, como uso de drogas (Wollfgang e Riley), tentativas de se encaixar nos padrões sociais aceitáveis (Sun, Lito e Kala), atividades de sublimação no trabalho (Nomi, Capheus, Lito e Will). Mas, a partir do momento em que o Cluster encontra um novo significado para suas existências e todos os integrantes passam por um processo de aceitação e preservação individual e mútua, em doação de si aos seus parceiros, acontece o que Fromm denomina de “amor amadurecido”.

“Em contraste com a união simbiótica, o amor amadurecido é união sob a condição de preservar a integridade própria, a própria individualidade. O amor é uma força ativa no homem; uma força que irrompe pelas paredes que separam o homem de seus semelhantes, que o une aos outros; o amor leva-o a superar o sentimento de isolamento e de separação, permitindo-lhe, porém, ser ele mesmo, reter sua integridade. No amor, ocorre o paradoxo de que dois seres sejam um e, contudo, permaneçam dois.” (FROMM, 2000, p. 23-24).

Então chegamos ao grande paradoxo de Sense8, que nesse caso, oito sejam um, e, contudo, permaneçam oito. A situação de sustentação mútua entre os integrantes do grupo, os fizeram superar inúmeros desafios pessoais, porém, tal amor, não lhes custou sua integridade, suas habilidades e paixões distintas só se fortaleceram.

Fonte: https://bit.ly/2E9PELx

O amor seria um movimento ativo e não passivo; um crescimento, ao invés de uma queda; seria, portanto um fluxo de dar e não de receber. Dar, não se caracteriza aqui, na perspectiva mercantilizada do sentido de perda, mas sim como expressão de potência, onde se põe a prova o próprio poder, é um marco de superabundância, e acima de tudo, uma expressão de vitalidade (FROMM, 2000).

As esferas do “dar” englobam o sexo, como uma expressão de doação do próprio corpo ao outro, porém a mais importante seria a esfera do que é especificamente humano. Dar da própria vida, de seus sentimentos, do que vive em si, seria a mais alta expressão de amor. Enriquece, desse modo, sua própria vitalidade e a vitalidade do outro, só enriquecimento, sem perdas (FROMM, 2000).

Fonte: https://bit.ly/2IFrzui

O que torna Sense8 diferente de outras séries, não é só a relação de união entre os personagens, tampouco apenas como isso se manifesta sexualmente, mas o resultado da interação das diversidades humanas, daquilo que é especificamente humano: alegrias, tristezas, conhecimento e compaixão. A mescla de humanidades fascina os expectadores com o maior anseio de nossa existência: ser amado.

REFERÊNCIAS:

FROMM, Erich. A arte de amar. Trad. de Eduardo Brandão. Martins Fontes: São Paulo, 2000.

SOUSA, S. L. Erich Fromm: só o amor salva o ser humano de sua angústia existencial. Portal (En)Cena: A Saúde Mental em Movimento: Palmas, 2018. Disponível em: <http://encenasaudemental.com/personagens/erich-fromm-so-o-amor-salva-o-ser-humano-de-sua-angustia-existencial/>. Acesso em: 04 de out. 2018.

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