HACKATHON: Equipe “TEENho Voz” aborda a violência juvenil

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O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento do CAOS e do ENCOINFO, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

A equipe TEENho Voz, composta por acadêmicos de Psicologia e dos cursos da área de Computação, participou do 1º Hackathon Tech for Life, cujo tema é “Tecnologia e Saúde Mental”. O grupo tem como objetivo dar voz ao adolescente para que ele expresse o tipo de violência que sofre; a ferramenta também é de apoio aos profissionais do ambiente escolar na forma de coletar as informações de acordo com o índice de recorrência de violências e a partir dai traçar intervenções externas.

A inteligência artificial vai realizar uma filtragem das postagens e alertar os Administradores para moderação, na função “Alerta” avisar os moderadores de possíveis atentados a vida tanto de si quanto ao próximo, e na função “Moderador” alertar postagens de possíveis Haters.

O resultado da maratona será divulgado nesta sexta, dia 25/05, durante o encerramento o encerramento do CAOS e do ENCOINFO, a partir das 19h, no auditório central do Ceulp/Ulbra.

1º Hackathon Tech for Life – Em parceria com os cursos de Sistemas de Informação, Ciência da Computação e Engenharia de Software, o curso de Psicologia participa do 1º Hackathon Tech for Life – que é uma maratona de programação – nos dias 19 e 20 de maio. A temática do 1º Hackathon é “Tecnologia e Saúde Mental” (o tema específico, no entanto, será anunciado na abertura do evento), com o propósito de trabalhar a inovação no desenvolvimento de protótipos, softwares aplicativos, dentre outros projetos de temática tecnológica que possam ser aplicados ou desenvolvidos com este objetivo. A ação é uma prévia do CAOS (Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia) e do ENCOINFO (Congresso de Computação e Tecnologias da Informação).

Integrantes da equipe

Jheymerson Lira Aranha,19 anos, acadêmico de Ciência da Computação, 5° Semestre, é Estagiário da T.I em Energisa.

Karla Roberta Santos Lima, 20 anos, acadêmica de Psicologia, 6° semestre

Karlla Garcia Ferreira, 20 anos, acadêmica de Psicologia, 7° semestre

Marcos Vinicius Muniz de Oliveira, 20 anos, acadêmico de Sistemas de Informação, 5° semestre, trabalha como auxiliar de produção em Tecmídia Comunicação Visual

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Uma estética para corpos mutantes: a produção artificial do homem

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O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre o tema “Uma Estética para Corpos Mutantes”, trazendo as concepções de Zygmunt Bauman e Guy Debord para tecer as reflexões acerca do tema. Cabe destacar, o enfoque para novas subjetividades construídas na contemporaneidade que supervaloriza o corpo, haja vista este ter se tornado o principal objeto de consumo. Observa-se, então, uma sociedade cujo satisfação dos impulsos são cada vez mais acelerada e qualquer descontentamento com o corpo, torna-se urgente a necessidade de correção, reelaborando e transformando em modelos idealizados, subjugando-os, ao espaço do espetacular.

A sociedade de consumo tem promovido na contemporaneidade o culto a beleza, cada vez mais observa-se pessoas em uma corrida desesperada atrás de corpos perfeitos, buscando a correção numa verdadeira metamorfose física do padrão ideal. Interpeladas por esses discursos, tem se buscado cada vez mais atingir esse ideal, através de cirurgias e implantes, utilizando a evolução das tecnologias médica como recursos que viabilizam essa forma de ser, na qual, segundo Couto (2007, p. 44) tem se fabricado o homem biônico, ou seja, verdadeiros robôs turbinados. Para Debord (1997), o espetacular define as características da sociedade atual, no qual tem se construído indivíduos impotentes, consumidos pelo ideal de consumo correndo atrás de garantir a satisfação da felicidade plena, no então, são frustrados pela impossibilidade de realizar seus desejos.

De acordo com Couto (2007), todos os aspectos da vida, na contemporaneidade, têm passado por uma “metamorfose”, a regra passa a ser tudo aquilo que é instantâneo e pronto para o uso imediato. A mídia, tem se mostrado o principal meio de propagação para a produzir esse estilo de vida, influenciando as pessoas a se render aos seus impulsos a qualquer custo e beneficiar dessas tecnologias que estão disponíveis para satisfazer os desejos de todos. Dessa forma, tem se fabricado hoje, uma sociedade que superestima tudo aquilo que é passageiro e instantâneo, haja vista a rapidez em que esses padrões são elaborados.

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Fonte: http://migre.me/voVHo

Em contrapartida, o corpo, não se limita apenas na aparência e a espetacularização, como esclarece Couto (2007), mas no desejo de aperfeiçoar e aumentar a potência de cada indivíduo por meio dessas tecnologias, promovendo dessa forma, “intensas confusões corporais entre orgânico e inorgânico, o natural e o artificio” (COUTO, 2007, p.45). O belo como condição para ser aceito e feliz vem a cada dia se reforçando na sociedade contemporânea. Tudo que é feio, frágil e deficiente é relegado ao campo da rejeição, haja vista a idealização ser um dos sintoma da atual sociedade que cultua a imagem corporal acima de qualquer outro valor, como citado nos poemas de Vinicius de Moraes, quando escreveu: “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental” (VINICIUS DE MORAES, 1959 p. 21).

Nas últimas décadas, as novas descobertas científicas tem reforçado a ideia do sonho da perfeição com promessas de correções cirúrgicas, cura de muitas doenças e a manutenção do vigor jovem. Em meio a tantas promessas e recursos, constrói-se então um imaginário que segundo Couto (2007), assegura de que só é feio e fora de forma quem quiser. Nesse sentido, tem se formado um novo modelo hegemônico para o estilo de vida contemporâneo que segundo Couto (2007, p. 42), é a “vida tecnocientífica”.

O autor afirma que através desse modelo no qual a saúde, juventude e beleza são os únicos meios para que o indivíduo conquiste o padrão adequado de ser, vem produzindo uma insatisfação no cotidiano das pessoas. As redes sociais e a mídia transmitem esses discursos que são incorporados pela massa, transformando a subjetividade e percepção das pessoas em um ideal nunca alcançado. Esses corpos inacabados sempre disponíveis a reforma, tendem a aumentar seus níveis de performance e padrões de eficiência, o corpo deve ser turbinado para acompanhar e atender as novas demandas de prazer e liberdade própria da atualidade, então, dessa forma, não cessa de crescer o investimento numa vida supostamente mais saudável, cada pessoa se torna vigilante em tempo integral do seu próprio corpo (COUTO, 2007).

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Fonte: http://migre.me/voWy5

Há portanto, um superinvestimento nos cuidados com o corpo e estilo de vida saudável e em contrapartida, não se calcula os riscos para atingir esse alvo, desejando-o a qualquer preço, colocando dessa forma, a vida em risco pelo sacrifício do ideal de beleza. Relacionando as ideias de Couto (2007) com os pressupostos de Bauman (2001), percebe-se que esse ideal preconizado pela sociedade de consumo contribui para o surgimento de sujeitos individualistas em busca de uma suposta liberdade e autonomia como característica central dessas novas subjetividades que vem sendo formadas.

Dantas (2005), também contribui com essa ideia, enfatizando que atualmente, as reações com o corpo são influenciadas por fatores socioculturais. Esses fatores, segundo Dantas (2005), na medida em que a mídia determina o modelo de corpo perfeito como a magreza para mulheres e para os homens um corpo forte e volumoso, conduzem as pessoas a apresentarem preocupações e insatisfação com a imagem corporal. Couto (2007), traz outra reflexão acerca dessa temática destacando que a integração entre tecnologia e o humano além de criar modelos idealizados proporciona a fabricação não mais do “homem artificial, mas a produção artificial do homem” (COUTO 2007, p. 47).

Dessa maneira, a fabricação artificial do homem, saiu da ficção literária e cinematográfica para ser popularizada com os laboratórios de Engenharia de Tecidos a partir do final de 1980, período que compreende fundamentalmente a engenharia de materiais e ciências biomédicas na produção de órgãos para substituição daqueles danificados. Acredita-se que em um futuro próximo, órgãos como fígado, rins, pulmão e coração, seja possível serem adquiridos com certificado de garantia – em perfeito estado de funcionamento (COUTO, 2007).

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Fonte: http://migre.me/voXp9

De acordo com Matos (2014), atualmente, a preocupação não é somente com a revitalização da aparência física e do processo de envelhecimento natural, Couto (2007), enfatiza que os cuidados com os órgãos internos, protegidos pela pele estão no rol de preocupação do sujeito contemporâneo, visto que “não adianta ter uma pele lisa e bem hidratada se por dentro os órgãos não funcionam como se gostaria […]” (COUTO, 2007, p.47).

Com o avanço biotecnológico, segundo Couto (2007), a medicina vai se dispor de várias alternativas, utilizando-se de tecidos e órgãos do próprio corpo do paciente, para reconstruir uma parte perdida ou sem funcionalidade, sem a apreensão da escassez de doadores e ainda sem riscos de rejeição de acordo com o experimento realizado no Brasil e com resultados satisfatórios.

[…] com o objetivo de ajudar um auxiliar de escritório de 37 anos, a recuperar os movimentos e a sensibilidade da mão direita comprometidos depois de um acidente doméstico. Com a ruptura dos nervos, o envio de estímulos nervosos para o cérebro foi bloqueado. A técnica utilizada consistiu na extração de células tronco da medula óssea do paciente, especialmente da bacia, que depois foram separadas em laboratório. Em seguida, com um tubo de silicone, os médicos ligaram as duas extremidades do nervo dividido. E injetaram as células tronco nesse tubo. O objetivo é que as células-tronco, em contato cm o nervo cortado, transformem-se em células nervosas e regenerem o nervo. (REIS, 2005 apud  COUTO, 2007, p. 49)

Nesse sentido, percebe-se que essas novas conquistas por um lado permitem a sobrevivência de muitas pessoas, por outro produz subjetividades que segundo Couto (2007, p. 49) “tornou o lugar ideal para todo tipo de experimento”, o corpo visto não apenas como objeto do consumismo, mas o lugar da autorrealização onde o sujeito exterioriza seus desejos e direciona seus investimentos.

A relação do corpo com a construção da identidade traz em seu bojo uma concepção que historicamente vem sendo entendido conforme a cultura, época e lugar em que os sujeitos se inserem. Influenciados pela arte, costume, crenças e valores o corpo tem mudado as formas de expressão e de valor por toda a humanidade durante muito tempo. Há um forte comercio por trás de todo esse trabalho que existe em torno da beleza e saúde corporal pregado pelas redes de comunicação de massa e que dão suporte a esse status do corpo ideal. “De um lado industrias, empresas, clínicas, laboratórios profissionais de diversas áreas, publicidade e muita mídia não cessam de exaltar a mutabilidade corporal como característica primordial na cibercultura” (COUTO, 2007, p. 49).

Manter o corpo em forma e a aparência jovem são características primordiais para o fortalecimento do eu nos dias atuais, mesmo que para alcançar esse desejo a carne seja remodelada com próteses naturais ou artificiais que permitem mudanças imediatas para correção das partes indesejadas ou defeituosas. Cabe, dessa forma, refletir quais são os principais beneficiadores desse tipo de subjetividade e indagar as imbricações desses aspectos da contemporaneidade trazendo questionamentos como, a quem estão atendendo as necessidades por manter um corpo perfeito? Entender que assim como qualquer outro tipo de mercadoria, o corpo também foi condicionado ao consumo baseado no paradigma do capitalismo.

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Fonte: http://migre.me/voYyT

Compreender que o corpo além de uma mercadoria de consumo, tornou uma obsessão que atinge cada vez mais pessoas em buscas desses padrões veiculados pela mídia que desperta o anseio pelo perfeito. Sendo, dessa forma, o corpo mais que o meio para alcançar a felicidade, ter um bom relacionamento, mas através dele permitir o sentimento de contentamento e afirmação de sua identidade.

Bauman (2001), destaca o surgimento de patologias como a depressão, solidão e sentimento de desamparo próprios do estilo de vida contemporâneo, haja vista a desumanização e o individualismo em que as pessoas vivem na atualidade. Bauman (2001), aponta ainda caminhos para que não apenas os modelos sejam descritos e constatados, mas através do pensar sociológico sejam criadas melhores alternativas que atendam às necessidades do indivíduo contemporâneo.

REFERÊNCIAS:

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

COUTO, Evaldo Sousa, Silvana Vilodre Goellner. Corpos Mutantes: Ensaios sobre novas(D) eficiências corporais. 1ª ed Rio Grande do Sul: Editora UFRGS, 2007.

DANTAS, Estélio H. M. Dantas. Pensando o Corpo e o movimento: 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora SHAPE, 2005.

DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro:Contraponto, 1997.

MATOS, C. L. A. A juvenilização do idoso na cultura de consumo: construção de identidades e culto ao corpo. 18º REDOR. Univ. Fed. Rural de Pernambuco: Recife, 2014.http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php Acessado em 24/08/2016.

MORAES, Vinícios. Novos Poemas II 1949 – 1956. Livraria São José. Rio de Janeiro:1959. Disponível em: ftp://ftp.arcoiris-web.com. Acessado em: 09/09/2016.

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“Wall-E” e o sentimento de responsabilidade ecológica

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Vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação em 2008

Através da magia do cinema infantil, Wall-E agrada também aos adultos, evocando em nós uma reflexão acerca o tema da Sustentabilidade Ambiental . Por meio de uma comunicação acessível, o longa também explora o despertar dos sentimentos: amor e carinho, entre duas máquinas de inteligência artificial.

Em 2110, época em se passa o filme, o planeta Terra tornou-se inabitável, tamanha a poluição causada pela sociedade. O ar tornara-se irrespirável, o sol desaparecera, haviam pilhas e mais pilhas de lixo, obrigando-os a abandoná-la e partir em uma nave para o espaço por cinco anos, deixando robôs Wall-E para trás para “limpar a bagunça”. Entretanto, passam-se setecentos anos desde a partida da nave e, neste espaço de tempo, resta apenas um único exemplar de Wall-E vagando pelo planeta, realizando a atividade que fora incumbido. Neste interím, Wall-E desenvolve sentimentos a partir de suas experiências, passa a colecionar artefatos humanos e cria laços de amizade com o único ser vivo restante, uma barata.

 

 

Ao ser lançada em um cruzeiro, a nave seria incumbida de voltar à Terra assim que se tornasse habitável novamente e, portanto, eram enviados robôs periodicamente para realizar uma revista e encontrar exemplares de seres vivos que comprovassem a possibilidade de prosperar novamente no planeta. Desta forma, é enviada EVA, um modelo de robô moderno enviado à Terra para cumprir a missão de procurar formas vegetais de vida. Ao vê-la, Wall-E que passou anos na solidão, demonstra toda sua afetividade e propõe-se a mostrar-lhe de tudo, sua coleção de objetos humanos, sua “casa”. No entanto, ao encontrar um espécime de planta, EVA entra em estado de hibernação até que a nave a recolha de volta ao espaço. Wall-E, no entanto, não desiste de ficar com EVA e, quando a nave vem buscá-la, ele agarra-se a turbina e vai para o espaço com ela e os seres humanos que lá residem.

 

 

Ao chegar à nave, o cenário é completamente diferente. Um ambiente completamente limpo, digital e, aparentemente, “agradável”. Todos os seres humanos que ali habitam ficam sentados constantemente em uma cadeira toda equipada com acessórios modernos e eletrônicos para se moverem sem precisar andar, comunicarem-se sem precisar olhar no olho do outro, comer tudo o que quisessem. Por outro lado, porém, eram todos obesos e alienados e suas gerações subsequentes sequer sabiam o que era Terra ou vida fora daquela nave. Estavam todos adaptados e condicionados àquela forma de vida uniforme e moldada conforme a “tendência da moda”, ilustrada através da cor da roupa que todos usavam e mudavam quando surgisse uma propaganda que os dissesse que a nova moda era outra cor.

 

 

Entre as várias confusões em que Wall-E se mete para conquistar EVA, há um segundo cenário onde o comandante da nave, responsável por levá-la de volta à Terra quando encontrassem vida vê-se fascinado pela plantinha que EVA trouxera e passa, então, um dia inteiro buscando em seu computador ultramoderno os significados de diversas palavras que foram esquecidas por estes longos anos fora de “casa”; Terra, árvore, mar, água… É neste momento que desperta nele a vontade de voltar, no entanto, o comandante percebe que a nave tem “vida própria”. O que ele achava que antes controlava, a nave, agora tem o controle de tudo e todos que estão ali e não permite que o comandante dê o comando para voltarem à Terra. Inicia-se, assim, a luta pelo bem da humanidade, entre máquinas e pessoas, tendo como aliados dois robôs ajudando o comandante a recuperar o controle da nave e retornar à Terra para reconstruírem o bem maior que possuem.

 

 

Através do filme Wall-E, são abordados temas relacionados as novas tecnologias de comunicação, que unem pessoas que estão distantes e, por outro lado, separam as que estão próximas, deixando de notar o que está em volta e distanciando-se do real; a facilidade de acesso à informação através do comando oral e divulgação em massa do que se deseja e, além de tudo, a aproximação das máquinas com o homem, passando a expressar sentimentos e adquirir personalidade, mostrado através do protagonista do filme. O filme transcorre com a sensibilização dos telespectadores através do romance e afetividade entre robôs de gerações distintas, deixando-nos propensos a captar sua mensagem intrínseca que é a sustentabilidade ambiental.

 

 

No final do filme, os seres humanos voltam à Terra com a esperança renovada de prosperar e cuidar do que tinham de mais precioso, e deixar como herança para seus filhos e netos, e ensinar àquelas que nasceram no espaço sobre como era viver na Terra.

 

 

Deixo, então, a questão: Será preciso destruir tudo para valorizarmos o bem mais precioso, não que possuímos, mas que podemos usufruir para viver bem?

ASSISTA O TRAILER


FICHA TÉCNICA

WALL-E

Direção: Andrew Stanton
Roteiro: Andrew Stanton e Jim Reardon
Música: Thomas Newman
Gênero: Ficção Científica
Estúdio: Pixar Animation Studios
Distribuição: Walt Disney Pictures e Buena Vista International
Ano: 2008

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