As dúvidas sobre qual carreira seguir envolvem inúmeras preocupações. A primeira delas é, com certeza, a incerteza em relação ao futuro. Costumo dizer que a vida começa ao contrário. Desde muito jovens, temos que escolher por onde queremos seguir sem ter o conhecimento preciso do futuro, como se fosse um grande jogo. Causando, assim, muita insegurança e incerteza na hora da escolha.
Por isso, o melhor caminho para não se perder é pesquisar a área de atuação das possibilidades onde você acha que se encaixa. Hoje, com a acessibilidade e com a democratização da internet temos vários canais com vídeos de pessoas que já vivem na área, onde encontramos a oportunidade de ouvir e obter conhecimento.
Outra importante opção são os testes vocacionais. Eles podem parecer clichês ou incertos, mas tenha certeza de que vai ajudar. Obviamente, eles não vão cravar uma profissão como prioridade, mas vão te oferecer uma facilidade de escolha. Busque ainda saber quais são atividades envolvidas na profissão para ter uma ideia de como será sua experiência e, desse modo, ter a possibilidade de avaliar se é a “sua praia” ou não.
O grande leque de opções que surgiram nos últimos anos e a remodelação das profissões são outros fatores que também impulsionam a dúvida. Por exemplo, antigamente as empresas de comunicação precisavam de uma pessoa com boa redação para o cargo de jornalista. Hoje, os requisitos incluem também entender de fotografia, design e informática. E a dica para essa questão é procurar se realinhar. A flexibilidade é extremamente importante atualmente. Treine bastante e se capacite, pois, com certeza, vai trazer um enorme resultado.
E não se preocupe em “pular de galho em galho”. Isto só é um problema, pois aumenta nosso tempo de percurso. Por outro lado, também aumenta a nossa experiência. Entenda que vale mais a pena “pular de galho em galho” do que ser infeliz em uma profissão. Mas, não se prenda a essa questão, a melhor opção é acertar o caminho que deseja seguir.
Para aqueles que buscam estabilidade, a carreira militar é uma boa opção. No momento que vivemos, é difícil até ganhar um salário-mínimo. O militarismo, ao contrário do que parece, abre um leque de oportunidades ao ingressar em uma força. Além da estabilidade, garante bons salários e a certeza de encontrar o valor na conta todo mês.
A mensagem final e mais importante é seguir os 3 C’s. “Comece”: busque, pesquise, vá atrás das possibilidades e trace um plano. “Continue”: entenda que vai valer a pena, não desista! “Conclua”: finalize suas decisões, mesmo que depois precise realinhar suas expectativas, não deixe de fazer.
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Psicologia hospitalar frente à terminalidade da vida
Sobre a atuação da Psicologia Hospitalar Simonetti (2004, p. 15), caracteriza como “um campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento”.
Este relato tem como objetivo descrever a vivência de estágio curricular em Psicologia no campo hospitalar durante o período de agosto de 2019 a março de 2020, do curso de graduação promovido pelo CEULP/ULBRA. O estágio foi realizado na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) do Hospital Geral de Palmas-TO (HGP), supervisionado pelas Psicólogas Izabela Querido e Muriel Rodrigues. As vivências das estagiárias (Diane Karen, Karla Roberta e Thais Raianny) possibilitaram um olhar voltado aos processos de adoecimento e terminalidade bem como favorecer desdobramentos e conexões com a teoria vigente sobre o assunto. O livro central em discussão foi concebido pela autora Claudia Arantes (2016) denominado “A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver”.
Sobre a atuação da Psicologia Hospitalar Simonetti (2004, p. 15), caracteriza como “um campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento”. Desse modo, o conteúdo surge a partir do momento em que o sujeito se esbarra com a doença. Circunstância que se manifesta carregada de particularidades, que incorporam o paciente, a família e a equipe de saúde. No que se refere à duração dos atendimentos neste espaço a psicologia hospitalar configura-se por sua natureza breve, voltada ao aqui-agora onde emergem as demandas de caráter imediato. Devido a imprevisibilidade a permanência do paciente, óbito ou alta, troca de plantões, há necessidade de certa flexibilidade e estratégia. Por vezes a oportunidade de contato com paciente chega a ser um atendimento único. Sendo assim deve ser objetivo, ter início, meio e fim (SIMONETTI, 2004).
Meu primeiro dia de estágio começou em uma manhã de quinta-feira, um dia ensolarado, cheio de expectativas. Cheguei na portaria do hospital cumprimentando todos com um largo sorriso no rosto, vesti meu jaleco e me dirigi para a UCI com entusiasmo, nada escapava do meu olhar curioso naquele curto trajeto da portaria do hospital até a UCI. Assim que entrei na unidade, a Psicóloga Izabela Querido, dispondo de toda sua simpatia e carisma me cumprimentou e logo em seguida comunicou sobre o óbito ocorrido nas primeiras horas daquela manhã, e que iríamos realizar nossa primeira tarefa do dia “suporte a notícia de óbito”.
Fonte: encurtador.com.br/yCDK5
Nesse momento fiquei paralisada por segundos. Segundos esses em que vivenciei sensações ansiogênicas, estava visivelmente nervosa com o novo desafio, meus pensamentos foram tomados por dúvidas e incertezas, “o que falar para uma pessoa que acabou de perder seu ente?”, “e se eu errar?”. Enquanto eu esperava os familiares chegarem, fui até o leito onde o paciente se encontrava, ali o enfermeiro responsável prestava os seus últimos atendimento por aquele paciente já sem vida.
Foi só nesse momento, com o contato com a morte e o morrer que refleti sobre o desafio que é falar da vida por esse caminho. A morte é um tabu na nossa sociedade, Arantes (2016, p. 17) diz que no curso de medicina se aprende sobre muitas coisas, menos sobre mortalidade. “Na faculdade não se fala sobre a morte, sobre como é morrer. Não se discute como cuidar de uma pessoa na fase final de doença grave e incurável”. Nesse sentido falta espaço de reflexão para discutir a finitude da vida não só nos cursos de graduação, como também nos espaços sociais que envolva toda comunidade.
Kübler-Ross (2017) diz que ao estudar o enfrentamento da morte entre povos e culturas arcaicas se tem a impressão que o fenômeno sempre foi rejeitado e até mesmo abominada. A psiquiatria explica a morte do ponto de vista que é negado pelo inconsciente, ou seja, o inconsciente nega o fim da vida quando se trata da própria finitude, e se o morrer for aceito, será remetida a algo ruim. Portanto, desde os tempos antigos a morte é ligada a fenômenos malignos, a um acontecimento detestável.
Fonte: encurtador.com.br/doyz5
Em seguida os familiares do paciente chegam a UCI, e com ela toda dor e sofrimento de encarar a morte. Participar e dá apoio ao comunicado de óbito é sempre uma tarefa difícil, necessita de um grande dispêndio de energia. A difícil tarefa de comunicado a notícias difíceis é papel do médico(a) responsável pelo paciente. Entretanto a função primordial para o profissional de saúde é preservar a vida, não estando preparados para lidar com a morte. Não é raro ouvir relatos que o profissional médico perdeu sua sensibilidade diante da morte por ser muito técnico, chegando a ter uma postura frio. Na UCI do Hospital Geral de Palmas observamos que a equipe médica, assim como os demais profissionais que ali trabalham exercem uma conduta acolhedora quando se fala de terminalidade da vida.
Arantes (2016, p. 38) relata que estar com uma pessoa em estado terminal “não é viver pela pessoa o que ela tem para viver”. Destaca dois sentimentos que nos difere das demais espécies, a empatia e a compaixão. Empatia é a capacidade psicológica de sentir o que o outro está sentindo se caso estivesse vivenciando a mesma situação que ela. O que pode ser um risco para o profissional de saúde, pois corre o risco de assumir a incapacidade de cuidar. A compaixão é diferente da empatia, ela permite entender o sofrimento do outro é buscar meios para o alívio da dor, é um estado emocional de piedade. “A empatia pode acabar, mas compaixão nunca tem fim. Na empatia, às vezes cega de si mesma, podemos ir em direção ao sofrimento do outro e nos esquecermos de nós. Na compaixão, para irmos ao encontro do outro, temos que saber quem somos e do que somos capazes”. O que Arantes transpassa é a importância de se ter compaixão e o risco de se colocar no lugar de sofrimento dos pacientes.
A(O) Psicóloga(o) no seu papel de suporte a notícia de óbito (comunicado de má notícia) é de facilitador entre a comunicação da equipe de saúde e os familiares do paciente, é sobretudo se fazer presente, compreender os fenômenos psicológicos, acolher, demonstrar interesse e respeito, fazer uso quando necessário de estratégias de intervenção em crise. “A(O) psicóloga(o) atuando junto à equipe deverá intervir sempre que identificar demandas emocionais de sofrimento e desadaptações, sem esperar ser solicitado […]” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2019, p. 71)
Fonte: encurtador.com.br/cHJOY
A UCI é uma ala que recebe muitos pacientes em estado terminal, a maior parte dos pacientes são idosos acometidos por câncer, acidente vascular encefálico, traumatismo cranioencefálico, doenças pulmonares, cardiovasculares e degenerativas ou por alguma condição crônica de saúde. Me recordo quando um paciente recebia alta hospitalar, toda equipe banhava-se de felicidade, mas quando o mesmo paciente retornava dias depois, a equipe junto com os familiares expressava tristeza. Tristeza por ver todo o sofrimento e dor daquele mesmo paciente que dias antes estava estável, tristeza por estar acompanhando o fim do ciclo da vida, mas tendo a certeza que todos os esforços e recursos estão sendo aplicados para o paciente viver com qualidade de vida.
O ambiente hospitalar é ligado a tristeza, dor e sofrimento. A dor é uma experiência sensorial e/ou emocional vivenciada de forma única por cada sujeito, passando por mecanismos exclusivos de percepção, expressão e comportamento. O sofrimento é descrito como um estado de aflição que ameaça à integridade física, sendo absoluto e único para cada pessoa. Nessa perspectiva temos os Cuidados Paliativos que consiste em um conjunto de práticas de assistência de uma equipe multidisciplinar, que objetiva a qualidade de vida do paciente incurável e de seus familiares, diminuindo assim seu sofrimento (ARANTES, 2016).
A criação dessa especialidade médica titulada “Cuidados Paliativos” se deu pela busca da humanização para o atendimento em equipe de pacientes que se encontram sem possibilidade terapêutica de cura de uma determinada doença. Os Cuidados Paliativos no contexto da Psicologia se trata de uma modalidade na qual a(o) profissional dessa área, trabalha com o objetivo de propiciar uma melhor compreensão do paciente acerca da sua condição atual de vida, visando oferecer conforto para suas aflições e consequentemente aliviar as dores emocionais, dessa forma respeitando o seu tempo diante da finitude de seu ciclo vital (REZENDE; GOMES; MACHADO, 2014).
Uma das experiências marcantes no estágio diante da terminalidade, foi com a filha de uma paciente da UCI (chamaremos a paciente internada de Liz), que estava vivenciando seus momentos finais de vida. A equipe do hospital solicitou a realização de uma conferência a fim de obter assentimento do familiar responsável sobre a nova modalidade de cuidados (os paliativos). Visando também com essa ação estabelecer a confiança e uma parceria com a filha (que chamaremos aqui de Glória). Contudo ela se recusou, pois acreditava muito no reestabelecimento das condições vitais da mãe. Glória sempre quando a visitava, estimulava reações físicas, contato, comunicação com a paciente, ainda que estivesse sedada ou inconsciente. E da maneira dela, de forma surpreendente foi capaz de estabelecer uma comunicação com a mãe. O que motivava Gloria a acreditar em uma recuperação.
No entanto, apesar das tentativas de restabelecimento, o intenso cuidado depositado pela filha, e de toda equipe da UCI, Liz já não tinha mais perspectiva de cura para sua doença. E as medidas até então adotadas eram invasivas e apenas aumentavam sua dor. Assim foi solicitado uma conferência familiar com Gloria, para que autorizasse a inclusão de Liz na perceptiva de cuidados paliativos, pois muito ainda podia se fazer pela paciente, na perspectiva de oferecer uma maior qualidade de vida. O que mais uma vez foi recusado pela filha de Liz, possivelmente pelas crenças sobre o tipo de cuidado. Desse modo a Psicologia entrou não para confronto, apontando sua negação a morte, menos ainda para convencimento do melhor tipo de cuidado, mas como parceira. Afinal, a familiar compreendia bem o que estava acontecendo, entretanto escolheu enfrentar daquela forma. E a decisão foi respeitada até o momento em que sua mãe veio a falecer.
O dia-a-dia de cuidados na UCI é cansativa. Diariamente são realizados inúmeros procedimentos junto ao paciente, além de atividade administrativas e preenchimento de protocolos. Muito se pensa que o ambiente hospitalar é silencioso e tranquilo, entretanto a realidade é o oposto. A UCI é um ambiente estressor tanto para os profissionais quanto para os pacientes. O local é ruidoso devido o funcionamento dos equipamentos; o clima é gelado 24 horas; não há janelas, com isso os pacientes não conseguem se orientar quanto ao tempo, não sabendo se é dia ou noite; as visitas são controladas, sendo realizadas em horário pré-determinado com duração de uma hora, muitas vezes é necessário conceder visita estendida e autorizar um número maior de visitantes. Portanto a UCI é um local ansiogênico, onde a dor, o medo e a morte estão sempre presentes.
A experiencia de atuar no campo da Psicologia Hospitalar nos proporcionou vivenciar momentos de alegria, tristeza, medo, afeto, empatia, compaixão, surpresa e até mesmo momentos inusitados, onde tivemos que muitas vezes mediar conflitos entre equipe e familiar do paciente, ouvir palavras desagradáveis ao comunicar uma má notícia. Contudo, estabelecemos um vínculo afetivo com os pacientes, familiares e principalmente com a equipe de profissionais que nos acolheu como parte da família UCI.
E assim finalizamos nosso ciclo de estágio com o sentimento de pertencimento a ciência de codinome Psicologia, levando o desejo de atuar profissionalmente no campo hospitalar.
REFERÊNCIAS
ARANTES, Ana Cláudia. A morte é um dia que vale a pena viver. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2016.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Brasil). Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) nos serviços hospitalares do SUS. Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia e Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas .1. ed. Brasília-DF : CFP, 2019.
KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer: O que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes. WWF Martins Fontes, 2017.
PESSINI, Léo. Humanização da dor e sofrimento humanos no contexto hospitalar. Bioética, Brasília, v. 10, n. 2, p. 51-72, 2002.
REZENDE, Laura Cristina Silva; GOMES, Cristina Sansoni; MACHADO, Maria Eugênia da Costa. A finitude da vida e o papel do psicólogo: perspectivas em cuidados paliativos. Revista Psicologia e Saúde, 2014.
REZENDE, Laura Cristina Silva; GOMES, Cristina Sansoni; MACHADO, Maria Eugênia da Costa. A finitude da vida e o papel do psicólogo: perspectivas em cuidados paliativos. Revista Psicologia e Saúde, 2014.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que será realizado em 2020 terá as datas de aplicação adiadas devido à pandemia. As provas desse ano serão repletas de desafios tanto para o governo como para os estudantes.
O governo vai precisar saber administrar e manter a qualidade do exame, sobretudo, com a nova possibilidade de fazer o ENEM digital. Mas, para além disso, o governo precisa entender as dificuldades impostas por um cenário de pandemia mundial que, evidentemente, afetou os candidatos. É certo que estamos em um momento difícil e que todos serão afetados, dizer o contrário é ilusão, mas a saúde e integridade são as coisas mais importantes.
Apesar do adiamento, o governo teve a difícil decisão de escolher entre a cruz e o punhal, ou seja, prejudicar a todos, que seria o cancelamento do exame de 2020, o que não ocorreu, ou prejudicar alguns, o que pode acontecer com o adiamento devido às desigualdades sociais e de ensino no país. Difícil escolha, porém necessária.
Fonte: encurtador.com.br/cnHQ1
Para os alunos, o desafio é manter a serenidade e a cabeça no lugar e entender que, apesar de não estarem tendo aulas presenciais, a preparação continua. Não é hora de largar tudo de mão.Para as instituições de ensino, é importante não desistir dos seus alunos e colaboradores! Deem todo o suporte para que a preparação continue!
É necessário que os alunos continuem focados, mantenham a preparação, fiquem com a mente blindada e permaneçam firmes em busca dos seus sonhos.Para aqueles que têm condição e o suporte de suas escolas e cursos esteja precário, talvez seja uma boa hora de procurar plataformas digitais.Para aqueles que não têm, usem e abusem do Youtube. Vivemos em uma era tecnológica e há uma democratização do ensino como nunca houve. Esforce-se. Dê o seu máximo com o que está ao seu alcance. Desistir não pode ser uma opção sua!
Os alunos precisam entender que todos estão na mesma situação.É claro que os estudantes de escolas públicas carecem, infelizmente, de um maior suporte do governo. Mas, repito: infelizmente, isso não é de hoje. É uma pauta que precisava ter tido mais atenção dos órgãos governamentais desde sempre. O que quero dizer? As dificuldades dos alunos de escolas públicas sempre existiram – e permanecem. É preciso, portanto, continuar se dedicando, dentro do possível e dentro da sua realidade, acreditando que você vai alcançar o seu sonho.
Fonte: encurtador.com.br/BEFT1
O que você deve fazer? Esforçar-se, ao máximo, para se preparar. Tenha, sobretudo neste momento, dedicação, determinação e disciplina. São os “3D´s” que carrego para tudo na vida. Caso não passe nesse ano, ano que vem tem outro Enem. Portanto, busque pelo seu sonho até alcançá-lo. Levante a cabeça e continue!
Acredite: tudo tem seu tempo. Se você não passar agora – mesmo tendo se esforçado – tenha certeza de que estará ainda mais forte na caminhada rumo à aprovação. E ela virá!O que eu desejo para você, futuro universitário, é que a sua saúde física e mental esteja em primeiro lugar, mas também que você conquiste a tão sonhada vaga o quanto antes!
Todo fim de ano vemos o tradicional corre-corre de festas, confraternizações, as luzes decorativas iluminando as cidades e mais pessoas e veículos transitando pelas cidades. Mas quando dezembro se vai e chega janeiro, parece que as ruas se esvaziam e as pessoas se recolhem.
Por exemplo, em São Paulo, a maior cidade do país, as ruas estavam mais vazias e havia diversos avisos de férias coletivas, diminuindo o ritmo da apressada engrenagem que move essa metrópole. Reflexão só é possível com silêncio, interno ou externo. E janeiro é o mês para refletirmos sobre os antigos planos de anos velhos que podem ou não ser reciclados no ano novo.
Desde 2015, parei de fazer lista de projetos. Estabeleço uma única meta a ser atingida para o ano que se inicia, tendo como meta depender única e exclusivamente de minhas ações. Afinal, mal temos controle sobre nossas vidas, que dirá a do outro.
Fonte: encurtador.com.br/aGMOQ
Percebi que no dia a dia, fica difícil cumprir uma lista de desejos em meio a tantas outras listas de tarefas que temos de cumprir, como as de casa, do trabalho, estudos etc. Por isso, defino uma meta realista para o novo ano e, se, por acaso, alguns itens da velha listinha reciclada forem realizados, ótimo, mas não os tenho como META.
Aprendi que disciplina e um pouco de dedicação diária, semanal ou mensal ao longo do ano é essencial para concretizar nossos sonhos. Assim, de pouco em pouco, a meta vai se transformando em realidade e é gratificante alcançar o que planejamos; traz uma sensação indescritível de vitória.
Esta é a minha dica para você em 2020. Se quiser renovar uma antiga lista de desejos, excelente, mas se estabelecer uma única meta que dependa exclusivamente de você e de sua dedicação ao longo deste novo ano, terá uma grande sensação de vitória ao alcançá-la. Trabalhe diária, semanal e mensalmente para planejar e implementar seus projetos, não contando assim apenas com a sorte. É incrível como planejamento e dedicação são milagrosos.
Finalizo com o extrato de um poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado no livro “Receita de Ano Novo”, que traz uma receita infalível para seguirmos rumo às nossas aspirações para 2020. “/…/ Você já reparou que ninguém deseja calma a ninguém, na época de desejar coisas? Deseja-se prosperidade, paz, amor, isso e aquilo (‘tudo de bom para você’), mas todos se esquecem de desejar calma para saborear esse tudo de bom, se por milagre ele acontecer, e principalmente o nada de bom, que às vezes acontece em lugar dele. Como você está vendo, não chega a ser um voto que eu dirijo a mim próprio, pelo correio. É uma vacina.”
Todos os anos, milhares de pessoas ficam na expectativa para obter a tão aguardada aprovação em concursos, em vestibulares ou uma boa pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além de ter um bom material, como, por exemplo, livros e apostilas, é necessário buscar organização, uma rotina de estudos e equilíbrio emocional. O modo como irá lidar com a situação vai refletir na execução e no resultado.
O planejamento de estudos é a primeira questão a ser cuidada. Para que o candidato tenha boas condições nas provas, é essencial a realização de um cronograma com todo horário. Uma sugestão é estabelecer diferentes grades de horários para cada atividade.
Por exemplo, reserve um tempo na semana para resolver provas anteriores das bancas que elaboram seu concurso. Defina quais os dias irá estudar resumos e fazer simulados. Dessa forma, fica mais fácil de seguir uma rotina. Mas isso não irá adiantar, caso não leve a sério a programação. Para isso, busque seguir estratégias de estudo que te deixe mais motivado para continuar. A boa dica são os três D’s: determinação, dedicação e disciplina.
A determinação é o combustível que nos leva para frente. É a força que nos faz não desistir. É óbvio que durante os estudos podemos ter dificuldades, dúvidas ou até mesmo desânimo. Mas quando estamos determinados, ficamos dispostos a buscar a aprovação a todo custo. Portanto, não importa o que aconteça, siga em frente até o fim.
Fonte: encurtador.com.br/hjHLW
Já a dedicação tem muito a ver com abdicação. É importante saber que, muitas vezes, será necessário deixar de lado alguns momentos de lazer com o intuito de se concentrar melhor nos estudos. Faça de tudo para manter o foco. Pense sempre nos objetivos futuros e se esforce na preparação.
A disciplina é uma grande aliada em todo o processo. Ela serve para ajudar a seguir um bom planejamento, horário de estudos e, principalmente, comprometimento consigo mesmo. Quando se tem uma mente disciplinada, é mais fácil aplicar no dia a dia uma rotina que irá auxiliá-lo a obter melhores resultados.
Outro ponto importante é a saúde do candidato. Não adianta em nada a pessoa se matar de estudar e no período da prova ficar doente. Por isso, é fundamental ter hábitos saudáveis. Tenha sempre uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. Esses fatores vão dar mais energia e disposição para o candidato.
No entanto, mesmo tendo uma programação correta, é possível que a pessoa sinta dúvidas em sua própria capacidade. Para não desanimar, acredite que o concurso é uma grande fila e que sua vez vai chegar, desde que você faça uma preparação focada. Portanto, acredite no seu potencial. E pense sempre que hoje falta muito menos do que ontem para a conquista da vaga tão almejada.
As vagas temporárias representam a possibilidade de uma renda extra, seja como primeiro emprego ou para recolocação profissional. Conseguir a tão sonhada efetivação ao término do período é o objetivo de muitos dos colaboradores contratados nesse regime de trabalho. A principal qualidade deve ser a dedicação. O colaborador deve dar o melhor de si e ser o mais profissional possível. O mercado está com uma carência grande de pessoas comprometidas que procuram ter um êxito maior, dando uma quilometragem a mais no seu novo ambiente de trabalho.
Um desses passos é se preocupar com o cliente. Isso envolve procurar dar o melhor atendimento e atenção maior para ele. É um bom exercício para melhorar o rendimento é se colocar no lugar dele para saber como gostaria de ser atendido. Outro fator a observar é a pontualidade. Apesar dos primeiros meses serem importantes, chegar na hora proposta pelo chefe é essencial para se manter no emprego. O período inicial serve para o gestor observar tanto as qualidades quanto os defeitos. Porém, há defeitos que sobressaem mais, como chegar atrasado. Isso mostra que a pessoa não está tão comprometida como disse na entrevista de seleção.
Obedecer às regras também faz a diferença. Toda empresa tem o seu jeito de gerir os colaboradores. É o direito delas. E quem quer se manter no time, precisa entender o que pode ou não ser feito. Pense sempre: caso alguém tenha decidido que um comportamento ou maneira de agir é inapropriado para o lugar, é porque isso pode desestabilizar a harmonia da equipe. Portanto, quem não quer perder a vaga precisa saber quais as regras e seguir cada uma delas. É preciso também cuidado para não confundir local de trabalho com local de paquera. Isso pode intimidar colegas de trabalho e atrapalhar o desempenho da equipe. Além disso, há empresas que proíbem casais ou até parentes no ambiente de trabalho. Então, pense bem antes de querer começar a paquerar.
A interação com a equipe e com o superior é mais um passo que pode indicar se você vai obter ou não a efetivação. Isso não significa que você vai conseguir fazer amizade com todos. Mas é fundamental conseguir respeitar os colegas e mostra-se disposto para ajudar. Saiba também como conversar e procure mostrar que veio para somar. Entenda que equipe unida é formada por integrantes que trabalham com a mesma mentalidade. E quem ajuda, também acaba sendo ajudado.
Por último, mesmo que você não seja efetivado, não fique triste. Isso não significa que o trabalho realizado foi ruim, mas que realmente estão sem vagas para contratar em períodos maiores. O mais importante é tentar dar o seu melhor, independentemente do tempo em que fique. Outras oportunidades podem surgir, ou até mesmo na empresa que ofereceu a vaga temporária. Portanto, não desanime e busque sempre dar o seu melhor.