Diagnóstico precoce do Transtorno do Déficit de Atenção muda vidas

Compartilhe este conteúdo:

Crianças levadas, adolescentes sem limites, preguiçosos, entre outros. Esses são alguns estereótipos que jovens com Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) recebem, geralmente, de pessoas próximas, às vezes da própria família, colegas de sala de aula, profissionais da educação, entre outros.

Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, 4,4% dos adultos possuem quadro completo de TDA/TDAH. O transtorno começa a se desenvolver na infância e persiste ao longo da vida, porém as características mudam com o crescimento e amadurecimento da pessoa.

Quando o diagnóstico ocorre na adolescência, esta criança já sofreu as consequências no âmbito social, emocional e acadêmico. Provavelmente já sentiu na pele o “bullying”.

Esses jovens carregam as dificuldades e buscam meios de fugir delas. Não raro, partem para abusos de substâncias lícitas e/ou ilícitas, vícios, brigas desnecessárias, além da probabilidade de ter comorbidades que se associam ao transtorno, complicando ainda mais a situação.

O adulto que foi diagnosticado na adolescência tem grande propensão de carregar este “fardo” vivido, como, por exemplo, a falta de estruturação para entender o TDA, ausência de limites, de cumprimento das rotinas e de resultados positivos.

Fonte: encurtador.com.br/emI18

A desatenção é um sintoma e não a causa. Ela compromete a capacidade de planejamento, execução, organização, tempo, memória de trabalho, emoções e persistência aos objetivos.

Acontece que na vida adulta as responsabilidades são maiores, as rotinas são mais apertadas, as pressões no trabalho aparecem com frequência e as obrigações em família são inúmeras. A pessoa deixa de ter ajuda dos pais ou orientação no dia a dia. Então, suas ações têm consequências desastrosas, gerando frustrações no trabalho, nos relacionamentos, provocando baixa autoestima, inquietude e ausência de gerenciamento de tempo.

No entanto, quando o diagnóstico ocorre na infância, há maiores possibilidades de ter qualidade de vida na fase adulta, porque já se conhece as estratégias compensatórias nas dificuldades, os mecanismos de driblar a memória, além da busca pela superação dos limites. A pessoa passa a ter e praticar seu autoconhecimento: o que funciona, o que ajuda ou atrapalha, como lidar, como vencer obstáculos.

Em todas as situações, a busca pelo diagnóstico assertivo é fundamental. Quanto mais precoce for, melhor o entendimento para aprender a lidar com o TDA e tirar proveito dele. Ele tem que ser um aliado, já que não tem como viver sem o transtorno. O risco de não tratar é certamente maior que o risco do tratamento.

Portanto, faça o melhor que você puder com aquilo que tem. Não deixe passar a oportunidade de vencer as adversidades. Sua capacidade é infinita. Acredite!

Compartilhe este conteúdo:
anxiety

Apontamentos da medicina, frente ao distúrbio emocional da “Ansiedade”

Compartilhe este conteúdo:

A presente experiência de estudo busca apresentar apontamentos acerca dos profissionais da saúde, mais precisamente aos especialistas da Medicina, que servem como atuantes fundamentais nos diagnósticos relacionados à ansiedade. Desta forma, esta análise toma como recorte temático o distúrbio emocional frente à ausência de domínio interior e exagero de controle exterior, que, por conseguinte, implica na insegurança pessoal de pacientes que sofrem deste distúrbio e que depositam uma maior confiabilidade no outro do que em si mesmo.

O autor Zandomeneghi (2008) nos coloca que o controle pessoal é um aspecto importante no manejo da ansiedade: se aprendemos a ver-nos controlando o ambiente ou sendo controlados por ele. O comportamento recebe a influência do controle externo e sua vida passa a ficar à mercê do mundo exterior, ou seja, controle está nas mãos do outro. Nosso comportamento também recebe influência do controle interno: quando alguém tenta jogar problemas ou mau humor em nós, colocamos em ação o autocontrole, buscando internamente recursos para lidar de maneira adequada com aquela situação, sem deixar-nos influenciar pelo outro e sim por nós mesmos, tomando as rédeas da própria vida. (ZANDOMENEGHI, 2008).

Toda via, em se tratando do conceito real deste distúrbio emocional, temos que a ansiedade ocorre por antecipação de ocasiões. Considerada como atributo biológico do ser humano, aponta percepções físicas desagradáveis, tais como: medo intenso, vazio no estômago e outras tantas sensações.

A ansiedade é um estado emocional de apreensão, uma expectativa de que algo ruim aconteça acompanhado por várias reações físicas e mentais desconfortáveis. (Zandomeneghi, 2008)

É importante destacar que alguns comportamentos “estranhos” podem ser apresentados uma vez ou outra por todos nós, em função da nossa vida ser cheia de estados emocionais variados, normalmente implicados por crises e transições psicológicas vivenciados em nosso cotidiano.

Desta forma, a ansiedade igualmente pode ser uma reação a um impulso sexual ou agressivo reprimido, o qual ameaça extrapolar as defesas psicológicas que normalmente mantêm tais abalos sobre o domínio. Entretanto, a ansiedade indica uma aparência de conflito psicológico, que dialoga com apontamentos de pesquisas realizadas pelo núcleo educacional cientifico.

Essa sensação pode se transformar em um distúrbio quando fica crônica e tende a se concentrar em questões da vida real, como problemas no trabalho, nas relações, nas finanças ou na saúde, os quais, dessa maneira, passam a ser encarados como perigosos ou ameaçadores para nossa segurança e bem-estar. (N.E.C., 2009)

Assim, a análise do histórico familiar de ansiedade é imprescindível nos diagnósticos, pois este pode ajudar o médico a estabelecer o exame, uma vez que tanto a predisposição para uma ansiedade específica como a predisposição geral para a ansiedade tem, muitas vezes, caráter hereditário. (Manual Merck, 2012)

Neste sentido, o estudo aqui oferecido, é de suma importância no sentido de nos atentarmos a fazer uma auto-análise para entender os agravos que este distúrbio da ansiedade pode nos causar. Vale lembrar que este problema vem se repetindo através dos séculos desde a Grécia Antiga e que poucos estão aptos a fazerem juízo dessa imperiosa precisão que pode gerar graus múltiplos de adoecimento, necessitando assim, da assistência especializada em saúde da Medicina.

Compartilhe este conteúdo: