Professores da Psicologia atualizam demandas em Semana Pedagógica

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Os docentes da Psicologia se dividiram em grupos para participar de todas as ações desenvolvidas na Semana. 

 

Os professores do colegiado de Psicologia estão participando da Semana Pedagógica 2020.1 do Ceulp/Ulbra, que teve início no último dia 22 e segue até o dia 31/01.

Neste semestre, a semana irá abordar a “Reestruturação Pedagógica: novas práticas e cenários no Ensino Superior”, cujo objetivo é preparar os docentes e coordenadores para a profunda mudança pedagógica que o Ceulp irá conduzir nos próximos semestres.

Durante a abertura do evento, que foi marcado por muita emoção, o prof. Adriano Chiarani da Silva, que agora irá assumir a vice-reitoria da Ulbra-Canoas, passou o cargo para o prof. Marcelo Müller. Os discursos de ambos enfocaram, sobretudo, o lugar de excelência ocupado pelo Ceulp/Ulbra no cenário tocantinense e regional, tendo em vista que a instituição ocupa o primeiro lugar no Estado, de acordo com o índice IGC do MEC (Índice Geral dos Cursos). Na mesma noite, a profa. Adriana Ziemer Gallert palestrou sobre a necessidade de repensar constantemente as práticas pedagógicas. Adriana também conduziu todas as reuniões com o NDE – Núcleo Docente Estruturante.

No decorrer da semana os professores se debruçaram sobre dispositivos a serem usados para reestruturar o trabalho pedagógico da instituição, além de planejar estratégias metodológicas articuladas com o processo de avaliação da aprendizagem. “Também é importante destacar que, neste semestre, voltamos a debater os cenários de mudanças e adversidades que impactam alunos e professores, cientes da nossa responsabilidade na criação de ambientes mais saudáveis e acolhedores”, comentou a coordenadora do curso, profa. Dra. Irenides Teixeira.

encurtador.com.br/aBHT2

Os docentes da Psicologia se dividiram em grupos para participar de todas as ações desenvolvidas na Semana. Além dos que integraram as reuniões do NDE, que debateu as principais mudanças metodológicas e do processo de Aprendizagem e Avaliação, outros participaram de oficinas sobre estresse entre acadêmicos, uso adequado de ferramentas digitais, orientações sobre o Comitê de Ética, além de demandas sobre ENADE.

“Todo semestre temos a possibilidade de reavaliar nossas práticas e reestruturar nosso posicionamento, do ponto de vista da aprendizagem, avaliação e o sentido que tudo isso tem na vida dos docentes, dos alunos e da comunidade. Trata-se de um movimento necessário e enriquecedor para todos nós”, finalizou Irenides. As aulas retornam no próximo dia 3 de fevereiro. Já as mudanças estruturais na dinâmica pedagógica irão entrar em vigor dentro de um ano.

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Em reunião, docentes da Psicologia encerram semestre com balanço positivo

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As coordenadoras Irenides Teixeira e Cristina Filipakis enumeraram as demandas que foram atendidas nos meses anteriores

Os docentes do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra se reuniram na tarde da última segunda-feira, dia 25, para fazer um balanço do semestre 2018.1. A reunião, que já se tornou tradição no colegiado, ocorreu em clima de comemoração, tendo em vista os resultados alcançados pelo curso no semestre.

As coordenadoras Irenides Teixeira e Cristina Filipakis enumeraram as demandas que foram atendidas nos meses anteriores, como a organização do Caos – o congresso acadêmico do curso -, o lançamento do próximo congresso, a melhoria e ampliação dos sistemas de avaliação discente, a participação dos acadêmicos nos projetos de extensão, bem como as demandas relacionadas a estágios e trabalhos de conclusão de curso. Além disso, foram destacadas ações como o simulado para concursos na área de Psicologia, e a participação dos estudantes em eventos afins, em outras instituições.

Para a coordenadora do curso, profa. Dra. Irenides Teixeira, é nítida que cada vez mais a equipe está afiada e estimulada, o que reflete diretamente na qualidade de ensino dos acadêmicos. ‘Nós percebemos que, mesmo neste período de férias, os acadêmicos sentem faltam de nossas ações cotidianas. Eles expressam isso em mensagens para nossa equipe. Isto é um indicativo de que estamos no percurso certo’. Para a coordenadora-adjunta, prof. MsC Cristina Filipakis, ‘as ações do curso sempre são pautadas tendo em vista o crescimento pessoal e profissional dos acadêmicos, tendo em vista que uma formação de qualidade, além de um cuidado técnico e teórico adequado, requer vínculos afetivos e sociais. E isto o curso vem se esforçando para proporcionar’.

Para os professores, o período de férias começa nesta quarta, 27/06 e se estende até o dia 16/07. A equipe volta á instituição no dia 17/07, quando inicia a Semana Pedagógica. Os acadêmicos retomam as suas atividades normais em 23/07. Até lá, a recepção da coordenação e apoio ao acadêmico permanecem abertos para a realização de matrículas e re-matrículas.

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Relação professor-aluno e o fracasso escolar: relato de estágio com docentes

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Sem dúvida alguma, a experiência em campo é algo extremamente enriquecedor e muito contribui para o entendimento daquilo o que é tão abordado em sala. A oportunidade de comparar o que é teórico com o que ocorre na prática faz com que o acadêmico visualize de forma mais completa do que realmente se está estudando. E isso foi o que aconteceu em intervenção proposta por uma professora de psicologia do CEULP/ULBRA onde grupos de acadêmicos deveriam intervir em escolas com base nos conhecimentos da Psicologia Escolar e Comunitária de acordo às demandas encontradas. Foi uma experiência que, com toda a certeza me fez crescer enquanto estudante de Psicologia e futuro psicólogo.

Logo de início, com as primeiras observações feitas por meio das visitas realizadas no campo em questão, pude perceber o quanto é necessária a inserção do psicólogo nesses ambientes e, além disso, o quanto ainda se precisa esclarecer a respeito da atuação deste na escola. Parece clichê tal afirmação, mas é, de fato, realidade que se mostra frequente nesse contexto de atuação. Um profissional com mero olhar clínico não conseguirá atender de forma eficaz as demandas apresentadas, até porque já é sabido que diagnosticar e laudar sem nenhum critério pode levar muitas vezes a estigmatização da criança e outras questões como a rede de interações no âmbito da instituição e de que forma contribuem ou não para o cenário de queixa escolar acabam sendo esquecidas.

Fonte: https://bit.ly/2L2dVWO

Concordo plenamente que o profissional de psicologia deve se despir de tudo aquilo o que pode atrapalhar a sua aproximação com o campo e na escuta dos vários agentes que envolvem a escola e estão ligados a esse ambiente. Humildade seria a palavra. Responsabilidade e engajamento também são essenciais.

Além das questões já conhecidas como estrutura física das salas, quantidade de alunos que ultrapassa o ideal, entre outros fatores, nos deparamos com o que posso destacar como demanda central: a relação professor-aluno. De um lado vimos professoras em posição de ataque nomeando as crianças com menor desempenho como “FRACOS”, e afirmando que “a coisa só vai funcionar quando eles se adequarem ao meu ritmo”, e do outro, essas mesmas professoras desabafando sobre o quanto é árduo o desafio de atender ao que é exigido pelas instâncias superiores a respeito dos conteúdos passados aos alunos e o tempo a ser cumprido pelas professoras. Além do trabalho na escola há também os de casa e os cuidados com filhos e marido, o que é cobrado pela sociedade. O resultado não poderia ser outro. Professoras esgotadas e alunos que “não aprendem”.

O ideal de aluno perfeito colabora para a tal produção do fracasso escolar. Aqueles que não conseguem atingir esse ideal são os “FRACOS” e necessitados de algo que diga qual é o “problema” deles. A essa altura qualquer comportamento emitido pela criança à vista da professora é tido como excessivo ou deficitário. Daí surgem as famosas frases “é uma criança apática, não aprende” e “não para um segundo, acho que tem déficit de atenção com hiperatividade”.

Diante desse quadro surge no ar aquela pergunta – quem é o culpado? Há um culpado disso tudo?

Fonte: https://bit.ly/2Lt8VGD

Porque o que me pareceu foi que as professoras buscavam além de algo que as protegesse e justificasse o “fracasso” do aluno, uma resposta que mostrasse que a família e a própria criança são os responsáveis. Isso revela o quão complexo é o processo de ensino- aprendizagem e o quanto as interações entre os vários agentes presentes na instituição devem ser observados e levados em conta pois refletem diretamente nos alunos.

Uma coisa é certa: A criança não é a culpada. E os professores tem o importante papel de criar formas interativas e cada vez mais atrativas de ensinar. Além disso, cabe ao psicólogo contribuir de maneira preventiva para a saúde mental dos professores, e isso inclui instigar nos mesmos, o desenvolvimento de automotivação e perseverança.

Com essa experiência em campo eu entendi que a psicologia tem grande potencial colaborativo nas questões escolares e a formação de profissionais com preparo para atuar nessa área é importantíssima. O combate a rotulação e estigmatização das crianças é ponto também fundamental e real pois é crescente a demanda por avaliação psicológica com queixas de dificuldade na aprendizagem, atenção e hiperatividade.

Fonte: https://bit.ly/2uttHQd

Sabe-se que muitas são as variáveis que atuam na produção da queixa e fracasso escolar. O psicólogo tem a responsabilidade de observar de forma acurada e analisar todos esses pontos bem como entender o fluxo dessa interação no âmbito escolar para que contribua sempre no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos evitando assim que esses pequenos cidadãos tenham seu futuro prejudicado.

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