Prefeitura cria Semana de Combate às ISTs e de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado

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Duas importantes leis para a Saúde Municipal Palmas foram sancionadas pela prefeita Cinthia Ribeiro nesta semana. A primeira delas institui de 1º a 7 de dezembro a Semana de Prevenção e Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis e à Aids; a outra institui a primeira semana de setembro como a Semana de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado na Capital.

A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) ressalta a importância das leis publicadas no Diário Oficial do Município na conscientização da população sobre assuntos relacionados à saúde. A enfermeira responsável pela coordenação da área técnica das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Alcineia Ferreira, explica que a legislação vai reforçar o que já acontece na prática, ou seja, as atividades do Dezembro Vermelho, que já ocorrem, serão intensificadas. Dentre as ações, Alcineia cita palestras, oferta de testes rápidos e busca ativa.

A Gerente da linha de Cuidados de Atenção Primária, Pâmela Eva Teixeira de Aguiar, afirma que a criação da semana de incentivo ao parto normal e humanizado intensificará as ações que já são desenvolvidas no município de Palmas no âmbito da Atenção Integral à Saúde da Mulher. Segundo ela, a nova legislação vai melhorar a adesão a este tipo de parto, estruturando estratégias na rede municipal de saúde que venham ampliar os serviços já ofertados com relação ao planejamento sexual e reprodutivo, orientações sobre cuidados do Pré-Natal da gestante e do do parceiro, além de orientações relacionadas ao parto humanizado e a continuidade do cuidado na assistência ao Puerpério.

Pamela reafirma ainda que “Neste sentido busca-se divulgar e fortalecer estas ações que permitam as gestantes se empoderarem ao parto natural na abordagem mais saudável de trazer seu filho ao mundo”.

Texto: Redação Semus
Edição: Redação Secom

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Quem deve falar sobre sexualidade com os filhos: pais ou escolas?

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Afinal, quem deve falar sobre sexualidade com os filhos: pais ou escola? Falar sobre sexualidade sempre envolveu alguns tabus, sentimentos de vergonha e preconceito. Diante disso, há um temor inevitável, principalmente por parte dos pais, quando percebem que seus “bebezinhos” já não são mais crianças, mas também não são adultos. Ocorre uma dúvida frequente acerca do que falar e como falar sobre sexo e a quem cabe esse papel, se é aos pais ou a escola.

Fonte: http://zip.net/bytJB4

 

A melhor solução para esse dilema é o trabalho em equipe, ou seja, pais e escola unidos na educação sexual das crianças e adolescentes. O que não pode ocorrer é a inversão de valores de uma família no campo escolar, pois assim a escola estaria invadindo um espaço que não é seu. Desse modo, ficaria para a escola o papel de ensinar as crianças e adolescentes sobre o papel da sexualidade, incluindo o ato sexual e as relações afetivas e as consequências de tais ações, ensinando métodos preventivos contra doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Já para a família, caberia a transmissão dos valores, o que varia de uma para a outra, para a criança ou adolescente.

 O problema que ocorre nessa pós modernidade é que, com os adultos super envolvidos no trabalho a maior parte do tempo, a escola que antes só possuía o papel de ensinar, passou a ter o papel de educar também. Talvez seja nisso que muitos pais se confundem e acreditam que a escola deve transmitir tudo para seus filhos, inclusive valores e princípios. Porém, muitos desses mesmos pais não apoiam a educação sexual nas escolas, o que é muito contraditório. A educação sexual precisa ser passada nas escolas, com acompanhamento dos pais, pois estes podem passar informações corretas acerca do assunto, uma vez que o fácil acesso a informação é algo evidente hoje. Então, para evitar informações distorcidas, a melhor maneira é ensinar em um espaço de aprendizagem, não só disciplinar, mas para a vida.

Fonte: http://zip.net/bftH5n

 

Aceitar esse tipo de ensino escolar é um passo para desmistificar um pouco esse assunto que gera tantos calafrios. É contribuir para que a sexualidade não seja mais algo banalizado e ridicularizado, como ocorre muitas vezes, principalmente entre adolescentes desinformados. É contribuir para a formação de adultos mais sensibilizados ao toque, ao amor, as relações íntimas, fazendo de cada momento algo especial, valorizando a si mesmo e as pessoas com quem irá se envolver ao longo da vida.

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