CAOS 2022 promove minicurso sobre Habilidades Sociais nas organizações
24 de novembro de 2022 Karen Keller Barra de Oliveira
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O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) de 2022, que tem como tema “Saúde Mental no Trabalho”, promoverá minicurso sobre habilidades sociais nas organizações na terça-feira, 22 de novembro, às 9h, na sala 407 do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/Ulbra).
Conduzido pela psicóloga Ester Borges de Dias Lima, formada pelo Ceulp/Ulbra em 2018 e pós-graduada em Avaliação Psicológica em 2022, o minicurso abordará questões acerca dos comportamentos que podem contribuir para melhorar a qualidade das interações sociais e resultar na promoção da saúde mental dentro das organizações.
Experiente na área, a ministrante também é graduada em Música Sacra desde 1994, já trabalhou como instrutora/treinamento de pessoas no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de 2012 a 2018, na empresa Maqcampo/John Deere de 2019 a 2022 e atualmente é psicóloga na Psicotestes Livraria, localizada em Palmas.
A edição do CAOS deste ano ocorrerá de 21 a 26 de novembro com palestras, apresentações especiais do “Psicologia em Debate”, minicursos e mesas redondas a fim de informar e fomentar discussões que abrangem a importância da saúde mental no trabalho.
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CAOS 2022: acadêmicos participam de minicurso sobre habilidades sociais nas organizações
22 de novembro de 2022 Karen Keller Barra de Oliveira
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Os acadêmicos do curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA) participaram na manhã desta terça-feira, 22, de minicurso sobre habilidades sociais nas organizações, ministrado pela psicóloga Ester Borges de Lima Dias. O evento faz parte da programação do Congresso Acadêmico dos Saberes em Psicologia (CAOS) 2022, que ocorre de 21 a 26 de novembro na Ulbra.
O minicurso abordou sobre as diferenças entre habilidades e competências sociais, aperfeiçoamento do desempenho de habilidades nas relações interpessoais, além da importância da aquisição destas para a redução de problemas de comportamento e adoecimento e promoção de saúde mental nas organizações.
Para a ministrante, psicóloga Ester Borges de Lima Dias, o debate no âmbito educacional é importante para estabelecer relações saudáveis e produtivas. “Habilidades sociais na academia a partir da ideia de semear nas organizações é interessante porque a saúde mental nesse tempo, tanto pós-pandemia quanto nas relações interpessoais a partir da individualidade, tem na habilidade social uma via saudável de conversa, de convívio, aprender a comunicação, a empatia, o não julgamento e a trabalhar as identidades diferentes em convivência saudável. É um leque de possibilidades muito grande. O psicólogo deve sair com essa ideia dele mesmo ter em si essas habilidades para que possa dar ao cliente, à sociedade e onde for manifestar seu fazer profissional dentro dessa esfera da habilidade social”, ressalta.
Fonte: Arquivo pessoal
A acadêmica do 9º período de Psicologia, Ana Paula de Lima Silva, participa do seu último CAOS enquanto aluna e comenta sobre sobre a contribuição do workshop para sua futura atuação como psicóloga. “A minha experiência com esse minicurso foi para melhorar a minha prática e a nossa profissão é ligada ao público, então eu preciso trabalhar questões de habilidades sociais para que cada vez mais eu consiga acessar o outro, ter empatia e também saber o meu lugar de fala perante o outro”, expressa.
A edição deste ano do CAOS ocorre de 21 a 26 de novembro no Ceulp/Ulbra com diversidade de palestras, apresentações especiais do “Psicologia em Debate”, minicursos e mesas redondas a fim de informar e fomentar discussões que abrangem a importância da saúde mental no trabalho.
Ministrante
Ester Borges de Lima Dias é psicóloga formada pelo Ceulp/Ulbra em 2018 e pós-graduada em Avaliação Psicológica em 2022. Também é graduada em Música Sacra desde 1994, já trabalhou como instrutora/treinamento de pessoas no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de 2012 a 2018, na empresa Maqcampo/John Deere de 2019 a 2022 e atualmente é psicóloga na Psicotestes Livraria, localizada em Palmas.
Karen Keller Barra De Oliveira
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CAOS 2022 promove minicurso sobre Habilidades Sociais nas organizações
19 de novembro de 2022 Karen Keller Barra de Oliveira
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O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) de 2022, que tem como tema “Saúde Mental no Trabalho”, promoverá minicurso sobre habilidades sociais nas organizações na terça-feira, 22 de novembro, às 9h, na sala 407 do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/Ulbra).
Conduzido pela psicóloga Ester Borges de Dias Lima, formada pelo Ceulp/Ulbra em 2018 e pós-graduada em Avaliação Psicológica em 2022, o minicurso abordará questões acerca dos comportamentos que podem contribuir para melhorar a qualidade das interações sociais e resultar na promoção da saúde mental dentro das organizações.
Experiente na área, a ministrante também é graduada em Música Sacra desde 1994, já trabalhou como instrutora/treinamento de pessoas no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de 2012 a 2018, na empresa Maqcampo/John Deere de 2019 a 2022 e atualmente é psicóloga na Psicotestes Livraria, localizada em Palmas.
A edição do CAOS deste ano ocorrerá dos dias, 21 a 26 de novembro com palestras, apresentações especiais do “Psicologia em Debate”, minicursos e mesas redondas a fim de informar e fomentar discussões que abrangem a importância da saúde mental no trabalho.
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Setembro amarelo: crescer precisa doer?
8 de setembro de 2022 Sônia Cecília Rocha Rocha
Relato
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Dentre as várias experiências que tive na faculdade, uma das mais ricas foi quando tive oportunidade de fazer uma intervenção com um grupo de jovens entre 14 e 17 anos, através deles, todo o conhecimento que havia absorvido a cerca de desenvolvimento humano pôde ser comprovada ali frente aqueles adolescentes contando suas vivências. Seus relatos me aproximaram de tudo que exaustivamente havia estudo, para ter sucesso em minha empreitada.
Pois bem, foram oito encontros de muita emoção, conhecimento, integração, união, diversão e entretenimento. Foi neste clima de aprender que me dei conta que este universo de adolescer é complexo e difícil de lidar para quem o vive, e que gostaria de levar ao conhecimento do leitor o que se passa no mundo psíquico desses jovens.
Minhas percepções diante da experiência e minha análise diante dos relatos me dão conta de que a adolescência é marcada por uma fase de muitas transformações, tanto físicas, quanto psicológicas. O corpo sofre um processo muito grande de transformações, e em um ritmo acelerado.
As incertezas, dúvidas, as mudanças físicas e emocionais, se tornam problemas grandes demais para serem assimilados. É um processo de preparação de quem ainda há pouco era criança, e se vêm como quase adultos, num piscar de olhos. Estas transformações na mente e no corpo causam grandes instabilidades.
Fonte: Imagem por pikisuperstar no Freepik
Com estas mudanças pungentes e ao mesmo tempo conflitantes, os adolescentes podem se sentir pressionados a definir suas identidades sem ainda estar preparados, o que pode causar ansiedade, depressão, e o uso de drogas para entorpecer os sentimentos.
De acordo com o apontado na pesquisa de Grolli, Wagner, Dalbosco (2017), durante este processo de busca pela identidade, tornam-se frequente conflitos e desentendimentos familiares, podendo ser um momento de bastante dificuldade para o adolescente.
Salientar que é necessário que se tenha uma atenção diferenciada, a estes grupos, seria desnecessário, pois, ao deixar a infância os jovens se deparam com uma série de situações de difícil entendimento.
Ao entrar na puberdade as mudanças se apresentam, assim como uma pressa nas formas de fazer, de demonstrar conteúdos e capacidades, um novo despertar para o pensar e o agir.
Tudo ao redor é difícil de compreender, algumas decisões e vontades das outras pessoas não fazem sentido, não conseguem enxergar com clareza que profissão seguir, de quem gostar ou de como gostar desse alguém. Sentem também dificuldades na compreensão dos conflitos enfrentados pelos outros. Nem sempre a família se apresenta como um ponto de apoio; os pais sempre sobrecarregados, não se dão conta dos conflitos que os filhos estão enfrentando.
Sobre esta aparente indiferença dos pais e da sociedade, Foucault (1967) afirma que, “Em uma sociedade frequentemente surda, cega e muda, voltada para a ótica do ter, sob o manto da liquidez, a família se apresenta como uma política em dificuldade” (FOUCAULT, 1967, n.p).
Fonte: Imagem por pch.vector no Freepik
É nesta fase que podem surgir problemas tais como, a depressão, o uso de drogas ilícitas e ideações suicidas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) conferiu à depressão o quarto lugar entre as vinte doenças de maior AVAD (anos de vida perdidos por morte prematura e “incapacidade”) e a projeção é de que ela alcance o segundo lugar nos próximos 20 anos (Zavachi e cols., 2002).
Ainda segundo a OMS, (World Health Organization [WHO], 2001), quase metade de todas as mortes violentas são em decorrência do suicídio, traduzindo-se em quase 1 milhão de vítimas ao ano, e entre 10 a 20 milhões de pessoas tentam suicídio por ano. As estimativas realizadas apontam que, em 2020, as vítimas poderiam ascender a 1,53 milhões, e de 10 a 20 vezes mais pessoas realizarão intento suicida (Baptista, 2004; Psic, 2011; L. D. de M. Souza et al., 2010).
Percebi ao estar em contato com aqueles jovens, e através de seus relatos, o quanto é tênue seus sentimentos, que bailam entre as incertezas de estarem bem, e a vontade de desistir, por não se sentirem com capacidade bastante de enfrentamento.
Desde aquela experiência que minha bandeira é astiada no sentido de que temos enquanto sociedade, pais e educadores achar a ponta desse iceberg, precisamos com urgência desenvolver nossos sensos críticos, termos um aprofundamento dessas estruturas e despertar nos jovens suas capacidades, a fim de favorecer reflexões, afastar a solidão, leva-los a ter outras visões sobre a interação social, e a aquisição de repertórios sociais e que é de suma importância neste estágio da vida.
Fonte: Imagem por Freepik
Conforme Campos, Del Prette, Del Prette, “Apresentar bom repertório de habilidades sociais facilita o enfrentamento de eventos estressantes que, de maneira geral, funcionam como gatilhos para o desenvolvimento de transtornos depressivos. (CAMPOS, DEL PRETTE, DEL PRETTE, 2014).
Sabemos de inúmeras receitas e soluções, não tem dado certo, como ajudar, quem pode ajudar efetivamente, onde temos falhado?
Existem serviços públicos suficientes para atender essas demandas, são de fácil acesso, temos profissionais capacitados para atender, entender, e intervir antes que o processo se dê?
Os profissionais que a cada seis meses invadem os mercados de trabalho estão prontos para de fato acolherem e dar significado a todas as particularidades desses sintomas? Vamos nos conscientizar que precisamos de ferramentas eficazes para prevenir um mal tão alarmante e que causa tanta dor.
Sim, porque uma coisa é se falar de setembro amarelo, outra e entender na íntegra o que o movimento propõe de fato. A conscientização sempre será uma ótima aliada, mas diante de dados tão exorbitantes, necessitamos ampliar as redes de apoio, precisamos de um trabalho de mãos dadas.
Enquanto escola, família, sociedade temos que procurar soluções. Não podemos minimizar o sofrimento, jogar para debaixo do tapete, é necessário procurar ajuda, precisamos nos envolver, sair de nossa plácida e cega visão de que o sofrimento do outro é menor. Não vamos chorar pelo leite derramado, vamos levantar das nossas poltronas macias, desligar nossos celulares e prestar atenção nos pedidos de socorro. Basta de banalizar as relações, vamos dar as mãos em prol de uma luta que é nossa. O jovem de hoje é nossa esperança para um futuro melhor, vamos cuidar deles com carinho e atenção que merecem.
Vamos decorar a máxima de Delores:
Aprender a ser; Aprender a conhecer; Aprender a conviver; Aprender a fazer. Jacques Delors (1998).
Com devidos mecanismos de desenvolvimento de habilidades e convivência social aliados a métodos de aprendizagem, os portadores da síndrome de Down podem ter uma vida social plena
O filme Colegas (2013), de Marcelo Galvão é o primeiro filme brasileiro protagonizado por atores com síndrome de Down. O enredo, inspirado nos filmes americanos Little Miss Sunshine (2006) e Thelma & Louise (1991), se desenvolve ao redor de três grandes amigos portadores de Síndrome de Down que viviam juntos em um instituto e fogem em um carro conversível em busca de seus sonhos: Stallone sonha em conhecer o mar, Márcio sonha em voar e Aninha sonha em ter um namorado músico e casar. Entre aventuras e confusões, eles vivem essa aventura como se a vida não passasse de uma simples brincadeira.
Nota-se que os valores compartilhados pelo trio são específicos e diferenciados dos valores sociais correntes. Percebe-se no relacionamento entre os três uma relação de poder bastante definida, onde Stallone assume a liderança e conduz os outros amigos. É notória a influência do filme Thelma & Louise, praticamente decorado por Stallone, denotando que pode ser profundo o nível de aprendizagem, a qual é replicada no decorrer de toda a aventura.
Dentre as características físicas mais facilmente perceptíveis, destacam-se os olhos com fendas palpebrais oblíquas, rosto largo e achatado e orelhas pequenas, além das largas e pequenas mãos e uma única prega palmar transversal. O pescoço é curto e a musculatura é mais flácida, dentre outras particularidades. Tais características são resultantes das alterações genéticas protagonizadas pela Trissomia 21. A pessoa com essa síndrome apresenta 47 cromossomos em suas células. Tendo no par 21 três cromossomos em vez de dois.
Os personagens apresentam graus diversos da síndrome de Down, o que pode ser notado claramente com a ação do atendente do motel (que também apresenta a síndrome) que age com infantilidade negando a existência de vagas quando o claviculário estava repleto de chaves.
Também fica patente o atraso no desenvolvimento intelectual nas cenas em que o trio teve que pagar por algo que consumiu (o retratista, o taxista, o comércio na beira da estrada e o restaurante), bem como a falta do senso de responsabilidade (apropriação do automóvel). A dificuldade nas relações comportamentais sociais fica vincada quando, confrontando a regra social, adentram o ônibus de excursão e quando Márcio se comunica com outra criança no banco do ônibus.
O filme mostra também que há possibilidades de um amplo desenvolvimento de habilidades como a capacidade de Márcio em se relacionar sexualmente com uma pessoa não portadora da síndrome. É necessário lembrar que, antigamente, os portadores da síndrome de Down eram excluídos e impedidos de viver uma vida social plena devido à ausência de informações suficientes acerca da síndrome dentro da sociedade, haja vista que os portadores de Down são capazes de realizar tarefas complexas e relacionarem-se com relativa facilidade, fruto de mecanismos de desenvolvimento de habilidades.
Logo, a recorrência de Stallone de mostrar a arma denota comportamento repetitivo, próprio de portadores da síndrome. Tal limitação pode afetar o aprendizado na interação com o ambiente. Desse modo, deveríamos considerar que, com devidos mecanismos de desenvolvimento de habilidades e convivência social aliados a métodos de aprendizagem, os portadores da síndrome de Down podem ter uma vida social plena sem serem estereotipados pela sociedade.
Fonte:Imagem do filme
REFERÊNCIAS:
ALVES, Maria Lúcia Silva; OLIVEIRA, Iran Johnathan S. Síndrome de Down: determinantes e desafios. Em foco, 2012.
Barry J. Wadsworth, (1997) Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget: 5ª Edição, São Paulo, EDITORA XX.
FICHA TÉCNICA DO FILME:
COLEGAS
Diretor: Marcelo Galvão Elenco: Ariel Goldenberg, Rita Pokk, Breno Viola, Lima Duarte; País: Brasil Ano:2013
Gênero: Aventura/Comédia Prêmios: Festival de Gramado – Melhor Direção de Arte; Festival de Gramado – Melhor Filme; Festival de Gramado – Longa Metragem Brasileiro; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Melhor Filme Brasileiro; Prêmio Jovem Brasileiro –Melhor Filme Nacional.
Primeiramente convém analisar o significado de vida social, entender o que vem a ser o viver em sociedade. O termo “sociedade” vem do Latim societas cujo significado é “associação amistosa com outros”. Trata-se de um grupo de pessoas que compartilham semelhanças e experiências, estabelecendo interdependências, e que ao mesmo tempo são distintas umas das outras tanto em seus aspectos exteriores quanto em seus interesses subjetivos.
Branco (2011, s.p.) escreve que o primeiro grupo social no qual um indivíduo está inserido é a família, onde a criança gradativamente descobre o mundo além de seu lar. Considerando, então, que a família é o primeiro exemplo de sociedade que envolve uma pessoa, deve-se antes focar a tecnologia e sua direta atuação no ambiente familiar.
Fonte: http://zip.net/bhtJxn
Uma pesquisa feita com 1.521 crianças de 6 a 12 anos por uma revista infantil norte-americana mostrou que 62% das crianças reclamam da demasiada distração dos pais a ponto de estes não ouvirem os filhos. A pesquisa constatou que os celulares eram os principais responsáveis nesses casos. Além disso, celulares, TV’s, smartphones e tablets juntos foram a causa do distanciamento entre filhos e pais em 51% dos casos (SALEH, 2014).
Nem mesmo quando a família está à mesa para refeições os smartphones são poupados. Momentos que deveriam ser oportunidades únicas para dialogar e estreitar laços familiares são desperdiçados, o que é lamentável principalmente quando os próprios pais não dão o bom exemplo nesses infrequentes momentos em que estão perto dos filhos. Em virtude disso, os filhos pequenos seguem o mesmo caminho, o que traz mais danos ao ambiente familiar e afetarão negativamente outras áreas da vida.
Fonte: http://zip.net/bptJ4b
Paiva e Costa (2015, p. 4) ressaltam que desde muito cedo a criança tem contato com tecnologias como celulares e tablets, o que provoca questionamentos devido ao fato de tratar-se de um ser que ainda não tem maturidade para lidar bem com esses aparatos. Diante de variadas opções de entretenimento, a mente de uma criança logo se apega a esse impressionante mundo virtual, caracterizado por jogos eletrônicos, jogos onlines e redes sociais, gastando tempo e energia.
Inevitavelmente são menosprezadas as brincadeiras tradicionais tais como amarelinha, pega-pega, esconde-esconde e jogar bola, atividades que envolvem esforço e contatos físicos. Percebe-se, portanto, o prejuízo da interação social, já que a criança passa a maior parte do seu tempo dentro de sua casa, sozinha com um equipamento eletrônico.
De acordo com o psicólogo Cristiano Nabuco, quanto mais uma criança é apegada à tecnologia, mais distante ela fica do ambiente social, tornando-se incapaz de se entrosar com outras. Ainda segundo o psicólogo, essa incapacidade impede de serem desenvolvidas habilidades sociais que compreendem a inteligência emocional, portanto, a criança ligada à tecnologia não é capaz de empatizar, sentir-se no lugar do outro, um nobre gesto indispensável para uma sociedade melhor (FOLHA DE SÃO PAULO, 2014).
Fonte: http://zip.net/bktJpD
Eisenstein e Estefenon (2011) escrevem que a criança se vê envolvida numa mistura de mundo real com o mundo virtual. No caso das redes sociais, são criados novos códigos de relacionamentos, resultando na aquisição de novos “amigos”. São construídas uma ou várias versões virtuais de identidade. Nesse caso, o nome já não é tão importante, sendo substituídos por logins e senhas.
Já que a criança está por perto, contidamente entretida com a tecnologia, dentro de casa, os responsáveis ficam mais tranquilos, sentindo-se sob o controle, mantendo a ordem sem grandes dificuldades. Henríquez (2014, s.p.) diz que isso pode ser útil a curto prazo, mas a longo prazo os efeitos viciantes desses aparatos trarão consequências nefastas ao vínculo familiar e à vida futura da criança.
Portanto, é necessário analisar a que ponto a situação da criança pode estar chegando, e se isso está sendo benéfico ou maléfico, esse papel cabe exclusivamente aos pais, pois a criança ainda não tem discernimento sobre si mesma e poderá desenvolver uma profunda dependência da tecnologia, acarretando por fim o isolamento social.
Assim sendo, é inerente aos pais ou responsáveis a responsabilidade de zelar pela vida social das crianças, estimulando a interação pessoal dela com os colegas do bairro ou da escola, leva-las a passeios e programações culturais.
Ações como esse fortalecem o vínculo familiar e causam efeitos positivos não só no presente como no futuro, tornarão a criança em um adulto de saudáveis relacionamentos cognitivos, profissionais e afetivos, aprimorando, portanto, todo o viver em sociedade. A participação dos adultos é essencial para que a criança compreenda a função das tecnologias presentes em seu dia a dia, para que elas as usem com confiança (KELLY, 2013, s.p.).
Fonte: http://zip.net/bxtKf4
Efeitos negativos da tecnologia na vida educacional da criança
É inquestionável a grandeza do papel escolar na vida do ser humano, especialmente nos primeiros anos de sua existência. Quinalha (2010, s.p.) escreve que a escola é o segundo lugar mais importante na vida da criança, vendo-o como o ambiente onde emerge “uma segunda sociabilidade”. Tal relevância se deve ao fato de que é na escola onde a criança irá aprender a observar e questionar, constituindo-se assim como um ser pensante, além de prepará-la para um pleno exercício da cidadania.
Assim sendo, deve-se garantir que, ao adentrar no ambiente educacional, o estudante tenha suas capacidades fisiológicas e cognitivas preservadas para que seu aprendizado seja pleno. Infelizmente, pesquisas têm apresentado relações de causa e efeito entre o uso abusivo da tecnologia e problemas de aprendizagem.
É importante ressaltar que, para fins de debate e reflexão, o presente trabalho abrange somente os efeitos deletérios da tecnologia usada de forma abusiva ou em fases não adequadas para crianças, portanto, essa pesquisa não tem um caráter generalizador e nem radical.
Fonte: http://zip.net/bktJpG
Estudos têm mostrado que uma ou duas horas de TV (televisão), sem a supervisão dos responsáveis, trazem significativos efeitos danosos ao rendimento escolar de crianças, especialmente no quesito leitura (ROJAS, 2008). A televisão dá aos pequenos uma série de informações já prontas, o que, de modo geral, os impede de raciocinar e desenvolver seu pensamento crítico. Isso explica o fato de a leitura, que envolve não só a decodificação de palavras, mas também o assimilar do conteúdo, tornar-se dificultosa e por fim ser desprezada por quem gasta expressivas horas com tecnologias.
Problemas de atenção também advêm do uso abusivo de aparatos eletrônicos, especificamente da televisão. Um efeito do abuso desse aparelho é a hiperatividade, uma condição física que se caracteriza pelo subdesenvolvimento e mau funcionamento do cérebro, cuja principal característica é a atenção deficiente. Setzer (2014, s.p.) declara:
A produção de hiperatividade pela TV é fácil de ser compreendida: crianças saudáveis não ficam quietas, estão sempre fazendo algo, pois é assim que aprendem, desenvolvem musculatura, coordenação motora etc. Uma criança saudável só fica parada se ouvir uma história: aí se pode observar que ela fica como que olhando para o infinito, pois está imaginando interiormente os personagens, o ambiente e a ação. No caso da TV, a criança fica fisicamente estática […], não tendo nada a imaginar, pois as imagens já vêm prontas e se sucedem com rapidez. Ao se desligar o aparelho, a criança tem uma explosão de atividade, para compensar o tempo que ficou imóvel e passiva […].
Por sua vez, a hiperatividade afeta negativamente o aprendizado da criança, já que a atenção desta está desordenada. Santos (2016, s.p.) escreve que as escolas frequentemente lidam com esta questão, registrando que pesquisas apontam que para cada vinte alunos de uma turma escolar, cinco apresentam comportamento hiperativo.
Amâncio (2014, s.p.) cita a sobrecarga cognitiva como outro resultado negativo da exposição às tecnologias da informação. Rebouças (2015, s.p.) explica:
Toda demanda de memória utilizada no processo de aprendizado é referida como carga cognitiva, ou seja, toda quantidade de conteúdo e desdobrar de conhecimento que a pessoa registra em sua memória durante a instrução e capacitação. No uso do computador e da internet como meios de instrução, a carga cognitiva abrange o processo mental capaz de acessar e interpretar o conteúdo apresentado em janelas, ícones e objetos. A sobrecarga cognitiva gera um descompasso entre experiência, habilidade e temperamento da pessoa. Além de prejudicar o nível de detalhes e qualidade de uma tarefa.
De acordo com Luiz Vicente Figueira de Mello, do Ambulatório de Transtornos Ansiosos do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo (USP), o excesso de informações, que supera a capacidade neuronal, leva à sobrecarga das conduções elétricas do cérebro e ao estresse (REDE GLOBO, 2016). Não é ilógico concluir que uma sobrecarga cognitiva é extremamente danosa ao cérebro de uma criança, órgão este que ainda está em formação, e extremamente prejudicial a ela como aluna, seu aprendizado escolar é limitado.
Fonte: http://zip.net/bwtHVL
Agora falando especificamente sobre a Internet, esta trouxe novas formas de escrever e expressões. Deve-se ressaltar o tão falado “internetês”, que consiste em abreviar palavras e ignorar pontuações, desrespeitando assim as normas gramaticais. Alguns exemplos são: “Td d bom p vc”; “xau bju” e “A gnt se fla por aki”. (O certo seria “Tudo de bom pra você”; “tchau, beijo” e ”a gente se fala por aqui”). O problema está no fato de tal linguagem ser usada no ambiente escolar, devido à confusão gerada por diferentes formas de escrita.
Hamze (2008, s.p.) ressalta o seguinte:
Em português, ou em qualquer outra língua do mundo, a Internet já começa a modificar os habituais meios de comunicação considerados como politicamente corretos. É melhor pensar nas consequências desse acontecimento antes que haja uma descaracterização dos idiomas cultos pela extrema e cada vez mais rápida fama da rede.
Não se deve demonizar o “internetês” que facilmente pode ser assimilado pela criança, nem proibir o seu uso, mas ressaltar aos pequenos a maior importância da língua materna, falando-lhes sobre os benefícios que existem em obedecer às normas gramaticais, e não se desvincular delas. Papéis não podem ser invertidos, é, portanto, dever dos responsáveis de averiguarem se esses novos dialetos não estão confundindo a criança em seu ambiente escolar.
Portanto, percebe-se que o abuso da tecnologia por parte das crianças traz a elas efeitos negativos a curto e longo prazo. Diante dessa situação, é reafirmado o fato de que recai sobre os pais a responsabilidade de monitorar os filhos, sempre dialogando com eles sobre a importância do uso adequado desses aparelhos que inevitavelmente compõem o cotidiano do presente século, características marcantes da sociedade da informação.
Os pais devem orientar seus filhos do mesmo modo que o fariam em relação às atividades e relacionamentos convencionais. O diálogo deve preceder o uso consciente da internet (PERES, 2015).
Fonte: http://zip.net/bwtHVM
A recomendação supracitada deve estender-se além da internet, abrangendo a tecnologia em suas mais diversas formas de representação. Como consequência do esclarecimento a respeito desses aparatos eletrônicos, aliado à orientação dos responsáveis, a criança terá uma plena participação no contexto social, garantirá um pleno aprendizado no ambiente educacional e, portanto, terá um futuro com menos problemas.
REFERÊNCIAS:
AMÂNCIO, Wagna Ferreira S. Pontos Positivos e Negativos em relação ao uso da Tecnologia no Processo de Ensino-Aprendizado. Disponível em: <http://www.pedagogiaufesead2014.blogspot.com.br/>. Acesso em 04 outubro 2016.
BRANCO, Anselmo Lázaro. Sociedade: Relações sociais, diversidade e conflitos. Disponível em: <http://www.educação.uol.com.br/>. Acesso em 08 outubro 2016.
EISENSTEIN, Evelyn; ESTEFENON, Susana B. Geração Digital: Riscos das novas tecnologias para crianças e adolescentes. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v. 10, 2011. Disponível em: <http://www.revista.hupe.uerj.br>. Acesso em 27 setembro 2016.
HAMZE, Amelia. Internetês. Disponível em: <http://www.web.archive.org>. Acesso em 06 outubro 2016.
HENRÍQUEZ, Omar. Adicción a la tecnología em los niños. El papel de los padres em la prevención. Disponível em <http://www.colombianosune.com>. Acesso em 03 novembro 2016.
KELLY, Clare. Los niños y la tecnología. Disponível em: <http://www.cbeebies.com/>. Acesso em 03 outubro 2016.
PAIVA, Natália Morais de; COSTA, Johnatan da Silva. A influência da tecnologia na infância: Desenvolvimento ou ameaça? Psicologia, Teresina, 2015. Disponível em: <http://www.psicologia.pt>. Acesso em 26 setembro 2016.
QUINALHA, Ivone Honório. A importância da escola e seu lugar na constituição humana. Disponível em <http://www.cuidademim.com.br/>. Acesso em 19 novembro 2016.
REBOUÇAS, Fernando. Sobrecarga cognitiva. Disponível em: <http://www.agendapesquisa.com.b/r>. Acesso em 04 outubro 2016.
REDE GLOBO. Excesso de informação pode causar exaustão do sistema nervoso central. Disponível em: <http://www.redeglobo.globo.com/>.
ROJAS O., Valéria. Influencia de la televisión y vídeo juegos en el aprendizaje y conducta infanto-juvenil. Revista Chilena de Pediatría, Santiago, v. 79, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.com>. Acesso em 27 setembro 2016.
SALEH, Naíma. A tecnologia está afetando as relações familiares dentro da sua casa? Disponível em: <http://www.revistacrescer.globo.com/>. Acesso em 08 outubro 2016.
SANTOS, Bárbara. Como agir com crianças hiperativas e desatentas na escola. Disponível em <http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br>. Acesso em 17 novembro 2016.
SETZER, Valdemar W. Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos. Disponível em <http://www.ime.usp.br>. Acesso em 17 novembro 2016.
UOL. Infância sem risco – Saiba como proteger as crianças dos criminosos digitais. Disponível em: <http://www.uol.com.br>. Acesso em 06 outubro 2016.
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V Seminário de Habilidades Sociais acontece em agosto na cidade de Pirenópolis
O evento tem por objetivo divulgar as pesquisas e intervenções relacionadas à temática relações interpessoais, competência social e habilidades sociais
Em sua V edição o Seminário Internacional de Habilidades Sociais e Relações interpessoais (V SIHS) traz como tema: interfaces conceituais, metodológicas e aplicadas. O evento acontece de 11 a 14 de agosto de 2015 na Pousada dos Pireneus Resort em Pirenópolis.
O Seminario que ocorre bianualmente é proposto e organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) – Relações Interpessoais e Competência Social, articulado à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP). Esse ano conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPGPsicc) da Universidade de Brasília e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal de São Carlos.
Para intensificar o intercâmbio entre estudantes, profissionais e pesquisadores nacionais e internacionais atuantes em diversas áreas, como a clínica, a saúde, a organizacional, a comunitária e a educacional serão utilizadas diferentes perspectivas teóricas e metodológicas.
O V Seminário Internacional de Habilidades Sociais ofertará 9 cursos durante o evento: 5 cursos na quarta-feira e 4 cursos na quinta-feira, com duração de 2 horas. Cada participante inscrito poderá assistir a 2 cursos sem qualquer custo adicional. Não haverá inscrição prévia. Basta escolher o curso e ir para o local no horário correto. Vagas disponíveis até completar a capacidade da sala.
Veja os cursos:
Curso 1. A COMPETÊNCIA SOCIAL NOS PROGRAMAS VIVENCIAIS DE HABILIDADES SOCIAIS – Almir Del Prette e Zilda A. P. Del Prette (Universidade Federal de São Carlos)
Curso 2. O PAPEL DA EMPATIA NA SAÚDE E NAS RELAÇÕES SOCIAIS – Eliane Mary De Oliveira Falcone (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Curso 3. RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E HABILIDADES SOCIAIS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS – Adriana Benevides Soares (Universidade Salgado de Oliveira e Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Curso 4. O QUE É NECESSÁRIO SABER PARA DESENVOLVER COMPETÊNCIA SOCIAL COMO PARTE DAS HABILIDADES DE LIDERANÇA DE PROFISSIONAIS QUE OCUPAM POSTOS DIRETIVOS – Marilsa de Sá Rodrigues e Maria Júlia Ferreira Xavier Ribeiro (Universidade de Taubaté)
Curso 5. TÉCNICAS DE TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS E SUA APLICABILIDADE NA PRÁTICA CLÍNICA – Antônio Paulo Angélico (Universidade Federal de São João Del-Rei, MG)
Curso 6. PROGRAMAS DE HABILIDADES SOCIAIS NA ESCOLA: INTERVENÇÕES COM OS DIFERENTES ATORES DESTE CONTEXTO – Bárbara Carvalho Ferreira (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus Diamantina) Talita Pereira Dias e Daniele Carolina Lopes (Centro Universitário de Votuporanga – UNIFEV; Universidade Federal de São Carlos – UFSCar)
Curso 7. AVALIAÇÃO DE HABILIDADES SOCIAIS DE CRIANÇAS UTILIZANDO O SSRS-BR2: QUESTÕES PSICOMÉTRICAS E PRÁTICAS – Lucas Cordeiro Freitas (Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil).
Curso 8. HABILIDADES SOCIAIS DE FAMILIARES CUIDADORES DE PACIENTES PSIQUIÁTRICOS E SUA RELAÇÃO COM A SOBRECARGA – Marina Bandeira (Universidade Federal de São João Del Rei)
Curso 9. MEDIDAS DE SAÚDE MENTAL E RELAÇÕES COM HABILIDADES SOCIAIS EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE – Sonia Regina Loureiro e Karina Pereira Lima (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP)
Para fazer inscrição ou verificar programação completa acesse aqui.
V Seminário Internacional de Habilidades Sociais acontecerá em agosto, em Pirenópolis (GO)
Divulgar as pesquisas e intervenções relacionadas à temática das relações interpessoais, competência e habilidades sociais. Além de intensificar o intercâmbio entre estudantes, profissionais e pesquisadores, este é o objetivo do V Seminário Internacional de Habilidades Sociais que será realizado entre os dias 11 e 14 de agosto de 2015, em Pirenópolis (GO).
Na programação estão inseridos cursos, simpósios, workshops, discussões em mesa-redonda, painéis, lançamento de livros, palestras e conferências, entre outras atividades. O evento também terá espaço para apresentação de trabalhos de profissionais graduados, professores, pesquisadores e estudantes do campo das habilidades sociais.
Para a submissão de trabalhos é preciso ficar atento aos critérios: cada participante inscrito poderá submeter três trabalhos como autor principal em diferentes modalidades (simpósio, mesa redonda e painel, por exemplo); a inscrição de trabalho deve ser precedida da inscrição no evento; e será condicionante à participação a aceitação da apresentação do trabalho no dia e horários definidos pela comissão organizadora; além disto, as propostas deverão se apresentadas em formato de resumo conforme normas estabelecidas pela organização. O período para inscrever trabalhos vai até 31 de abril de 2015.
As inscrições para o evento têm valores diferenciados de acordo com a da data e a categoria em que o inscrito se inserir. As informações completas quanto à programação, custos e atividades estão disponíveis no www.sihs.ufscar.br.
O V Seminário Internacional de Habilidades Sociais é um evento bienal organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) – Relações Interpessoais e Competência Social, vinculado à Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).