“Por que os homens se interessam em nos separar das ciências a que temos tanto direito como eles, senão pelo temor de que partilhemos com eles, ou mesmo os excedamos na administração dos cargos públicos, que quase sempre tão vergonhosamente desempenham?” – Nísia Floresta
Dionísia Gonçalves Pinto foi uma educadora que teve como principal frente de atuação a luta pelo feminismo no Brasil. Nascida em 1810 na cidade de Papari, Rio Grande do Norte, aquela que viria ser reconhecida a primeira educadora feminista do Brasil, teve uma vida marcada por ideais que contrariavam a sociedade vigente da época, ao qual buscava prevalecer o respeito e garantia de igualdade a todos os cidadãos, sem qualquer distinção.
Assumiu o pseudônimo Nísia Floresta Brasileira Augusta, quando resolveu escrever para um jornal chamado “O Espelho das Brasileiras”, editado em Recife-PE. O Nome adotado para se expressar nos meios de comunicação da época, demonstrava o seu amor pelo País e principalmente pelo reconhecimento de sua luta e necessidade de mudanças na sociedade, principalmente a respeito do lugar que a mulher ocupava na época.
Nísia teve uma vida itinerante e por esse motivo, teve contato com diferentes cenários de luta que se estabelecia no período. Em Goiânia, teve seu primeiro acesso aos ideias liberais, um traço característico encontrado em seu pai, sua grande referência.
Um fato considerado importante na vida de Nísia, diz respeito ao seu rompimento de um casamento arranjado aos treze anos, algo considerado uma atitude corajosa, em tempos com tradição conservadora, uma situação que marca a sua história, pois na vida adulta seguia firme em desconstruir a posição da mulher imposta por uma sociedade machista, algo que se atualiza quando observamos a necessidade de continuidade de discussões já levantadas à época dessa personagem que tem grande importância para o feminismo no Brasil.
Fonte: encurtador.com.br/eMNPX
Seus primeiros escritos datam de 1831 e tem como pauta mulheres nas antigas culturas, que foram gradativamente sendo ampliadas para discussões acerca dos motivos das mulheres não ocuparem cargos de comando, ou mesmo, de não estarem nas universidades, algo que acende um debate que impacta as elites patriarcais da época.
Aos vinte e dois anos publica seu primeiro livro “Direitos das mulheres e injustiças dos homens”, sendo também considerado um dos mais importantes e que marca a expansão de sua luta. Nesse livro, Nísia faz uma provocação quanto ao predomínio dos homens em relação às mulheres, numa perspectiva de direito e enfrentamento ao conservadorismo rígido, indicando que a mulher precisava buscar um espaço até então ocupado somente pelos homens.
Nísia sofre perdas que influenciam a sua história de luta, primeiro a de seu pai e posteriormente de seu marido, algo que a fez assumir um papel de liderança junto a sua família, bem como a convicção do seu papel e também da sua capacidade enquanto mulher de desenvolver diversas atividades, até então reconhecida aos homens, o que reforçou seu empenho em continuar firme nos seus ideais feministas no país.
A autora de diversos escritos voltados para o contexto da mulher, reconheceu a importância de expandir as barreiras literárias para atuação voltada para a educação, sendo então a primeira mulher a fundar e dirigir um colégio voltado para meninas no Rio de Janeiro, ao qual tinha como foco a emancipação feminina.
Fonte: encurtador.com.br/vzLM9
Nísia trazia em seu discurso, o retrato da insatisfação ao qual viviam várias mulheres que tinham que se calar frente ao domínio patriarcal, que permaneciam sufocadas ou mesmo anuladas, diante de um contexto de supremacia masculina. No entanto, seus debates foram de suma importância para o levantamento de questões que se inserem até hoje nos espaços de discussões a respeito dessa temática. Muito se avançou e também muito ainda tem que se avançar, quando ainda encontramos espaços em que a mulher se ver necessitando provar sua capacidade e ver reconhecido os direitos adquiridos ao longo de vários anos de luta.
Nísia morreu em meados de 1885, vítima de uma pneumonia, mas com certeza, se encontrava a frente de seu tempo e hoje se constitui uma inspiração para nós mulheres, pois enfrentou adversidades impostas a ela numa época em que sua voz para não ser calada servia de um pseudônimo, ou mesmo, sofria fortes repressões às suas atitudes numa sociedade conservadora.
No entanto, sua voz ecoou e hoje ressoa nas nossas lutas diárias, reflete em todos os sucessos alcançados e principalmente, na constante busca em ver nossos direitos reconhecidos e efetivados. Nísia deixa um legado singular, pois diante de um contexto tão desfavorável não se intimidou, ao contrário, sua vida foi motivada pelos seus ideais feministas.
O olhar dessa grande mulher foi um importante ponto de partida para as reflexões que se inserem diante da emancipação das mulheres no brasil e de como isso impacta nas relações sociais na atualidade, desde a prática cotidiana de funções domésticas, até a ocupação de grandes espaços então somente ocupados por homens em outros tempos.
Referências:
ALBERTON, M.; CASTRO, A. M. A.; EGGERT, E. Nísia Floresta A mulher que ousou desafiar sua época: educação e feminismo. Poiésis – Revista de Pós-Graduação em Educação, Tubarão, v.3, n.5, p.46-55, 2010. Disponível em: https://silo.tips/download/nisia-floresta-a-mulher-que-ousou-desafiar-sua-epoca-feminismo-e-educaao. Acesso em: 24 ago de 2021.
John Stuart Mill nasceu em Londres, e é filho de James Mill, um filósofo e historiador indiano, considerado, juntamente de Jeremy Bentham, um dos fundadores do utilitarismo. Mill, desde a infância, era influenciado pelos projetos educacionais do pai, que, com o auxílio de Jeremy Bentham, colocou em prática um rígido plano pedagógico com a intenção de garantir o sucesso intelectual do filho. Aos três anos, então, Mill iniciou suas leituras do grego. Mais tarde, aprendeu latim e logo após já havia entrado em contato com muitas obras do pensamento clássico. Nos anos seguintes, se dedicou ao estudo da história, psicologia, filosofia e lógica. (CLUBE ON LIBERTY, 2012).
Segundo Dos Santos (2013), aos 11 anos, Mill ajudou seu pai na revisão de uma obra importante sobre a Índia, e aos 13, iniciou estudos em economia. Apesar de nunca ter frequentado uma universidade, Mill já tinha uma capacidade intelectual muito presente desde a infância. (CLUBE ON LIBERTY, 2012). Em 1823, conseguiu um emprego na East India Company. Em 1826, entrou em uma profunda depressão, e atribuiu isso ao fato de ter recebido uma educação rígida. (ARCOS).
Em 1830, conhece Harriet Taylor, o amor de sua vida. Sendo ela casada, Mill nutria um amor platônico. Entretanto, os dois desenvolveram uma amizade muito forte e sólida. Após 25 anos, estando Harriet Taylor viúva, casam-se. Quando ela morre, Mill fica bastante abalado, pois foi nítida a importância e a influência da mulher na vida do filósofo. (ARCOS).
Mill ganhou popularidade como escritor político. E, com isso, foi eleito representante por Westminster para o Parlamento. Entretanto, teve uma carreira política breve. Nasceu em 8 de maio de 1806 e morreu em 16 de maio de 1873. Ao longo de sua vida, foi testemunha de grandes e importantes mudanças no cenário político, social e econômico de seu país, a Inglaterra. (CLUBE ON LIBERTY, 2012).
Utilitarismo
É uma escola filosófica que nasceu no Século XVII, na Inglaterra. Ela estabelece a prática das ações de acordo com sua utilidade. Assim, uma atitude só deve ser concretizada se for para a tranquilidade de um grande número de pessoas. Portanto, antes da efetivação de uma ação, ela deve ser avaliada de acordo com os seus resultados. (SANTANA)
Segundo Santana, o utilitarismo tem um aspecto moral que procura entender a natureza do homem, e para isso leva em conta o fato de que o indivíduo está sempre em busca do prazer, ao mesmo tempo em que tenta fugir da dor. É neste ponto que esta doutrina intervém, pois, sua função é propiciar às pessoas o máximo de satisfação e alegria, e por outro lado impedir o sofrimento. Portanto, ser útil é o valor moral mais elevado.
Fonte: https://goo.gl/gfBAaK
A expressão ‘’utilitarismo’’ foi inicialmente consolidada por Jeremy Bentham, porém Stuart Mill estendeu os usos dessa filosofia a aspectos como política, legislação, justiça, liberdade sexual, etc. De acordo com Cobra (2001), mesmo tendo sido elaborado na modernidade, alguns dos elementos do conceito de utilitarismo já eram encontrados na filosofia da Antiguidade, em obras de Aristóteles e Epicuro, por exemplo.
Há vários de utilitarismo. Um deles é o utilitarismo hedonista, defendido por Bentham. Ele se aproxima do epicurismo e afirma que somos governados pelo prazer e a dor. Além de concordar que o prazer é um padrão para definir se uma ação é correta ou não, um utilitarista hedonista também procura formas de mensurar o prazer. (BORGES; DALL´AGNOL; DUTRA, 2002).
Mill introduziu o utilitarismo eudaimonista, que realçava a importância do caráter e das virtudes, e não apenas do prazer, para se alcançar a felicidade. Além disso, de acordo com Borges, Dall´Agnol e Dutra (2002), alegava que alguns tipos de prazer são mais desejáveis e valorosos que outros. Criava certa ‘’hierarquia do prazer’’, colocando prazeres afetivos e intelectuais acima de outros.
Há uma diferença entre os pensamentos de Bentham e Stuart Mill. O primeiro propõe uma visão quantificada das ações, cabendo a seus agentes medir a quantidade de prazer que pode resultar delas, para então decidir se as atitudes devem ou não ser concretizadas. Já Stuart Mill não concorda com esta racionalização, apostando por sua vez na qualidade, tanto quanto na quantidade. (BORGES; DALL´AGNOL; DUTRA, 2002).
Apesar das diferenças entre os tipos de utilitarismo, todos eles apresentam pelo menos cinco traços básicos. São eles, segundo Borges, Dall´Agnol e Dutra (2002): a consideração das consequências das ações para estabelecer se elas são corretas ou não, a função maximizadora daquilo que é considerado valioso em si, a visão igualitária dos agentes morais, a tentativa de universalização na distribuição de bens e a concepção natural sobre o bem-estar.
A influência do Stuart Mill no utilitarismo.
Fonte: https://goo.gl/z4gYk9
Stuart Mill contribuiu de forma significativa ao utilitarismo, seus pensamentos e obras marcaram o movimento dando ênfase ao homem, sua liberdade, seus direitos fundamentais, defendo assim, que cada indivíduo se encontra constantemente em processo de evolução. Mill passa a valorizar a influência dos sentimentos ligados aos espíritos, as formas de prazer as amizades a honestidade o amor, entre outros. Segundo o filósofo inglês “sentimentos de sociabilidade, o desejo de estar em união com as demais criaturas” (MILL 1971, p.34 apud CRUZ CORREIA, 2011, p. 8)
Mill estabelece uma ideia de que os interesses individuais desse de edificar um problema quando se percebe que os interesses particulares estão relacionados com os interesses da sociedade. Os sentimentos então são tomados como princípios da nossa natureza e são determinados quanto aos nossos impulsos antissociais (CORREIA, 2011) que buscam acima de tudo o princípio da maior felicidade, mas toda via, esses princípios acabam chocando com o princípio da felicidade da sociedade, portanto, o indivíduo ideal e aquele que consegue alcançar seus interesses em detrimento do interesse coletivo. De acordo com a ética utilitarista o princípio da maior felicidade estabelece que as ações praticadas devem ser capazes de trazer felicidade a um número maior de indivíduos.
Mas para o indivíduo saber diferencias as boas das más ações e saber justificá-las e preciso encontrar um critério geral da moralidade que foi apresentado da seguinte forma por Stuart Mill:
“O credo que aceita a utilidade, ou Princípio da Maior Felicidade, como fundamento da moralidade, defende que as ações estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, e erradas na medida em que tendem a produzir o reverso da felicidade. Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação de prazer. ” (MILL, 1871)
Esse trecho fica claro o princípio de utilidade definido por Mill, saber que prazer e ausência de dor são as únicas coisas desejáveis como fins. Apesar dos seus pensamentos utilitaristas terem como base Jeremy Bentham (1748-1832) Mill continua na tradição hedonista e introduz um novo elemento em seu utilitarismo denominado natureza do prazer, afirma q essa qualidade é relevante e decisiva na vida do ser e que as ações são corretas na proporção em que elas tendem a promover a felicidade e erradas quando tendem a produzir o reverso da felicidade. A base utilitarista defendida por mil e o princípio da moral e da utilidade.
Liberalismo
Segundo Santiago (2016), liberalismo consiste na defesa da liberdade política e econômica. Dessa forma, as pessoas de visão liberal são contrárias ao forte controle do estado na economia e na vida da população. Em outras palavras, ele prega a ideia de que o Estado deve dar liberdade ao povo, e deve agir apenas se alguém afetar (de forma negativa) o próximo (conhecido como Princípio do Dano). Fora isso, em boa parte do tempo, as pessoas são livres para fazer o que quiserem, trazendo também a ideia de livre mercado.
Fonte: https://goo.gl/2vLNF8
O liberalismo surgiu por volta dos séculos XVII e XVIII, através de um grupo de pensadores que viviam a realidade europeia. O pensamento liberal teve sua origem através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico se fortaleceu com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
Defesa da propriedade privada;
Liberdade econômica (livre mercado);
Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
Igualdade perante a lei (estado de direito).
Reinava ainda a filosofia do absolutismo em praticamente todos os governos europeus, pois o rei, como legítimo representante de Deus na terra, teria natural domínio sobre todos os assuntos que envolvessem a nação. As ideias iluministas vão gradualmente desfazer tal sistema de excessiva intervenção do estado, auxiliadas pelo espírito empreendedor e autônomo da burguesia, claro, abrindo espaço para outras possibilidades na relação entre os homens e o mundo.
Então, de acordo com Montaner (2013), como uma reação natural à ordem anterior de coisas, vários pensadores se mobilizam no esforço de dar sentido àquele mundo que se transformava. Surge um ponto fundamental do pensamento liberal quando é concebida a ideia de que o homem tinha toda sua individualidade formada antes de perceber sua existência em sociedade. Para o liberalismo, o indivíduo estabelecia uma relação entre seus valores próprios e a sociedade.
Além de construir uma imagem positiva do indivíduo, o liberalismo vai defender a ideia de igualdade entre todos. O direito que o homem tem de agir pelo uso da sua própria razão, segundo o liberalismo, só poderia garantir-se pela defesa das liberdades. No aspecto político, o liberalismo vai demonstrar que um regime monárquico, comandado pelas vontades individuais de um rei, não pode colaborar na garantia à liberdade, pois a vontade do rei subjuga o interesse social, indo contra os princípios de liberdade e igualdade.
O pensamento liberal se sobressaiu de forma homogênea até o início do século XX. As mudanças trazidas pelas duas revoluções industriais, a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917, e mais tarde, da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, fizeram com que a doutrina liberal entrasse em declínio. Mais recentemente, na década de 90, surge o neoliberalismo, resgatando boa parte do ideal liberal clássico.
Fonte: https://goo.gl/JY1Vvv
Conceitos de individualidade
“No dicionário filosofia, consta o termo indivíduo como sendo: em sentido físico: o indivisível, o que não pode ser mais reduzido pelo procedimento de análise. Em sentido lógico: o que não pode servir de predicado” (ABBAGNANO, 1998, p. 567-568).
“A liberdade é, escreve Mill, ‘agir à nossa própria maneira’. Esta é a prova de que a liberdade, para Mill, não pode ser compreendida pela parte exterior” (SIMÕES, 2003, p.28).
E esse agir a nossa própria maneira está ligada ao nosso conceito de indivíduo, no qual temos o poder de tomar atitudes diante daquilo que acreditamos ser o certo ou aquilo que queremos fazer, executando assim liberdade individual. Contudo ela também pode ser influenciada pelo meio externo, mas enquanto liberdade o meio não poder intervir na decisão, sendo assim restrita somente ao indivíduo.
Ferreira (2014), em dissertação baseado nos conceitos de Mill apresenta “[…] o conceito de individualidade é reafirmado como sendo de importância ímpar para Mill, pois além de servir como referência para a liberdade é também 21 um dos ingredientes na composição do bem-estar. ”
O fato de viver podendo se expressar, fazer suas próprias vontades sem precisar de alguém que lhe permita isso ou presos ao medo do que possa acontecer irá proporcionar ao indivíduo diferentes experiências, o que lhe trará consequentemente uma grande sensação de bem-estar.
Fonte: https://goo.gl/tJ3Z23
“A liberdade do indivíduo deve ser, assim, em grande parte, limitada e ele não deve tornar-se prejudicial aos outros” (MILL, 1859).
Ou seja, mesmo que individual, ela deve respeitar os limites do outro, ser conduzida de forma consciente sem trazer danos ao próximo, pois cada tem o seu conceito de liberdade, suas opiniões e diante disso ela deve se limitar somente a estas, sem que parta para as ações. Atos não justificáveis caracterizados por Mill que prejudica a outrem. Pois vale destacar que mesmo no indivíduo e sua liberdade a sociedade está presente, e participa deste processo.
Referencias
ABBAGNANO, N. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
John Stuart Mill – Biografia.Disponível em: <http://www.arcos.org.br/cursos/teoria-politica-moderna/mill/john-stuart-mill-biografia>. Acesso em: 26 abr. 2016.
BORGES, Maria de Lourdes; DALL´AGNOL, Darlei; DUTRA, Delamar Volpato.Ética.Rio de Janeiro: Dp&a Editora, 2002. 144 p.
LIBERTY, Clube On.Stuart Mil: Sobre seu corpo e mente o indivíduo é soberano.Disponível em: <http://clubeonliberty.blogspot.com.br/2012/07/stuart-mill-sobre-seu-corpo-e-mente-o.html>. Acesso em: 26 abr. 2016.
MILL, John Stuart.Ensaio sobre a liberdade. ed. Reino Unido: Escala, 1859. 158 p. Disponível em: <https://direitasja.files.wordpress.com/2013/09/mill-john-stuart-ensaio-sobre-a-liberdade.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2016.
MONTANER, Carlos Alberto.O que é o liberalismo? Disponível em: <http://www.institutomillenium.org.br/artigos/o-que-liberalismo/>. Acesso em: 4 abr. 2016.
Q.COBRA.TEMAS DA FILOSOFIA: resumos.Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/ft-utilitarismo.html>. Acesso em: 23 mar. 2016.
SANTANA, Ana Lucia.Disponível em: <http://www.infoescola.com/etica/utilitarismo/>. Acesso em: 26 abr. 2016.
SANTIAGO, Emerson.Liberalismo econômico.Disponível em: <http://www.infoescola.com/economia/liberalismo-economico/>. Acesso em: 26 mar. 2016.
SIMÕES, M. C. JOHN STUART MILL & A LIBERDADE. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003.
VAZ, Faustino.A ética de John Stuart Mill. Disponível em: <http://criticanarede.com/eti_mill.html>. Acesso em: 1 mar. 2016.
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Acadêmicos participam de Roda de Conversa com professor da UFT
18 de abril de 2018 Sonielson Luciano de Sousa
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Os acadêmicos de Psicologia matriculados nas disciplinas de Sociedade e Contemporaneidade na segunda-feira pela manhã (turmas ministradas pelos professores Valdirene Cássia da Silva e Sonielson Sousa) participaram de uma Roda de Conversa promovida pela profa. Dra. Valdirene, que convidou o prof. Dr. José Manoel Miranda, da UFT, para falar sobre “A Conjuntura Social e Política Brasileira”. O evento foi mediado pelo professore Sonielson Sousa.
A professora Valdirene Cássia comentou que a ação é uma dupla oportunidade para os acadêmicos, que por um lado têm acesso a um tema de caráter contemporâneo e emergente e, por outro lado, podem se preparar para responder a questões sociais com mais propriedade, tendo em vista a ampla experiência do professor Miranda com o tema.
Para o professor Sonielson, a temática se aproxima de outras áreas da Psicologia, como a Psicologia Social, Comunitária, Psicologia Política e Antropologia, só para citar algumas. Sonielson destaca o caráter político dos psicólogos, que como os demais profissionais inscritos nas Ciências Humanas, têm que se debruçar sobre os aspectos sociais do país e região, sob pena de replicar olhares enviesados.
O professor José Manoel Miranda discorreu sobre comunitarismo, socialismo, liberalismo, pobreza, mercado de trabalho e exploração trabalhista. O projeto, que é de autoria da profa. Dra. Valdirene Cássia, segue nas próximas semanas. Ainda serão abordados temas como “Imigração”, “Terrorismo” e “Questões de Gênero”, dentre outros.
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Antropologia e Psicologia do Trabalho fazem ação conjunta
Disciplinas irão reunir acadêmicos para abordar a crítica ao trabalho pela visão marxista
As disciplinas de Antropologia e Psicologia do Trabalho, ministradas respectivamente pelos professores Sonielson Luciano de Sousa e Thaís Moura Monteiro, irão realizar evento conjunto nesta quarta-feira, dia 28/02/2018, às 9h, no miniauditório 543.
Durante o evento os acadêmicos de ambas as disciplinas irão ter acesso à crítica marxista à esfera do trabalho, notadamente no que se refere às ideias dominantes como balizadoras de estilos de vida. Neste sentido, a hipervalorização do trabalho em relação ao ócio faz parte de uma construção ideológica que rechaça o tempo livre e coopta os trabalhadores em todas as esferas de sua vida. Esta é a principal crítica marxista ao liberalismo e que, para parte da Psicologia, está por trás das psicopatologias contemporâneas relacionadas ao trabalho.
As discussões serão conduzidas pelo professor Sonielson com o apoio da professora Thaís, e contemplarão autores atuais que buscam a interdisciplinaridade entre Antropologia, Filosofia e Psicologia. Dentre estes autores estão o sul-coreano Byung-Chul Han e os brasileiros Joel Birman e Jurandir Freire Costa. Em relação às consequências psicológicas da hipervalorização do trabalho e negligência de outras esferas da vida estão a compulsão à repetição, depressões, transtornos de sono e síndromes como Burnout.
Em relação à crítica marxista, está a luta de classes, a mais valia absoluta e relativa, a reproideologia burguesa e a constante captura do tempo dos trabalhadores por parte dos empregadores.