Relatando um dia de vivência com a equipe do Consultório na Rua

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No dia 16 de setembro de 2021, vivenciei uma experiência única juntamente com a equipe do Consultório na Rua (CNR). Foi uma manhã de muito trabalho e entrega daquilo que fomos capacitados para fazer: viabilizar e garantir a saúde da população em situação de rua.

São designados profissionais participantes do consultório na rua: o agente social, enfermeiro, técnico em enfermagem, assistente social, médico, profissional de educação física, psicóloga, técnico em saúde bucal, profissional na área de artes e um terapeuta ocupacional (PORTARIA, n. 1.029, 2014).

Estes profissionais são divididos em modalidades, sendo a modalidade I composta por quatro profissionais, sendo dois de nível médio e dois de nível superior. A modalidade II é composta por seis profissionais, sendo três de nível superior e três de nível médio e na modalidade III, é composta pelo mesmo número de membros da modalidade II, com o acréscimo de um profissional médico. (PORTARIA, n. 122, 2011).

 A equipe de Palmas- TO é de modalidade I, composta por dois profissionais de nível superior e dois profissionais de nível médio. A enfermeira Karine Ghisleni é a coordenadora do consultório na rua em Palmas e esteve à frente realizando a abordagem com os usuários do serviço. Esteve presentes também a técnica de enfermagem Silvaci de Araújo Reis, a Psicóloga Residente em Saúde Mental Lauana Paula e também o motorista da equipe Wolney.

Fonte: encurtador.com.br/mCQW2

 Santos (2016) define que o CNR é um serviço de atenção básica que tem por objetivo a atuação de forma itinerante e multidisciplinar, com a política de redução de danos, desfazendo o conceito que apenas o usuário que tem que buscar ajuda profissional.

A ação iniciou-se às 7h e terminou às 10h da manhã. Visitamos diferentes pontos de Palmas onde encontramos moradores de rua e pessoas em situação de rua. A diferença é que os moradores de rua não possuem um lar e moram exclusivamente na rua e as pessoas que estão em situação de rua são pessoas que muitas vezes tem um lar, ou possuem um emprego precário ou por outros motivos de questões familiares e/ou individuais escolhem ou chegam nesse ambiente de rua e a maioria acaba se tornando usuário de álcool e outras drogas (BRASIL, 2020).

Quando estive com a equipe do CNR, foi informado que uma das funções exercidas são os exames de rotina como a baciloscopia de escarro para rastreio de possíveis doenças ou patologias das pessoas em situação de rua. Grande parte dos exames que são realizados são os de sangue para verificar a saúde deles e também se possuem alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível). São realizadas orientações de educação em saúde, além da oferta de anticoncepcionais injetáveis, preservativos femininos e masculinos e lubrificantes como medidas de redução de danos.

 Foram distribuídos medicamentos para usuários que têm distúrbio neurológico, roupas, agasalhos e kits de higiene. Em alguns pontos foram feitos alguns agendamentos de consultas de saúde bucal.

Cazanova (2012) destaca que a equipe do CNR tem por planejamento, realizar a abordagem individual e coletiva das pessoas em situações de rua, acompanhar internações, pré-alta, pós-alta e incluir essas pessoas aos serviços de atenção básica em saúde, hospitais, serviços especializados em ISTs, bem como a reinserção escolar, social e familiar intermediando a promoção de direitos e cidadania dos usuários do serviço.

No dia da ação, me senti muito privilegiado por ter participado e contribuído com a equipe. É muito importante o que esse serviço faz por pessoas nesta situação de rua, pois muitos deles não possuem uma rede de apoio e não tem com quem contar. Estas pessoas estão diariamente exposta a várias formas de violência e estão privadas de direitos fundamentais, enfrenta a falta de privacidade, tomam banho em praças ou postos de combustíveis, tem condições precárias de sono, higiene, alimentação e que os levam a ter uma autoestima baixa, pois não conseguem manter um cuidado maior com eles mesmos.  perdem a esperança de conquistarem algo melhor ou mudar de vida, além dos vínculos sociais que na maioria das vezes são perdidos (ROSA, SANTANA, 2018).

Fonte: Arquivo Pessoal

Durante a abordagem pude ver quantas histórias existem por trás de cada pessoa, família, e que existem vários motivos que levaram essas pessoas a estarem nesta situação de rua. Percebi o quanto o SUS é importante e tem levado saúde e dignidade para quem precisa. Sabemos das dificuldades e dos problemas que existem dentro do sistema, mas o que não podemos negar é que sem ele, muitos de nós não teria acesso a sequer uma consulta.

Ressalto o quão importante é que tenhamos a visibilidade para as pessoas que estão em situação de rua, pois para muitos eles são invisíveis, ninguém quer enxergar que eles estão ali ao nosso lado, nas praças, bancos, pontes e nos cantos da cidade. O preconceito social existente faz com que eles sejam rotulados como marginais drogados, pessoas que não escolheram trabalhar ou estudar e por isso se tornaram moradores de rua (SICARI, 2018). A realidade é que nem todos conseguem direitos básicos para sobreviver e a rua é o único lugar que os acolhe.

É muito importante que as pessoas tenham uma visão mais humanizada para a população em situação de rua. Durante a ação que estive presente, consegui visualizar o quão grato eles ficaram por estarmos ali oferecendo cuidados a eles. Algo que para a maioria dos que estão lendo este relato se tornou comum, como tomar banho, ter eletricidade, gás, uma cama para dormir, para nenhum deles ali era a realidade.

 No olhar de alguns deles enxerguei o sonho de mudar de vida, sair da dependência de drogas, álcool ou conquistar uma moradia e comida e a vontade quando finalizamos a ação foi de poder fazer muito mais por eles.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS no 1.029, de 20 de maio de 2014, que amplia o rol das categorias profissionais que podem compor as Equipes de Consultório na Rua em suas diferentes modalidades e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, Seção 1, 2014, p.55.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n° 122, de 25 de janeiro de 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0122_25_01_2012.html Acesso em:22 de set. 2021.

CAZANOVA, R. F.. A Integralidade na Fonte do Consultório de Rua no SUS. Orientadora: Leonia Capaverde Bulla. 2012. 151f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Serviço Social, Porto Alegre, 2012.

LIMA, Daiane Silva et al. A EFETIVIDADE DO CONSULTÓRIO NA RUA MEDIANTE O ATENDIMENTO COM A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA. Farol, Rolim de Moura- Rondônia, v. 10, n. 10, p. 104-118, 01 jul. 2020.

ROSA, A. S.; SANTANA, Carmen Lúcia Albuquerque. Consultório na Rua como boa prática em Saúde Coletiva. Revista Brasileira de Enfermagem. São Paulo, 2018.

SANTOS, L. M. Consultório de/na Rua: Desafios na Atenção à População em Situação de Rua Usuária de Álcool e Outras Drogas. Orientadora: Carla Pintas Marques. 2016. 106f. Trabalho de conclusão de curso (Curso de graduação em Saúde Coletiva). Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

SÃO PAULO (Estado). Brasil. Câmara Municipal de Adamantina. Entenda a diferença entre pessoas em situação de rua, “trecheiros” e moradores de rua. 2020. Disponível em: https://www.adamantina.sp.leg.br/institucional/noticias/entenda-a-diferenca-entre-pessoas-em-situacao-de-rua-trecheros-e-moradores-de-rua. Acesso em: 23 set. 2021.

SICARI, A. A. A cidade, a rua, as pessoas em situação de rua: (in)visibilidades e luta por direito. Orientadora: Andréa Vieira Zanella. 2018. 227f. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2018.

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Do psicanalês ao humanês

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O grupo de estudos FaLA – Percurso de Freud a Lacan traz, no dia 08 de julho, às 09h encontro temático virtual com Lucas Nápoli, psicólogo clínico atuante, psicanalista, doutor em psicologia clínica pela PUC RJ e mestre em saúde coletiva pela UFRJ. Nessa ocasião, o professor irá discorrer sobre o tema: “No princípio era o verbo – o que não podemos esquecer de função e campo da fala e da linguagem em psicanálise”.

Figura 1 | Foto da Lucas Nápoli extraída do site https://lucasnapoli.com/about/

O evento é uma excelente oportunidade para os interessados em psicologia e psicanálise iniciar o contato com a proposta teórica da clínica em Lacan, tendo em vista o compromisso assumido por Nápoli de traduzir, e tornar acessíveis a leigos e estudantes, conceitos complexos e abstratos da teoria psicanalítica, de modo a usar a internet para “transformar o psicanalês em humanês”.

O encontro foi organizado para atender a demanda dos participantes do grupo de estudos, “Percurso de Freud a Lacan (FaLA)”, de Palmas-TO. Contudo, há vagas disponíveis para o público em geral.

Inscreva-se no instagram: @falapercurso.

Fonte: Grupo de Estudos FaLA – Percursos de Freud a Lacan

E atenção! Para conhecer mais sobre o trabalho do psicanalista Lucas Nápoli na internet e ter acesso a uma diversidade de conteúdos e publicações, conheça o site  https://lucasnapoli.com/about/

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Coletivo Online em Goiás e Tocantins abre inscrições para capacitação de jovens

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Estão abertas as inscrições para o Coletivo Online, programa de empregabilidade 100% digital, do Instituto Coca-Cola Brasil, que conecta jovens de 16 a 25 anos, moradores de comunidades de baixa renda, com oportunidades no mercado de trabalho através de uma rede de mais de 400 parceiros empregadores. As inscrições devem ser realizadas até 21 de Junho ou enquanto houver vagas.

As aulas do Coletivo Online acontecem duas vezes por semana. O programa online, que tem abrangência nacional, é gratuito e oferece videoaulas curtas e objetivas durante 6 semanas. Esse formato permite que o jovem faça o curso de qualquer lugar, a qualquer momento, através de seu WhatsApp, aplicativo amplamente utilizado.

O conteúdo do Coletivo Online é focado em temas do mundo do trabalho, elaboração de um plano de vida, planejamento financeiro, construção de currículo, e como se preparar para entrevistas e processos seletivos. Quem assistir às videoaulas e fizer as atividades práticas recebe um certificado de conclusão e, ao final do curso, os participantes são convidados a se cadastrarem nas comunidades de vagas do programa, podendo se candidatar aos processos seletivos de uma rede de parceiros empregadores.

Além da faixa etária, o outro requisito para participar é ter concluído o ensino médio ou estar cursando. Para fazer sua inscrição, acesse o link.

Fonte: Arquivo Pessoal

Atuação que gera impacto

A iniciativa faz parte da plataforma Coletivo, que conta também com o bem-sucedido programa Coletivo Jovem. Desde o início de sua implementação, em 2009, a plataforma Coletivo já impactou mais de 256 mil jovens em comunidades brasileiras espalhadas em 22 estados mais o Distrito Federal — incluindo as suas duas versões: o Coletivo Jovem, com aulas presenciais, e o Coletivo Online, com turmas 100% digitais.

Desses, mais de 77 mil tiveram acesso ao mercado de trabalho. Apenas em 2020, 7.500 se formaram nas aulas dos programas presencial e online, sendo 68% negros e 70% mulheres. De acordo com a pesquisa da Plan Avaliação, 41% dos participantes do Coletivo Jovem, interessados em oportunidades de emprego, estavam inseridos no mercado de trabalho até 6 meses depois da conclusão do curso. No caso do Coletivo Online, 78% dos jovens acreditam que o curso contribuiu para o desenvolvimento pessoal e a taxa de empregabilidade deste programa será aferida em 2021.

Mais informações: Em Goiás pelo telefone: (62) 99944 5743.

Fonte: Arquivo Pessoal

Sobre a Coca-Cola Bandeirantes

A Coca-Cola/Bandeirantes é uma empresa do segmento de bebidas do Grupo José Alves que atua nos setores de Bebidas para os estados de Goiás e Tocantins há mais de 30 anos. Criada em 1987, promove mais de 2.900 empregos diretos e 5.200 indiretos. A empresa possui um centro produtor situado no município de Trindade, em Goiás, com treze centros de distribuição em cidades polos em Goiás e no Tocantins. Atende diretamente 254 cidades e mais de 30.000 pontos de vendas.

Produz, distribui e vende de forma exclusiva os refrigerantes da Coca-Cola Brasil em sua área de atendimento, e ainda faz a distribuição e venda exclusiva das bebidas da Cervejaria Heineken. Sucos, chás, energéticos e isotônicos da Leão Alimentos e Bebidas, além da linha de águas minerais Crystal Lia e Energético Monster.

Como a sustentabilidade está no DNA da empresa, ela investe fortemente em projetos socioambientais, como o Projeto Coletivo, cujo objetivo é construir junto às comunidades carentes do país, um projeto de melhoria de vida através da capacitação de jovens das classes CDE para o mercado de trabalho, Programa Coletivo Reciclagem, apoio às cooperativas e empresas de reciclagem com o incentivo a reciclagem de embalagens PET. A previsão para 2030 é que 100% das embalagens inseridas no mercado sejam recolhidas (Coletivo Reciclagem), contribuindo para a preservação do meio ambiente, minimizando os impactos ambientais provocados pelo acúmulo dos resíduos e embalagens não retornáveis.

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Mulheres: não apenas o voto, mas a vitória

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O planeta estava em desordem, em chamas, em completa desarmonia, mas elas estavam lá firmes e fortes. Não havia trégua para os homens naquele momento, porém elas nunca tiveram. Sim, o mundo estava em guerra, mas e daí? Em meados de 1930, enquanto os soldados se escondiam nas trincheiras, as mulheres lutavam bravamente por seus direitos.

Em entrevista ao site Observatório de Gênero, a professora do Departamento de História da Universidade de Brasília, Tania Swain, citou a importância do voto feminino.  “Em tese, [o direito ao voto] representa a não discriminação do feminino no processo político, pois as mulheres podem não apenas votar, como serem votadas. Representa igualmente levar em conta as reivindicações das mulheres no quadro socioeconômico do País e sua intervenção na elaboração de políticas públicas específicas e globais”, disse.

O direito da mulher ao voto piorou o mundo? Saiba mais. http://www.youtube.com/watch?v=S_kS13l6xvw

 Concurso Público: a saída para entrar na história

 Ao longo dos anos, vimos o crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho e a legitimação da importância do seu papel para a sociedade. Em 1975, o predomínio era masculino, porque as mulheres ainda ficavam em casa cuidando dos filhos e do lar. Mas nem todas.

Vinda de família pobre, a curitibana Elsa Marinho de Souza, hoje aposentada, sentiu no concurso público a oportunidade de abrir seus horizontes e melhorar sua qualidade de vida. “Eu já sabia o que era um concurso, porque eu era estagiária no serviço público, tinha noção da importância de se fazer. Mas nem fazia ideia do que era gratificação, a parte burocrática, isso eu fui aprendendo com o tempo”, conta.

 Diferente da maioria de suas amigas. “As garotas, naquela época, pensavam em trabalhar para ajudar os pais ou quem sabe para melhorar um pouco de vida, mas não se viam em cargos de grande importância nas empresas. É claro que uma vez ou outra acontecia da mulher alcançar um cargo de confiança, mas mais por experiência que competência”.

Elsa tinha apenas o ensino médio no currículo, mas chegou a ganhar em torno de 13 salários mínimos e viu sua vida mudar do dia para a noite ao passar no concurso do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). “Era um privilégio, me senti uma mulher diferenciada. Recebia o holerite e as portas se abriam de uma tal maneira […] Eu tinha algumas regalias. Chegava nas lojas, falava que era funcionária pública, podia comprar o que eu quisesse. Imagine, eu consegui financiar a minha casa por meio de um benefício dado pelo órgão que eu trabalhava”, vangloriou-se.

O mar de rosas tem seus espinhos

Oportunidade única, passar em um concurso parecia o paraíso, não fosse por uma velha questão: a casa e os filhos, quem cuidava? Mesmo ganhando bem, muitas mulheres não conseguiram driblar tal dificuldade. “A casa a gente dá um jeito, mas algumas colegas tiveram que sair, pedir demissão, porque não tinham com quem deixar o filho. E, às vezes, a família morava longe e elas eram forçadas a desistir do cargo. Neste quesito, fui abençoada, porque encontrei pessoas de confiança para cuidar dos meus filhos, além da minha família morar na mesma cidade”, concluiu.

“De homem invertido, a mulher passa a ser o inverso do homem, ou, sua forma complementar. Apesar disto, as consequências morais dela advinda, manteriam ainda a inferioridade da mulher no conflito entre as esferas pública e privada, no conceito neoplatônico científico e religioso do mundo e na importância da nova ordem político-econômica do novo estado burguês” – A Inocência e o Vício: Estudos Sobre o Homoerotismo (J.F. Costa, 1992)

Novos desafios e novas exigências

Trabalhar sob pressão, equipamentos que não funcionam e mau humor de chefes e colegas são os principais motivadores de estresse no trabalho. Este é o cenário que as mulheres tiveram que enfrentar desde que conquistaram mais espaço no mercado de trabalho. “A sociedade está cobrando muito mais das mulheres. Por elas terem uma maior participação, são tratadas igualmente aos homens. Se antes não havia, hoje sobram vagas. Se sobram vagas, sobram exigências também. Tendo mais exigências, obviamente, o estresse aumentou para elas”, disse a psicóloga Vanessa Turíbio.

Mulheres estressadas no trabalho ficam menos atraentes, diz estudo.

Segundo a Fiocruz, a profissão de operador de telemarketing, exercida, sobretudo, por jovens e estudantes, a maioria do sexo feminino, não tem legislação específica na Consolidação das Leis do trabalho (CLT). Estima-se que essa atividade movimente em torno de R$ 65 bilhões por ano no mercado nacional. Mas tantas cifras favoráveis ao telemarketing podem camuflar problemas relacionados a esse trabalho, como baixos salários e doenças ocupacionais, tanto físicas como psicossociais.

Para a atendente de telemarketing Aline Trindade, de 26 anos de idade, com sete meses de trabalho, os clientes confundem produtos e atendentes. “Me xingam e me comparam aos serviços da empresa. Dizem que o serviço está ao alcance de meu atendimento, proporcional. É humilhante. Nos culpam de tudo. Eu apenas represento e não determino regras”, desabafa.

A psicóloga Vanessa Turíbio afirma que o estresse deve ser tratado com atividades, exercícios físicos  e tudo aquilo que faça esquecer o mundo do telemarketing. Caso o contrário, as consequências podem ser graves. “O cansaço e o estresse permanente, a impaciência quando somada à baixa auto-estima pode ocasionar doenças mais intensas como a depressão que traz danos à saúde”, concluiu.

Fontes:

Masculinidade na história: a construção cultural da diferença entre os sexoshttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-98932000000300003&script=sci_arttext

A Inocência e o Vício: Estudos Sobre o Homoerotismo (J.F. Costa, 1992)http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp26art13.pdf

Direito ao voto feminino http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/direito-ao-voto-feminino-que-completa-hoje-80-anos-resultou-de-um-longo-processo-de-mobilizacao/

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