Psicologia em Debate aborda a psicologia nas comunidades rurais no CAOS 2023
17 de novembro de 2023 Nayara Batista de Araújo
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Nayara Batista de Araújo (Acadêmica de Psicologia) – nayaraaraujo@rede.ulbra.br
Nesta quarta-feira, 22, foi realizado mais um Psicologia em debate durante o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. A temática foi sobre A Psicologia nas Comunidades Rurais de Palmas com os estudantes que se encontravam no miniauditório 543.
Fonte: Arquivo Pessoal
O egresso Fabrício Veríssimo da Silva, Psicólogo CRP 23/1850, especialista em psicologia social e comunidade, residente em saúde da família e comunidade palestrou juntamente com Keilliane Tavares Silva, Assistente Social CRESS 3603-25, especialista em saúde da família e comunidade, residente em saúde mental. Ambos destacaram os desafios encontrados durante a intervenção rural realizada no Distrito de Buritirana, ao se depararem com a realidade do acesso aos serviços de saúde de Palmas disponibilizados para a população.
Fonte: Arquivo Pessoal
Por meio do debate, os palestrantes trouxeram dados que apontam que, quando comparada à população urbana, a situação da saúde rural é bem mais precária, com baixa cobertura de saneamento básico, além da maior parte das pessoas acabarem captando água sem tratamento ou com condições insalubres, dentre outros.
O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, é promovido pelo curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra, e o tema desta edição é Psicologia e Direitos Humanos. O evento iniciou no dia 20 e vai até o dia 25 de novembro. Está acontecendo nas dependências do Ceulp/Ulbra, localizado na Avenida Teotônio Segurado em Palmas – TO.
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Caos 2022 – Psicologia em debate aborda o tema Síndrome de Burnout
25 de novembro de 2022 Sônia Cecília Rocha Rocha
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Aconteceu na manhã de quinta-feira dia 24/11/2022, as 09h0min, o psicologia em debate, como parte da programação da 70 edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Síndrome de Burnout”.
Em uma reunião via Meet que teve início as 09h00min, foi apresentado o tema síndrome de burnout pela estudante de psicologia do décimo período de psicologia, Danilla Façanha, Assistente social, Pedagoga, pós graduada em educação, pobreza e desigualdade social; Pós em Neuropsicopedagogia clínica e Instituicional e Análise do comportamento ABA.
O evento contou com a condução do mestre Sonielson Luciano de Souza, Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT-2018 bacharel em Psicologia (Ceulp), bacharel em Comunicação Social (Publicidade – Ceulp/Ulbra); sócio-fundador do jornal e site O GIRASSOL (desde 1999) – http://ogirassol.com.br. É professor universitário (Ceulp/Ulbra); graduado em Psicologia pelo Ceulp/Ulbra. Pós-graduado (latu senso) em Educação, Comunicação e Novas Tecnologias, com ênfase em Docência Universitária (Unitins/UFBA – 2006); Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Pós-graduado em Psicologia Analítica (Unyleya-DF); É coordenador e colaborador do Portal (En)Cena (http://www.encenasaudemental.net).
A apresentação do assunto discorreu desde a metodologia até as evitações que é possível se ter pra evitar a síndrome. Na metodolgia, a mediadora trouxe dados siginificativos acerca do início da descoberta da síndrome, trazendo os pensamentos de seus percussores tais como, Grahan Greene, Maslach e trouxe também os pensamentos de Dejours que é o pai da psicodinâmica do trabalho, com uma apresentação rica em detalhes de modo a envolver os mais de cem participantes.
A apresentação de Danilla trouxe dados da síndrome de burnout sob o olhar da pesquisadora Christina Maslach, considerada a autoridade mundial sobre estresse e especialista em Burnout, que conceitua a síndrome como sendo: um fenômeno psicossocial que ocorre como resposta crônica os estressores interpessoais advindos da situação laboral, uma vez que o ambiente de trabalho e sua organização podem ser responsáveis pelo sofrimento e desgaste que acometem os trabalhadores. A mesma pesquisadora ainda caracteriza a Síndrome de Burnout em três dimensões ou subescalas: (i) Exaustão Emocional (EE) – quando o profissional experimenta sentimentos de esgotamento ou esgotamento de energia; (ii) Despersonalização (DE) – quando ocorre o aumento da distância mental do emprego, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho de alguém; (iii) reduzida Realização Profissional (RRP) – resultante da baixa redução da eficácia profissional.
Através de suas pesquisas, podemos observar que, que o trabalhador acometido da Síndrome de Burnout, possui menos interesse em práticas inovadoras e apresenta um desgaste físico e psicológico quando exigido o emprego de maior criatividade e comprometimento com o trabalho. Além de dados científicos relevantes, Danilla nos trouxe sua própria experiência em relação ao burnout, ela foi acometida pela síndrome e enriqueceu a apresentação com sua experiência pessoal.
Houve bastante interação do público com a mediadora, mostrando que a psicologia em debate superou as expectativas de público, apesar de uma manhã caótica de chuva torrencial. Saímos todos com mais saberes acerca das problemáticas que podemos enfrentar com o outro e entorno de nós mesmos.
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Caos 2022 – Psicologia em debate aborda o tema “Trabalho, esporte e saúde mental”
25 de novembro de 2022 Sônia Cecília Rocha Rocha
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Aconteceu na manhã de quinta-feira dia 24/11/2022, as 09h30min, o Psicologia em debate, como parte da programação da 70 edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Trabalho, esporte e saúde mental”
Em uma reunião via meet que teve início às 09h30min, foi apresentado o tema “Trabalho, esporte e saúde mental”, pelo estudante de psicologia, José Eduardo Bispo que está na sua primeira graduação e se mostra bastante comprometido a apresentar suas manifestações do que acredita que seja salutar para uma vida mais saudável e em consonância com o bem estar e uma mente mais sadia e próspera.
O evento teve como mediador o mestre Sonielson Luciano de souza mestre em Comunicação e Sociedade (UFT-2018 bacharel em Psicologia (Ceulp), bacharel em Comunicação Social (Publicidade – Ceulp/Ulbra); sócio-fundador do jornal e site O GIRASSOL (desde 1999) – http://ogirassol.com.br. É professor universitário (Ceulp/Ulbra); graduado em Psicologia pelo Ceulp/Ulbra. Pós-graduado (lato sensu) em Educação, Comunicação e Novas Tecnologias, com ênfase em Docência Universitária (Unitins/UFBA – 2006); Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Pós-graduado em Psicologia Analítica (Unyleya-DF); É coordenador e colaborador do Portal (En)Cena (http://www.encenasaudemental.net).
A apresentação nos presenteou com temas acerca da psicologia positiva-Flow, seus componentes principais, suas práticas nas áreas esportivas e a experiência humana quando envolvidos nesta temática. José falou com muita propriedade que o foco é tão grande que nada e ninguém te dispersa e, ao mesmo tempo você se sente bem e bastante produtivo. Parece que, simplesmente, tudo está “fluindo”, sem nenhum esforço e desgaste físico ou mental. Tudo o que você sentiu não foi por acaso. Este é o estado de flow, em português “estado de fluxo”. Uma condição em que o seu corpo e a sua mente fluem em perfeita harmonia, te levando ao estado de excelência enquanto trabalha, estuda ou desenvolve um hobby.
LOW é um termo que vem do inglês Fluir e que pode ser traduzido como “experiências de fluxo”. O conceito de FLOW foi desenvolvido na década de 70 pelo psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, PhD e professor da Universidade de Chicago, para designar as experiências ótimas de fluxo na consciência. É como um estado mental onde o corpo e a mente fluem em perfeita harmonia, é um estado de excelência caracterizado por alta motivação, alta concentração, alta energia e alto desempenho, por isso também chamado de experiência máxima ou experiência ótima. As experiências de FLOW muitas vezes são lembradas como os momentos mais felizes da vida da pessoa, os momentos onde ela se sentiu no seu melhor.
Dentro do esporte, quando em estado ‘flow’, atletas ficam totalmente focados no que estão fazendo. Quando um atleta está no estado ‘flow’, os padrões químicos e elétricos no cérebro mudam levando-o ao seu estado ideal. Alterações ocorrem no cérebro que aceleram a tomada de decisões complexas.
O reconhecimento de padrões e a criatividade são aprimorados e ocorre uma impressionante variedade de alterações neuroquímicas, neuroanatômicas e fisiológicas que permitem aos atletas fazer as coisas melhores e mais rápidas. O estado ‘flow’ é a porta de entrada para o “mais” que a maioria dos atletas procura.
O evento contou com mais de cem participantes, que interagiram e se mostraram bastante interessados na temática, o que tornou a psicologia em debate um sucesso, com muita adesão e interesse dos participantes bastante significativa.
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Caos 2022 – Psicologia em Debate aborda “Aspectos da violência no trabalho e suas manifestações”
Aconteceu na manhã desta quinta-feira, 24/11/2022, com horário de início às 9h via meet, psicologia em debate, essa é uma das programações que complementa a 7a edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia. O evento foi mediado pelo professor e mestre Sonielson Luciano de Souza, Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT-2018 bacharel em Psicologia (Ceulp), bacharel em Comunicação Social (Publicidade – Ceulp/Ulbra); sócio-fundador do jornal e site O GIRASSOL (desde 1999) – http://ogirassol.com.br. Professor universitário (Ceulp/Ulbra), Pós-graduado (lato sensu) em Educação, Comunicação e Novas Tecnologias, com ênfase em Docência Universitária (Unitins/UFBA – 2006); Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Pós-graduado em Psicologia Analítica (Unyleya-DF); Atualmente é coordenador e colaborador do Portal (En)Cena (http://www.encenasaudemental.net).
Com um tema muito pontual e de extrema relevância socialmente, a estudante do curso de Psicologia Andréa Nobre falou sobre os aspectos da Violência no Trabalho e suas manifestações. Andréa Nobre é jornalista, pós-graduação em Logoterapia, casada, mãe, atualmente grávida do seu quarto filho, e com muitos desafios para manter sua rotina em ordem conciliando as obrigações com a família e também com o mercado de trabalho, ela enfrentou e precisou lidar com alguns impactos relacionados ao tema apresentado. A estudante trouxe um conteúdo bem embasado teoricamente e junto a isso compartilhou também um pouco da sua experiência pessoal. Para iniciar o tempo de exposição sobre o tema, a estudante trouxe a definição sobre Violência segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que define violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. E destacou que essa forma de violência no trabalho implica em risco para a segurança, bem-estar ou saúde do trabalhador.
A estudante também destacou de forma bem assertiva três maneiras distintas como a violência pode aparecer nas relações de trabalho, sendo essas: Econômica, Política e Psicossocial. A primeira refere-se às formas de retribuição pelo emprego da força de trabalho, tendo em vista o trabalho executado e isso é percebido na rotina das tarefas, no acúmulo de horas de trabalho, nos riscos insalubres que esses trabalhadores são submetidos e a intensificação do ritmo de trabalho, e tudo isso aponta para a violência sobre o corpo onde mais tarde se percebe as dores crônicas por esforços repetitivos (LER/DORT), na dependência química (álcool, drogas, fármacos e outros adoecimentos). A segunda maneira que essa violência pode se apresentar, segundo Andrea Nobre, é a Política e ela se refere ao processo de dominação da organização e de como seus representantes evidencia, por exemplo, favorecimentos individuais, premiações e promessas de benefícios, e na crença da grandiosidade da organização como a grandiosidade do sujeito, e por fim a estudante trouxe a definição da violência psicossocial, que está atrelada aos mecanismos sutis expressados pelo medo da demissão e na correspondente angústia imposta ao empregado para que esse seja o melhor trabalhador daquele mês, e isso acarreta nos processos de ansiedade pelo reconhecimento e na frustração da ausência da valorização pelo trabalho desenvolvido.
Ao pontuar a violência psicológica Andrea Nobre trouxe para apresentação a ideia que é colocada no mercado de que os trabalhadores fazem parte de uma grande família organizacional e essa família é preenchida por colaboradores, e essa fala tem o propósito de levar o trabalhador ao envolvimento total com a organização onde as mesmas disfarçam a política de acoplamento do trabalhador a uma rede efetiva de violência sutil, de docilização do corpo e da alma. A estudante expõe essa ideia sobre o modelo conhecido de violência que é notado nesse contexto e temática e que esse modelo não tem em si um padrão definido, uma forma, uma cara para o que é ou não um ato de violência no trabalho e por isso acabamos nomeando como violência somente aquilo que é intenso, e deixamos de relacionar tantas outras manifestações onde a violência é praticada.
Por fim, Andréa relatou sobre como a Psicologia do Trabalho a ajudou a elaborar e compreender o seu sofrimento psíquico e como a partir dessa compreensão ela conseguiu superar uma experiência passada para que agora pudesse contribuir com outras pessoas que estão em sofrimento e em contextos semelhantes ao que ela experimentou. A estudante conta que falar sobre esse tema inicialmente foi um desafio, mas que elaborou com muito carinho essa apresentação no intuito de trazer algo para aproximar as pessoas presentes da compreensão desse assunto e com isso resolveu então compartilhar a sua própria história. E quando questionada sobre o formato online que acabou sendo o mais viável para a apresentação, Andréa respondeu que o formato trouxe muito pouco prejuízo para a apresentação, pois a mesma sentiu que os colegas se mantiveram participativos e interessados, e finalizou considerando que esta foi uma experiência muito rica para ela também, desde encarar o desafio do tema até compartilhar e trocar impressões e experiências com os colegas.
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Psicólogo Piettro Lamonier participa do CAOS 2022, com o lançamento do livro: “Fator Judas”
23 de novembro de 2022 Ellen Risia Moraes Alves
Entrevista
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No segundo dia do congresso, terça-feira, 22 de novembro às 18h30 no auditório Central no Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA ocorreu o lançamento do livro “Fator Judas”, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) de 2022.
O Me. Sonielson Luciano Sousa deu início ao evento, com a apresentação curricular do autor, destacando suas diversas habilidades como ator, músico, psicólogo, e escritor. Assim que Piettro Lamonier recebeu a palavra, de forma dinâmica, apresentou um breve relato do significado do título do livro, ressaltando que foi sua primeira obra. Em seguida teve a abertura às vendas dos exemplares impressos, com direito a autógrafos.
O escritor Piettro Lamonier é psicólogo (CRP 23/494), egresso do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), atua na clínica com a abordagem Psicologia Analítica e Fenomenológica Existencial. Além disso, traz em si conteúdos artísticos como a música, a atuação, a direção e por fim a escrita. Com mais de 15 anos de carreira na psicologia e 23 anos caminhando pelas artes, Piettro se arrisca a juntar suas experiências em seu primeiro livro “Fator Judas”, onde demonstra de forma simbólica um caminho de desenvolvimento de sua alma.
Fonte: Arquivo Pessoal
Em entrevista concedida ao portal (En)Cena, o Psicólogo e escritor Piettro Lamonier respondeu algumas perguntas sobre sua participação no evento.
(En)Cena – Desde que decidiu elaborar o livro, em quanto tempo você o escreveu?
Piettro Lamonier – Eu demorei cerca de 9 meses para escrever o livro, foram 9 meses que na verdade foram bem fantásticos, porque quando você começa a escrever não significa que você esteja escrevendo sempre, mas você estar sempre pensado no assunto do livro, questionando a própria escrita, as imagens que vão aparecendo na mente quando você está escrevendo, então, foram nove meses de processo e no meio de uma pandemia. Então naquela ocasião a pandemia também, mesmo com todas as tragédias e desgraças acontecendo, ela provou em mim uma necessidade de me disciplinar para poder escrever, então eu tirava sempre os sábados à noite para poder escrever, eu tive que fazer isso. Fiz uma definição, que eu não poderia contar com a inspiração daquele momento. Então eu ia reunindo informações, fatos, imaginações e criando coisas durante a semana e depois sentava pra fazer o capítulo, ou aquela parte do capítulo. Então duraram nesse processo no
ve meses para fazer todo o livro.
Fonte: Arquivo Pessoal
(En)Cena – Quais os maiores desafios enfrentados durante o período que estava escrevendo o livro Fator Judas?
Piettro Lamonier – Acho que foram diversos desafios, um deles foi primeiro, nunca tinha escrito um livro, escrevia textos pequenos, peça ou outra de teatro coisas que às vezes me passavam despercebido à habilidade de escrever. Então veio assim com muita força intuitivamente essa história do livro que era uma teoria que eu estava aplicando dentro da clínica, estava funcionando para alguns pacientes, então pensei, poxa vou fazer isso, colocar isso dentro de um livro. E aí me veio esse desafio, de sentar e me disciplinar pra escrever, talvez fosse um dos maiores, porque chega um momento em que a gente não se sente motivado para escrever, mas a gente precisa de forçar, é como se tivesse uma camada de desconforto que a gente precisa ultrapassar, e aí eu decidi que eu ia terminar o livro, que muitas vezes durantes esses nove meses eu pensei poxa eu vou desistir, vou deixar de lado, não poxa num quero mais, então foi bem complicado isso, e esse foi um dos processos. Outro processo que foi complicado também e você desapegar de algumas coisas, que às vezes você não consegue, como se diz, não consegue desapegar, deixar de lado alguma coisa que você criou que você achou bacana e tudo, mas quando você chegar lá na hora de vincular com outras partes do texto, você vê que não faz sentido e aí você precisa desapegar, e isso dói pra caramba, e outra; tem outro processo que, por exemplo, eu tive aí o Sonielson, a Mariana e a minha esposa Viviane que me ajudaram a ler, que fizeram a leitura crítica do processo, então às vezes eles pontuaram algumas coisas que poxa, dá uma dorzinha, mas você precisa desapegar do ego para poder olhar pra obra com mais carinho e entender que a obra não é uma criação de uma pessoa só mais de várias, quando está sendo escrita, quando está sendo concretizada, e eles foram fantástico ai nesse processo e eu tive que ter essa habilidade mesmo do desapego, foi complicado nesse sentido.
Fonte: Divulgação/CAOS
(En)Cena – Você costuma ouvir música quando está escrevendo?
Piettro Lamonier – Eu não costumo escutar nem uma música quando eu estou escrevendo, pelo contrário eu gosto muito de silêncio, e aí nessas horas eu acho que eu trabalho bem a noite, nessa parte criativa sabe? À noite onde não escuto nada, só as vozes da minha cabeça, e as imagens que vão acontecendo nela, então isso pra mim era muito mais fantástico do que escutar uma música, apesar de que música também me inspira, mas no meu caso como algumas coisas já estavam mais construídas, eu gostei muito do silêncio, e o silêncio com um todo, é os barulhos eram mais internos e externos, então isso foi bem marcante, bem gostoso de fazer.
(En)Cena – Qual frase poderia definir esse momento, como egresso do CEULP/ULBRA, poder lançar seu livro dentro da programação do CAOS?
Piettro Lamonier – Há eu acho que presunçosamente falando eu acho que uma frase seria “o retorno do herói” que sai numa jornada, e aí é como se eu voltasse ali pra levar a chancela de que eu consegui dentro dessa jornada, por ter conquistado o meu espaço como psicólogo e agora entrando nesse espaço como escritor, é como se eu recebesse aí uma medalha pela jornada, pronto, cumpri uma parte dessa jornada. É quando o herói retorna a sua casa, então eu definiria isso, essa frase, “o retorno do herói” nesse âmbito mais profundo, não que eu seja um grande herói, mas eu sou um herói da minha jornada, da minha história.
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Caos 2021 – Psicologia em Debate aborda o tema Pandemia no Sistema
5 de novembro de 2021 Kamyla Silva dos Santos
Mural
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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 3, o Psicologia em Debate, como parte da programação da 6ª edição do CAOS – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia, com o tema “Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência”.
Em uma das salas temáticas do Psicologia em Debate, que teve início às 14h foi apresentado o documentário a Pandemia no Sistema, que teve por mediadora a professora e psicóloga Lauriane dos Santos Moreira, que possui especialização em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família e em Análise Comportamental Clínica. É mestre em Desenvolvimento Regional (UFT). Atualmente é professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Atua principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas de Saúde Mental, Psicologia Social Comunitária e Análise do Comportamento e Cultura. A mediação do evento foi feita pelo acadêmico de Psicologia Gabriel Pereira Lopes, e foi transmitida pelo Google Meet.
O documentário a Pandemia no Sistema, discorre sobre o impacto dos determinantes sociais que permeiam pessoas e comunidades vulnerabilizadas. Como estratégia para ampliar o campo de visão sobre outras realidades, a ilustre convida Lauriane Santos fala sobre micropolítica, a ação de compartilhar com o próximo, nos seus espaços coletivos, de articular meios de intervenção para melhoria de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. O documentário traz inúmeras reflexões sobre o impacto da pandemia da Covid-19 sobre a vida de pessoas negras e a discrepâncias de mortes entre negros e brancos. Também foi mencionado sobre o lugar de fala dessas pessoas na sociedade.
‘’Estar coerente com os princípios fundamentais do código de ética do profissional Psicólogo não é uma escolha, é uma obrigação’’: é a fala da mediadora do evento, que enfatizou a importância da Psicologia social e as demandas reais e as desigualdades que surgem a partir desse campo de atuação. As cartilhas que orientam o fazer do profissional Psicólogo também foram mencionadas. Dentre tantas reflexões, a fala de uma mulher trans teve destaque: “Antes da Covid-19 já não havia o direito de sair à rua e permanecer vivo”. Esta fala, assim como dos demais participantes do documentário, proporciona reflexão sobre até onde vai o olhar e o fazer da Psicologia no campo social.
Durante todo o tempo de apresentação houve interação do público com a mediadora, havendo até acréscimo de tempo devido o engajamento do público com o tema. Certamente este Psicologia em Debate superou as expectativas dos envolvidos, temas sempre necessários de serem mencionados e a brilhante mediadora Lauriane Santos, que demonstrou muito afeto, empatia e humanidade durante toda a apresentação do evento. Aguardem ansiosos pelos próximos eventos, o CAOS 2021 promete!
Para se inscrever basta entrar no site www.ulbra-to.br/caos/edicoes/2021/ e seguir a programação
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Acidente com o Césio-137 é tema do Psicologia em Debate do CAOS 2021
No ano de 1987, aconteceu o maior acidente radiológico do mundo, o Césio-137, em Goiânia, capital do estado de Goiás. A partir do manuseio indevido de um equipamento abandonado do Instituto Goiano de Radioterapia, foi gerado o acidente que envolveu direta e indiretamente centenas de pessoas, deixando sequelas imensuráveis.
Foram espalhados vários fragmentos de 137Cs, na forma de pó azul brilhante, após a violação do equipamento, assim, provocando a contaminação de diversos locais e pessoas De acordo com a Associação das Vítimas do Césio-137, até o ano de 2012, mais de 100 pessoas morreram por conta de câncer e outros problemas e cerca de 1.600 foram afetadas diretamente pelo o elemento radioativo.
Apesar de mais de três décadas depois, o acidente ainda deixa resquícios de medo. E é sobre isso que o documentário “O brilho da morte: 30 anos do césio-137” aborda. Produzido em 2017, o documentário expõe diversos relatos de pessoas que vivenciaram a tragédia e cenas da época, resgatando memórias e ressaltando os reflexos do ocorrido até os tempos atuais. Durante o documentário há o depoimento de Odesson Ferreira, um radioacidentado, que relata que o seu irmão Devair Ferreira, vítima do elemento radioativo, disse “Eu me apaixonei pelo brilho da morte”, pois estava encantado pelo intenso brilho do elemento, porém só posteriormente descobriu o grande risco que estava sendo exposto.
Na quarta-feira, dia 3 de novembro de 2021, aconteceu o Psicologia em Debate acerca do documentário “O brilho da morte: 30 anos do césio-137” com a participação da Psicóloga e Doutora em Ciências e Tecnologias em Saúde (UnB), Karine Wlasenko Nicolau. A programação foi transmitida às 14h via Youtube pelo canal do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra mediada pelo Prof. Me. Sonielson Luciano de Sousa.
A convidada Karine Wlasenko destacou a importância da promoção da saúde mental nas emergências e que esta não se restringe aos serviços ofertados pela rede de atenção, abrangendo também o fortalecimento das redes de apoio social, espaços de diálogo e o olhar ampliado sobre o que é saúde.
Fonte: Arquivo Pessoal
Ao ser questionada sobre o papel contra hegemônico da Psicologia, a convidada relata que existe uma cultura forte da individualização, sendo o seu principal problema a fragilidade. Além disso destaca que a saúde mental jamais fica restrita ao atendimento clínico ambulatorial e que é preciso pensar nas coletividades e fazer promoção de saúde numa perspectiva ampliada, superando a lógica individualizante e medicamentosa
O CAOS ainda terá mais três dias de evento, até o dia 6 de novembro de 2021, e conta com uma programação bem diversificada. Para se inscrever basta entrar no site e acompanhar a programação.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=x-zHNyRAKFM
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“Dor e manejo na Psicologia” é tema do Psicologia em Debate
O evento acontece no dia 27 de fevereiro às 17h na sala 203 do CEULP
“O manejo da dor na psicologia” será pauta de discussão no “Psicologia em Debate”, que acontecerá no próximo dia 27 de fevereiro na sala 203, a partir das 17h. O tema será apresentado pelo acadêmico de Psicologia Matheus Aquino Alves, do CEULP/ULBRA sob a orientação do Prof. Me Sonielson Luciano de Sousa.
O “Psicologia em Debate” é um espaço permanente para apresentação de trabalho de pesquisa e extensão, TCC, entre outros, dos estudantes de psicologia do CEULP/ULBRA, dando oportunidade de divulgação das atividades desenvolvidas no curso. Entre os objetivos do projeto está a instrumentalização dos alunos e o estímulo para que mais acadêmicos se envolvam em atividades científicas.
O evento acontece desde fevereiro de 2016 sempre às quartas-feiras, das 17h às 18h, na sala 203, prédio da Psicologia, no CEULP. A atividade é gratuita e vale horas complementares.
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“Que droga de vida é essa?: a psicologia em um CAPS AD” é tema do Psicologia em Debate
O evento acontece no dia 14 de novembro às 17h no CEULP
“Que droga de vida é essa?: a psicologia em um CAPS AD”será tema de discussão no “Psicologia em Debate”, que acontecerá no próximo dia 14 de novembro na sala 203, a partir das 17h. O tema será apresentado pelas acadêmicas Gleycielle Silva Magalhães e Sandra Regina Vieira da Silva, do CEULP/ULBRA.
“Psicologia em Debate” é um espaço permanente para apresentação de trabalho de pesquisa e extensão, TCC, entre outros, dos acadêmicos e egressos do CEULP/ULBRA, dando oportunidade de divulgação das atividades desenvolvidas no curso. Entre os objetivos do projeto está a instrumentalização dos alunos e o estímulo para que mais acadêmicos se envolvam em atividades científicas. O evento acontece desde fevereiro de 2016 no CEULP. A atividade é gratuita e vale horas complementares.