Na semana do Dia Internacional da Obesidade, especialista em Nutrição oferece vídeos gratuitos

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Entre 04 e 06 de março, Sophie Deram – PhD em Nutrição, especialista em distúrbios alimentares e autora
do best-seller “O Peso das Dietas”- libera gratuitamente vídeos do “Manifesto para o novo olhar sobre
a obesidade”, com palestrantes renomados; conteúdo pode ser 
acessado no site

São Paulo, fevereiro de 2020 – Além da pandemia do coronavírus, o mundo todo -inclusive o Brasil- vive uma outra pandemia crônica, a da obesidade, que prejudica a qualidade de vida e mata milhares de pessoas todos os anos. O dia 4 de março marca o Dia Mundial da Obesidade (World Obesity Day), data em que estudiosos do mundo todo se mobilizam pela conscientização contra a doença.

Pensando em ajudar no combate à obesidade, a PHD em nutrição Sophie Deram, autora do best-seller “O Peso das Dietas”, disponibilizará para o público em geral oito vídeos gratuitos do evento online “Manifesto para o novo olhar sobre a obesidade”, realizado em novembro de 2020. O conteúdo poderá ser acessado pelo site do Manifesto, de forma 100% gratuita, entre os dias 04 e 06 de março”.

“Vemos a data mundial (World Obesity Day) como uma oportunidade para chamar a atenção para a doença, além de promover a mudança no enfoque do tratamento dado aos obesos. Enquanto o foco principal for a perda de peso, o quadro de saúde da população tende a piorar. A saúde é um conceito que engloba o bem estar físico, mental e social da pessoa e sua qualidade de vida, não somente o seu peso”, explica Sophie.

Fonte: Arquivo Pessoal

Palestrantes

Além da idealizadora, o manifesto contou com a mediação da jornalista Fabíola Cidral e com as participações de palestrantes renomados: o sociólogo e antropologista francês Claude Fischler; o coordenador da Assistência Clínica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), o psiquiatra Táki Cordás; a médica Paula Teixeira, fundadora do centro brasileiro de Mindful Eating; e os pesquisadores e também nutricionistas Dennys Cintra e Maria Carolina Mendes, da UNICAMP.

O evento visa despertar a reflexão sobre como lidar de forma mais atualizada e humana com o tratamento da obesidade. Foram apresentadas alternativas para enfrentar a condição, que afeta 19,8% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Os convidados também apresentaram estudos científicos que apontam possíveis caminhos para tratar o obeso sem recorrer a dietas restritivas.

O encontro não teve fins lucrativos nem conflito de interesses com as indústrias alimentícia e farmacêutica.
“Com o ‘Manifesto’, vamos na contramão do discurso tradicional e do posicionamento da maioria dos profissionais da saúde, e pretendemos chamar a atenção das autoridades para o novo olhar sobre a obesidade. É necessário rever a abordagem com urgência, adotando um olhar novo e mais empático”, defende.

Serviço
Vídeos Gratuitos- “Manifesto para o novo olhar sobre a obesidade”
Quando: 04 a 06 de março
Como acessar: Pelo site 

Sobre Sophie Deram: Autora do livro “O Peso das Dietas”, é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM – Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratório de Neurociências.

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A Luta contra o estigma da Aids e o papel da Psicologia

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A psicologia auxilia na relação e elaboração de estratégias na rede de apoio com o paciente, relação paciente e equipe multiprofissional e ainda em questões pessoais que possam ocorrer durante o recebimento do diagnóstico.

A Assembleia Mundial de Saúde, juntamente com a colaboração da Organização Mundial das Nações Unidas, em 27 de outubro de 1988, definiram que dia 1 de dezembro seria a data para enfatizar a conscientização sobre os cuidados preventivos e o tratamento do HIV e AIDS. E no Brasil constituiu pela  Lei 13.504  a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (Dezembro Vermelho).

A campanha Dezembro Vermelho tem o objetivo de assistência, prevenção e promoção da garantia dos direitos dos paciente que vivem com HIV/Aids. São disponibilizados conteúdos informativos e orientações sobre o tema, através de divulgação nas redes sociais, mídias, palestras educativas etc.

Fonte: encurtador.com.br/qrLX3

HIV x AIDS

HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus causador da aids, que atinge os linfócitos, células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do corpo. No qual este não consegue se curar do vírus. Já a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é a doença desenvolvida pelo vírus HIV.

Sua transmissão é por meio de relações sexuais sem proteção, materiais não esterilizados e contaminados, por meio da gravidez pela transmissão vertical, transfusão de sangue, parto e amamentação.

Seu tratamento se dá através de medicamentos antirretrovirais, o HIV usa essas células do sistema imunológico para reproduzir outros vírus e as destroem, tornando o organismo incapaz de lutar contra outras infecções e doenças. Se o tratamento for realizado de modo correto, a aids não se desenvolve e o HIV permanece controlado.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil há aproximadamente 866 mil pessoas vivendo com HIV,  e em torno de 40 mil novos de HIV casos são registrados a cada ano, principalmente pela população jovem. Durante seu levantamento em 2017, 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV e 1,8 milhão foram infectadas pelo vírus, o equivalente a cinco mil novos casos todos os dias. A contaminação mundial chega a 36,9 milhões de pessoas, dentre essas, 1,8 milhão são crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços do total de pessoas infectadas pelo HIV vivem em países da África.

Fonte: encurtador.com.br/acfmV

HENFIL- Palmas

Localizado na região norte de Palmas, o Centro de Testagem e Aconselhamento – Núcleo de Assistência Henfil, é uma unidade municipal de saúde que além doenças infecciosos, como Doença de Chagas, Hepatites Virais, Toxoplasmose, Leishmaniose e Brucelose. Disponibiliza os testes laboratoriais de hepatite B, hepatite C, HIV, sífilis e o teste rápido de HIV. E Conta com uma equipe multiprofissional de Serviço Social, Nutrição Farmácia, Enfermagem, Clínica Médica, Infectologia, Urologia, Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Psicologia.

No CTA ainda está disponível o SAE – Serviço de Assistência Especializada, onde as pessoas diagnosticadas com HIV e AIDS recebem tratamento e acompanhamento com a equipe multiprofissional para dar continuidade ao tratamento de forma efetiva. Além do acompanhamento dos profissionais em saúde, recebem de forma gratuita todos as medicações e exames direcionados ao tratamento da doença. E ainda, realizam um trabalhos às mulheres grávidas para que não ocorra a transmissão vertical, que é transmitida da mãe para o filho no ato do parto.

PSICOLOGIA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE

O papel da psicologia junto a campanha Dezembro Vermelho visa colaborar com a garantia dos direitos para os portadores do vírus. Discutir sobre HIV e AIDS no campo da psicologia é transcender o olhar para além do corpo, são aspectos emocionais, psicológicos, sociais, fisiológicos, culturais, religiosos que entrelaçam o caminho dessa questão. O reconhecimento da importância desta causa, é a garantia de espaço e respeito desta população à qualidade de vida e ressignificação de sua história, através da informação e apoio de familiares, amigos e equipe multiprofissional para o combate, principalmente do preconceito diante desta situação.

Fonte: encurtador.com.br/hipIT

Os avanços no acesso à informações e ao tratamento e controle do HIV/AIDS foram primordiais para a contribuição dos direitos das pessoas que vivem com o vírus, mas principalmente na qualidade de vida e bem-estar dessa população.

Porém, muitos estigmas ainda são encontrados durante este caminho, o medo da discriminação ainda paira sobre o pensamento de muitos pacientes, até mesmo para a adesão e dedicação ao tratamento oferecido de forma gratuita pelo SUS. O receio de contar seu diagnóstico aos familiares, amigos e até mesmo aos parceiros de como vão reagir e isso interferirá na relação e vínculo após a notícia recebida, faz com que muitos não compartilhe a ninguém.

Os comportamentos discriminatórios podem ser vinculados à crenças, atos, pensamentos limitantes, bem como a própria exclusão social que o portador pode sofrer. Outro fator que ainda predomina sobre o imaginário popular é a correlação de HIV/AIDS a relações homoafetivas, travestis, transexuais e aos profissionais do sexo.

A psicologia auxilia na relação e elaboração de estratégias na rede de apoio com o paciente, relação paciente e equipe multiprofissional e ainda em questões pessoais que possam ocorrer durante o recebimento do diagnóstico, aceitação da notícia e acompanhamento do tratamento realizado. A atuação do profissional em psicologia é contribuir para a redução e controle de danos diante de tal experiência, e no manejo da saúde mental do paciente.

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Livro retrata histórias divertidas e sensíveis que vão do ódio ao amor na fase da menopausa

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Autora Leila Rodrigues compartilha com o leitor sobre como reagiu aos inúmeros sintomas dessa etapa que é pouco difundida.

A menopausa é a soma de duas palavras gregas que significam mês e fim. Depois de passar por um período de altos e baixos, a autora nascida no interior de Minas Gerais, Leila Rodrigues, decidiu compartilhar sobre este assunto pouco difundido: a menopausa e o climatério. Assim, por meio de crônicas, nasceu o livro Hormônios, me ouçam!, publicado pela Literare Books International.

O caso de amor e ódio que viveu durante oito anos com sintomas de enxaqueca, insônia, ganho de peso, calorão, “chororô”, e mau-humor, entre outros, fez Leila perceber que ninguém nos prepara para essa surpresa da vida, e que teve por si só entrar nesse mundo desconhecido e silencioso.

Na obra, aponta-se que 35% das mulheres têm vergonha de falar que estão na menopausa. Esse foi um dos fatores que fizeram com que a autora não só vivesse essa metamorfose, mas mergulhasse no mundo das palavras. Leila também explica a diferença entre dois termos: o climatério significa período crítico e abrange a partir do começo dos sintomas ao término definitivo. Enquanto a menopausa é classificada 12 meses após o cessar permanente da menstruação.

Fonte: encurtador.com.br/fCV27

Com essa bagagem de experiência de quem viveu na pele, a autora conta de maneira bem-humorada tudo o que sentiu, são crônicas para o leitor rir e se identificar, além de se informar sobre um universo que não deveria ser confidencial.

Em um dos capítulos, ressalta-se a importância de ter uma rede de apoio para esses momentos, que vão desde a família a amigas verdadeiras. Para Leila, “envelhecer não é uma escolha, ser feliz, sim”. Por isso, a autora abraçou a causa e ajuda mulheres a pensarem que a menopausa pode, sim, ser vivida com mais autoestima e qualidade de vida.

Sobre a autora

Leila Rodrigues é palestrante, escritora e desenvolveu sua carreira como empresária no segmento de tecnologia. Partindo da sua experiência pessoal com a menopausa precoce, Leila Rodrigues se tornou uma estudiosa do assunto e fez desse tema a sua causa. Colabora, por meio de palestras e orientações nas redes sociais, para que as mulheres passem pela menopausa com mais dignidade, qualidade de vida e alegria de viver! Atua também como cronista em jornais e revistas na sua região. Nascida no interior de Minas Gerais e criada junto aos três irmãos, Leila Rodrigues carrega nas suas crônicas a simplicidade de suas raízes e a força da sua própria trajetória. É casada, mãe de dois filhos e hoje vive em Divinópolis/MG com a família.

Fonte: Arquivo Pessoal

Mais informações:
Livro: Hormônios, me ouçam!
Autora: Leila Rodrigues
Disponível na versão física e digital pelo link. 

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Promoção de Qualidade de Vida na Comunidade: experiências de uma nutricionista do NASF

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Para discorrer um pouco sobre o tema e atividades desenvolvidas, entrevistou-se uma das profissionais atuantes no NASF em dois Centros de Saúde da Comunidade de Palmas/TO (1206 e 1304 Sul)

Sabe-se que a expectativa de vida vem aumentando, e com ela a necessidade de melhorar a qualidade de vida. O termo qualidade de vida está associado a uma gama de fatores e não apenas a saúde, “como bem-estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da vida das pessoas como trabalho, família, amigos e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando que a percepção pessoal de quem petende se investigar é primordial” (GILL & FEISNTEIN, 1994, apud PEREIRA et al., 2012, p. 244). Sendo assim, a promoção da saúde deve visar a contemplação das inúmeras esferas que o termo qualidade de vida abrange.

Nesse contexto, a Atenção Básica caracterizada como porta de entrada principal do SUS – Sistema Único de Saúde, constituindo um conjunto de ações de saúde, na esfera individual e coletiva, que abrangem a promoção e a proteção da saúde (BRASIL, 2013), conta com os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), também, para a promoção de ações voltadas à qualidade de vida daqueles que são acolhidos pelo serviço.

Para discorrer um pouco sobre o tema e atividades desenvolvidas, entrevistou-se uma das profissionais atuantes no NASF em dois Centros de Saúde da Comunidade de Palmas/TO (1206 e 1304 Sul). Bianca Dias Ferreira é nutricionista residente em saúde da família e comunidade, graduada em Nutrição pela Universidade Federal do Tocantins (2017), com linha de pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares do SUS, Saúde Pública e Saúde Coletiva. É membro da Liga Acadêmica de Plantas medicinais e fitoterapia – UFT. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em saúde pública, atuando principalmente nos seguintes temas: Promoção de Saúde, Fitoterapia e Educação Alimentar e Nutricional.

Fonte: arquivo pessoal

(En)Cena – Sabe-se que a qualidade de vida é um tema muito debatido atualmente, e que hoje existem muitos campos em que a nutrição pode agir a partir desse assunto; no NASF, qual a atividade que o nutricionista realiza para promover qualidade de vida?

Bianca Dias Ferreira –Enquanto atenção Primária à saúde o NASF está inserido e tem possibilidade de vínculo com a população do território de saúde. Isso oportuniza um grande leque de ações que podemos desenvolver enquanto NASF. Na nutrição atualmente realizo atividades coletivas e individuais com o objetivo de promover qualidade de vida: ações para promoção de modos de vida saudáveis em conjunto com as práticas corporais em um grupo semanal compartilhado com profissional de educação física; Apoio às ações do programa saúde na escola; Ações de educação em saúde em grupos de gestantes, puérperas e idosos da ESFSB; Educação alimentar e nutricional em sala de espera e em eventos específicos como semana do bebê, mês da qualidade de vida (abril), entre outros.

(En)Cena – Você acredita que este trabalho pode trazer maior bem-estar para pessoas que muitas vezes já perderam a esperança?

Bianca Dias Ferreira – Certamente. Observamos por exemplo, em um grupo de treino funcional e acompanhamento nutricional que a adesão ao grupo tem propiciado também melhor adesão a tratamentos de saúde, assim como tem melhorado o vínculo da população com os profissionais e serviços ofertados pela unidade.

(En)Cena – Há adesão de pessoas idosas em participar das atividades propostas aqui?

Bianca Dias Ferreira – Nos grupos de educação há uma adesão até que satisfatória nas programações em que eles são convidados. Mas, não podemos desconsiderar que ainda há uma cultura muito forte em que o modelo biomédico prevalece, então muitas vezes essa participação está atrelada ao que os mesmos receberão em troca, seja uma consulta, ou uma renovação de receita, isto, é claro não pode ser generalizado, pois há casos de que as pessoas participam porque gostam de se cuidar, ter um ambiente em que podem se expressar, aprender e compartilhar sobre temas relevantes à sua saúde, mas são uma minoria.

(En)Cena – Nos conte uma experiência, trabalhando com qualidade de vida, que te marcou?

Bianca Dias Ferreira – Inserção de práticas integrativas e complementares em saúde: Lian Gong e Auriculoterapia, pois os relatos dos pacientes sempre dão retorno positivo e é um feedback que gera redução no uso de medicações principalmente em dores osteomusculares, melhora da rotina de sono, ansiedade, entre outras. Acabou sendo uma das ações mais gratificantes que a equipe realiza.

 (En)Cena – Quando percebeu que era nessa área de atuação que você queria trabalhar, ou você acredita que esta área que te escolheu?

Bianca Dias Ferreira – Acredito que fui escolhida, pois desde a universidade sempre me interessei pela parte social da nutrição e quando iniciei a residência em saúde da família e comunidade entendi que na atuação em equipe sempre podemos desenvolver mais ações e contribuir mais com as necessidades da população.

(En)Cena – Quem pode participar das ações desenvolvidas e quais são os critérios de inclusão e exclusão?

Bianca Dias Ferreira – Toda a população pode participar. Nos grupos de práticas corporais são avaliadas as limitações físicas e cada paciente deve respeitar o limite do próprio corpo.

Fonte: arquivo pessoal

(En)Cena – Quais são as atividades desenvolvidas voltadas a qualidade de vida?

Bianca Dias Ferreira – Sessões de auriculoterapia, práticas corporais, treino funcional e Lian Gong, educação alimentar e nutricional em grupos educativos (gestantes, idosos, puericultura), grupos terapêuticos e sala de espera, grupo de apoio terapêutico ao tabagista, grupo de dores crônicas, grupo servidor saudável, apoio às ações do Programa saúde na escola…

(En)Cena – Que profissionais fazem parte da equipe?

Bianca Dias Ferreira – Nutricionista, profissional de educação física, psicóloga, assistente social, farmacêutica.

(En)Cena – Quais os maiores impactos vistos resultantes das atividades desenvolvidas na qualidade de vida daqueles que participam?

Bianca Dias Ferreira – Redução da usa de medicações, melhora na autoestima, melhora no vínculo com os profissionais.

(En)Cena – Quais são as maiores dificuldades que você percebe quanto a adesão das atividades?

Bianca Dias Ferreira – Desvincular as ações de promoção a saúde da lógica médica e biológica.

*Entrevista realizada como requisito da disciplina de Psicologia da Saúde

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Mental. 176 p. Cadernos de Atenção Básica, n. 34. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

PEREIRA, Érico Felden; TEIXEIRA, Clarissa Stefani; SANTOS, Anderlei dos. Qualidade de vida: abordagens, conceitos e avaliação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 26, n. 2, p. 241-250, 2012.

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Com o tema “Faça Brilhar Sua Luz”, acontece o 19º Movimento Pela Vida

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A 19ª edição do Movimento Pela Vida, evento tradicional do calendário palmense, será lançado na próxima terça-feira, 09, às 19h30, no teatro de bolso do Memorial Coluna Prestes, em Palmas. Para o lançamento será promovida uma mesa redonda sobre o tema deste ano: Faça Brilhar A Sua Luz. O psicólogo Jonatha Rospide, a assistente social Mônica Brito, o administrador André Raposo e pedagoga e ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz serão os participantes da conversa.

A idealizadora e coordenadora geral do Movimento pela Vida, Tânia Cavalcante, diz que a escolha do tema deste ano (Faça brilhar a sua luz) é uma espécie de chamado às pessoas que desejam e podem contribuir com a construção e consolidação de uma sociedade mais cooperativa e consciente da importância de sua atuação como indivíduo.

Fonte: Arquivo Pessoal

Sobre o Movimento pela Vida

Trazendo o tema “Faça brilhar a sua luz”, o MPV 2019 será realizado no distrito de Taquaruçu, entre os dias 19 a 22 de junho. Tradicionalmente o evento acontece durante o feriado de Corpus Chirsti, na Escola Estadual Duque de Caxias.

Para promover e garantir todas as formas de saber como legítimos caminhos para construção e a manutenção da qualidade de vida, a Associação Movimento Pela Vida e parceiros realizam um grande evento cultural e multidisciplinar onde são oferecidas, gratuitamente, atividades educativas e culturais, em forma de palestras, oficinas, painéis e vivências.

Fonte: Arquivo Pessoal

Com um histórico recheado de várias personalidades, entre elas Monja Coen, Professor Hermógenes, Íris Boff, Flávia Wenceslau e Sheik Muhammad Ragip, o MPV é um coletivo feito por pessoas de formações e interesses diversos, que atuam no sentido da celebração da vida em seus vários aspectos, como a saúde física, mental e espiritual das pessoas; as relações sociais mais harmoniosas e solidárias; o respeito à diversidade cultural e religiosa; na preservação ao meio ambiente; e, nas iniciativas de inclusão social.

Os interessados em voluntariar com palestra, cursos, oficinas e vivências podem fazer suas inscrições pelo link.

Fonte: Arquivo Pessoal

Lançamento

19º Movimento Pela Vida 2019 – “Faça brilhar a sua luz”

Mesa redonda e show musical com Pietro Lamonier

Local: Teatro de Bolso do Memorial Coluna Prestes

Data: 09 de abril, terça-feira, às 19h30

Entrada 1 kg de alimento não perecível (não obrigatório)

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Um Senhor Estagiário: idoso e mercado de trabalho

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O filme Um Senhor Estagiário consiste na vida de Ben Whittaker, um viúvo de 70 anos que durante sua aposentadoria e sem sua mulher, fazia de tudo para poder sair de casas e ter atividades para realizar no dia a dia. Entre cafés no Starbucks e aulas de meditação no parque, ele encontrou um anúncio para contratar um estagiário idoso.

O anúncio pertencia a empresa de Jules Osten, uma empresa de venda de roupas on-line que com 18 meses já possuía centenas de funcionários. A empresa resolveu realizar um projeto de reintegração de idosos no mercado de trabalho. Ben prontamente respondeu o anúncio e foi para a fase de entrevistas, porém resolveu que participaria de um processo seletivo em diversas empresas.

Foi aceito na empresa de Jules e foi designado para trabalhar diretamente com Jules, que já era conhecida na empresa como uma pessoa de difícil convivência. A verdade, é que Jules não gostava de perceber que alguém estava conseguindo enxergá-la verdadeiramente e quebrando as barreiras que ela colocava para o estabelecimento de contato.

O marido de Jules estava tendo um caso e era um “pai de tempo integral”, ela tem uma filha que mesmo com pouca idade é parecida com ela, uma mãe que não demonstra amá-la e desenvolveu uma vida de pesquisas com base na vida de Jules, e ela estava na busca por um CEO para sua empresa pensando que de alguma forma isso salvaria seu casamento e melhoraria sua vida.

Jules por diversas vezes tentou mudar Ben de setor. Primeiro porque achou que ele não gostaria de trabalhar com ela devido a sua fama de difícil de lidar, também por não acreditar que Ben poderia desenvolver-se no trabalho, depois por ver que Ben era muito observador e estava começando a enxergá-la de verdade. Porém, quando mudaram-no de setor, Jules percebeu que tudo que precisava era de alguém como ele trabalhando com ela e como seu amigo pessoal, pois não possuía esse tipo de convivência com outras pessoas.

Fonte: http://zip.net/bytNZq

De acordo com o dicionário trabalho é um conjunto de atividades realizadas, o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. Segundo Kubo e Gouvêa (2012) o trabalho tem sido visto não somente como forma de obter renda, mas também como atividade que proporciona realização pessoal, status social e possibilidade de estabelecer e manter contatos interpessoais, entre outros.

Conforme o filme, a inserção de Ben ao mercado de trabalho na aposentadoria foi de muita importância, pois houve possibilidades de novas interações, e um novo olhar para vida a partir das relações interpessoais, que é deixado claro como uma necessidade de Ben desde o início do filme, por exemplo quando Ben ia ao café só para poder se sentir importante em conviver com outras pessoas.

Fonte: http://zip.net/bytNZr

Saindo do contexto do filme a importância de agregar os idosos ao mercado de trabalho leva-o a sair da condição de isolamento expandindo o seu convívio com pessoas de outras idades e culturas diferentes. Para Maria Angelica, presidente do departamento de gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia “quando o aposentado entra novamente no mercado, ele tem a possibilidade de interagir e participar da vida social. Ele sai das condições de isolamento a que se submetia e tem a oportunidade de convívio com pessoas de outras idades”.

Pôde-se presenciar como a interação entre o idoso (Ben) com um ambiente de trabalho mais jovem não trouxe benefícios somente para a a retirada de condição de isolamento de Ben, pois este ao chegar na empresa viu como ela estava adoecida e prejudicada. Ele só conseguiu ampliar seu olhar e ver dessa forma porque a sua experiência de vida profissional e pessoal condizia com a necessidade da empresa.

Ben havia sido vice-CEO de uma empresa de lista telefônicas por anos, então possuía muita experiência com administração. Ao ver que poderia contribuir para a melhoria do desempenho da empresa, Ben resolveu que conquistaria seu espaço e interviria. A sua criatividade foi novamente despertada para a elaboração de estratégias para melhorias de condições de trabalho e produção.

Trata-se do trabalho como uma realização pessoal, no Estatuto do Idoso (art 3º) garante o direito ao trabalho, mostra que o trabalho, a cidadania e a dignidade são direitos do idoso:

“Profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas; preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania; estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho” (ESTATUTO DO IDOSO, capítulo VI, artigo 28, 2003).

Houve alguns entraves de inicio quanto a reinserção de Ben no mercado de trabalho no que diz respeito à sensibilização da empresa ao receber esse novo integrante, é possível perceber um déficit em ações que promovam essa reinserção no mercado de trabalho, trazendo em um olhar fora da ficção.

Porém, ao voltarmos a ficção do filme, é válida levantar a hipótese que a inclusão do projeto sobre idosos estagiários provavelmente não partiu de Jules, a dona da empresa, pois está deixou claro em diversos momentos que não se sentia confortável com um idoso ali e muito menos o achava capaz de desenvolver-se no trabalho.

Fonte: http://zip.net/bmtNn9

Uma das maiores vantagens para o idoso é o aumento da autoestima, optando muitas vezes por não se aposentar e seguir no mercado de trabalho, assim afirma Irani Argimon “Sentir-se valorizado e ainda capaz reforça os seus relacionamentos familiares e sociais e consequentemente os do trabalho”.

No filme Ben começou a encontrar-se com a massagista da empresa e também virou uma espécie de “paizão” para os demais estagiários, sempre dando dicas de como agir educadamente com as damas, se vestir e chegou a dar morada a um deles por um tempo. Também fez de sua meta particular ajudar a Jules em sua vida completamente adoecida, sua sensibilidade o levou a notar esse fator e procurar formas de poder ajudá-la, como dirigir pelo caminho mais curto, levar almoço a ela e se envolver com a família dela.

O Estatuto do Idoso traz esse amparo quanto à estimulação de programas (art 28º)

O Poder Público criará e estimulará programas de:
I – profissionalização especializada para os idosos, aproveitando seus potenciais e habilidades para atividades regulares e remuneradas;
II – preparação dos trabalhadores para a aposentadoria, com antecedência mínima de 1 (um) ano, por meio de estímulo a novos projetos sociais, conforme seus interesses, e de esclarecimento sobre os direitos sociais e de cidadania;
III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.

Apesar de o trabalho do idoso estar segurado por seu estatuto, as empresas ainda possuem dificuldades em aceitá-lo em seu meio de trabalho. A sua exigência por super-homens que produzam cada vez mais em um curto espaço de tempo não está de acordo com o desenvolvimento do idoso e faz com que as empresas manipulem suas normas para contratação, assim eliminando o idoso em seus pré-requisitos, por exemplo ter menos de 30 anos (BARRETO, 2009).

Ao restringir o seu público de contratação a somente um tipo de pessoa, as empresas perdem em criatividade, inovação, aceitação e estratégias que talvez nunca possam ter sido pensadas antes. Ben não somente contribuiu para a melhoria da empresa como também contribuiu para a vida pessoal de Jules, que era estigmatizada na empresa como um pessoa difícil de conviver e extremamente exigente com a vida pessoal prejudicada.

Fonte: http://zip.net/bbtNqN

Ao se aproximar de Jules, mesmo com a resistência existente, Ben mostrou a Jules que não precisava ser daquela determinada forma. De forma resumida, Ben interviu de forma quase imperceptível. Ben realizou coisas simples como dirigir pelo caminho mais curto, mostrar que a organização pessoal era necessária no trabalho, dar assistência a outros estagiários que precisavam de ajuda e acima de tudo ajudar Jules a achar um equilíbrio entre pessoal e trabalho.

Ben teve a percepção também obtida por Heloani e Capitão (2003), ao falarem que “as condições laborais, bem como as relações diretas entre os trabalhadores, influenciam diretamente a qualidade de vida”, e isso se torna uma estratégia para sobrevivência e o futuro desenvolvimento das organizações.

Algumas empresas no sul e sudeste do país como o Grupo Pão de Açúcar e a franquia Pizza Hut está dando a oportunidade a idosos voltarem ao mercado de trabalho como é previsto no estatuto do idoso, provavelmente surgirão mais “Ben” nas empresas, mostrando que a inovação e a criatividade independem da idade.

REFERÊNCIAS:
BARRETO, Margarida. Saúde mental e trabalho: a necessidade da escuta e olhar atentos. Cod. Bras. Saúde Mental, vol.1, no1, jan-abr. 2009 (CD-ROM)

Estatuto do Idoso. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm Acesso em: 03/04/2017

HELOANI, José; CAPITÃO, Claúdio. Saúde mental e psicologia do trabalho. São Paulo em Perspectiva, vol 17, no 2. São Paulo, abr-jun, 2003.

KUBO, Sergio Hideo; GOUVEA, Maria Aparecida. Análise de fatores associados ao significado do trabalho. Rev. Adm. (São Paulo), São Paulo, v. 47, n. 4, Dezembro. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-21072012000400003&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 03/04/2017

Significado de trabalho. Disponível em: https://www.significados.com.br/trabalho/ acesso em: 02/04/2017
Vantagens e desvantagens do trabalho na terceira idade. Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/vantagens-e-desvantagens-do-trabalho-na-terceira-idade/. Acesso em: 03/04/2017

 

Este trabalho foi solicitado na disciplina de Saúde Mental e Trabalho, ministrada pela professora Carolina Cótica, a partir do filme Um Senhor Estagiário passado na sala de aula, foi produzido por Sara Gonçalves estudante do 8 º período e Michelle Zukowski estudante do 10º período.

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O desafio diário de ser mãe

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Três, dois, um…Toca o despertador, levantar, dar uma passada rápida no banheiro, começar a se arrumar, cabelo, pele e essa sobrancelha horrorosa? Que tal uma maquiagem bem trabalhada, um nude quem sabe? base, pó, blush, aquele batom coral…e a babá eletrônica adivinha a hora de chiar, ela nunca espera mais de cinco minutos depois que você acorda, aí seus planos de se arrumar são reduzidos pela metade, claro, porque sua mente está ocupada pensando que o bebê está morrendo de fome, e coitadinho, como deve estar desconfortável com aquela fralda cheia, só uma base já está de bom tamanho. (quando você sai com a base mal passada e torce para ninguém reparar).

“Tenho que andar logo!”, “com que roupa? Com que sapato? E o acessório?” A babá chia de novo, “Mamá! Mamá”. “Vai qualquer uma. Droga, esse colar não está combinando” (tira o colar e põe um lenço que ficou ainda pior, mas ela nem repara). “A mamãe já vai!!!”. “Hoje vou colocar meu scarpin” (comprado no ano passado, antes de descobrir que estava grávida. Salto 15, ele ainda estava com a etiqueta) “mamãe!!!!!” “vai essa sapatilha mesmo” (Aquela comprada no início da gravidez, quando ainda era um encanto! Hoje é um pedaço de couro que não sai do seu pé por um motivo antes fútil e agora, extremamente necessário chamado conforto.

“Oi meu bebê! Cheguei! Pra quê essa braveza?” Ela sempre chega com o mesmo sorriso angelical e o mesmo tom suave da voz que nina, que acalma, que ensina, que briga, pede, a mesma voz que diz que ama todos os dias justamente por conhecer melhor do que ninguém, o poder dessa palavra. Com o passar do tempo a rotina das mulheres aumentou e está cada vez mais exigente, já que o mundo cresce de forma acelerada e hoje, a classe feminina tem praticamente que se desdobrar em mães, esposas, profissionais, donas de casa e ainda devem lembrar dos seus cuidados pessoais, como unhas, os fios brancos, a academia e por aí vai.

O desafio de ser mãe antes da hora, mãe solteira ou sem condições financeiras são motivos que hoje, muitas vezes passam por despercebido na concepção de mães mais preocupadas com a correria do dia-a-dia e com as atividades “extras” ligadas ao instinto materno. A questão é que não são mais comuns mulheres que se contentam com uma vida de “dona de casa”, além disso, elas alcançam cada vez mais a independência e se destacam pela garra e perseverança muito bem esclarecidas pela frase “matando um leão por dia”.

A publicitária, Alice Cominetti é mãe de um menino de 2 anos, chamado Gabriel e está grávida de 7 meses da pequena Luiza. Alice além de trabalhar o dia todo, ainda acompanha as atividades do filho junto com o marido, Paulo Afonso. “Nós temos que nos preocupar com o crescimento deles, às vezes quando saio do trabalho tudo que penso é em descansar, principalmente nessa fase da gravidez, mas quando penso nos milhares de benefícios para o meu filho e em como ele gosta da natação, por exemplo, criamos mais força e disposição para mais algumas horas que com certeza valem à pena”, ressalta Alice.

Para a psicóloga Mariagrazia Marine o desafio hoje é fazer tudo para alcançar uma qualidade de vida em conjunto. “Ser uma mãe atenta e dedicada significa também poder conviver harmoniosamente com o facto de também ser mulher e cuidar de si, para que possa investir na felicidade de seu filho e na sua.”, ressalta a psicóloga, dizendo ainda que o mais importante é a mãe estar bem estruturada psicologicamente para poder contribuir ao saudável desenvolvimento psicológico de seus filhos.

Quando viram mães, as mulheres da atualidade desde o início da gravidez começam a planejar cada momento da vida que será transformada, cabendo a ela, dar ou não, conta do recado, já que não pensam nem por um minuto, em abrir mão de nenhuma das tantas atividades diárias. Elas preferem virar o rosto para não deixar o filho ver as lágrimas que às vezes correm, elas odeiam mostrar que heroínas também passam por dificuldades, que nem sempre “tudo são rosas” e que é muito bonito falar sobre luta, sobre conquista e obstáculos sem ter que contar os detalhes ou vivenciar tudo isso de fato.

O melhor de ter que discorrer os detalhes de cada conquista ou derrota é que enquanto a história é contada, vem em mente cada momento, tudo que ela teve que escutar, as discordâncias, os abraços, os olhares que nem sempre acreditam que ela vai conseguir, os sorrisos de quem acompanhou cada passo, enfim, elas reconhecem que realmente foram fortes o suficiente e que qualquer desafio é aceito por mães, assim como qualquer batalha é aceita pelo soldado fiel, a diferença é que ela vai à luta sem armas e mesmo assim, encara o que for preciso para defender os ideais da família.

Fonte: http://consultoriodepsicologia.blogs.sapo.pt/

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