CAOS 2022 promove lançamento do livro “Fator Judas” de Piettro Lamonier

Compartilhe este conteúdo:

Nesta terça-feira (22) ocorrerá o lançamento do livro “Fator Judas”, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) de 2022. O congresso ocorrerá dos dias 21 a 26 de novembro, com o tema “Saúde Mental no Trabalho” e contará com minicursos, palestras, momentos artísticos, Psicologia em Debate e sessões técnicas. O congresso tem como intuito proporcionar conhecimento e reflexões a respeito da saúde mental no ambiente de trabalho.

O escritor Piettro Lamonier é psicólogo, egresso do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), atua na clínica com a abordagem Psicologia Analítica e Fenomenológica Existencial. Além disso, traz em si conteúdos artísticos como a música, a atuação, a direção e escrita. Com mais de 15 anos de carreira na psicologia e 23 anos caminhando pelas artes, Piettro se arrisca a juntar suas experiências em seu primeiro livro, no qual demonstra de forma simbólica o caminho de desenvolvimento de sua alma.

Para a acadêmica de psicologia, Ana Paula Silva, ter um espaço para o lançamento de um livro dentro da programação do CAOS, “gera uma motivação tanto para quem está iniciando o curso, quanto aos formados, pois demonstra o vínculo e valorização da Universidade para com os acadêmicos e egressos do CEULP”.

O evento ocorrerá a partir das 18h30, no Auditório Central no Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. Para inscrições e maiores informações acesse  o link https://www.ulbra-to.br/caos.

 Acadêmica: Ellen Risia Moraes Alves

Compartilhe este conteúdo:

CAOS 2022 promove minicurso com o tema “A política de Saúde do Trabalhador do SUS”

Compartilhe este conteúdo:

Na quarta-feira (23) o minicurso com o tema “A política de Saúde do Trabalhador do SUS”, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) de 2022. O congresso ocorrerá dos dias 21/11 a 26/11 com o tema Saúde Mental no Trabalho e contará com minicursos, palestras, momentos artísticos, psicologia em debate e sessões técnicas. O congresso tem como intuito proporcionar conhecimento e reflexões a respeito da saúde mental no ambiente de trabalho.

A ministrante do minicurso será a fonoaudióloga Me. Betânia Moreira Cangussu Fonseca, formada pela Universidade Tuiuti do Paraná, Mestre em Saúde Pública (ENSP FIOCRUZ), Especialista em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana pela Fundação (ENSP FIOCRUZ) e Especialista em Preceptoria do SUS pelo Hospital Sírio Libanês. 

Para o acadêmico em Psicologia Gabriel Primo, ter espaços de discussão sobre a Política de Saúde do Trabalhador é importante para a formação acadêmica, uma vez que “O SUS é uma conquista e direito de todos, mas quem faz o SUS acontecer na ponta são os trabalhadores e é necessário esse olhar de cuidado e entendimento da pessoa e do trabalho que exerce para que continue realizando da melhor maneira possível e o SUS continue potente”. 

O evento ocorrerá a partir das 19h, na sala 405 no Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA. Para inscrições e maiores informações acesse  o link https://www.ulbra-to.br/caos. A entrada é gratuita e a certificação será emitida aos inscritos. 

Compartilhe este conteúdo:

Construindo um vínculo de confiança e protegendo do abuso infantil

Compartilhe este conteúdo:

 O (En)Cena entrevista a Gleisse Pires,  reside em Brasília – DF, é mãe e esposa. Atua como Psicóloga Clínica desde 2013. Gleisse Pires é Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, facilitadora do Programa Encorajando Pais e Coautora do Livro Encorajando Pais, bem como da ferramenta “Baralho Educar com o Coração”. Estudiosa na área da Parentalidade e da Sexualidade infantojuvenil.  Atua no desenvolvimento socioemocional de crianças e adolescentes, oferece mentoria para pais, individualmente e em grupo. Assim como oficinas de Educação Socioemocional e Sexual para crianças e adolescentes e palestras em escolas e organizações. Oferece atendimentos on-line e presencial.

 (En)Cena – O que despertou o interesse em ajudar vítimas de violência sexual desde a faculdade?

Gleisse Pires – Desde o período da Faculdade, eu venho estudando o fenômeno, violência, principalmente, contra crianças e adolescentes. Me interessava ao ponto de realizar todos os meus estágios na área; atuei em projetos como o “Pro-Vítima”, voltado para acolhimento às vítimas de violência sexual, física e emocional, bem como às famílias; e na Vara da Infância e Juventude e de Família. Nesta época, eu não tinha entendimento da minha missão, muito menos como poderia atuar na prevenção de violência. Em meios aos atendimentos, às vítimas de abuso sexual, meu corpo adoecia. Também trabalhei depois de já graduada em Psicologia, em uma Instituição para crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade e violência.

E só agora em 2020, a partir do meu processo de autoconhecimento, Psicoterapia, estudos, pude compreender minha escolha tinha muita ligação com minha história de vida, e que minha dor poderia ajudar muitas outras meninas, e outras mães.  Minha infância foi bem difícil, em meio ao cenário de violência física, emocional e sexual, assim como minhas irmãs. Hoje me sinto forte, e utilizo toda essa experiencia dolorosa, para evitar que histórias como a minha, se repitam.  Por isso, eu digo que inicialmente, essa escolha não foi consciente. Depois disso, compreendi minha verdadeira Missão na Psicologia, na Parentalidade, no mundo, que é trabalhar a favor da prevenção de abuso sexual, a partir da educação socioemocional e sexual de crianças e adolescente, e empoderar essa mãe, principalmente trazendo consciência quanto a educação do (s) filho(s).  O Interessante nesse processo e perceber o quanto minhas decisões profissionais, estavam entrelaçadas o tempo todo com a minha infância; o que se vive na infância, não fica na Infância.

 Logo, vou lançar meu livro infantil, para que a minha história possa de alguma forma educar e proteger nossas crianças e adolescentes.

(En)Cena – Como proteger a criança de um possível abusador (a)?

 Gleisse Pires – Um dos antídotos é o amor incondicional, o respeito, o diálogo, aliada a educação sexual diária, ensinar consentimento, amor, respeito, emoções, limite, prazer, toque do bem e toque do mau; sexo. Esses são alguns exemplos. E tudo isso, respeitando o desenvolvimento cognitivo e suas respectivas idades. Claro, que se os pais não sentirem preparados, buscarem ajuda de profissional que trabalha com esse tema.

(En)Cena – Para falarmos sobre o papel que os pais e cuidadores ocupam na relação parental, primeiramente precisamos entendê-lo. Afinal o que é Parentalidade?

Gleisse Pires – Parentalidade é a função que o adulto ocupa na educação da criança. Esse papel pode ser desempenhado pelos cuidadores imediatos; como pais, avós entre outros.

(En)Cena – O que a Parentalidade tem a ver com a prevenção à violência sexual infantil?

 Gleisse Pires – A forma como o adulto exerce sua Parentalidade, poderá ou não desenvolver fatores de risco ou proteção.  Se o cuidador for autoritário, por exemplo, dificilmente a criança não sentir vergonha, medo, receio para falar algo que tenha percebido ou acontecido; ela acaba se calando. E aí que mora o perigo. Pois os abusadores, na sua maioria são pessoas próximas da família ou da criança, e eles usam desse conhecimento (como ocorre a educação em casa) para chantagear, manipular e pressionar a criança. Como por exemplo: “se você contar, eles não vão acreditar em você”.  Portanto, se o clima familiar for favorável á violência, essa criança se torna uma presa fácil.

(En)Cena – Que caminhos podem ser seguidos caso seja descoberto que o filho(a) foi vítima de violência sexual? 

 Gleisse Pires – Primeiramente essa criança ou adolescente precisa ser acolhida.  Evitar fazer perguntas, principalmente. Para o momento, é melhor salientar, que ela (criança) não está sozinha, e que juntos irão resolver, bem como ressaltar que a criança não teve culpa e buscar ajuda de um profissional capacitado. Importante também, nos casos de adolescentes, encorajá-los a fazer denuncia, mesmo quando for alguém da família.

Fonte: l1nq.com/v2j3x

(En)Cena – Na sua trajetória, como se deram os estudos da Parentalidade Consciente?

Gleisse Pires – Desde o início da minha trajetória profissional, trabalhando com as crianças, adolescentes e os pais, identificava que muitos comportamentos dos filhos, tinham relação com o estilo parental a qual pais e ou cuidadores exerciam sua parentalidade. Se os pais fossem punitivos, o comportamento tendia piorar, principalmente na adolescência. No Serviço de Acolhimento, percebia muita negligência, punições, chantagens e no consultório particular, não era diferente. Também já recebia uma família adoecida, cuja o meu paciente era o “paciente identificado” que chegava até a mim para ser “ consertado”. Isso tudo me inquietava, pois até então, não entendia como eu poderia ser mais efetiva, que de fato gerasse a tal mudança de comportamento que os pais, tantos desejavam, bem como, não sabia como trazer aos pais esse olhar para o comportamento deles próprios. Eu sentia que precisava de ferramentas para auxiliá-los.

Então não parei por buscar cursos, supervisões, e foi em 2020, quando pela primeira vez, me deparei com o Programa Encorajando Pais, idealizado pela Aline Cestarolli.   A partir daí, comecei aplicar tudo que eu aprendia com minhas filhas; comecei o mergulho na minha própria história na educação que eu tive; um processo profundo de autoconhecimento. Após me tornar facilitadora, mudei a proposta do meu trabalho terapêutico. Inicialmente, se eu percebo que a mentoria aos pais, seja fundamental para aquela família, começamos por ela, e depois do processo, reavalio para identificar a necessidade ou não do atendimento psicológico com a criança/adolescente. O que tenho percebido que a maioria das famílias, ainda durante a aplicação, percebe-se mudanças. O interessante, e quando aprendemos reconhecer nossas necessidades, sentimentos, e aceitamos e reconhecemos o nosso filho, nós todos mudamos, inclusive em outras áreas da vida. Começamos a olhar com curiosidade, e isso gera conexão, e se a criança se sente melhor, ela se comporta-se melhor. É uma via de mão dupla. Por isso, que eu defendo que é preciso estudar para educar.

 Claro, que não significa que nunca mais vão ter desafios, mais só pode funcionar, se os pais forem capazes de ter paciência e mergulhar na sua própria infância e aceitar suas vulnerabilidades.

Vale ressaltar, que a mentoria parental, não dispensa a Psicoterapia, mais agregada ao trabalho, a saúde e a qualidade das relações entre pais e filhos, melhoram absurdamente.

 Os estudos não pararam por aí, sou uma das Embaixadora do Congresso Internacional em Educação Parental, que acontece em São Paulo; já vamos para 3ª edição. Além disso, estou em Formação Internacional pela Academia de Parentalidade Consciente de Portugal. Quero melhorar minha própria parentalidade, me tornando mais consciente e errando menos; e nesse mesmo percurso ajudar outras mães.

 (En)Cena – O que se trata o programa encorajando Pais e qual foi a motivação em torná-lo um livro?

Gleisse Pires – Como ressaltado anteriormente, o Programa foi idealizado pela Psicóloga Aline Cestarolli, a partir dos estudos em Parentalidade. Ele foi estruturado em 10 sessões, que podem ser aplicados presencialmente ou on-line; individualmente ou em grupo.

Ressalto que os estudos em Parentalidade no Brasil é recente. Mas, já existe pesquisadores no tema, há décadas, como em Portugal, que é um dos países precursores desse estudo. E agora de dois anos para cá, o Brasil, têm ganhado cada vez mais visibilidade.

O livro foi idealizado por mim e por outras colegas, todas Facilitadoras, com a proposta de levar esse conhecimento, ampliar a consciência dos pais para que eles possam desenvolver suas habilidades parentais. Esse conhecimento é valido para qualquer adulto que convive com crianças e adolescentes, e em diferentes ambientes, como a escola e em casa.

 (En)Cena – Como foi o desenvolvimento do “Baralho Educar Com o Coração”?

Gleisse Pires – Eu fui convidada para fazer o “Baralho” pela Organizadora, juntamente com outras coautoras, todas Psicólogas e Educadoras Parentais. O objetivo de baralho era levar à outros profissionais Parentais, Psicólogos, Educadores de Instituições de ensino, auxilio a esses profissionais. Uma ferramenta que pudesse ser usada nas escolas, consultórios com atendimentos aos pais. Ele então é dividido em quatro categorias de cartas.

Primeira categoria, chamamos de criança interior, a ideia de que a criança que fomos, permanece em nós, e que os comportamentos de hoje, pode ter interferência dessa criança, principalmente as feridas emocionais.

Os estilos parentais, a proposta é que os pais consigam identificar através dos seus próprios comportamentos qual que é o seu estilo. E como esses estilos podem interferir na sua parentalidade.

Os efeitos da punição; essa carta é também para os pais refletirem como têm ensinado os valores que eu acho importante aos meus filhos? E quais os efeitos disso?

E os objetivos equivocados, para ajudar ampliar a consciência dos pais, dos possíveis objetivos (qual a necessidade) que podem estar por trás do comportamento, e que a gente não consegue ver.

(En)Cena – A violência vivida na infância  pode ter correlação com o aumento do risco de suicídio na adolescência ou vida adulta?

Gleisse Pires – Sim. Quando pensamos em risco de suicídio, estamos falando de sofrimento e dor. Quando acontece o abuso, a vítima muitas vezes se sente tão culpada, envergonhada que não consegue encontrar outra solução. Fui convidada para palestrar em uma escola, onde estavam acontecendo muitos casos de automutilação. No final da palestra, eu e minha parceira, fomos surpreendidas com 08 adolescentes que haviam sido abusadas e 06 delas tinham já tentado o suicídio. Precisamos cuidar da saúde mental desde a infância.

 (En)Cena – Qual mensagem você deixa para os nossos leitores?

Gleisse Pires – Mães e Pais, cuidem de si primeiramente. Isso não é egoísmo, isso é amor. Lembrem-se que as crianças absorvem muito mais o que elas veem do que elas escutam! Se você se amar, ela vai aprender que precisa se amar primeiramente! Comecem estudar, simmmm!! Não nascemos pais, nos tornamos pais! E hoje em dia precisamos estudar para muitas coisas, por que não para sermos pais mais conscientes?! Estude e ensine sexualidade para seus filhos, como proteger as crianças de abusadores e pedófilos, pois se você não o fizer, alguém irá, de forma inapropriada. Estejam atentos, não amedrontados, encorajam-se, todos vocês merecem ser cuidados.

Compartilhe este conteúdo:

Lylian Reis fala sobre sua experiência em conciliar a vida universitária com a maternidade

Compartilhe este conteúdo:

O (En)Cena entrevista a acadêmica de Psicologia do Ceulp/Ulbra, Lylian Reis, 39 anos, casada, mãe de dois filhos, uma com 10 anos e outro com 07 anos.  Tocantinense, natural de Araguaína – TO, mudou-se para Palmas-TO há 07 anos. A sua primeira graduação foi em Odontologia, formada há quase 18 anos. Atualmente está cursando o 8º período de Psicologia. Lylian considera-se uma mãe “Amorosa, cuidadosa, dedicada, acessível, e companheira”.

(En)Cena – O que te motiva a fazer psicologia?

Lylian – Nunca esteve nos meus planos fazer Psicologia, muito menos como uma segunda graduação. Mas é algo tão especial hoje que minha motivação maior é me tornar uma profissional capaz de fazer o melhor pelo meu paciente.

(En)Cena – Como foi a adaptação durante o período da pandemia com as aulas de forma remota na universidade e na escola das crianças? E após a sua formação, qual a área na psicologia que pretende trabalhar?

Lylian – Nossa! Foi um grande desafio. Ao mesmo tempo em que eu estava me adequando àquele formato, precisava dar suporte para as crianças. Meu filho estava na alfabetização, totalmente desmotivado. Não foi fácil! Mas, com certeza, conseguimos passar pelo momento e superar expectativas. Pretendo atuar na Psicologia Clínica (Terapia Cognitivo Comportamental).

(En)Cena – Cursar Psicologia exige bastante tempo para estudar. Diante disso, quais são os maiores desafios para conciliar os papéis de ser mãe e universitária?

Lylian – Essa foi uma das minhas preocupações quando decidi cursar outra graduação. Quando entrei para Odontologia, tinha 17 anos e só me preocupava em estudar. Em 2019, já tinha família, filhos, atuava em consultório odontológico e outras responsabilidades. No início não foi fácil, como em qualquer outra mudança de estrutura, porém fui conseguindo desenhar um novo formato e cada vez mais a Psicologia me encantava. Logo veio a pandemia, ficamos dois anos em aulas remotas, uma nova adaptação. Sempre converso com meus filhos e explico a importância que a faculdade tem para mim. Eles compreendem e me apoiam, acham o máximo me ver estudando e buscando me realizar profissionalmente. Fico imaginando no dia da minha colação de grau, aqueles olhinhos orgulhosos e cheios de alegria.

(En)Cena – Sabemos que para reduzir uma sobrecarga materna é fundamental a rede de apoio, principalmente tratando-se de mães universitárias. Você se considera uma mãe que possui uma rede de apoio?

Lylian – Sim. Tenho uma rede de apoio que divide e me dá esse suporte. Sem essa rede eu não estaria onde estou.

(En)Cena – Qual mensagem você deixa para as mães que pretendem se tornarem universitárias?  

Lylian – Ser mãe é meu papel principal nesta vida e por muito tempo eu me dediquei, quase que exclusivamente, a ele. Não me arrependo de ter estado ao lado dos meus filhos nos primeiros anos de vida e ter acompanhado todo desenvolvimento, sendo esteio e colo para eles. Sou grata por ter tido essa oportunidade. Porém, eles crescem e um dia viverão as suas vidas, desbravarão o mundo e buscarão suas realizações. Eu queria algo a mais, sentia um vazio dentro de mim. Não é impossível conciliar as duas coisas, é trabalhoso e desafiador. Para isso, é extremamente importante ter uma rede de apoio, desejar realizar seu sonho, confiar no processo e seguir em frente. Algumas vezes, as coisas saem do planejado, nessa hora eu tento fazer o melhor que posso e sigo. O autoconhecimento proporciona lidar melhor com essas situações. Manter a saúde mental em dia, encontrar pessoas que passam o mesmo que você dão suporte e força para continuar. Tenho amigas-mães da Psicologia, onde nos dividimos e nos fortalecemos constantemente.

Compartilhe este conteúdo:

Uma filha diante da luta da mãe contra um câncer

Compartilhe este conteúdo:

Em setembro de 2021, minha mãe sentiu um nódulo na panturrilha, desde então, foi detectada que havia algo que não estava dentro dos padrões normais e então, o especialista solicitou exames de biópsia e imunohistoquímica, e essa notícia já nos atemorizou. Quando o resultado chegou, e foi constatado que a minha mãe encontrava-se com câncer, essa noticia foi devastadora. A princípio pensamos que tínhamos recebido uma sentença de morte, mas ao longo do tratamento tivemos o privilégio de conviver com pessoas que tiveram uma excelente recuperação, vivenciando a “cura do câncer”. 

Uma das frases que mais ouvimos foi que cada caso é um caso. Nesse processo foi importante compreendermos que cada pessoa é única, que o organismo reage de maneiras diferentes, que a doença é classificada por grau, e se a lesão está localizava em um único órgão ou se havia disseminação, conhecida como metástase. Para isso foi necessário um mapeamento do tumor, que foi realizado através de exames como a ressonância magnética, tomografia, cintilografia óssea. 

Após os resultados dos exames, o médico especialista fez uma análise para verificar qual o protocolo seria mais viável, atentando-se as condições clínicas. O caso a principio era cirúrgico, onde minha mãe foi submetida em dezembro de 2021 a uma cirurgia para retirada de um sarcoma em alto grau. Logo após, ela foi encaminhada ao setor oncológico para realização quimioterapia, onde descobrimos que existia uma diversidade de quimioterapia e maneiras de serem administradas. Mas acreditamos no trabalho da equipe, buscamos nos identificar com eles, pois foi de suma importância acreditar no tratamento recomendado. 

Foram necessários novos exames, onde foi diagnosticada uma lesão na fíbula, tendo que passar por outra cirurgia em agosto de 2022, onde está sendo submetida a vários procedimentos para cicatrização, e darmos início as radioterapias.

Diante de um prognóstico ruim, o mais importante foi entender que a vida da minha mãe não foi interrompida, e que seria necessário vivermos um dia de cada vez, buscando desenvolver uma qualidade de vida. 

Em busca da cura de um câncer, tem sido fundamental não comparar com o tratamento de outras pessoas, mas acreditando no protocolo desenvolvido para minha mãe, e mantendo a esperança viva, pensamento positivo apesar de o processo ser longo e muitas das vezes doloroso. 

A rede de apoio tem sido primordial em nossa caminhada, e ela tem sido desenvolvida através dos familiares, amigos, colegas de trabalho, igreja, profissionais da saúde. Portanto foi necessário nos permitir sermos acolhidos, e a rede de apoio tem nos motivado, encorajado, suprido as necessidades físicas, emocionais e muitas vezes financeiras. E essa segurança tem nos proporcionado um caminhar mais colorido, e trazendo saúde mental, enquanto lutamos em busca da cura.

 

Compartilhe este conteúdo:

Caos 2021: Intervenções frente à violência infantil no contexto pandêmico é tema de mesa redonda

Compartilhe este conteúdo:

Diversas atividades ocorrerão no Caos 2021 (Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia), que este ano será transmitido entre os dias 3 e 6/11. Dentre elas, mesas-redondas estarão na programação.  As inscrições serão realizadas pelo site https://www.ulbra-to.br/caos.

A mesa-redonda “Intervenções frente à violência infantil no contexto pandêmico” acontecerá no dia 05 de novembro de 2021, terceiro dia de programação, das 09h às 12h, será online via Google Meet, com a capacidade para 100 participantes na sala, onde os profissionais convidados farão suas pontuações sobre o tema abordado, pois a situação da pandemia fez com que de forma involuntária, indivíduos ficassem em isolamento;  comprometendo a vulnerabilidade social e física das crianças e adolescentes, sendo essas a principais vítimas de violência e negligência no ambiente doméstico, tornando se então encarceradas com seus algozes. Essa realidade é bastante recorrente, por isso se faz necessário que todas as pessoas mantenham um olhar protetor a crianças e adolescentes.

A mediação ficará por conta da profa. Me. Izabela Querido, e contará com a participação das psicólogas Raphaella Pizani Castor Pinheiro, Gabriela Fernandes Maximiano, Anita Coêlho dos Santos Teixeira e o assistente social Raimundo Carlos Pereira da Silva, que irão se debruçar sobre o tema intervenções frente à violência infantil no contexto pandêmico.

A mesa-redonda também tem como foco a conscientização quanto a comportamentos de prevenção e cuidado que garantam a integridade física e mental da criança e adolescente, e que tenham seus direitos garantidos, pois a violência geralmente acontece no âmbito familiar.

Fonte: encurtador.com.br/guNY2

Sobre os debatedores:

– Raphaella Pizani Castor Pinheiro: Psicóloga formada pelo Uniceub (2008), com formação em psicanálise, psicologia hospitalar e terapia sistêmica, especialista e mestre em Saúde, atua como psicóloga hospitalar no hospital da Unimed e no HGP estando como responsável pelo núcleo de atendimento a pessoa em situação de violência.

Gabriela Fernandes Maximiano: Psicóloga na Defensoria Pública do Estado do Tocantins, voluntária no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) no município de Palmas- TO; em  2013 atuou no CRAS e no CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social) do município de Lagoa da Confusão; em 2014 atuando no CARS (Casa Abrigo Raio de Sol), com acolhimento institucional. Ano de 2015, atuando no CRAS e no NASF (Núcleo de Apoio a equipe de Saúde da Família). Ano de 2016 até setembro de 2018 no SAVI (Serviço de Atenção Especializada à Criança em Situação de violência), órgão de responsabilidade do Hospital Infantil de Palmas (HIPP) lotado na Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins. Dezembro de 2016 até o presente momento atuando no acolhimento institucional na Associação Sementes do Verbo, no Projeto Sementinhas de Amor. Outubro de 2018 até o presente momento atua na equipe multidisciplinar da Defensoria Pública do Estado do Tocantins/Palmas.

Anita Coêlho dos Santos Teixeira: Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (2012), possui Especialização em Processos Educacionais em Saúde pela FIOCRUZ (2009), Especialização em Saúde Pública em Ênfase em Saúde Coletiva e da Família Albert Einstein (2008), graduação em psicologia pela Universidade Luterana do Brasil (2005). Atualmente é psicóloga do Hospital infantil Público de Palmas – HIPP.

Raimundo Carlos Pereira da Silva: Assistente social pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social município de Palmas TO; atuou por dois mandatos (2003-2009) no cargo de Conselheiro Tutelar, atuando diariamente com crianças e adolescentes em situação de violência; Presidente do Conselho Tutelar (2003-2005) e Coordenador dos Conselhos Tutelares de Palmas- TO (2006-2007), trabalhou no cargo de Sócio Educador no CASE (Centro de Atendimento Sócio Educativo), Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Jardim Aureny III mandato (2009-2011), Representante do Tocantins no FCNCT – Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares (2010-2012/2013-2017), Vice- presidente do CEDCA – Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (2015-2017).

Compartilhe este conteúdo: