Crises geracionais em Logan

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Concorre com 01 indicação ao OSCAR:

Melhor roteiro adaptado

Estamos em 2029. Por que ainda estamos falando de mutantes? – responde uma voz no rádio para um entrevistado que afirma que a humanidade está dormindo. Esse é o ano e o cenário onde se passa o drama dos últimos dias de Logan.

Mais que um filme comum de herói cheio de efeitos, ação, explosões e aventuras; a adaptação de Logan para as telas traz uma violência mais crua, e nossos velhos e conhecidos heróis numa roupagem mais humanizada, com falhas morais, vícios, cansaço físico e psíquico, afetados por doenças, que sucumbem ao mesmo processo de envelhecimento de qualquer mortal.

A decisão acertada de não competir com “o exército de filmes inspirados em quadrinhos”, segundo o diretor James Mangold, levou o filme de ação para um outro patamar. O foco da história de Logan está muito mais nas emoções dos personagens do que na ação em si e isso fez toda a diferença.

Logan emociona por trazer a história de três gerações, por confrontar toda a vitalidade da juventude com o fim iminente dos idosos, onde tudo o que tinham lhes é tirado. Nessa história o velho “cavaleiro solitário”, que sempre fugiu da família mutante reunida por Xavier é exatamente o único que sobra para cuidar do velho nonagenário que já não controla mais seus poderes e, devido a uma doença degenerativa, tem convulsões e precisa tomar remédios que paralisam sua mente e suas ações.

“Você quer me castrar quimicamente” – acusa o debilitado Xavier a Logan enquanto este o obriga a tomar seus remédios. Como qualquer idoso Xavier sente suas perdas: o isolamento, o subaproveitamento, ou pior, a castração, de sua habilidades. Sua nova realidade se impõe de forma difícil, pois perde totalmente sua vida. E de uma posição de líder, passa a depender totalmente de um dos mutantes que nunca se sujeitou a viver sob sua liderança. Além disso, vê todo o seu poder inabilitado pelos remédio. Altman (2011, apud Bianchi, 1993), explica que o trabalho de aceitação da realidade da velhice “pode dar lugar a um sentimento de castração do sujeito em seu próprio ser, porque não é o outro que se vai perder, mas a si mesmo”.

https://goo.gl/icvFKz

O drama de Xavier respinga sobre Logan que é acusado de castrá-lo, e de ser a maior decepção de sua vida. A raiva e hostilidade vem da imposição da realidade que fere seu narcisismo e destrói suas fantasias de onipotência. Logan por sua vez, protege Xavier de informações que possam lhe trazer memórias aterradoras e cuida dele como um filho cuida de um pai. Um filho cansado é certo, e que também vive o luto de seu estilo de vida. Logan, desde que se tornou Wolverine, sempre fugiu da estrutura familiar a qual de repente lhe é imposta pela realidade.

Por não ter controle total de seus impulsos e instintos fere a si mesmo, tanto na realidade quanto simbolicamente, visto que suas garras o machucam sempre que a raiva o domina e, por essa mesma ausência de controle, acha melhor abster-se de relacionamentos para evitar ferir a outros emocionalmente.

O que Logan procura na verdade é proteger-se da perda e evitar a dor, e isso revela muito de uma personalidade pouco amadurecida, regida pelo princípio do prazer que busca sempre evitar a frustração. Entretanto, há o princípio da realidade, que se opõe diretamente a isto e confronta Logan, já envelhecendo com o fato de ser filho com responsabilidades de cuidar do pai, e também pai com responsabilidade de cuidar de uma criança. Sem qualquer possibilidade de abster-se de qualquer dos papéis, visto que não há mais ninguém que possa executar suas funções de filho ou de pai, Logan resiste e sofre, mas cede à realidade.

https://goo.gl/zLiqEU

Laura, a filha desconhecida de Wolverine traz ainda outra discussão à tona. Uma criança sem pai ou mãe, criada em laboratório a partir do código genético de um homem e uma barriga de aluguel que lhe possibilitou o desenvolvimento, é basicamente um clone de Logan.

Criada para ser uma arma de guerra sem vontade própria, ela encontra nas funcionárias do laboratório uma função materna que lhes projeta amor. Por outro lado a função paterna que impõe a lei e a castração não existe visto que apenas seus instintos são alimentados para que se torne cada vez mais violenta.

Ao encontrar Logan ela sofre a rejeição do pai e se torna resistente a ele. Entretanto o vínculo entre os dois se torna forte visto que a função paterna em Logan é exercida à medida que este se reconhece em Laura. O ver-se no outro remete ao próprio narcisismo e torna-se impossível desta forma abandonar a si mesmo. É essa dinâmica inconsciente que garante o amor e o cuidado dos pais pelos filhos.

https://goo.gl/XGy2vD

Laura provoca Logan.

Logan institui então os limites, provocando o amadurecimento de Laura e fazendo-a compreender as regras sociais necessárias para a sobrevivência em sociedade.

Mas percorrer esse caminho não é tão simples, a adolescente, por sua vez, provoca o pai de diversas formas resistindo à autoridade. Por outro lado, a rebeldia e a própria violência de Laura manifestam-se como um pedido de socorro por alguém que possa contê-la, por alguém que possa lhe ensinar a lidar com as próprias pulsões e que, em vez de repudiá-la por isso, possa apresentar a ela limites nos quais ela possa sentir-se segura, algo que Logan faz com maestria.

O filme demonstra ainda a importante função da fantasia na psique humana através de Xavier. É ele quem provoca o momento familiar onde finalmente sua paternidade é vivenciada dentro da realidade, com Logan chamando-o de pai e assumindo Laura como filha, passando-se por uma família comum e amorosa no ambiente de um lar.

“Sabe Logan, é assim que a vida deve ser: uma casa, pessoas que se amam, segurança. Por que não dá um tempo a si mesmo para sentir?” (Charles Xavier)

Mesmo que por alguns instantes, a vivência desta fantasia é suficiente para o desfecho de Logan que, por fim, decide levar Laura para seu destino, mesmo não acreditando que este seja um lugar imaginário. Afinal, como alertou Xavier em uma de suas últimas falas: “É real para Laura, Logan. É real para Laura.”

FICHA TÉCNICA

LOGAN

Diretor: James Mangold
Elenco: Boyd Holbrook, Dave Davis, Doris Morgado
Gênero: Ação
Ano: 2017


Referência:
ALTMAN, Miriam. O envelhecimento à luz da psicanálise. J. psicanal.,  São Paulo ,  v. 44, n. 80, p. 193-206, jun.  2011 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352011000100016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  04  fev.  2018.

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Star Wars Os Últimos Jedi: John Williams estava com preguiça?

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Concorre com 5 indicações ao OSCAR:

Melhor mixagem de som, melhor edição de som, melhor efeitos visuais, melhor trilha sonora original, melhor montagem

Apesar de consagrado na esfera cinematográfica, com mais de 50 indicações ao Oscar, John Williams foi alvo de críticas como repetitividade temática, preguiça e pouca criatividade na produção de temas para os novos personagens de seu último trabalho para a saga Star Wars. Ainda assim, a trilha sonora de Os Últimos Jedi lhe rendeu mais uma indicação em 2018.

Para início de conversa “Os Últimos Jedi” abusa do recurso musical, que chega a ser mais explorado que os efeitos sonoros mesmo nos trechos de ação. Isto porque tema é o que não falta em Star Wars, e cada um conta uma história seja sobre um personagem, um objeto ou de uma circunstância.

O caminho do meio?

De fato, não há nenhuma nova composição que seja marcante como esperavam alguns, o que pode ser até mesmo proposital, visto que este último episódio parece focar muito mais na ação da Força do que em um personagem em si, e a Força não possui um tema tão marcante quanto o de Luke ou o de Vader, por exemplo. Isto porque a Força envolve tanto o bem como o mal, e pode ser usada por qualquer dos lados. Como a trilha sonora não está desconectada do contexto, o tema composto para a força também se encontra exatamente no meio de uma escala musical de sete modos (gregos), que vai do mais numinoso ao mais obscuro e tenso. Obviamente o que está localizado nos extremos é sempre mais marcante, a exemplo do tema da destruição da estrela da morte (no extremo numinoso, indicando vitória).

Olhando a partir dessa perspectiva, notamos que mesmo na ausência de uma novidade marcante os temas seguem uma coerência histórica e dramática que conferem o sequenciamento da saga cinematográfica.

Para se ter uma ideia desta coerência e sequenciamento, tomemos o fato de os temas de todos os personagens da família Skywalker estarem conectados entre si. Os temas de Luke e Léia, por exemplo, tem estruturas derivadas de seus pais Anakin e Padmé e, quando qualquer dos personagens transitam entre a luz e as trevas, mudanças no tom garantem a transição sem perder a originalidade.

O tema de Luke, por exemplo, sofre variações à medida que o personagem vai se tornando ambivalente, tomado por dúvidas e medo, ao longo dos episódios V e VI, pelo tema identifica-se Luke e suas variações emocionais, as variações sobre o mesmo tema traduzem desde um momento alegre até um menos esperançoso, marcando a ambientação do filme conforme muda o sentimento de seu personagem.

https://goo.gl/dXyFuu

Fonte: goo.gl/UzKEci

Dessa forma, cada tema segue o perfil psicológico de seu personagem, marcando ainda mais a identidade e personalidade de cada um, ressaltando a dualidade entre luz e trevas, bem e mal, tão marcantes na discussão filosófica de Star Wars.

Para entender o efeito emocional de cada escala basta observar o tema com escala mais intensa em luminosidade que marca, por exemplo, a destruição da estrela da morte, e também faz parte da composição dos personagens Yoda e Anakin criança, delineando suas posições superiores em relação aos demais personagens.

O tema de Luke Skywalker aparece na segunda ordem de grandeza de luminosidade, sendo marcado por um intervalo musical (5ª) que lhe confere um caráter heroico, o mesmo que aparece no tema de Superman, por exemplo, ou no tema de Gondor em O Senhor dos Anéis.

O tema de Leia segue a mesma escala do de seu irmão Luke e, notadamente, são dois temas com ar de esperança que marcam a família Skywalker. Por falar em família, assim como os filhos trazem características de seus pais, a estrutura dos temas de Luke e de Leia derivam do tema de seus pais Anakin e Padmé.

Fonte: goo.gl/XjG82M

A Força em Ray e Kylo

Assim como a Força encontra-se exatamente no meio do caminho entre a luz e as trevas, a mesma escala compõe dramaticamente o tema de Ray, o que pode indicar que é desta personagem que se espera o equilíbrio da Força. Ao passo que Ray se mostra do lado da luz, Kylo Ren, seu antagonista, também tem seu tema derivado da Força, sendo, de forma curiosa, diametralmente oposto ao tema de Ray, como se fosse a mesma música executada de forma invertida, o que mostra dois personagens equivalentes, mas opostos, formando uma fusão perfeita nos momentos em que lutam.

O mesmo ocorre com os temas de Anakin e Vader, que se mostram inversões de um mesmo personagem, e mostram como o mal (Vader) sempre esteve presente em Anakin desde o início. A personalidade de Anakin com seus conflitos internos, também aparece na complexidade de seu tema, composto numa crescente que remete à própria história do personagem, que vai de escravo à homem livre e à jedi, mas que numa queda abrupta adquire uma característica maligna, uma queda da qual tanto o personagem quanto seu tema nunca voltam a se recuperar.

https://goo.gl/C4EqGF

A corrupção de Anakin ocorre com a variação do tema em acordes menores que se intensificam cada vez mais ao ponto de adquirir toda a intensidade de Darth Vader, com harmonias e melodias totalmente típicas do principal antagonista da saga, que também possui um dos temas mais lendários do cinema, com uma complexidade tão intensa quanto o próprio personagem. Sua melodia composta por três notas de acorde maior deveria soar feliz e amável, e este é o coração do tema que, no entanto se torna ameaçador a partir de sua utilização sobreposta a uma harmonia menor, que corrompe a intenção da melodia original, criando um super tema carismático e interessante para Vader, que traz em si tanto características do tema de Anakin quanto do Império.

A redenção de Vader ao final de sua história aparece nas variações harmônicas que correm quando este mata o imperador e resgata seu filho Luke, o tema caminha da escala menor (obscura) para o campo maior sem, no entanto, chegar à total luminosidade, ou “positividade”, que acompanha os acordes maiores. Por fim, a harmonia percorre o mesmo caminho de Vader, que se redime ao fim, sem com isso recuperar toda a luminosidade que poderia ter tido.

https://goo.gl/DnCfQn

Por sua vez, o tema de Kylo Ren é uma imitação do tema de Vader com uma harmonia menos interessante e com menos encanto, derivada de um fragmento da segunda parte do tema de Anakin quando este demonstra seu lado mal. Entretanto a inferioridade de um tema em relação ao seu predecessor é propositadamente utilizada para revelar a fragilidade de Kylo Ren, que teme, inconscientemente, nunca se tornar tão poderoso quanto Darth Vader.

Por fim, pelo menos para os fãs de Star Wars e John Williams, fica explicado o porquê da ausência de um novo tema tão marcante quanto os antigos da série, redimindo o compositor das acusações impostas diante do novo episódio da série e reforçando a torcida pela aquisição de mais uma estatueta para a saga.

FICHA TÉCNICA



                                 STAR WARS: OS ÚLTIMO JEDI

Diretor:  Rian Johnson
Elenco:  Daisy RidleyJohn BoyegaOscar Isaac
Gênero:  Ficção científicaAção
Ano: 2017

Referências:

ALTOZANO, Jaime. Análisis de la Banda Sonora de Star Wars. Los temas del BIEN | Jaime Altozano. Youtube. 16 dez. 2017. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=VEVIAF_2tUM >. Acesso em: 02 fev. 2018.

ALTOZANO, Jaime. Análisis de la Banda Sonora de Star Wars. EL LADO OSCURO | Jaime Altozano. Youtube. 21 dez. 2017. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=pobDlg_ShIw&t=109s>. Acesso em: 02 fev. 2018.

SANTIAGO, Luiz. Crítica | Star Wars: Os Últimos Jedi (Trilha Sonora Original).16 dez. 2017. Disponível em: <http://www.planocritico.com/critica-star-wars-os-ultimos-jedi-trilha-sonora-original/>. Acesso em: 02 fev. 2018.

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(En)Cena presente na XXI Expro

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A XXI Exposição das Profissões é aberta ao público em 19 de outubro até as 22h

O Projeto (En)Cena, idealizado pelos cursos de Psicologia, Comunicação Social e Sistemas de Informação, está presente na XXI Exposição das Profissões – EXPRO do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra apresentando o projeto no stand do curso de Psicologia aos visitantes do evento.

Acadêmicas de Psicologia e estagiárias do Portal (En)Cena mostram o projeto aos visitantes
Foto: Irenides Teixeira

A procura tem sido tanto de estudantes secundaristas quanto de professores e acadêmicos de outros cursos que desejam saber sobre a Psicologia, áreas de atuação, valores de mensalidade e piso salarial do profissional da área. A preocupação com questões de mercado aparecem frequentemente nos questionamentos, bem como questões relativas ao custo benefício do investimento na profissão.

Acadêmicas de Psicologia e estagiárias do Portal (En)Cena mostram o projeto aos visitantes
Foto: Irenides Teixeira

Na apresentação do curso os visitantes têm a oportunidade de conhecer alguns jogos utilizados em avaliação psicológica, bem como esclarecer suas dúvidas. Outro ponto abordado na apresentação foi a medicalização excessiva dos tempos atuais. A equipe também apresentou as diversas possibilidades de atuação, com as principais abordagens presentes na grade curricular do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, que apresenta uma formação generalista de modo que o profissional egresso em psicologia tenha opções mais diversificadas.

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CAOS: Relacionamentos possessivos são retratados em exposição

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A fotografia da linha do tempo de uma rosa foi a forma que Fernanda Karoline Bonfim encontrou para demonstrar a dinâmica dos relacionamentos abusivos e seus efeitos nocivos sobre aquele é subjugado. Para tanto, ela se colocou como o ser possessivo e sádico da relação, enquanto a rosa, dominada, a cada dia perdia seu brilho e se tornava mais dura e indiferente aos estímulos. O resultado do trabalho pode ser visto no hall de entrada do auditório central do Ceulp até o dia 25/08, onde também está exposta a rosa utilizada no trabalho.

A rosa foi observada, estimulada e fotografada por um período de 14 dias, dos quais 10 estão em exposição. A analogia da vida de uma rosa com a de uma pessoa não está apenas em imagens, mas também relatada numa espécie de diário da relação. A proposta surgiu durante a disciplina de Fotografia Aplicada à Psicologia, ministrada pela prof. doutora Irenides Teixeira, que também é formada em Fotografia e Arte Terapia, além de Psicologia e Comunicação Social.

O psicólogo Ruan Pimentel, que visitou a exposição, achou muito interessante o trabalho desenvolvido por Bonfim. A sensibilidade e agressividade ao mesmo tempo comportada no trabalho é provocativa, tirando o expectador da indiferença usual de apenas contemplar uma imagem para o exercício de pensar sobre como a violência cotidiana, velada e comum pode ser tão destrutiva.

A exposição “A Rápida Decomposição da Rosa” acontece dentro da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, que acontece de 21 a 25 de agosto, no Ceulp/Ulbra.

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CAOS: Cine Alteridade faz exibição em parceria com SESC

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Durante o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – Caos, o Projeto Cine Alteridade estará exibindo filmes sobre violência.

Em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), o projeto Cine Alteridade fez uma exibição especial na noite desta terça, 22 de agosto, às 19h, no estacionamento do Ceulp/Ulbra. O filme em cartaz foi “O sonho de Wadjada”, longa saudita da cineasta Haifaa al Mansour.

Um filme feito por uma mulher em um país árabe, dos mais extremistas quanto à questões de gênero, enfrentou tantas dificuldades para sua produção quanto sua protagonistas, uma garota de 10 anos cujo sonho é ter uma bicicleta, algo completamente proibido para garotas em sua cultura. Wadjda não consegue entender porque mulheres e homens recebem tratamento tão desigual, e simboliza sua rebeldia na luta para conseguir, sozinha, recursos para comprar uma bicicleta, já que não pode contar com o apoio de sua família.

Assim como Wadjada, Haifaa al Mansour enfrentou várias barreiras para realizar a obra, tendo muitas vezes que se esconder atrás de assistente para dar ordens por não poder aparecer diretamente comandando homens. Tanto na película quanto na vida real, o filme traz, de maneira muito simples, a reflexão sobre a violência cotidiana contra as mulheres e a tentativa de não permitir seu avanço, sua liberdade, dificultando lhes o direito às alegrias mas simples da vida.

Além desta edição especial ao ar livre, o Cine Alteridade realiza exibições diárias em todos os outros dias do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, a saber, 21, 22, 23 e 25 de agosto, sempre de 12h30 às 14h, na sala 241, trazendo como tema: a violência.

Cine Alteridade: 

O Cine Alteridade nasceu em 2013 com o objetivo de proporcionar opção de lazer para os acadêmicos que ficavam o dia inteiro no Ceulp/Ulbra.

O Congresso

A II edição Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, tem como tema “As Faces da Violência – Psicologia, Mídia e Sociedade”. Será uma semana para refletir sobre o exercício da psicologia nos mais diversos campos de atuação, frente as mais diversas formas de expressão da violência, para além das fronteiras da saúde, da segurança pública e das ciências humanas. O tema se configura como objeto perene de investigação científica e profissional, sobretudo na Psicologia, com foco na emancipação das subjetividades.

Serviço:

O que: Cine Alteridade Especial Violência
Quando: 21 a 23 e 25 de agosto de 2017, de 12h39 às 14h00
Onde: Sala 241 do Ceulp/Ulbra
Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra
Apoio: Serviço Social do Comércio – SESC, Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

 

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/
Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: casos clínicos mostram resultados de atendimento a vítimas de VIOLÊNCIA

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O evento “Seminários Clínicos” faz parte da programação do CAOS, acontece no Auditório Central do Ceulp e é aberto à comunidade

Nesta segunda, 21/08, está prevista a realização do evento Seminários Clínicos que apresentam casos clínicos de violência. O evento acontecerá entre 9h e 12h, no Auditório Central, onde acontecerão apresentações de cinco temas incluindo violência psicológica, violência autoinfligida, violência física, violência sexual, dor crônica  e autoabandono.

Coordenado pela Psicóloga e coordenadora do Serviço de Psicologia do Ceulp/Ulbra – SEPSI Thais Monteiro, os Seminários Clínicos consistem na exposição de casos supervisionados atendidos no Serviço. O objetivo de trazer essas experiências reais de atendimento é mostrar como diversas técnicas e abordagens podem tratar casos de violência, preparando os profissionais da saúde para lidarem com situações que têm sido recorrentes nos consultórios e nos ambientes de trabalho, família e outros círculos sociais.

A programação acontecerá dentro do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS), que será realizado entre os dias 21 e 25 de agosto, no Ceulp/Ulbra. Além dos seminários, programação contará com minicursos, palestras, mesas redondas e intervenções culturais, tratando do tema Faces da Violência – Psicologia, mídia e Sociedade.

CAOS – O Congresso

A edição de 2017 do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, tem como tema “As Faces da Violência – Psicologia, Mídia e Sociedade”. Será uma semana para refletir sobre o exercício da psicologia nos mais diversos campos de atuação, frente as mais diversas formas de expressão da violência, para além das fronteiras da saúde, da segurança pública e das ciências humanas. O tema se configura como objeto perene de investigação científica e profissional, sobretudo na Psicologia, com foco na emancipação das subjetividades.

Serviço:

O que: Seminários Clínicos do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS

Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Ceulp/Ulbra
Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra

Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

 

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446

Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/

Notícias do Evento:http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: palestras sobre violência acontecem em Palmas

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Durante uma semana, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – Caos, trará palestrantes de renome para discutir o tema “Faces da Violência – Psicologia Mídia e Sociedade”

A partir desta segunda, 21, até o dia 25 de agosto, um ciclo de palestras sobre violência estará acontecendo no Ceulp/Ulbra. A primeira acontecerá às 19h, no auditório central da instituição, com o tema Consequências da violência no desenvolvimento infantil”, ministrado pela psicóloga, mestre Cléa Maria Ballão, que é especialista em clínica mãe-bebê.

A segunda palestra acontecerá na sexta-feira, 25, no encerramento do evento, às 9h, com o tema “Saúde mental e gênero: o que as (micro)violências contra as mulheres têm a ver com isso?”. O tema será proferido pela professora Drª. Valeska Maria Zanello de Loyola da Universidade de Brasília (UNB).

Na terça-feira, 23, a mesa-redonda estará discutindo “Mídia, Corpo e Violência”, com a participação do Pós-Doutor em Educação, o Prof. Edvaldo Souza Couto, da Universidade Federal da Bahia. A mesa será mediada pela Jornalista e Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Tocantins Alessandra Bonfim Bacelar de Abreu Adrian.

Já na quinta-feira, 25, a mesa-redonda Violência de gênero, questões LGBT e desafios atuais será conduzida pelos palestrantes João Paulo Procópio Vieira Silva (Superintendente de Direitos Humanos de Palmas – TO) e Rafaella Alexandra Vieira Mahare (Assessora Técnica e de Planejamento da AGETO/SEINF e Diretora de Administração e Finanças da Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins – ATRATO).
As palestras e mesas-redondas fazem parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, que acontece no Ceulp/Ulbra de 21 a 25 de agosto.

Palestrantes: 

Cléa Maria Ballão – Foto: arquivo pessoal

Cléa Maria Ballão é psicóloga pela Universidade Tuiuti do Paraná. Mestre em Psicologia Clínica com ênfase em Psicanálise pela Universidade Federal do Paraná e atua como professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Tem experiência na área da Psicanálise atuando principalmente nos seguintes temas: clínica mãe-bebê e supervisão de estágios.

Edvaldo Couto –  Foto: arquivo pessoal

Edvaldo Souza Couto possui pós-doutoramento em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutorado em Educação (UNICAMP), Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É professor Titular na Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Departamento de Educação II. É professor permanente no programa de pós-graduação em Educação e um dos coordenadores do GEC: Grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias. É bolsista do CNPq (PQ 2). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, Comunicação e Tecnologias e também na área de Filosofia, com ênfase em Estética Contemporânea: Escola de Frankfurt (Benjamin e Adorno) e Simondon. Estuda principalmente os seguintes temas: estética; corpo e tecnologia; sexualidade e tecnologias digitais; filosofia da técnica; educação, comunicação e tecnologias digitais; cyber cultura e novas educações; software livre; leitura e escrita na era digital; currículo e formação de professores; redes sociais na internet.

Valeska Loyola – Foto: arquivo pessoal

Valeska Maria Zanello de Loyola possui graduação em Filosofia pela Universidade de Brasília (2005), graduação em Psicologia pela Universidade de Brasília (1997), e doutorado em Psicologia pela Universidade de Brasília (2005) com período sanduíche de um ano na Université Catholique de Louvain (Bélgica). Professora adjunta 3 do departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPG-PSICC). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em saúde mental e gênero, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, gênero, psicanálise e filosofia da linguagem.

João Paulo Silva – Foto: arquivo pessoal

João Paulo Procópio Vieira Silva é Superintendente de Direitos Humanos de Palmas – TO.

Rafaella Mahare – Foto: arquivo pessoal

Rafaella Alexandra Vieira Mahare é Assessora Técnica e de Planejamento da AGETO/SEINF e Diretora de Administração e Finanças da Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Tocantins – ATRATO.

O Congresso

A edição de 2017 do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, tem como tema “As Faces da Violência – Psicologia, Mídia e Sociedade”. Será uma semana para refletir sobre o exercício da psicologia nos mais diversos campos de atuação, frente as mais diversas formas de expressão da violência, para além das fronteiras da saúde, da segurança pública e das ciências humanas. O tema se configura como objeto perene de investigação científica e profissional, sobretudo na Psicologia, com foco na emancipação das subjetividades.

Serviço:

O que: Palestra e mesas-redondas

Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra

Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra

Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/

Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: Violência, Psicologia, Mídia e Sociedade é tema de Congresso em Palmas

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O Congresso acontece entre os dias 21 e 25 de agosto no Ceulp/Ulbra.

Entre os dias 21 e 25 de agosto, psicólogos e acadêmicos de várias partes do Tocantins estarão reunidos no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2017, promovido pelo Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, a ser realizado nas dependências da instituição, em Palmas. O evento tem como tema “Faces da Violência – Psicologia, Mídia e Sociedade” e contará com a participação de palestrantes nacionais de renome na área, que estarão compartilhando suas experiências e discutindo as manifestações de violência na sociedade contemporânea, tão permeada pela influência midiática.

A programação do evento conta com palestras, minicursos, seminários clínicos, apresentação de casos, discussões técnicas e teóricas em torno na temática a fim de preparar os profissionais da área da psicologia e afins a lidarem com a realidade cotidiana de violência que se apresenta tanto fisicamente quanto em redes digitais, repercutindo na subjetividade de toda uma sociedade.

Vídeo de divulgação do Evento

Temas como violência em mídias sociais, suicídio e automutilação, alienação parental, violência doméstica, LGBT, redução de danos, violência psíquica no trabalho, dentre outros envolvendo tanto o contexto clínico como o jurídico e social, serão abordados dentro do Caos.

Entre os palestrantes do evento estão Cléa Ballão, mestre em psicologia clínica de ênfase psicanalítica pela Universidade Federal do Paraná, e com experiência na clínica mãe-bebê, que tratará especialmente dos temas voltados à violência infantil que ela alerta “tem reflexos sobre toda a sociedade”. Outro palestrante de renome é Edvaldo Couto, Pós-Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com experiência na área de Educação, Comunicação e Tecnologias; estética; corpo e tecnologia; sexualidade e tecnologias digitais; dentre diversas outras. Ainda na programação está Valeska Loyola que possui graduação em Filosofia e em Psicologia pela Universidade de Brasília, e ainda doutorado pela mesma instituição com período sanduíche de um ano na Université Catholique de Louvain (Bélgica). Professora do departamento de Psicologia Clínica da UNB, orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPG-PSICC). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em saúde mental e gênero, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, gênero, psicanálise e filosofia da linguagem.

O Congresso

A edição de 2017 do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, tem como tema “As Faces da Violência – Psicologia, Mídia e Sociedade”. Será uma semana para refletir sobre o exercício da psicologia nos mais diversos campos de atuação, frente as mais diversas formas de expressão da violência, para além das fronteiras da saúde, da segurança pública e das ciências humanas. O tema se configura como objeto perene de investigação científica e profissional, sobretudo na Psicologia, com foco na emancipação das subjetividades.

Serviço:

O que: Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – Caos
Quando: 21 a 25 de agosto de 2017
Onde: Auditório Central do Ceulp/Ulbra
Realização: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra
Apoio: Conselho Regional de Psicologia – CRP-23, Prefeitura de Palmas, Jornal O Girassol, Psicotestes, GM Turismo, Coordenação de Extensão do Ceulp/Ulbra, Coordenação de Pesquisa do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100
Programação e Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/
Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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CAOS: (Auto)retratos da dor em intervenção cultural

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O sofrimento pessoal de suicidas foi elaborado e transformado em relato imagético e sensorial que poderá ser experimentado em uma instalação, no Ceulp/Ulbra, durante o Caos.

Uma experiência que poderia ter sido trágica e fatal acabou resultando em instalação artística sobre a angústia suicida. Através, de texturas, imagens e som, a obra pretende colocar o visitante em contato com uma mente em sofrimento. Catarse (En)Cena no Caos é o nome da intervenção que estará em exposição entre os dias 21 a 25 de agosto, como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes Psicológicos – CAOS 2017.

O projeto foi idealizado por Ritaline Silva, que após superar uma um momento de crise, decidiu reviver a situação fazendo uma reconstituição registrada em fotografia. A experiência foi tão forte que resultou em uma catarse, termo comumente usado na psicanálise para definir o efeito causado pela liberação da tensão provocada por conteúdos emocionais inconscientes. Esse efeito catártico da experiência repetida, revivida e reelaborada, resultou em tamanho alívio que a dor se transformou em força e orgulho de superação.

As fotos despretensiosas e sem qualquer intensão inicial de serem expostas, foram registradas em máquina digital comum e smartphone, mas o trabalho ganhou novos contornos após a experiência emocional vivenciada, foi a partir daí que Ritaline decidiu compartilhar sua intimida através da arte. A ideia foi abraçada pelo projeto (En)Cena, a Saúde Mental em Movimento e se transformou na instalação, cujo resultado pode ser visto e experienciado.

Mesmo não se tratando de fotografias profissionais, o impacto das imagens dentro da instalação sensorial coloca o visitante em contato direto com fragmentos da mente em sofrimento. Além de registrar a própria angústia, Ritaline também fotografou colegas que passou por experiência semelhante e a ajudaram no registro das imagens.

Para comportar a instalação, que conta com fotografias de diversos tamanhos, projeção audiovisual, e outros recursos sensoriais, o projeto foi montado em um antigo laboratório de revelação fotográfica no Ceulp/Ulbra, utilizando-se de alguns elementos antigos que compõem perfeitamente o ambiente pretendido.

Em suma, Catarse é uma instalação a ser experienciada, incapaz de ser contida em palavras.

Teaser da instalação

Ficha técnica: 

Fotografias: Ritaline Silva e Monique Carvalho
Produção: Nina Silva e Rísia Lima
Curadoria: Irenides Teixeira
Assessoria de Imprensa: Rísia S. Lima

Serviço:

O que: Catarse – Intervenção Cultural
Quando: 21 a 24 de agosto de 2017, de 18h às 19h
Onde: (En)Cena, Complexo Laboratorial, Prédio 5, Ceulp/Ulbra
Realização: (En)Cena – A Saúde Mental em Movimento
Apoio: Curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 999943446
Ritaline Silva: (63) 99953 6823
Rísia Lima: (63) 98444 2246
Programação e Inscrições do Caos: http://ulbra-to.br/caos/
Notícias do Evento: http://encenasaudemental.com/mural

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