Para Rita Almeida, não é possível separar a Psicologia da dimensão política

No último dia 20 de abril, às 17h, o prof. do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, Sonielson Luciano Sousa, bateu um papo com a psicóloga mineira e doutora em Educação, Rita Almeida, com o tema “Psicologia no Contexto das Políticas Públicas em tempos de Pandemia”. A ação ocorreu dentro do projeto extensionista PsicoLive, na plataforma digital Instagram.

Rita Almeida também é psicanalista e conselheira do CRP-4 MG, e tem uma forte presença nas redes sociais, a partir de produção de textos e comentários sobre os diversos cenários em que a Psicologia dialoga, com especial atenção para a política. A live contou com aproximadamente 100 expectadores. A seguir, confiram a íntegra do bate-papo/entrevista.

(En)Cena: Qual o papel da Psicologia dentro das políticas públicas de saúde coletiva? E especificadamente em relação a pandemia, o que podemos fazer enquanto profissionais?

Rita Almeida: Bom, toda ciência, especialmente as ciências humanas, faz uma escolha política. O que quero dizer com ‘escolha política?’. É no sentido de quem ela vai servir? Quem vai acolher? Que olhar ele vai ter? O fato de ser uma ciência, não escolhe isto de antemão, é definido a partir da diretriz, da qual eu penso nesta ciência. A psicologia nasce com um olhar adaptativo, no sentido que nasce junto com o capitalismo no Brasil, com as indústrias, tendo uma função de selecionar as pessoas para o trabalho, em termo de adaptar o sujeito a uma sociedade capitalista, que é um tipo de vertente política, sendo uma ciência que vai atender um determinado tipo de poder. O que a psicologia faz nesse percurso? Ela vai mudando a sua orientação e escolha política, na perspectiva do conselho, pois existem ciências na psicologia que ainda servem determinado tipo de visão dos “poderosos”.

(En)Cena: Alinhada ao Liberalismo, né?

Rita Almeida: É alinhada ao liberalismo, a um tipo de autoritarismo. Já o conselho (sistema conselhos em Psicologia) vem direcionando no sentido de atender aquela população que está de certa forma submetida a esse tipo de poder, uma psicologia que tem pretensão transformadora, cujo nosso jargão é: Psicologia e Compromisso Social, compromisso com a sociedade, com a coletividade. A psicologia fez um redirecionamento, que eu considero que seja muito importante, e foi daí que caímos, obviamente, nas políticas públicas — para que se tenha uma noção, o maior empregador de psicólogos são as políticas do SUS e do SUAS — a psicologia está profundamente enlaçada as políticas públicas.

Hoje você não pensa Política de Saúde Mental brasileira sem psicólogos, tendo um papel potente, protagonista na reforma psiquiátrica brasileira, na criação dos CAPS, que são os dispositivos que substituem o modelo manicomial. Não conseguimos pensar as políticas tanto do SUS quanto do SUAS, sem escutar sobre a psicologia, nos tornamos atores muito importantes. E hoje, com essa situação da pandemia, os psicólogos continuam atuando, pois são considerados de prioridade neste momento, pois as questões de saúde mental permanecem, e podem até se agonizar, claro que com mecanismos diferentes, para garantia da questão do cuidado.

(En)Cena: Inclusive esses dias vi uma nota do Conselho Federal de Psicologia, que foi também replicado pelos conselhos regionais, sobre os cuidados que os profissionais deveriam ter com aqueles grupos que são considerados mais vulneráveis, as mulheres, as crianças, os negros, e eu imagino que o sistema conselhos tenha um olhar especial para esses públicos, que historicamente são marginalizados, que em uma situação como essas, a situação se agrava.

Rita Almeida: É. E é exatamente esse olhar, esse viés político que te falei, nosso olhar é para quem? É para a população que naturalmente sofre mais, com as questões da sociedade, por isso tem sua saúde mental mais fragilizada, ou então faremos uma psicologia ao qual as pessoas vão simplesmente se adaptar a um tipo e modo de funcionamento. Então é exatamente esse o cuidado que a psicologia tem que atender, a população mais frágil, tanto nos termos de sofrimento, como você disse: O racismo, o machismo, a homofobia, são questões que adoecem as pessoas, e as questões econômicas de vulnerabilidade… A psicologia entra de modo que não é só cuidar do tratamento, é inclusive, promover uma sociedade que seja menos racista, menos machista, menos homofóbica. Pois se a gente entender que não basta só tratar, mas precisamos cuidar também para que a sociedade seja menos adoecedora; que é o compromisso social que a psicologia tem quando se coloca nessa perspectiva.

(En)Cena: Perfeito. Rita, eu queria que você falasse um pouquinho da perspectiva do Código de Ética do profissional de psicologia. Porque é algo prescrito, não é uma invenção sua, isso é fruto de um amplo processo de debate em rede nacional, ouvindo todos os psicólogos e todas as vertentes.

Rita Almeida: Isso, todo nosso código de ética, normativas, nossas diretrizes são construídas com categorias, temos eventos, atividades políticas, técnicas, estudos, temos o CREPOP, que é o Centro de Pesquisa de Políticas Públicas, por exemplo. Então assim… tudo isso foi uma construção, como você falou, um processo histórico que faz a nossa ciência ter uma diretriz, uma direção, uma forma de olhar para as coisas, tem sua perspectiva ética, e todas elas construídas junto com a categoria.

(En)Cena: Nesse sentido gostaria de reforçar o que você falou, no início. Às vezes eu escuto alunos, colegas que criticam posicionamentos políticos dos psicólogos, como se fosse a visão do “jornalismo imparcial”, como se de fato existisse imparcialidade. Em comunicação, nós estudamos isso: O mito da imparcialidade. É impossível haver uma imparcialidade completa. Eu vejo que de um modo geral a psicologia é baseada no humanismo filosófico, e nos direitos humanos. Ao que parece, é muito claro isso, a psicologia defende os princípios democráticos, para que ela possa inclusive existir enquanto profissão. Sempre que a democracia está em risco, a psicologia é uma dessas profissões que se levantam em defesa da democracia; isso parece que é particularmente importante hoje, já que estamos em um cenário político de extrema direita. Como você avalia atualmente a situação do Brasil?

Rita Almeida: Então, isso que você falou é muito importante, a gente escuta muito sim… as pessoas confundem muito posicionamento político com partido político, e não é isso. Nós temos uma direção que é nosso eixo, nossa coluna vertebral são os direitos humanos, pois se eu não tenho uma perspectiva em que o humano é colocado como agente de direitos, e que essa garantia de direitos é garantia de saúde mental, que psicologia que eu posso fazer? É contraditório! Então assim, é meio óbvio termos que discutir um tipo de coisa dessas. Se eu parto do pressuposto de que eu posso torturar alguém, para que a pessoa seja do jeito que eu gostaria, que psicologia é essa que eu defendo? Não é possível existir uma psicologia sem direitos humanos e democracia, ela não existe! Existem outras coisas, dogmatismo, imposição de crença, lavagem cerebral, tortura, mas isso não é psicologia. Por que a psicologia é fundamental na transformação do manicômio, por exemplo? O que a psicologia tem a oferecer em um lugar que a pessoa está trancada, sendo violada diariamente em seus direitos, tanto de cidadania, e direitos humanos, sofrendo violência, abandono, fome, mortes, que psicologia é essa que permite esse tipo de diretriz? Então isso não é psicologia, é qualquer outra coisa, isso é conivência. Então um psicólogo que está dentro de um serviço institucional, onde ele assiste violação de direitos, paciente passando frio, fome, se ele não atua politicamente nesta perspectiva, que psicologia ele vai fazer? Então qualquer proposta de política que ataque os direitos humanos e a democracia, ela não pode ser sustentada! Independente de qual partido. Nós temos um conflito de perspectiva de extrema direita, economicamente se diz liberal, mas não é bem isso que a gente vê, mas, um governo que declaradamente é contra direitos humanos, isso não é velado, é dito com todas as letras.

(En)Cena: É uma posição institucionalizada?

Rita Almeida: Isso, é falado pelo presidente, ele não finge que fala, ele fala mesmo! Na época da campanha dele, disse que o psicólogo na época dele era um porrete, esse eram os direitos humanos dele, um porrete. Então é uma pessoa que defende a tortura, não só pessoalmente, temos um governo nessa perspectiva. Então a psicologia que pretende ser minimamente responsável por si mesmo, pela sua própria sobrevivência, não pode apoiar esse tipo de pessoa.

Tivemos recentemente a posição do ministro da Saúde, que foi Mandetta, que saiu agora, apesar de compor esse mesmo governo, ele dentro do SUS, tem uma defesa impecável do SUS, ele mesmo não tinha esse histórico, sendo a favor da saúde privada, tendo um histórico que não combina com o SUS, mas que diante da pandemia, e tendo o SUS como seu aliado, ele foi impecável, usando diretrizes da ciência, da OMS, se submeteu as diretrizes, entendeu sua grandeza e defendeu o que deveria, tanto que foi demitido pelo mesmo governo. O conselho, apesar de ser contra a linha do Bolsonaro, foi totalmente favorável as diretrizes do Ministério da Saúde, não por causa do partido, mas que dentro desta perspectiva ele estava tomando uma decisão que condizia. A gente até brincava (risos), não somos nós que estamos concordando com ele, é ele que está concordando conosco. Trazendo uma visão que não era de perspectiva individual. Numa noção exata do que seria a ideia de saúde coletiva, tendo a visão de que não adianta eu estar saudável, se a outra pessoa não está, precisamos cuidar disso coletivamente, cuidando do outro.

Quando eu uso máscara eu não estou protegendo a mim, estou protegendo a outra pessoa, então é um modo de pensar em saúde muito interessante e, muito novo, e que condiz com o que a psicologia sempre disse: O modo como eu falo e lido com o outro interfere na saúde mental dele, então se eu for machista, se eu for racista, se eu sou preconceituosa, rígida com meus princípios eu vou estar ferindo o outro, sendo irresponsável com minha relação, violento. Nós da psicologia já sabíamos como a minha presença, a forma como falo e ajo interferem no outro, e agora o coronavírus vem ensinar isso para todo mundo, a psicologia tem muito a oferecer, a gente sabe que é assim.

(En)Cena: É, isso faz parte do cotidiano profissional de psicologia, não é, Rita? E você falando isso, me lembra muito a Resolução 1/2018 emitida pelo CRP, que preconiza um posicionamento efetivo das psicólogas e psicólogos, sobre uma situação de preconceito, violência, discriminação, ou seja, não basta só concordar com tais princípios. Nós somos convidados a nos colocarmos diante da sociedade defendendo esses princípios, e não permanecendo na minha casa, no meu consultório… tenho de ter uma atitude ativa, no sentido de fazer com que essas informações cheguem ao máximo de pessoas que eu conseguir atingir.

Rita Almeida: Fazer política nesse sentido é isso. É você fazer da sua prática uma ação em um determinado sentido, pensando em quem você quer ajudar, para promover a saúde mental

(En)Cena: Um acadêmico, o Bruno, está perguntando “por que o governo é considerado de extrema direita e não apenas de direita”?

Rita Almeida: Bom, vou tentar ser breve. Um governo de direita é um governo mais da perspectiva liberal, entender que o estado teria que ter se reduzido, para que o mercado pudesse se autorregular, que cabe em uma corrente política de direita. Não é bem o caso do Brasil.

(En)Cena: Que comporta diversidade? Um liberalismo puro comporta esse pensamento aberto…

Rita Almeida: Inclusive ele é mais radical ainda, em termos de “liberdades individuais”, entendendo que cada um pode ser o que quiser. Inclusive o liberalismo é extremamente permissivo com a questão das liberdades sexuais, uso de drogas, então assim… são liberais mesmo. O indivíduo é responsável pelas escolhas que quer ter, o estado não se mete nas questões, não se importa com questões de aborto, se quer ser usuário de droga, se quer ter uma orientação sexual, se quer ou não se casar. No liberalismo mesmo, o estado não se mete na vida do indivíduo nem para cuidados das vulnerabilidades. É aí que entra a necessidade do cuidado, as necessidades específicas, especialmente em países onde existe uma injustiça social muito grande, como é o caso do Brasil, então é preciso sim que o estado intervenha para que minimize essa distância entre os mais vulneráveis e os poderosos. E o que a gente vê no governo Bolsonaro não é esse liberalismo, é uma perspectiva de extrema direita, são os chamados governos de orientação fascista.

Falando na minha opinião, que tenho estudado isso, de como seria a perspectiva de um governo fascista, é onde a grande questão de gestão de governo tem a ação de redução do estado, de privatização, sucateamento das políticas públicas, privatizando-as, mas não com a ideia de libertar o sujeito das amarras do estado, mas no sentido de fazer com que a população se vulnerabilize cada vez mais. Ao qual só consegue governar plantando caos o tempo todo, afetando as pessoas emocionalmente, o governo gerencia esses afetos, o poder deles é centrado nos afetos ruins, sendo eles mesmos os maiores produtores.

(En)Cena: Rita, o fascismo nesse sentido é uma política de constante enfrentamento e de constante construção de inimigos, se movendo a partir disso. Ele não quer costurar uma rede consensual, sim?

Rita Almeida: Não, inclusive ao contrário, tentam o tempo todo provocar a divisão. São dois afetos em que precisam estar fomentando constantemente: O medo e o ódio. O tempo todo a sociedade está com medo, ele se oferece como ajuda, como aquele que vai cuidar, mas que na verdade não cuida pois precisa continuar provocando esses afetos ruins, com promessas nunca cumpridas. Se você pensar isso, em uma perspectiva de uma sociedade democrática, que imaginávamos até o momento, com suas instituições funcionando, os três poderes, o Senado, a Câmara dos Deputados, qual seria o papel de um presidente? É fazer uma liderança política. As instituições existem, as leis, a Constituição, já estão em andamento, como falei o SUS, SUAS, assim como todo o sistema judiciário, o que se espera de um presidente? É que minimamente, se não esperamos nada, que não fizesse nada! Que mude nada, deixasse como está, e não piorar. Numa situação dessas se espera que ele transmita uma segurança para a população, para acalmar, mas o que vemos, é o tempo todo ele só se apresenta para divisão, ódio, inimizades, com essa posição paranoica, de que tem alguém o seguindo. Na verdade, ele foi eleito com essa perseguição, aos chamados “comunistas”, que até agora nós não entendemos quem são. É nessa perspectiva que se faz o governo de extrema direita.

(En)Cena: Do ponto de vista global, parece que na Inglaterra há o exemplo de um governo que elege a direita, não a extrema direita, com um sistema público de Saúde que é exaltado pelo próprio primeiro ministro, mas ao mesmo tempo, no campo econômico tem políticas liberais, e também é liberal nos costumes. O que pontua bem a extrema direita brasileira é um excesso de conservadorismo moral.

Rita Almeida: Depois do coronavírus, nenhum governo no mundo sustentou o liberalismo, nenhum… todos eles recuaram, até os Estados Unidos, inventando até uma renda mínima, que é uma proposta, por não terem o que se tem na Inglaterra, na França. Todos os países deram um passo atrás, que nesse momento de vulnerabilidade o estado tem sim que participar da vida pública, pois não há liberdade se não tiver vida.

(En)Cena: É uma falsa dicotomia, preservação da vida, preservação da economia… A acadêmica Monique perguntou aqui: “Na sua opinião, de que modo a psicologia pode se posicionar diante do contexto pandêmico? Nas práxis mesmo”.

Rita Almeida: A gente não pode generalizar, vai depender do que cada serviço vai obedecer ao município em que ele trabalha. Então por exemplo se um psicólogo está no CAPS, que é um serviço para pessoas com transtorno mental grave, nesse contexto de pandemia, no meu município, as atividades ao público geral estão suspensas, então tem atendido de emergência. Nesse contexto o psicólogo, por exemplo, não estará com a agenda aberta, nesse momento o mais importante é evitar a exposição das pessoas, mas pode sim, manter contato com o paciente, usar as ferramentas virtuais, criar formas para que de algum modo esteja olhando, observando este paciente. Que é algo que a gente já fazia, não é algo novo. Um telefone, uma vídeo chamada com o paciente era algo que se usava em determinadas situações. Nós não trabalhamos com a pessoa com coronavírus, a não ser em um contexto hospitalar. Mas o trabalhador da saúde pública no geral não está ligado ao trabalho com a pessoa com o corona, mas pode ter um trabalho preventivo de orientação, de monitoramento com suas famílias.

(En)Cena: Uma atuação que se respalda no apoio… sem estar na linha de frente como o médico, mas que dá suporte. O Beto fez um comentário, disse: “O estado neoliberal é preconceituoso, homofóbico, classicista, misógino”… E o Iuri perguntou: “Qual sua opinião em relação a contribuição que a psicanálise da para a construção de novos arranjos a partir da pandemia?”

Rita Almeida: Eu acho que é uma pergunta que estamos nos fazendo: “que novos laços iremos criar a partir da pandemia? Que novas subjetividades?”. As vezes existe uma visão otimista, de que iremos mudar nossa forma de olhar, e pensar nas questões solidárias, na medida que o coronavírus nos coloca confrontados com a questão da coletividade, ao qual o cuidado de si é o cuidado do outro também. Alguns acreditam que a partir daí as pessoas pensem diferente. E existe outra perspectiva que diz que não, que é nessas situações que o homem mostra o quão ruim é, mostrando que não somos solidários.  Acredito que venha um pouco de casa coisa, que vem da subjetividade de cada um. Acredito que as pessoas que já tinham um olhar, um direcionamento político mais solidário, de entendimento, foram mais ainda em direção a isso, e as pessoas que não tinham isso como perspectiva, que tinha a coisa da competitividade, mergulharam ainda mais nesse mecanismo.

 Em uma situação de ameaça, temos dois mecanismos de defesa: Uma é o medo, a fobia, que a pessoa entra em um padrão excessivo, e uma outra que é a negação, que crê que nada está acontecendo, é uma invenção. Duas posições extremas, sendo que nenhuma é interessante, em uma o sujeito se encontra paralisado, na outra coloca a si e os outros em risco, que é o que está havendo. Algumas pessoas, diante disso, se encontram impossibilitadas de entender que a anterior forma de lidar com o mundo, não funciona com o coronavírus. Não adianta colocar o dinheiro em primeiro lugar.

(En)Cena: Bem Rita, temos outras questões, mas estamos chegando ao final, estamos próximos de uma hora. Vou fazer uma rápida consideração. Antes, gostaria de comentar o que a Elizete, uma estudante da Ulbra que está passando uma temporada na Itália, país que esteve no centro da pandemia… ela falou se existe o psicólogo de urgência do Samu. Se eu não me engano o psicólogo não está inserido no serviço de urgência.

Rita Almeida: Não, pelo menos aqui no Brasil não.

(En)Cena: Mas seria uma boa em alguns contextos, não é Elizete? Enfim, Rita, gostaria de te agradecer imensamente por ter tirado parte do seu tempo. Você já participa do (En)Cena, a revista eletrônica do curso de psicologia, com vários textos seus publicados lá. Gostaria de te agradecer.

Rita Almeida: Eu que agradeço a oportunidade.

Psicólogo. Mestre em Comunicação e Sociedade (UFT). Pós-graduado em Docência Universitária, Comunicação e Novas Tecnologias (UNITINS) e em Psicologia Analítica (UNYLEYA-DF). Filósofo, pela Universidade Católica de Brasília. Bacharel em Comunicação Social (CEULP/ULBRA), com enfoque em Jornalismo Cultural; é editor do jornal e site O GIRASSOL, Coordenador Editorial do Portal (En)Cena.