Fixação pela imagem e bullying impacta a saúde mental da juventude nas redes sociais

O aceno é espontâneo, deitado na cama, ao abrir os olhos quando acorda, a mão prontamente tende a ir em busca do celular. A tela destravada submerge os olhos, e o cérebro com mensagens, relatos, figuras e elucidações. Em um contexto gradualmente mais acoplado, sobretudo em tempos de pandemia, o celular se transformou em quase uma parte do nosso corpo. Pesquisas na atualidade apontam que, em média, os seres humanos olham seu celular 80 vezes por dia. Entretanto, o uso em descomedido pode ocasionar detrimentos à saúde e também a qualidade de vida.

Como o episódio é atual, as perturbações relacionadas as redes sociais sobre a saúde mental até o presente momento não são totalmente percebidas, porém os indicativos mais categóricos à disposição dão o indicativo para o elo dessas tecnologias relacionado aumento do risco de transtornos mentais, sobretudo a ansiedade e depressão. Paciência, não se sabe se as redes sociais sejam a origem capital desses transtornos, de modo que alguns querem fazer nossa cabeça. Mas sua função de alavanca ecoa indiscutivelmente.

Os indivíduos mais sujeitos a terem depressão têm a destreza limitada para mensurar as emoções, têm pouca resiliência e pendem a ter pouca autoestima. Nessa ocasião, as redes sociais são um achado grande para bagunçar a saúde mental. A utilização antes de dormir atrapalha o sono; as mensagens interruptas influenciam na concentração; os likes estimulam a carência por aprovação e a procura pela selfie impecável colabora com a busca insaciável pela perfeição. Um estudo feito recentemente mostrou que 88% dos entrevistados revelaram casos de ansiedade e pânico de imagens que eles não conseguiam reprisar em seu cotidiano.

Fonte: Google Imagens

Além do que, o espaço virtual é povoado pelos haters, que exercem cyberbullying. Celebridades como as cantoras Luísa Sonza e Ana Vilela já verbalizaram em público assuntos: ódio nas redes sociais pode ser fator para depressão. A atual publicação da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar salientou que um em cada dez estudantes já foi insultado nas redes sociais.

O uso exagerado da internet é singularmente inquietante na juventude, quando o cérebro é mais suscetível ao aparecimento de transtornos mentais.  Provenientes de um ciclo hiperconectado, a adolescência, com a intelectualidade ainda imatura, é mais suscetível a desenvolver déficit de atenção, fobia social, depressão e compulsão com esses hábitos.

Antes da pandemia, os brasileiros se colidiam como uma das nações que ficam mais tempo na internet: na média, nove horas diárias. A média global é de seis horas. O cenário certamente declinou na pandemia, por ora quando o trabalho, a escola e as relações sociais se transformaram previamente remotas. Um artigo publicado em 2017 pela Universidade de Seul, na Coreia do Sul, apontou que a utilização exagerada de telas como a de celular cria alterações químicas no cérebro que conduzem até reações idênticas às da síndrome de abstinência.

Contudo, de que forma compreender se esse vínculo é sadio ou passou dos limites? Uma das diferenças está no nível de inquietação quando o dispositivo não está por perto. Outra dica é notar se o uso exagerado do smartphone está interferindo no rendimento no trabalho ou no decurso oferecido à família, aos amigos ou a outras atividades. A premissa para tudo na vida vale para as redes sociais também: use com moderação.