Vestimenta, comida, saúde mental e os perigos do “fast-food”

Passamos a vida apressados! E como a grande parte do que já é tendência, pegamos dos EUA. Estamos na época do fast-food. Ao pé da letra “acelerado, ligeiro”, um adjetivo para instituir qualquer coisa que seja elaborada de maneira frenética e de custo momentâneo. Há o fast food, o fast fashion, o fast friend e até as fast News — sínteses breves e de assimilação acessível.

A sugestão era incluir, na heterogeneidade da nossa vivência, algo agradável e momentâneo, um espaço e uma pausa. O pensamento não é maléfico, a controvérsia é que a comida rápida virou parte do dia-a-dia. Sustentando a premissa de que não existe nada mais duradouro do que o momentâneo, o fast estabeleceu-se. E os contratempos estão diante dos nossos olhos.

O pioneiro dessa dinâmica foi o fast food. Começou de maneira acanhada. Era meramente uma escolha alimentar para no momento em que não temos tempo de nos alimentar direito. Parou de constituir uma prerrogativa eventual, cresceu-se a frequência, transformou um hábito, o hábito converteu-se agora em cultura e nesta ocasião o que fazer. O total de adultos com excesso de peso no Brasil teve um aumento de 67,8% entre 2006 e 2018.

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O fast food, ou junk food, produziu um dano similar na cultura que o criou, os EUA. As comidas preparadas de maneiras vertiginosas e manuseadas por conveniência, como sanduíches e pizzas, converteram-se em um subsidio cultural que mudou os costumes — e a saúde — dos indivíduos que moram nos EUA.

A consequência é que as pessoas que moram nos EUA detêm a população de obesos maior do mundo. Não é um contrassenso: uma especifica comida de fast food — sanduíche, refrigerante e batatas fritas — contem cerca de 1500 calorias. Nesta ocasião, literalmente é a quantidade de calorias de necessitaríamos consumir em um dia inteiro. E com um agravante: como é carente em nutrientes, não oferta os nutrientes essenciais que o organismo precisa, prontamente, após de duas horas, a fome retorna.

Uma alimentação salutar, que é igual em calorias, a carência por alimentação só virá depois de cinco horas. Se fosse apenas a obesidade já seria estarrecedor, visto que ela é o acesso para inúmeras doenças. Contudo, com mais intensidade. O fast food tem grande quantidade de gorduras más, açúcar, sal e múltiplos condimentos que podem provocar doenças como diabetes, gastrite, hipertensão, colesterol elevado.

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E o perigo não está limitado às grades de fast-food, esse perigo está também nos supermercados. Os alimentos processados, refinados e enlatados contemporizam os mesmos danos. Não só no Brasil; no fundamento da globalização, o fast food se deslocou dos EUA e desbravou o mundo. A cifra de crianças obesas no Brasil tem estágios crescentes e até países com hábitos alimentares saudáveis, como a França, também já tem sinais da obesidade. E como se não bastasse, atualmente, surgiu mais um artefato para burlar corações e mentes: o hambúrguer gourmet. As hamburguerias contemporâneas já são um feito pelo mundo e vieram para ficar.

Depois da estrutura física, olhe para a sua vestimenta. comenta-se na socialização da moda. A liquidação é grande. Todos festejam e consomem — mais ou menos que toda semana. Para sustentar o capitalismo girando, os estilistas de moda lançam todo dia novos modelos e eles são elaboradas para não durarem, porque na semana seguinte tem mais modelos.

O engenho da indústria têxtil não pode parar. O conceito da fast fashion são vestimentas Semi descartáveis. Após um mês já podem ser descartadas — ou o modelo não está mais na moda ou o tecido já não aguenta mais lavagens. O produto é que a indústria do vestuário é uma das mais competitivas e agressivas do mundo e as suas malevolências não são limitadas ao bolso de quem consome.

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