Em parceria com Djamila Ribeiro, Boticário lança série “Como ser antirracista”

Iniciativa quer contribuir com reflexões sobre equidade racial e ampliar o acesso sobre o tema para a audiência. Durante quatro episódios, a filósofa e escritora fala sobre práticas e ferramentas para um mundo melhor, com mais respeito e empatia. A exibição será no programa Trace Trends, Rede TV!, e redes sociais da marca   

Em parceria com a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, o Boticário lança a série: “Como ser antirracista”. Em quatro diferentes episódios – de 5 a 7 minutos cada –, Djamila fala sobre práticas antirracistas para um mundo melhor. Autores negros reconhecidos são citados como referência no programa cocriado pela AlmapBBDO e pela Trace. Também responsável pela produção da série, a plataforma multimídia utiliza o entretenimento afro-urbano para conectar e capacitar a nova geração.

“Racismo Estrutural e Luta Antirracista”; “Branquitude e Privilégios”; “Subjetividades Negras” e “Feminismos e Masculinidades Negras” são os temas dos episódios. O projeto dá continuidade ao movimento pela equidade racial que a marca trouxe em 2020, em que aborda a temática na campanha de Natal, além de outras frentes como o apoio a representatividade racial como a apresentação do Prêmio Sim à Igualdade Racial, promovido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) em outubro.

Há também iniciativas de sensibilização e treinamentos com colaboradores, e a conexão e cocriação de conteúdos com vozes relevantes como o ator Lázaro Ramos e influenciadores como Tia Má, Nathy Finanças, Família Quilombo e Ad Junior, entre outros.“Temos uma estratégia robusta em diversidade e vamos continuar firmes nessa construção, sabendo que ainda temos grandes desafios pela frente. Como a marca de beleza mais amada do Brasil* compreendemos que nosso papel é estimular e valorizar cada vez mais a pluralidade de pessoas”, comenta Alexandre Bouza, Head do Boticário.

“Como ser antirracista” estreia no dia 24, durante o programa Trace Trends, às 22h30, na RedeTV!. A cada terça-feira um episódio inédito será exibido no canal, além de disponibilizado também nas redes sociais da marca. 

Fonte: Arquivo Pessoal

Os episódios e temas   

No primeiro episódio, Djamila discute a existência de uma sociedade estruturada sobre um sistema racializado e racista, a qual todos nós fazemos parte. Cita, por exemplo, a diferença entre preconceito e racismo: “Preconceito é um julgamento antecipado, que não tem nenhuma razão ou justificativa. Racismo é um sistema de opressão, que nega direitos”, explica. Fala ainda sobre outros pontos como racismo individual, institucional e estrutural. E decorre sobre o tema ao citar Carolina Maria de Jesus, em seu livro “Quarto do Desejo”: “a desigualdade social no Brasil tem cor e método, atingindo principalmente a população negra”.

Já no episódio 2, “Branquitude e Privilégios”, Djamila comenta sobre as classes sociais perpetuadas sob uma sociedade racista e escravocrata, na qual quem é branco tem privilégios em relação às outras pessoas. “Não dá para avançar na luta e ação antirracista sem que as pessoas brancas reconheçam e desnaturalizem seus privilégios. E isso só é possível quando investigamos a origem social das desigualdades”, diz Djamila.

“Subjetividades Negras”, por sua vez, é o tema do penúltimo episódio desta série, e o destaque fica sobre a necessidade de cada um acabar com o opressor que existe dentro de si, conforme detalha Djamila. “No Brasil, que tem mais de 50% da sua população formada por afrodescendentes, a ausência ou pouca presença de pessoa negras em espaços de poder não costuma causar incômodo ou surpresa em pessoas brancas. A mesma coisa vale pra ausência de clientes negros em restaurantes, shoppings, aviões”, pontua a filósofa e escritora. “Pessoas negras têm capacidade para se destacarem em todas as áreas, não apenas como atletas ou artistas, numa lógica que reduz a potencialidade negra apenas ao talento ou a uma aptidão natural. É preciso romper com a estratégia do negro único. Para além de representatividade, a questão é de proporcionalidade. Quantas pessoas negras fazem parte do seu círculo pessoal? E do círculo profissional?”, questiona.

Fonte: encurtador.com.br/gpHY8

Djamila cita ainda a pensadora feminista negra Audre Lorde, ao dizer que “é necessário matar o opressor que há em nós, e isso não é feito apenas se dizendo antirracista: é preciso fazer cobranças. É preciso buscar conhecimento, aprofundar o debate. Consumir autores e influenciadores negros. Desconfiar de ambientes em que a ausência de pessoas negras não é questionada. Reconhecer a diversidade de pensamentos e histórias dentro da comunidade negra brasileira”.

No quarto e último episódio da série, “Feminismos e Masculinidades Negras”, Djamila reforça que a própria pauta feminina precisa se questionar sobre quem são as mulheres incluídas na sua luta. Destaca trechos do livro “Pele Negra, Máscaras Brancas’, de Frantz Fanon: “a gente não precisa ser igual e se engajar numa luta só. A gente precisa interligar todas as nossas lutas e ter mais diálogos”. Djamila finaliza com uma pergunta para todos nós: “De que forma, juntos, sem ignorar nossas diferenças, conseguimos pensar um projeto mais amplo para um mundo melhor?”

“Essa é uma série que tem muito a ensinar a todos nós. Um conteúdo rico, que contribui para a construção de uma sociedade melhor. E tem tudo a ver com a estratégia de comunicação do Boticário, que há muito tempo traz para a discussão temas relevantes para a sociedade, como a importância do combate ao racismo. Seja através de conteúdos como desta série, adotando o assunto como temas de suas campanhas ou mesmo trazendo a diversidade dos atores, diretores de cena, fotógrafos e equipes de produção em suas peças de comunicação ao longo do ano”, diz Camilla Massari, VP de atendimento da AlmapBBDO.

#OndeTemAmorTemBeleza   
#QueVocêSejaTudoQueDesejar  

Fonte: encurtador.com.br/osQV4

Sobre Djamila Ribeiro  

Djamila Ribeiro é mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo. É coordenadora do Selo Sueli Carneiro e da Coleção Feminismos Plurais. É autora dos livros “Lugar de Fala” (Selo Sueli Carneiro/Pólen Livros), “Quem tem medo do Feminismo Negro?” e “Pequeno manual antirracista” (ambos pela Companhia das Letras). É também professora convidada do departamento de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Colunista do jornal Folha de S. Paulo e da revista ELLE Brasil, esteve secretária adjunta de Direitos Humanos de São Paulo em 2016. Foi laureada pelo Prêmio Prince Claus de 2019, concedido pelo Reino dos Países Baixos e considerada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.

Sobre O Boticário       

O Boticário é uma empresa brasileira de cosméticos, unidade de negócios do Grupo Boticário. A marca de beleza mais amada e preferida dos brasileiros* foi inaugurada em 1977, em Curitiba (Paraná), e tem hoje a maior rede franqueada de cosméticos do país; com mais de 3.700 pontos de venda, em 1.750 cidades brasileiras, e mais de 900 franqueados. Presente em 15 países, há mais de 40 anos desenvolve produtos com tecnologia, qualidade e sofisticação – seu portfólio tem mais de 850 itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais. Eleita a marca mais lembrada em Diversidade e Inclusão** e comprometida com a beleza das pessoas e do planeta, o Boticário não realiza testes em animais e investe na melhoria contínua de produtos e processos, para torná-los cada vez mais sustentáveis. 

A Precisa é uma empresa de assessoria que atua em todo o Tocantins​ e busca o desenvolvimento das empresas parceiras através da comunicação, por meio de projetos personalizados de acordo com as necessidades de cada cliente.Assessoria de imprensa, organização de eventos empresariais, consultoria de imagem pessoal, mídias sociais, gerenciamento de crises, media training, são alguns dos serviços prestados pela Precisa Assessoria.Dirigida por profissionais que atuam na área desde 2003, a Precisa Assessoria de Comunicação assume um forte compromisso com os clientes na geração de resultados. Com uma postura de total cumplicidade, buscamos estabelecer uma comunicação eficiente e uma relação duradoura e produtiva com todos os veículos de comunicação