Even e Toy – Foto: arquivo pessoal
Além de acolhidos por uma família, os pets são bichos que constroem um relacionamento com os humanos presentes em suas vidas. Essa união é favorável para ambos os lados, pois fortalece os laços de amizades, companheirismo, além de retirar sentimentos como depressão ou tristeza. Quem já ouviu algumas das seguintes frases? “Ele me compreende quando estou triste, quando estou zangada…. quando estou triste ele fica sempre deitado perto de mim, me olhando com um olhar triste também”, declaram os criadores de bichinhos de estimação.
Recentemente na página eletrônica da Revista Superinteressante foi publicada uma pesquisa de pesquisadores britânicos, que estudaram os efeitos de adotar um cachorro. Foram dois mil participantes que disseram que o animal pode salvar relacionamentos como namoro e até casamentos. No filme baseado no best-seller “Marley e Eu“, temos um bom exemplo de relacionamento construído e reforçado pela presença de um pet na vida de um casal de jornalista americanos. Adotar um filhote de labrador mudou literalmente a vida deles e de pessoas próximas.
A equipe do Portal (En)Cena encontrou uma história interessante sobre relacionamento da estudante de Engenharia Ambiental Ruthe Cardoso e seu pet, o cachorro Chip:
“Minha família viveu muitos anos sem um animal de estimação, só que depois que adotamos percebemos o quanto ele [o Chip] nos faz feliz e que realmente nos completa, tivemos uma experiência recentemente com ele em que um determinado dia ele acabou fugindo e procuramos por ele em toda a quadra e nas quadras vizinhas e nada dele aparecer! Passamos duas semanas procurando por ele e cada vez que voltávamos pra casa sem ele chegar doía o coração, porque ficou aquele vazio imenso que nenhum outro animal poderia substituir, passado alguns dias após chegar da igreja encontrei ele latindo em frente a nossa casa todo sujo fedido, mas foi uma alegria tão grande que todos que estavam dormindo acordaram pra ajudar dar banho e fazer alguma comida pra ele.”
Ruthe e Chip – Foto: arquivo pessoal
Entre as famílias que adotam animais, é mais comum a procura por filhotes para criar e cuidar. Mas há quem prefira animais já adultos. “Sou super a favor! Meu cachorro é prova viva disso”, afirma Ruthe Cardoso. Ela acrescenta, “quando adotamos o Chip, ele já era grandinho, o antigo dono havia quebrado sua patinha traseira na porta da casa, depois disso resolveu doar e minha família acabou aceitando a doação, mesmo ele já não sendo filhote ele foi amado desde o primeiro dia, e não foi difícil a sua aproximação com meus irmãos, ele sempre foi muito amoroso”, finaliza.
Portanto, ter um pet é algo além de adotar é construir um relacionamento de confiança e fidelidade com o animal, pois eles são não brinquedos que podem ser jogados fora, ou esquecidos.
Fonte: flickr.com/pauldavidy