Steven Universo – diferentes configurações familiares em “Fusion Cuisine”

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Steven Universo (ou Steven Universe, nos Estados Unidos) é uma série animada norte americana produzida por Rebecca Sugar para o canal televisivo por assinatura Cartoon Network. Você pode conferir mais sobre o desenho neste link.

No episódio “Fusion Cuisine”, ou “Jantar em família” em português, temos uma abordagem sutil sobre família e suas novas configurações na contemporaneidade.

Sinopse: Steven vai conhecer os pais de Connie e para que isso aconteça, Steven pede para as Gems se fundirem para fazerem o papel de sua mãe.

O episódio começa com Steven e Connie assistindo uma série de televisão de drama hospitalar. Connie agradece por poder assistir com Steven, pois é uma série que sua mãe não a deixaria assistir em casa. Em seguida, sua mãe liga, pedindo para falar com a mãe de Steven, ele então explica que sua mãe não existe mais, pois desistiu de sua forma física para dar vida a Steven. Connie diz que não pode dizer isso para a mãe dela, então Steven pede para que Garnet finja ser a mãe dele no telefone, o que não dá muito certo pois Garnet fica ansiosa e entra em pânico.

No dia seguinte, Steven chama Connie para sua casa para assistir TV novamente, mas ela diz que seus pais a proibiram de saírem juntos enquanto não conhecerem os pais de Steven. Ele diz que poderia levar Garnet, Ametista e Pérola para um jantar com eles, mas Connie é contra a ideia, pois disse aos seus pais que Steven possui uma familia nuclear. Steven não entende e diz que sua família não é radioativa, mas Connie explica que uma família nuclear consiste em um núcleo de pai, mãe e filho(s). Steven diz para ela apenas explicar a situação das gems, mas Connie tem medo de seus pais acharem que ela está mentindo e a proibir de sair com Steven novamente.

Posteriormente, Steven tenta decidir quem levar para o jantar no papel de sua mãe, mas tem dificuldades pois diz que Ametista não tem muitos modos, Garnet é série demais e não conversa, e Pérola não gosta de comer. Com isso, Steven propõe que elas se fundam para acompanha-lo no jantar, pois considera as 3 como mãe, e embora elas rejeitem a ideia de primeira, logo acabam aceitando tendo em vista em como isso era importante para Steven.

No jantar, Steven aparece 20 minutos atrasados com seu pai Greg que apresenta Alexandrite, a fusão entre Ametista, Pérola e Garnet, como sua esposa. Steven começa a inventar histórias sobre como eles se conheceram e o que eles fazem, mas Connie se expressa muito descontente. Durante o janter, o comportamento de Alexandrite se apresenta instável, Connie então chama Steven para conversarem em outro lugar. Connie reclama por ele ter trazido uma fusão pro jantar, e Steven percebe que ela ainda utiliza óculos, mesmo ele há alguns dias tendo curado os problemas de visão de Connie com seus poderes. Ele então começa a suspeitar e questiona se Connie tem vergonha dele e de sua família, por não serem comuns, e eles retornam para a mesa.

De volta ao jantar, Alexandrite começa a desestabilizar ao tentar comer camarão, que Ametista gosta, mas Pérola não, e a discórdia acaba fazendo com que a fusão acabe. Garnet briga com as duas por terem colocado suas necessidades a frente dos desejos de Steven, enquanto os pais de Connie brigam com ela por ter mentido.

Connie e Steven saem correndo, querendo fugir para serem amigos sem precisar se preocupar com a desaprovação dos pais de Connie, mas Alexandrite se funde novamente e vai atrás deles, fazendo-os voltar.

Com isso, as gems dão uma bronca em Steven, explicando o quão perigoso seria se eles tentassem fugir, e dão um castigo nele, o deixando sem televisão. Steven fica triste, mas Greg e as gems dizem que fizeram isso porque amam Steven.

Os pais de Connie ficam impressionado com as habilidades da família de Steven em lidar com a situação, e os admiram pela demonstração de afeto, mesmo eles sendo uma família fora do comum ainda são funcionais a sua maneira. Eles ficam felizes por Steven possuir uma representação parental tão boa e permitem Connie de sair com Steven novamente.

Com isso, o episódio termina mostrando Steven e sua família fora dos padrões resolvendo uma situação cotidiana, de maneira funcional e natural. Connie e seus pais, que estavam receosos com a diferente configuração familiar de Steven por possuir um pai e três cuidadoras incomuns, passam a ficar tranquilos e familiarizados com as diferenças.

 

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“This Is Us”: conteúdos psicológicos da premiada série americana

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A série americana “This Is Us”, de Dan Fogelman, disponível no Brasil pela Amazon Prime Video e preimada com o Emmy de 2017, é um drama adulto melancólico focado, especialmente, nos sintomas psicológicos e nas relações intersubjetivas da família Pearson.

No elenco estão Mandy Moore (Red Band Society), Milo Ventimiglia (Gilmore Girls), Sterling K. Brown (Pantera Negra), Justin Hartley (Revenge), Chrissy Metz (Superação: O Milagre da Fé), Susan Kelechi Watson (Louie), Chris Sullivan (The Knick) e Ron Cephas Jones (Luke Cage).

Os protagonistas são três irmãos de 36 anos, dentre eles dois gêmeos (Keven e Kate) e um adotivo (Randall) nascidos em Pitsburg, na mesma data do aniversário do pai (Jack). Além deles, destacam-se a mãe da família Rebecca, seu segundo marido Miguel, os cônjuges e filhos dos irmãos Pearson: Tobe (marido de Kate); Sophie e Madison (ligadas a Keven) e Beth, Tess, Annie e Deja (esposa e filhas de Randall).

A série apresenta a história da família em épocas diferentes, alternando entre o presente e a infância dos três irmãos. No curso das temporadas, o público assiste o bem-sucedido empresário e pai Randall buscar informações sobre seus pais biológicos, Kate encontrar amor e a autoaceitação enquanto luta contra a obesidade, e Kevin enfrentar o alcoolismo e tentar seguir uma carreira mais significativa para ele.

Em This Is US, os personagens lidam com problemas realistas ligados a temas de família, paternidade, autoimagem, saúde mental e encontrar um propósito na vida de meia-idade. E, ainda, ilustram o casos de sofrimento emocional e os problemas de ordem psicológica decorrentes: de interações familiares, do lugar das pessoas na família, de questões intergeracionais e de conteúdos inicialmente inconscientes aos personagens que depois vão sendo esclarecidos ao longo do ir e vir da série.

Fonte: encurtador.com.br/kmFS5

Como exemplo, tem-se o sofrimento intergeracional causado pelo alcoolismo na família Pearson. Como o uso abusivo de álcool, o pai de Jack torna-se uma pessoa de comportamento grosseiro e violento, o que torna difícil a vida da esposa e dos filhos. Apesar do esforço que faz para adotar comportamento distinto do pai, nas relações familiares, o alcoolismo do pai, negado por Jack, acaba reaparecendo como sintoma de angústia nele mesmo, quando adulto, do irmão dele Nick, que torna-se adicto durante a guerra do Vietnã e do filho Keven que usa compulsivamente bebidas e medicamentos para dor como apoio emocional.

Um outro exemplo interessante das repercussões psicológicas das relações de família, são as constantes brigas entre a mãe (Rebecca) e a filha (Kate), a partir do início da adolescência da garota. Por ter uma relação muito próxima ao pai, Kate disputava com a mãe a atenção dele e, por não conseguir, ser parecida fisicamente com ela projeta sua raiva de modo a fazer o espectador acreditar, por bastante tempo, que era a mãe que não gostava dela. Nesse sentido, vale lembrar que a mesma Rebecca Pearson, enquanto filha, enfrentava grandes dificuldades com a própria mãe, super rígida e controladora e que, por outro lado, também assumia o papel de Kate ao ser sempre superprotegida pelo pai.

Fonte: encurtador.com.br/iluR0

Ainda falando sobre Kate, desde criança a personagem apresenta sinais de compulsão alimentar, tendo seu comportamento repreendido pela mãe e incentivado pelo pai. Ela associava o prazer de comer guloseimas, como sorvete e pudim de banana, aos longos passeios em que tinha toda a atenção do pai para si. Com isso, no futuro como adulta, enfrenta problemas de saúde e dificuldades para engravidar e manter a gestação decorrentes do excesso de peso.

Destaque-se que, Kate só conseguiu iniciar um namoro saudável e conseguiu começar a agir para minimizar os efeitos da compulsão alimentar, quando pôde associar os conteúdos inconscientes que colaboravam para a formação do sintoma: a relação com o pai e a culpa pela morte dele. Jack havia falecido 19 anos antes por parada cardíaca após ter inalado muita fumaça tentando salvar o cachorro da filha num incêndio na casa da família.

A morte de Jack e os diferentes olhares sobre este luto são conteúdo presente em praticamente todos os episódios da série a partir da segunda temporada.

Fonte: encurtador.com.br/ouIX3

Sobre o terceiro filho, Randall, a série oferece conteúdo para diversas análises à luz da psicologia. Inicialmente, é preciso destacar o trauma do menino abandonado ao nascer na porta do Corpo de Bombeiros que passa a vida toda procurando os pais biológicos e tem o bombeiro como grande herói. A devoção pelo “bombeiro” que o resgatou leva Randall a assumir por muitos anos a postura de “salvar” as pessoas de seus problemas.

Além disso, a história de Randall apresenta alguns pontos do sofrimento emocional vivido por pessoas discriminadas por racismo nos Estados Unidos.  Isso porque, ele é uma criança negra criada por pais brancos, numa comunidade majoritariamente branca e de cultura separatista.

A soma de situações tais como ser a única criança negra na escola ou o único negro da família Pearson, o reaparecimento e a morte prematura do seu pai biológico (Willian Hill) colaboraram para deixar o personagem confuso quanto a sua identidade, gerando a necessidade de ele aprender e experiencia mais a cultura afro-americana.

Isso se verifica, também, quando a personagem, deixa a terapia que estava desenvolvendo com êxito alegando que precisava de um analista que fosse negro para que este pudesse compreender determinados aspectos do seu sofrimento.

Fonte: encurtador.com.br/FIOZ6

O tema da adoção é amplamente abordado na série. Desde a experiência inicial com Randall, adotado no hospital no dia do nascimento dos irmãos gêmeos, com função inicial de tamponar a falta do terceiro gêmeo (Kyle) que morreu durante o parto.

Passando por Deja, a garota que foi adotada com 12 anos, vinda de uma família com problemas financeiros e de relacionamento e acumulando várias passagens por lares de curta permanência. A adoção tardia ilustrada na série trazia os episódios de revolta e ataques de raiva por parte da adolescente, que indicaria as dificuldades de lidar com adaptação à nova família e, especialmente, o sofrimento gerado pelo luto da perda de suas expectativas pela idealização da sua família de origem.

Fonte: encurtador.com.br/FHU09

Por fim, na última temporada, é possível acompanhar o esforço dos personagens Tobe e Kate para lidar com a ansiedade de acompanhar a gravidez de uma criança que poderia ser dada a eles em adoção.

Durante todo o percurso da série o olhar atento do espectador interessado em psicologia, verá por várias vezes as histórias de vida dos personagens se cruzarem e apresentarem maneiras distintas de percepção do mesmo fato ou momento de vida. Com esta proposta o público consegue identificar sob os diferentes pontos de vista de cada personagem as dores subjetivas causadas a cada um deles, as quais seguiriam imperceptíveis na visão dos demais.

Outro ponto interessante da série, em termos psicológicos, é que a temporada 5 se passa durante a pandemia. Nela é possível encontrar os personagens usando máscaras, mantendo cuidados de higiene, distanciamento social, lidando com as consequências emocionais do medo e da angústia trazidos pela calamidade da COVID 19.

Fonte: encurtador.com.br/vAH49

Ficha Técnica

Título: This Is Us (Season 2) (Original)

Ano produção: 2017

Dirigido por Glenn Ficarra John Requa Rebecca Asher Regina King

Classificação 14 – Não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Drama

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O Milagre na Cela 7: colaborações do pensamento sistêmico

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O Milagre na Cela 7 é um filme turco que se tornou uma sensação inesperada na Netflix, remake de um filme sul-coreano de Lee Hwan-gyeong. A filmagem ocorre na Turquia, precisamente em Mugla e BeyKoz em Istambul. O filme apresenta Memo, pastor de profissão, que vive na casa da avó com a sua filha, Ova. Ele possui deficiência intelectual e apresenta uma relação mais de amizade que de autoridade com a filha.

No contexto apresentado, a família protagonista é caracterizada por ser multigeracional, sendo classificada como uma família estendida, concomitantemente, em situação de vulnerabilidade social e com a presença de uma pessoa que exige cuidados especiais. A teoria sistêmica da família, descrita e publicada na década de 80 por Minuchin (1988), trouxe uma nova forma de visualizar os estudos sobre família. Considerar a visão sistêmica significa destacar a família como um sistema complexo, composto por vários subsistemas que se influenciam mutuamente, como: marido-esposa, genitores-filhos, irmãos-irmãos, avós-netos (Dessen, 1997).

Fonte: encurtador.com.br/qzB14

O melodrama gira em torno do fato da criança, Ova, querer a mochila de uma personagem que outra garota, filha de um comandante do exército, adquire antes. Ao vê-la com o acessório em uma reunião de família ao ar livre, Memo segue a garota, que o provoca em uma espécie de brincadeira. Nesse jogo, contudo, a criança escorrega em pedras íngremes,  bate a cabeça, cai na água e vem a óbito. Memo busca a menina e a leva de volta à família aos prantos, e, claro, é acusado injustamente de matar a garota. Posteriormente, o desenrolar de Memo é marcado pelas muitas violências que sofre antes e depois da chegada na prisão. Já na prisão o personagem sofre as consequências de estar preso por “matar uma criança”, os demais detentos punem o indivíduo que pratica tal ato. Ao se recuperar, Memo consegue conquistar amigos detentos, todos presos na cela de número 7 – de onde vem o nome do filme.

A narrativa de Milagre na Cela 7 vagueia entre o conforto de se sustentar na figura de Memo, que cativa sem muitas dificuldades, e a benevolência de absolutamente todos ao seu redor (exceto pelo tenente-coronel, tido como o grande vilão). O amor que Memo sente pela filha Ova é belíssimo de se contemplar, mas pouco sabemos sobre como ele a criou ou como era a relação de ambos quando a menina era mais nova. O carinho que vemos em tela mais se qualifica com um sentimento de irmãos, do que em geral estamos acostumados a ver entre pai e filha.

Fonte: encurtador.com.br/amIN2

Ao passo que a hierarquia familiar veio se tornando mais flexível em direção a maior igualdade de papéis entre os genitores, as relações maritais e parentais também se modificaram (Dessen & Braz, 2005b). Uma concepção semelhante no que se refere à ênfase nas relações interpessoais, segundo Zamberlan e Biasoli-Alves (1997), a família é um grupo primário condicionado pelo parentesco e pelas relações interpessoais entre seus membros, as quais são sustentadas por sentimentos de afeição, apoio, partilha de tarefas, cuidados com a prole e cooperação mútua em várias outras atividades.

Durante o desenrolar da história é possível notar que a filha, Ova, apesar da pouca idade tem compreensão da deficiência intelectual do pai, preocupação com os cuidados e o bem-estar dele. A escassez de estudos a respeito de pais com necessidades especiais dificulta a obtenção de dados estatísticos, mas sabe-se que a adaptação dessa família a essa condição pode ser bastante variável, a depender dos recursos que cada família possui.

i“[…] sobre o ciclo vital da família, afirma que esta deve cumprir suas tarefas fundamentais: a prestação de cuidados que satisfaça as necessidades físicas e afetivas de cada um dos seus elementos, […] e a socialização dos seus membros, que os inicia nos papéis e valores da sociedade em que interagem, permitindo a adaptação à cultura que os rodeia.”(Gomes;2007, p.1 apud Relvas,1996:II3).

Fonte: encurtador.com.br/qAPRS

Este é sim um filme que toca em temas sensíveis e humanos: a intolerância com pessoas que apresentam diferenças mentais e baixos recursos financeiros, a dificuldade em ouvir o outro e, também, a capacidade de evolução do ser humano para alcançar o auto perdão. Logo, os cuidados cativados por Memo, através de diversos coadjuvantes durante o filme, nas mais diversas circunstâncias, nos remete ao que postula Zinker (2007) que “não é preciso amar uma pessoa para cuidar dela com respeito” (p. 19).

A intersubjetividade agrega as interações e as relações entre os indivíduos como construtora da experiência real, sendo através dela que tudo pode existir. Ao saber que a intersubjetividade nasce na interação com o outro, o indivíduo se percebe como parte de algo e entende que tudo pode ser coconstruído nessa relação, sendo a coconstrução uma capacidade de unir o que diz respeito a sua existência em conjunto com a do outro (VASCONCELLOS, 2002).

Fonte: encurtador.com.br/uwGT4

Quando a forca, designada por pena de morte, aparenta ser um fim para Memo, seus companheiros de prisão pactuam uma forma para salvar o inocente. No fim, Memo não é salvo por um testemunho tão aguardado, mas sim pela união de seus companheiros de cela, do Diretor, do guarda da prisão e Yusuf, um colega de cela que troca de lugar com Memo e morre enforcado em seu lugar, realçando o processo de coconstrução pois partiu de um reconhecimento da realidade do outro, como significativo e válida também para sua realidade.

Em suma, Memo e Ova são colocados em um barco, para fora do país com o intuito de fugirem para escapar da violência policial. Na prisão, a morte de Memo é registrada, e Yusuf, é considerado fugitivo, como se tivesse conseguido escapar no caos da noite da execução. Por fim, retornam à cena para Ova, já crescida e prestes a casar, segurando o objeto a qual lhe foi dada pelo homem que salvou seu pai.

FICHA TÉCNICA

 

Fonte: encurtador.com.br/nDQ09

MILAGRE NA CELA 7

Título original: Koğuştaki Mucize
Direção: Mehmet Ada Öztekin
Elenco: Aras Bulut İynemliNisa Sofiya AksongurDeniz Baysal
Ano: 2019
País: Turquia
Gênero: Drama

REFERÊNCIAS

Dessen, M. A. (1997). Desenvolvimento familiar: transição de um sistema triádico para poliádico. Temas em Psicologia, 3, 51-61.

Dessen, M. A., & Braz, M. P. (2005b). As relações maritais e sua influência nas relações parentais: implicações para o desenvolvimento da criança. In M. A. Dessen & A. L. Costa-Júnior (Orgs.), A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras (pp. 132-149). Porto Alegre: Artmed.

Dessen, M. A. Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia: Ciência e Profissão, São Paulo, v. 30, p.202-219, 25 out. 2010.

Gomes, A. P. Famílias Heroínas – enfrentar a adversidade de ter um filho diferente. Cadernos de Estudo. Porto: ESE de Paula Frassinetti. ISSN 1645-9377. N.º5 (2007), p. 15-18.

Minuchin, P. (1988). Relationships within the family: A systems perspective on development. In R. A. Hinde & J. StevensonHinde, Relationships within families: Mutual influences (pp. 7-26). Oxford-UK: Clarendon Press.

Vasconcellos, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: O Novo Paradigma da Ciência. Campinas: Papirus, 2002. 272 p.

Zamberlan, M. A. T., & Biasoli-Alves, Z. M. M. (Orgs.). (1997). Interações familiares: teoria, pesquisa e subsídios à intervenção. Londrina: Editora da UEL.

Zinker, J. (2007). Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo, SP: Summus.

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#CAOS2018: O impacto das tecnologias na configuração familiar é tema de minicurso

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O minicurso é parte da programação do CAOS 2018 que acontece no Ceulp até o dia 25 de maio.

Ocorreu na tarde dessa quarta-feira (23) nas dependências do CEULP/ULBRA, o minicurso “O Impacto das Tecnologias na Configuração Familiar” como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018. As atividades foram conduzidas pela psicóloga Juciara Cristina Teixeira e o analista de sistemas Heres Edison Neto.

Heres pontuou sobre os papeis que a tecnologia têm assumido nos últimos anos na sociedade, discorrendo sobre o uso da internet no Brasil e a tecnologia frente aos contatos sociais. Em um segundo momento, Juciara explanou sobre as finalidades terapêuticas e a facilidade de desconexão das relações em Bauman.

Para Juciara a individualização está envolvida com a não percepção do cotidiano facilitada pela tecnologia, “uma dica seria se policiar em relação ao tempo dedicado à tecnologia, e se houver um problema grave procurar um profissional de psicologia para tratamento. A tecnologia também está a nosso favor, hoje existem aplicativos que podem ajudar no controle de quanto tempo passamos usando dispositivos tecnológicos. Outra dica seria pedir ajuda aos familiares, pois eles podem estar mais atentos para perceber as nossas atitudes”.

Juciara Cristina Teixeira é psicóloga com especialização em Saúde Coletiva, tem experiência na área social, de saúde e clínica. Heres Edison Valdivieso Tobar Neto é bacharel em Sistemas de Informação egresso do Ceulp/Ulbra.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site: http://ulbra-to.br/caos/edicoes/2018#programacao

 

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