17º Congresso Brasileiro de Sistemas ocorre de 9 a 10 de novembro em formato on-line com sede na Unitins

Compartilhe este conteúdo:

Na próxima quarta-feira, 9 de novembro, profissionais nacionais e internacionais de diversas áreas de conhecimento se reúnem na 17ª edição do Congresso Brasileiro de Sistemas, que tem como tema “Cibernética da sustentabilidade: design, transformação e aprendizagem”. Neste ano, o evento será on-line via Google Meet, sediado na Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), em Palmas, e segue até o dia 10 de novembro com palestras, mesas redondas, discussões e apresentação de trabalhos acadêmicos.

Coordenada pela professora da Unitins, doutora Juliana Mariano Alves, o foco da 17ª edição do congresso é a apresentação e o debate de forma transdisciplinar sobre possibilidades de inovação e soluções para questões que circundam a governança da sustentabilidade.

O reitor da Unitins, Augusto Rezende, fará a abertura da conferência às 8h30 do dia 9. Com o tema “Circularity and Sustainability”, a primeira palestra será ministrada pelo doutor Michael Bem-Eli, com moderação do doutor Markus Schwaninger, da Universidade de St. Gallen, na Suíça.

No primeiro dia, a programação contará na parte da manhã com apresentação de trabalhos da “Seção temática: Epistemologia e Pesquisa Sistêmica”, e à tarde com a palestra “Towards more sustainable and self-governed communities: Learning from Colombian case studies”, de Dra. Angela Espinosa (Emeritus Fellow, Reader in Cybernetics, University of Hull, Inglaterra) e moderação de Dr. Alejandro Ochoa Arias (Universidad Austral de Chile) e apresentação de trabalhos nas “Seções temáticas: 1. Inovação Sistêmica; 2. Sociologia e Políticas Públicas; 3. Epistemologia e Pesquisa Sistêmica”.

Já no dia 9, a programação inicia às 9h com a mesa redonda “Como a aprendizagem e a inovação social podem influenciar a transformação para a sustentabilidade?”, seguida de apresentações de trabalhos das “Seções temáticas: 1. Inovação Sistêmica e 2. Governança dos Recursos Comuns” e “Seções temáticas: 1. Tecnologia e Sistemas de Informação e Comunicação; 2. Inovação Sistêmica”. A finalização será dividida em três momentos, sendo o primeiro a palestra de encerramento, intitulada “Para além da transgressão e da linearidade: o projeto da cibernética”, ministrada por Dr. José S. Cabral Filho (Universidade Federal de Minas Gerais – UGMG); o segundo uma “Homenagem ao Pensador Sistêmico”; e o terceiro o encerramento e anúncio da sede do 18º Congresso Brasileiro de Sistemas. A programação completa pode ser conferida no site da Unitins: https://www.unitins.br/cbs/#programacao.

As inscrições podem ser feitas no site oficial do congresso neste link: https://www.even3.com.br/17cbs/. O valor é de R$ 30 para ouvintes e R$ 20 para alunos da Unitins.

Congresso Brasileiro de Sistemas

Fonte: Foto: Divulgação/ISSSBrasil
Link: http://isssbrasil.usp.br/isss/congresso-brasileiro-de-sistemas/

O primeiro Congresso Brasileiro de Sistemas foi realizado em 2005, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP-USP), com o tema “Despertando a consciência para a visão sistêmica: perspectivas para o Século XXI”. Desde então, a conferência é elaborada anualmente com a participação de profissionais nacionais e internacionais com o intuito de abordar e difundir temas focados no pensamento sistêmico. Em 2022, é a segunda vez que a Unitins sedia o evento, sendo a primeira em 2013.

Referências

17º Congresso Brasileiro de Sistemas. Unitins. Disponível em: <https://www.unitins.br/cbs/>. Acesso em: 04 de novembro de 2022.

Congresso Brasileiro de Sistemas. ISSS Brasil. Disponível em: <http://isssbrasil.usp.br/isss/congresso-brasileiro-de-sistemas/>. Acesso em: 04 de novembro de 2022.

Compartilhe este conteúdo:

Mesa Redonda do CAOS 2020 discute os diversos contextos da Avaliação Psicológica

Compartilhe este conteúdo:

O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês.

No dia 3 de novembro, das 19h às 21h, durante a realização do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS 2020), a psicóloga e professora do curso de psicologia Ruth Cabral (CRP 23/1690) mediou a mesa redonda intitulada Contextos da Avaliação Psicológica, transmitida ao vivo no YouTube pelo canal do Curso de Psicologia do CEULP/ULBRA e composta pela psicóloga Amanda Carolina (CRP 09/9748), especialista em Análise do Comportamento aplicada à educação; por Larissa Machado (CRP 09/10542), especialista em Neuropsicologia, e pelo psicólogo Lucas Dannilo (CRP-21/433), doutor em Avaliação Psicológica.
A mediadora introduziu o momento apresentando brevemente o tema e o currículo dos participantes da mesa. Em seguida, passou a palavra ao psicólogo Lucas Dannilo, que se aprofundou no tema da avaliação psicológica no contexto jurídico. O profissional destacou a diferença da análise feita por meio de avaliação psicológica para fins jurídicos da análise em contexto clínico, destacando o impacto das decisões pautadas pelo processo avaliativo, que reverberam diretamente em contextos como o de adoção, perfil criminal, abandono ou alienação parental, entre outros.

Fonte: Breno Leonardo

O doutor Lucas Dannilo ressaltou também a importância de serem levados em consideração os diversos contextos da vida do analisando, evitando generalizações de resultados de testes. A importância do rigor técnico e científico no processo de avaliação e construção do laudo também foi citada.
Logo após a participação do profissional, foi a vez da psicóloga Ana Carolina debater a respeito das particularidades da avaliação psicológica no contexto do autismo. Citou alguns instrumentos de testagem importantes na área, entre eles, o VB-MAPP, ABLLS-R, AFLS, PEAK e AIM. Dando enfoque à perspectiva da análise do comportamento aplicada à avaliação psicológica em casos de autismo, Amanda Carolina ressaltou a importância da escolha adequada do instrumento, considerando inúmeras variáveis, como o tempo de intervenção, nível de linguagem da criança, familiaridade com o teste, entre outros.
A psicóloga também atentou para o fato de que o profissional atuante na área de avaliação psicológica, em face à análise do comportamento aplicada, deve estar preparado para atuar não somente na clinica, mas também em espaços como domicílio e escola, considerando os diversos contextos de vida da criança atendida.

Fonte: Breno Leonardo

Por último, a mesa redonda foi conduzida pela psicóloga Larissa Machado, que trouxe informações a respeito da área de avaliação neuropsicológica. A profissional sintetizou as principais características da Neuropsicologia enquanto área de atuação, lançando luz à influência das neurociências na teoria e prática desse campo. Falou sobre a abrangência de faixas etárias contempladas pelo serviço, de crianças a idosos, e sobre a diversidade de demandas trabalhadas pela área, como casos de dificuldades de aprendizagem, demências, paralisia cerebral, tumores, parkinson, etc.
Larissa evidenciou os propósitos da avaliação neuropsicológica, apontando para a atuação voltada à avaliação dos construtos psicológicos (linguagem, atenção, memória, raciocínio lógico, entre outros), a partir da perspectiva de diagnóstico destes, bem como o acompanhamento de suas evoluções.

Fonte: Breno Leonardo

O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês. Contará com palestras, rodas de conversa, minicursos e sessões técnicas. A inscrição é gratuita e deverá ser feita no link http://ulbra-to.br/caos/edicoes/2020#programacao.

Compartilhe este conteúdo:

Cine Alteridade tem programação especial para o CAOS

Compartilhe este conteúdo:

A ação é uma iniciativa do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes – Alteridade

O Cine Alteridade, que tem como objetivo promover a socialização e acesso à cultura entre acadêmicos de todos os cursos, vai exibir uma série de filmes com a temática da sexualidade humana durante esta semana do Caos – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia.

A ação é uma iniciativa do Núcleo de Atendimento Educacional Especializado aos Discentes – Alteridade, um projeto de extensão do curso de Psicologia e com o foco principal de auxiliar os alunos da instituição, com serviços que vão desde acessibilidade aos acadêmicos cegos, surdos e cadeirantes até o auxílio aos que tem dificuldades de aprendizagem.

O acadêmico é livre para procurar o ambiente ou ser encaminhado pela própria coordenação e professores. Todos os serviços são gratuitos. Neste contexto, a exibição de filmes propicia um ambiente de socialização.

Para se inscrever no evento, acessar o link 

Abaixo, confira a programação completa

Dia 21:

12h – Divinas Divas
Local: LIGA – Refúgio Psi

17h – Hoje eu Quero Voltar Sozinho
Local: LIGA – Refúgio Psi

Dia 22:

12h – A Pele Que Hábito
Local: LIGA – Refúgio Psi

17h – Paraíso Perdido
Local: LIGA – Refúgio Psi

Dia 23:

12h – A História de Nós Dois
Local: LIGA – Refúgio Psi

17h – Flores Raras
Local: LIGA – Refúgio Psi

Dia 24:

12h – Um Divã Para Dois
Local: LIGA – Refúgio Psi

17h – Blue Valentine – Namorados Para Sempre
Local: LIGA – Refúgio Psi

Compartilhe este conteúdo:

CAOS traz caminhos contra a violência – (En)Cena entrevista Clea Ballão

Compartilhe este conteúdo:

O (En)Cena entrevista a Psicóloga Clea Ballão que fará a abertura do CAOS na segunda 21 de agosto às 19h no Ceulp

Durante os dias 21 a 25 de agosto de 2017, semana em que se comemora o Dia do Profissional de Psicologia, o Caos – Congresso Acadêmico de Saberes da Psicologia – será realizado no Ceulp/Ulbra e contará com uma série de atividades que irão se debruçar sobre um dos temas mais emergentes da contemporaneidade, a violência. Temas como ‘Manejo clínico de vítimas de violência doméstica’, ‘Violência no Trânsito’, ‘Prevenção ao Suicídio e automutilação’, ‘Violência nas redes: em que momento nos tornamos tão insensíveis ao outro?’, ‘Alienação Parental no contexto sociojurídico’, ‘Violência e Sofrimento Psíquico no Trabalho’, ‘Arquétipos da violência nos contos de fada’ e ‘Mídia, Corpo e Violência’ serão alguns assuntos abordados, dentro de uma programação que envolve aproximadamente 30 atividades.

Clea Ballão. Foto: arquivo pessoal.

Uma das palestrantes confirmadas no evento é a professora e psicóloga Clea Maria Ballão Lopes, que possui graduação em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná, mestrado em Psicologia Clínica com ênfase em Psicanálise pela Universidade Federal do Paraná e atua como professora da Universidade Estadual do Centro-Oeste. Além disso, Clea tem experiência na área da Psicanálise atuando principalmente nos seguintes temas: clínica mãe-bebê e supervisão de estágios. Abaixo, confira a entrevista concedida ao portal (En)Cena.

(En)Cena – Recentemente a imprensa norte americana relatou que vem crescendo os casos de tentativas de suicídio entre crianças. Parece que a infância – que nem sempre, historicamente, era protegida – volta a ficar na linha de frente de uma dinâmica que, em tese, pertence ao mundo adulto, a violência. Como a Psicologia deve encarar esta problemática?

Clea Ballão – Penso que a psicologia deve encarar esta problemática com a mesma seriedade que vem enfrentando tudo aquilo que lhe concerne. De fato, alguns estudos têm apontado que a ocorrência de suicídio entre crianças vem crescendo também no Brasil. Então, me parece que devemos tratar deste assunto em eventos como este, mas também, enquanto professores responsáveis pela formação de psicólogos devemos levar ao conhecimento de nossos alunos, ferramentas que lhes permitam fazer a avaliação e promover o tratamento de crianças que estão sob o risco de suicídio ou que já tentaram se matar.

(En)Cena – Quais as principais consequências enfrentadas por uma criança exposta a atos de violência (violência simbólica, inclusive)?

Clea Ballão – As consequências estão relacionadas a problemas orgânicos, psicológicos e sociais. No âmbito orgânico observamos sequelas provenientes de lesões que podem ser abdominais, oculares, fraturas de membros superiores e inferiores e/ou crânio, de queimaduras com cigarro, ferro de passar roupas ou óleo quente, que poderão causar invalidez permanente ou temporária e, em alguns casos, culminar com a morte da criança, que é, muitas vezes, subestimada em função das dificuldades de se detectar as reais causas de morte. Na esfera psicológica são comuns sentimentos de raiva, de medo quanto ao agressor, isolamento, quadros de dificuldades escolares, dificuldade de confiar nos outros, autoritarismo, violência doméstica, parricídio ou matricídio, gravidez precoce e suicídio. No domínio social podem apresentar dificuldade de interagir com adultos e, mesmo, de estabelecer relações com seus pares. Como podemos perceber as consequências são devastadoras.

(En)Cena – Há uma literatura razoável sobre este tema? Se sim, quais os principais autores? 

Clea Ballão – Sim. Sobre o tema da violência temos grandes autores, estudiosos de diferentes áreas que nos ajudam a compreender este fenômeno que é tão complexo. Vou citar três autores bastante conhecidos, mas com certeza existem muitos outros.  Hannah Arendt, filósofa política alemã,escreveu um livro chamado “Da Violência” no qual ela tece uma investigação acerca da natureza e das causas da violência. Slavoj Zizek, sociólogo esloveno, que em seu livro “Violência”, faz uma crítica a pós-modernidade, o capitalismo, a globalização, a religião e expõe diversas formas de violência, esclarecendo que existe violência que é ocultada pelo sistema político e econômico. E, naturalmente, Freud, psicanalista austríaco, que se dedicou a compreender o psiquismo humano e, portanto, vários textos de sua autoria, podem nos auxiliar no entendimento acerca dos atos violentos praticados contra o outro. Mas, como eu disse existem vários autores que estudam o fenômeno da violência e que, certamente, muito contribuem para a sua compreensão.

(En)Cena – O que esperar, no futuro, de uma sociedade que parece viver uma epidemia de violência? O que está por trás disso?

Clea Ballão – Creio que esperamos encontrar caminhos possíveis para a diminuição da violência indo as suas causas. No que se refere especificamente a violência contra criança, acredito que um desses caminhos pode ser a resposta advinda de uma comunidade que se mantenha permanentemente unida e não dispense seu lugar de adulto, não abdique de sua autoridade e seja capaz de conter as angustias e o desamparo das crianças para que elas possam realizar suas revoltas e conquistarem a autonomia.

(En)Cena – Qual a sua expectativa de participar do CAOS, cuja temática é a violência em suas várias facetas? Pessoalmente, como você avalia a possibilidade de discutir este tema com acadêmicos de Psicologia?

Clea Ballão  Minha expectativa é das melhores. Voltar a Palmas para trocar conhecimentos na área da psicologia e da psicanálise, neste evento sobre a questão da violência, é uma honra. Penso que trata-se um tema muito importante, que deve ser discutido e estudado profundamente por profissionais e estudantes do campo da psicologia porque, certamente, na vida profissional nos deparamos diariamente com casos que envolvem a violência.

Por que CAOS?

A subversão de conceitos aparentemente fechados é uma das marcas das mentes mais invejáveis de todos os tempos. E pensar de forma subversiva é também quebrar com a linearidade das considerações pré-concebidas. Assim, resignificar e despir as “verdades” são a tônica de toda a produção científica, de toda a produção de saberes. Caso contrário, não se estaria produzindo ciência, mas, antes, dogmas.

A palavra CAOS, neste contexto, ganha especial sentido, já que remete à possibilidade do princípio da impermanência e da criatividade. A Física diz que é do princípio do CAOS que surge parte dos fenômenos imprevisíveis, cuja beleza se materializa na vida que se desnuda a todo instante.

É neste sentido que, também, para a Psicologia, o CAOS possibilita pensar sobre uma maneira de enxergar o Ser para além de rótulos ou de concepções a priori. Este microcosmo humano que é objeto de escrutínio do profissional de Psicologia guarda uma gama de imprevisibilidade e de originalidade que representam a própria riqueza da existência. Afinal, pelo CAOS pode-se iniciar intensos processos de mudanças, autossuperações e singularidades. É pelo princípio do imprevisível e do radicalmente distinto que se vislumbra a beleza da diferença. Estas são, em súmula, as bandeiras da Psicologia, área da ciência calcada essencialmente no Humanismo, que busca elevar a condição humana em toda a sua excentricidade, sem amarras, sem julgamentos. Esse é o princípio do CAOS, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia do Ceulp/Ulbra.

Mais informações:

Coordenação de Psicologia: Irenides Teixeira (63) 99994.3446
Assessoria do Ceulp/Ulbra: 3219 8029/ 3219 8100

Inscrições: http://ulbra-to.br/caos/

Compartilhe este conteúdo: