Pamela Mendes: nutricionista da Casa de Prisão Provisória de Palmas fala sobre impactos provocados durante a pandemia de Covid-19

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Pamela Mendes é nutricionista formada há 6 anos, especialista em nutrição clínica, atualmente atua como nutricionista de produção na Casa de Prisão  Provisória de Palmas (CPP). Tem como objetivos de atuação a elaboração de listas de compras, planejamento de cardápio, supervisão da produção de refeições, instalações físicas, aplicação de treinamentos com os funcionários, definição de POP (procedimentos operacionais padronizados), manual de boas práticas e métodos de controle de qualidade de alimentos. Também usa suas redes para chamar atenção a saúde corporal equilibrada e pautada em responsabilidade.

(En)Cena: Como você define a sua experiência no CPP?

Pamela: Minha experiência como nutricionista de produção no é enriquecedora, por se tratar de um ambiente de alta periculosidade sempre há uma preocupação com cuidados de proteção, principalmente após covid, com situações perigosas, brigas etc.

                                                                                                       Fonte: pinterest.com

 

(En)Cena: Muito se fala sobre os hábitos alimentares para ter uma vida saudável e duradoura, como falar disso para pessoas privadas de liberdade?

Pamela: Eu fui responsável por supervisionar mais de 4000 refeições servidas diariamente, como café, almoço, lanche, jantar e ceia, para internos e servidores. Grande responsabilidade. Falar sobre saúde mental num local que isso não é pauta e quase que um tabu, mas sempre buscando treinamentos para capacitação, meios de integrar a equipe, facilitar o trabalho que por si só é doloso e considerado perigoso. Existe um tabu sobre trabalhar em presídio, sobre o perigo internamente e externamente, na saída.

 

(En)Cena: Como a sociedade pode contribuir na diminuição desse tabu?

Pamela: Um bom começo é falar sobre isso, isso que estamos fazendo é revolucionário, nunca fui procurada para falar sobre isso, falar e sentir a liberdade de expressar é essencial.

 

(En)Cena: Você, com certeza, sabe o impacto que a alimentação causa na saúde e bem estar do ser humano. Qual o impacto da alimentação você percebeu nos detentos durante a pandemia Covid-19?

Pamela:  A alimentação durante a pandemia da COVID-19 foi crucial para a saúde física e mental de toda população, em detentos isso não é diferente. Uma nutrição adequada é essencial para fortalecer o sistema imunológico, o que é especialmente importante em um ambiente prisional onde as condições podem aumentar o risco de infecções. Além disso, uma dieta equilibrada pode contribuir para o bem-estar emocional, ajudando a lidar com o estresse e a ansiedade associados à situação pandêmica.

 

                                                                                                                                    Fonte: pinterest.com

 

(En)Cena:  Existem taxas elevadas de adoecimento mental durante a pandemia. Você percebe diferença entre antes, durante e depois no presídio?

Pamela:  Sim, o isolamento social, preocupações com a saúde, incertezas econômicas e mudanças no estilo de vida têm contribuído para o aumento do estresse, ansiedade e depressão em muitas pessoas. Trazendo isso para o contexto do presídio, há preocupação sobre as mudanças que ocorrem com uma pandemia dessa magnitude e, também, com os entes que estão do lado de fora.

 

(En)Cena: Qual a maior satisfação dentro desse nicho de atuação como nutricionista?

Pamela:  Ver que todo o desenvolvimento do processo e esforço para que esse POP saia do papel, de um documento feito para resolver, porque os procedimentos são para isso e, que seja como esperado, seja útil, faça a diferença atendendo as necessidades que chegam até mim como nutricionista supervisora, seja da organização, de detentos ou dos próprios colaboradores, não tem preço. Por mais que seja corrido, cansativo no final do dia a sensação de dever cumprido é excelent

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A solitude da caminhada em época de covid, devaneios de uma empresária

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Como a autocompaixão pode ajudar mulheres com excesso de demandas?

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É fato de que as mulheres cotidianas podem possuir duplas a triplas jornadas e apresentar certas dificuldades em conciliar tudo. Há uma multiplicidade de papéis e atribuições da mulher contemporânea: ser mulher, mãe, esposa, filha, profissional, estudante, empresária, artista ou todos eles ao mesmo tempo. Para conciliar maternidade e carreira, felicidade e amor, as mulheres contemporâneas se deparam com muitas tarefas e muitas exigências. A mulher muitas vezes se vê prensada entre o modelo anterior e o atual, esforçando-se arduamente para ser a “mulher-maravilha”, mas também profundamente exaurida afetivamente. A intervenção em grupo visa criar estratégias de enfrentamento buscando auxiliar aqueles que participam.

Existem várias formas de dinâmica em grupo, destacamos aqui duas delas: a de Kurt Lewin, que foi o primeiro a conceituar a Dinâmica em grupo. Dentro da visão dele, para se entender um indivíduo é necessário conhecer a dinâmica do espaço em que vive. De acordo com Feitosa e Soares (2018), a Teoria de Campo estuda o comportamento na perspectiva     da totalidade, sem uma análise das partes separadas. O campo psicológico influencia tanto sobre o comportamento que se não tem mudança no campo não haverá mudança no comportamento.

Segundo Ramalho (2010) “grupo é um conjunto restrito de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe de forma explícita ou implícita a realização de uma tarefa” (apud RIVIÉRE, 1980). Nesse sentido a dinâmica de grupo é um importante trabalho a ser desenvolvido para incentivar a comunicação e facilitar o desenvolvimento social individual mútuo.

Fonte: Imagem de Pexels por Pixabay

Felizmente, nós também possuímos uma capacidade inata para responder ao nosso próprio sofrimento de uma maneira tranquilizadora e curadora – a autocompaixão. Dalai Lama (1995) define a compaixão como “uma abertura ao sofrimento, aliada ao desejo de aliviá-lo” e a mesma atitude direcionada para si mesmo associado ao bem-estar psicológico e saúde mental, incluindo resiliência emocional frente a eventos negativos, de forma que ela merece uma consideração cuidadosa.

Neff (2003) destaca que a autocompaixão possui três componentes principais: (1) auto gentileza, (2) uma percepção de humanidade comum, e (3) mindfulness. A auto gentileza implica em sermos calorosos e cuidadores com nós mesmos quando as coisas acabam mal em nossas vidas. A humanidade comum implica no reconhecimento da natureza compartilhada do sofrimento quando as situações difíceis surgem, em vez do sentimento de estarmos desesperadamente sozinhos. E mindfulness se refere aqui à habilidade de se abrir à experiência dolorosa (“isso dói!”) com consciência não-reativa e equilibrada. Juntos, a autocompaixão é precisamente o oposto de nossa reação típica às ameaças internas – auto criticismo, autoisolamento e auto absorção.

Schanche, Stiles, McCollough, Swartberg, & Nielsen (2011) relata que através da autocompaixão previram menos sintomas psiquiátricos e problemas interpessoais.

Fonte: Imagem por Pixabay

Uma vez que a autocompaixão prevê a conexão com emoções difíceis sem autojulgamento, parece que ela leva a um funcionamento psicológico mais saudável.

Pereira, T. T. S. O. (2013) a dialética é como a arte do diálogo. Não pode haver transformação sem diálogo, sem interação, sem a troca, sem a palavra do outro construindo sentidos junto à primeira palavra, seja na mesma direção, seja em sentidos contraditórios, em um movimento permanente, dialético e em espiral.

Nesse, (1993) fez um rápido relance que permiti compreender o estabelecimento na linguagem filosófica feito por Platão sob a dialética, diz-se que “[…] a dialética é a arte de discutir; tensão entre opostos”.

De acordo Castanho (2012) para o filósofo grego, a dialética era um modo de conhecimento. Argumentos inicialmente contraditórios eram confrontados através do diálogo e da conversa, podendo-se chegar a uma conclusão satisfatória para todas as partes envolvidas. Esse processo, dentro da concepção platônica de mundo, era a possibilidade da passagem do mundo sensível (da contradição inicial) ao mundo inteligível (visto como imutável). A dialética era, portanto, o modo de ascese de um mundo ao outro.

Fonte: Imagem de Jerzy Górecki por Pixabay

Há uma multiplicidade de papéis e atribuições da mulher contemporânea: ser mulher, mãe, esposa, filha, profissional, estudante, empresária, artista ou todos eles ao mesmo tempo. Para conciliar maternidade e carreira, felicidade e amor, as mulheres contemporâneas se deparam com muitas tarefas e muitas exigências. É a época dos recasamentos e da maternidade tardia, (o parto é uma escolha, não uma obrigação). Elas são mais livres sexualmente, ficam longe de relacionamentos abusivos, são mais autoconscientes, buscam mais irmandade e são menos críticas. Entre aqueles que trabalham em casa e no exterior, eles experimentam estresse e dor por não estarem totalmente comprometidos com todas essas áreas da vida como deveriam estar. Muitas mães se sentem culpadas e inadequadas por não conseguirem passar o máximo de tempo possível com seus filhos, familiares, amigos, ter lazer e diversão.

Segundo Paiva (1989). As mulheres de hoje devem cumprir todas as tarefas antes desempenhadas apenas pelos homens e ainda manter todas as suas velhas atribuições e a mesma feminilidade que lhes foi historicamente atribuída. A imagem vendida pela mídia é de mulheres independentes, eficientes, bem sucedidas profissionalmente, bem resolvidas sexualmente, e ainda bonitas, atraentes e sempre jovens. Ao mesmo tempo espera-se que sejam mães modernas e esposas amorosas.

Este é o modelo de mulher moderna, o papel esperado a ser bem desempenhado, sua nova persona.  A mulher muitas vezes se vê prensada entre o modelo anterior e o atual, esforçando-se arduamente para ser a “mulher-maravilha”, mas também profundamente exaurida afetivamente.

REFERÊNCIAS

AMADO, Gilles. GUITTET. André. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

ARANHA, M. L. MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.

BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.

CASTANHO, Pablo. Uma Introdução aos grupos operativos: Teoria e Técnica. Vínculo – Revista do NESME, 2012, v.9, n. 1, pp 1-60

DEREK griner, MARK E. beecher, GARY M. burlingame, DAVID M. erekson, ANDE kara,Terapia na compaixão em grupos.2010.

FEITOSA,C.M.Beleza e SOARES, S. M. A concepção de envelhecimento com base na teoria de campo de Kurt Lewin e a dinâmica de grupos, Ciência & Saúde Coletiva, 24(8):3141-3146, 2019

JUNG, C.G. Considerações gerais sobre a teoria dos complexos. In. A natureza da psique. Tradução de Pe Dom Mateus Ramalho Rocha. Petrópolis: Vozes, 2000b p.27-39.(Obras Completas de C.G Jung v.9/2). 1934.

LAMA, Dalai. The power of compassion. New Delhi, India: HarperCollins. 1995.

LINEHAN, M.M. Manual de treinamento de habilidades para o tratamento do transtorno de personalidade borderline. Imprensa Guilford. 1993.

PEREIRA, T. T. S. O. Pichon-Rivière, a Dialética e os Grupos Operativos. 2013

RAMALHO. Cybele. Psicodrama e dinâmica de grupo, Aracaju, 2010

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Desafios de ser Universitário em meio a Pandemia

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No início do ano, janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública em razão ao surto ocasionado pelo novo coronavírus, que deu origem a Covid-19 e ainda advertiu quanto ao grande aumento de contaminação pelo vírus em vários países do mundo e assim em 11 de março de 2020, disse se tratar de uma grave pandemia.  No mesmo mês a maioria dos países já estava com pessoas contaminadas pela doença com vários números de mortes (OLIVEIRA, et. al 2020). No Brasil, em consonância com a OMS, o Ministério da Saúde, expediu a Portaria nº 188, de 03 de fevereiro de 2020, na qual declarou a emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, também em decorrência da infecção Humana, pelo novo Coronavírus (BRASIL, 2020).

A Covid-19, de acordo com Santos (2020), é uma patologia resultante de um vírus da família do Coronavírus.  Os primeiros casos da doença ocorreram na cidade de Whuran, na China, sendo que posteriormente a Covid-19 espalhou-se por vários lugares do planeta, sendo classificada assim pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma pandemia, devido o alto nível de alcance dela.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ (2020), por mais que a pandemia ainda estivesse em fase de estudos, já era do conhecimento que o contágio ocorria pelo vírus resultante do contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro.  Assim, as pessoas não deveriam procurar ter contato com outras pessoas, através de toque ou aperto de mão e ainda com materiais que poderiam estar contaminados, seguido ainda de contato com a boca, nariz ou os olhos.

Fonte: Imagem no Pixabay

Apreensivas com o atual quadro de saúde da população, decorrente da pandemia, as Instituições de ensino Superior (IES) dos mais variados países e estados brasileiros   seguindo orientação da OMS e consequentemente após medidas tomadas pelos seus respectivos governos, pararam suas tarefas acadêmicas de forma presencial. Isso em razão da possibilidade de transmissão do vírus decorrentes da aglomeração, tendo como consequência o distanciamento social de toda comunidade acadêmica da unidade escolar.  (OLIVEIRA, et. al 2020).

No Brasil, devido a situação de caos instalada pela Covid-19, o Ministério da Educação em busca de uma alternativa, autorizou a utilização de meios de tecnologias de informação e comunicação em substituição as disciplinas presenciais. Com isso, os alunos se depararam com uma nova realidade em que além dos desafios já existentes, por estarem fazendo um curso superior, tiveram que se adequarem a um novo ambiente para aprendizagem, bem como se prepararem com estrutura tecnológica para tal fim, pois muitas instituições, principalmente as privadas se adequaram a modalidade remota.

Além disso, essa modalidade apresentou novos desafios, dentre eles de acordo com Cavalcante et al. (2020), os contrastes sociais no Brasil, tendo em vista que muitos discentes e docentes não dispunham de condições para possuírem uma estrutura adequada para atuarem na EAD em suas residências;  questões voltadas para gênero (no caso de mulheres, devido a    necessidade de cuidar dos filhos e familiares); falta de estrutura domiciliar para as atividades educacionais; necessidade de complementar renda (devido o afastamento das atividades sem vínculos); peculiaridades cognitivas e de aprendizado dos alunos.

Fonte: Imagem no Freepik

Percebe-se que a pandemia trouxe ainda aos universitários alterações no estado emocional, psíquico, associados a vários outros fatores.  De Acordo com Martins et al. (2020), em março foi realizada uma pesquisa numa universidade privada e filantrópica localizada no município de Fortaleza, tendo como objetivos identificar a prevalência do sentimento de angústia autorreferido e seus fatores relacionados, bem como a adesão ao isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19, sendo os alunos com maior proporção da faixa etária entre 19 e 29 anos. Os participantes eram alunos dos cursos de Educação Física, Psicologia e Estética e Cosmética.

 Dos dados levantados do total de 541 universitários que participaram da pesquisa, 59,3% disseram   ter conhecimento suficiente sobre a doença; 93,9 tinham envolvimento com as notícias; 90,4% eram favoráveis ao isolamento social e 93,5 aderiram ao isolamento social como combate a Covid-19. Os impactos na formação educacional 75,7 %; em relação a questões financeiras 97,4 % e emocional 88,5 %. Quanto as rotinas de estudos virtuais 71,5% e de atividades físicas em casa como estratégias para enfrentar o isolamento social foi de   52,8%. Quanto aos sentimentos 89,5% disseram estar angustiados e 91,7 % preocupados com a pandemia em relação ao mundo 91,3% e em relação ao próprio estado 91,3.   Ainda sobre a pesquisa verificou-se que o sentimento de angústia era associado ao envolvimento com as notícias, a preocupação com o mundo e com o Estado do Ceará. (MARTINS et al. 2020, p. 5)

De uma forma geral, a crise resultante da pandemia trouxe grandes impactos em vários setores da sociedade e com o meio universitário isso não foi diferente.  O isolamento social exigido como uma das medidas preventivas, e todas as outras questões que envolveram a pandemia, como por exemplo notícias trágicas   disseminadas pelos meios de comunicação, provocaram medo, ansiedade e estresse na população em geral e para os docentes e discentes, isso não foi diferente.  Além de tudo isso, os universitários ainda tiveram os desafios da nova modalidade online, para aqueles que continuaram suas atividades e a falta dela para aqueles que não foi possível dar continuidade nos estudos.  Toda essa problemática trouxe consequências para o ensino aprendizagem, além de várias situações de sofrimento psíquico e emocional para os estudantes universitários.

Fonte: Imagem no Freepik

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 188, de 03 de fevereiro de 2020. Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus (2019-nCoV). Diário Oficial da União, ed. 24-A, seção 1, Brasília, DF, p. 1, 04 fev. 2020. Disponível em: <https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-188-de-3-de-fevereiro-de-2020-241408388>. Acesso em:  05 dez 2021.

CAVALCANTE, et. Al. Educação superior em saúde: a educação a distância em meio à crise do novo coronavírus no Brasil. Revista UNAL, 2020. Disponível em: <https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/86229/75046>. Acesso em: 05 dez 2021.

FIOCRUZ. Covid-19- Perguntas e respostas. FIOCRUZ, 2020. Disponível em: <ttps://portal.fiocruz.br/pergunta/o-que-e-o-novo-coronavirus>. Acesso em: 05 dez 2021.

MARTINS et al. Sentimento de angústia e isolamento social de universitários da área da saúde durante a pandemia da COVID-19. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Periódicos UNIFOR, 2020.  Disponível em: <https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/11444/pdf>.Acesso em:  05 dez 2021.

OLIVEIRA, et. al. Estratégias para retomada do ensino superior em saúde frente a COVID-19, Revista Enfermagem Atual, 2020. Disponível em: <http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/803>. Acesso em: 05 dez 2021.

SANTOS, V. S. Coronavírus (COVID-19). Brasil Escola, 2020.  Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/doencas/coronavirus-covid-19.htm>. Acesso em: 05 dez 2021.

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CAOS 2021 – Mesa redonda aborda a saúde mental dos profissionais da saúde

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No dia 03 de novembro, primeiro dia do Congresso Acadêmico de Psicologia, teve como encerramento da programação diária o lançamento do livro “Psicologia Inclusiva na Prática”, contando com a participação da Profa. Me. Ana Letícia Odorizzi, no qual começou às 18h30, sob a mediação da acadêmica Maria Isadora. Em seguida, ocorreu uma mesa redonda com o tema “Saúde Mental dos Profissionais da Área da Saúde em Perspectiva – Desafios e Oportunidades Perante o COVID”, iniciando às 19h, contando com a participação da psicóloga Almerinda Maria Skeff Cunha e o psiquiatra Leonardo Rodrigues Baldaçara. O evento foi transmitido pelo YouTube, sob a mediação dos acadêmicos do curso, Marcelo Pinheiro e Fabíola Bocchi.

Há mais de um ano nos encontramos inseridos no contexto pandêmico, no qual vêm representado através dos dados informativos, alto índices de adoecimento psíquico decorrentes dos fatores proporcionados por este cenário. Diante disso, encontram-se os profissionais da área da saúde inseridos neste grupo em que se depara com uma essa desestrutura emocional.

Fonte: Divulgação CAOS

No decorrer do evento foram apontadas questões, no qual partem da importância da atenção para com os profissionais de saúde, principalmente em situações de “desastre”. Um ponto levantado pelos convidados da mesa foi sobre a necessidade de uma escuta adequada com aquele que está em sofrimento. Outro momento trouxe uma fala “cuidar de quem cuida”, e com isso exemplificou a importância da atenção com o ambiente de trabalho e a carga que o mesmo tem para os que estão à frente do mesmo.

O encerramento do primeiro dia do CAOS trouxe perspectivas abrangentes a respeito dos cuidados para com os profissionais da área da saúde, como também esclarecer sobre levar em consideração os adoecimentos como adoecimentos, além de despertar interesse nos participantes a respeito do que foi explanado na transmissão. Outro ponto a ser destacado, é sobre a oportunidade de compartilhar informações diante da área da psicologia, trazendo visões de diferentes contextos, tornando assim o evento mais enriquecido. Para participar das demais programações, basta inscrever-se no site.

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/bsuFP

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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A importância da vacinação para combater a pandemia da Covid-19

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Dois mil e vinte ficará conhecido mundialmente, como o ano em que a humanidade vivenciou a maior crise sanitária da história, a pandemia da Covid-19.  As consequências ainda são visíveis, e para combater a disseminação do vírus, foi preciso adotar medidas de distanciamento social, e uso da máscara, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) até a produção da vacina, que até então não tinha previsão de quando seria elaborada, e apta para distribuição em escala global.

Para enfrentar à situação em tempo recorde, várias indústrias farmacêuticas, com suas equipes de pesquisadores, conseguiram produzir a vacina contra a Covid-19, que levou milhares de vidas pelos quatros cantos do mundo.  No entanto, alguns países têm criado verdadeiros movimentos contra a vacinação. Sobre esse assunto, as pesquisadoras Luiza Saraiva e Joana de Faria (2019) apontam que as fakes News, notícias falsas, têm sido um agravante para que as pessoas não queriam vacinar-se.  É o que tem acontecido atualmente, muitos indivíduos optam por não receberem as duas doses das vacinas contra o coronavírus por consumirem notícias falsas via web.

Conforme a Sociedade Brasileira de Imunização (Sbim) os discursos antivacinas tiveram um aumento considerável nas redes sociais, após a Covid-19. Afirmação confirmada pelo artigo “As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) o qual informa que quase sete em cada 10 brasileiros acreditam em pelo menos uma informação falsa sobre as vacinas. Segundo o documento, o que equivale a 67% da população do país. “Uma pandemia da desinformação”, concluiu o artigo.

Fonte: encurtador.com.br/mnGZ5

Diante disso, é imprescindível informar que a vacina é demasiadamente importante para a saúde pública, e pela continuidade da humanidade, já que muitas doenças foram erradicadas devida as campanhas de vacinação, é o caso da tuberculose.  Chamada também de tísica pulmonar ou peste branca, a tuberculose fez inúmeras vítimas do decorrer de séculos, até a produção de sua vacina, Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), em 1921, na França.

Sobre a Covid 19, a primeira vacina a ser desenvolvida e aplicada foi a americana Pfizer, no dia 8 de dezembro de 2020, no Reino Unido.  O imunizante foi produzido em menos de um ano de pandemia, a qual começou em meados de janeiro do ano anterior.  No Brasil, a vacinação em escala, começou mais tarde, fator que contribuiu para o aumento da doença, que agora sofre uma queda, já que quase metade da população está vacinada, o que equivale a 44,2% dos brasileiros imunizados com as duas doses.

Para por fim a pandemia da Covid-19 é preciso incentivar a vacinação em massa da população, por isso é importante combater toda e qualquer tipo de fakes news, que prejudica a saúde pública. Nesse sentido, o cidadão precisa entrar em sites oficiais de notícias para realmente buscar informação oficial, ao invés de grupos de WhatsApp. Uma prática que colocou em risco a vida de muitas pessoas, que começaram a usar o kit covid, sem nenhuma comprovação científica, como anunciou a OMS. Não deixa de consultar o calendário de imunização de sua cidade. A vacina salva vidas.

Fonte: encurtador.com.br/rBGHV

Referências

Ministério da Saúde (MS) / Centro Cultural do Ministério da Saúde. Imagens da Peste Branca: Memória da Tuberculose. Disponível em < http://www.ccs.saude.gov.br/peste-branca/tb-historia.php<. Acesso em 04,de out.2021.

Saraiva Luiza e Faria Joana 42º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação / Inter com Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. A Ciência e a Mídia: A propagação de Fake News e sua relação com o movimento antivacina no Brasil.  Disponível em < https://portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1653-1.pdf > Acesso  04, de out. 2021.

Sociedade Brasileira de Imunização. Artigo “ As fakes News nos estão deixando doentes” (2019) . Disponível em < https://sbim.org.br/images/files/po-avaaz-relatorio-antivacina.pdf> Acesso 04, de out. 2021.

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Caos 2021: Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar

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Com o tema: A Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência, o Centro Luterano de Palmas – CELP/ULBRA, promoverá entre os dias 03 à 06 de Novembro, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS. Sendo esse, um evento aguardado anualmente entre os acadêmicos de Psicologia e os interessados pelas temáticas.

No dia 04, das 19:h às 22h por meio de uma sala virtual pelo Google Meet, que terá como ministrante a Pedagoga, Neuropsicopedagoga e Mestre em Ciências da Educação, Monique Wermuth Figueiras, que irá explanar em um dos Minicursos ofertados o tema: “Efeitos psicossociais da Pandemia na Vida Escolar”.

Fonte: encurtador.com.br/ezP27

Com a advento da COVID- 19, veio também os portões fechados das escolas, o distanciamento das salas de aulas e também a convivência e os saberes passados nesse ambiente social e de aprendizagem.

 Será abordado no minicurso as consequências que a pandemia trouxe no âmbito escolar, o que causou na vida dos estudantes no processo de aprendizagem e na sua vida social, e o que podemos tirar de proveito com o retorno as salas de aulas presenciais.            

Abordar essa temática com mais profundidade se faz necessário, sendo temática de grande relevância para os estudos abordados no CAOS.

Para garantir a sua participação no CAOS 2021, basta cadastrar-se pelo site http://ulbra-to.br/caos/, sendo um congresso gratuito e que ocorrerá de forma online. Venha participar conosco!

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Caos 2021: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico

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No dia 04 de novembro de 2021, das 19h às 21h, ocorrerá o minicurso: Gerenciamento de crises de ansiedade no contexto pandêmico.  Este acontecerá no segundo dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, conduzido por Elisandra Silveira Rodrigues, que vai abordar sobre contextos de crises: manejo e assistência a pessoas em risco iminente em suicídio.

Com a vinda da pandemia o novo modo e adaptação de vida, a formas on-line de estudar, muitas pessoas desenvolveram ainda mais as crises de ansiedade. Os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental podem apresentar desde reações normais e esperadas de estresse agudo por conta das adaptações à nova rotina, que foi o que aconteceu com muitos. A nossa facilitadora irá abordar mais profundo sobre isso que afetou muitas pessoas, e apresentar as formas de assistência que podemos dar a pessoas em risco iminente em suicídio.

Fonte: encurtador.com.br/cmpsO

Durante uma pandemia é esperado que as pessoas estejam frequentemente em estado de alerta, preocupadas, confusas, estressadas e com sensação de falta de controle diante das incertezas do momento. Estima-se que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. Com isso é importante destacar que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças; a maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações mais frequentes como adoecer e morrer, perder pessoas estimadas, Transmitir o vírus a outras pessoas. É esperada também que as pessoas vivenciem sensações recorrentes de impotência, irritabilidade, angústia, tristeza.

Como a Prevenção do suicídio abrange desde a oferta das condições mais adequadas para o atendimento e tratamento efetivo das pessoas em sofrimento psíquico até o controle ambiental dos fatores de risco. São elementos de divulgação e informações apropriadas. Com a pandemia muitas pessoas tiveram gatilhos que se desenvolveram em grandes crises de ansiedade e ideação suicida. E estamos aqui para mostrar e falar das recomendações e orientações para nossa saúde mental, e que vc jamais estará sozinho.

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