Estratégias Lúdicas: a inserção da criança com deficiência no ambiente escolar

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Sabemos que a inserção da pessoa com deficiência no ambiente escolar é um tema constantemente debatido no campo social, seja pela busca em entender como o processo se desencadeia, buscando agir pontualmente em situações emergenciais, inclusive pela busca de elencar aspectos relevantes na influência desta inserção no ambiente escolar.

O livro destaca por inúmeros fatores relacionados à inclusão da pessoa com deficiência no contexto escolar de maneira holística, onde o sujeito seja entendido por completo, entendido e respeitado. A atuação do psicólogo possui importância extremamente significativa na busca por tais objetivos e justamente por este motivo é tão importante falarmos acerca da temática abordada.

Importante salientar que a atuação do psicólogo nesse processo inclusivo possibilita a compreensão de fatores familiares e sociais na influência do desgaste ou desmotivação escolar, algo essencial quando se fala sobre sermos empáticos ao lidarmos com as dores e mazelas alheias.

Fonte: encurtador.com.br/sMS13

Precisamos discutir cada vez mais perspectivas sobre a mudança contínua de um cenário que têm gerado exclusão ao invés de promover a inclusão, e esse é um desafio diário no campo de atuação profissional, algo que precisamos despertar em todos os profissionais inseridos neste contexto, afinal a partir do momento em que verdadeiramente trabalharmos juntos então poderemos ser a iniciativa que o mundo precisa.

Interessante à discussão acerca desta temática, porquê de alguma maneira é extremamente necessário que desencadeemos uma ampla reflexão acerca da inclusão social, inclusive torna-se plausível mencionar que para isto devemos nos amparar em uma análise multiprofissional que seja capaz de compreender a pessoa com deficiência dentro do próprio contexto que esteja inserida, ajudando-a de forma eficaz e contundente.

Fonte: encurtador.com.br/btBFH

[…] a Escola pode melhor do que nunca e, em todo caso, pela única maneira concebível numa sociedade que proclama ideologias democráticas, contribuir para a reprodução da ordem estabelecida, já que ela consegue melhor do que nunca dissimular a função que desempenha. Longe de ser incompatível com a reprodução da estrutura das relações de classe, a mobilidade dos indivíduos pode concorrer para a conservação dessas relações, garantindo a estabilidade social pela seleção controlada de um número limitado de indivíduos, ademais modificados por e pela ascensão individual, e dando assim sua credibilidade à ideologia da mobilidade social que encontra sua forma realizada na ideologia escolar da Escola libertadora. (Bourdieu; Passeron, 1992, p. 175-176).

O livro em questão justifica-se em realizar um debate construtivo acerca deste assunto, onde consequentemente mostra-se junto a uma diversidade de ideias distintas, onde antes de qualquer opinião deve-se priorizar o bem-estar da pessoa com deficiência e a garantia de que haja minimamente respeito ao analisar e discutir a temática no âmbito social.

FICHA TÉCNICA

Autora: Kelem Zapparoli

Formato: 14x21cm

Idioma: Português

Capa comum – 2 de janeiro 2012

Páginas: 152

Ano de publicação: 1º edição – 2012 / 2º edição – 2014

 

Referência:

BOURDIEU, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 1997.

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Masculinidade: um debate iminente

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Recentemente o cantor Tiago Iorc lançou uma música intitulada “Masculinidade”. A letra traz confissões e desafios impostos a ele como homem na cultura e sociedade ocidental contemporânea. A letra levantou temas muito relevantes e pertinentes a discussões, como o consumo da pornografia, o machismo enraizado nas relações afetivas, assim como o patriarcado como estrutura de poder para marginalização de grupos já excluídos socialmente, como as mulheres, e a supremacia masculina.

Contudo, o público feminino destacou o agravo e “erros” contidos na música, pois o artista, segundo o público feminino, converte o abusador em potencial em uma suposta vítima, se esvaziando de toda e qualquer responsabilidade sobre seus atos. Dessa forma, é importante salientar que, para discorrer sobre masculinidade, é preciso discutir paralelamente sobre feminilidade e o movimento feminista.

Durante muitos séculos, a referência anatômica masculina serviu de parâmetro para referenciar as mulheres, que eram consideradas “homens invertidos”, pois no lugar do órgão genital peniano estava a vagina e os ovários seriam os testículos. Logo, a existência feminina não existia se não fosse a referência masculina. Isso foi denominado como monismo sexual, que é um só modelo de identidade e gênero sexual e vigorou até uns séculos atrás (SILVA, 2000).

Fonte: Rafael Trindade / Divulgação Tiago Iorc

A partir disso a referência da perfeição estava na anatomia masculina e em sua estrutura fálica, que era a principal característica que o diferenciava dos demais corpos. Inversamente a isso, a anatomia feminina era algo frágil e inferior, o que era considerado muitas vezes profano e funcionava como uma espécie de “bode expiatório” dos desvios de conduta dos homens. Com isso, qualquer outra forma de manifestação e relacional estava atrelada ao modelo masculino, como o orgasmo, as formas de reprodução e o sexo (SILVA, 2000).

Uma sensível mudança começou a acontecer a partir do século XIX, que apresentou outro modelo sexual, não sendo apenas o masculino como molde de referência. Ou seja, a mulher não era apenas um homem invertido, mas um corpo diferente do homem que carregava responsabilidades, deveres e papéis sociais a serem cumpridos com a solidificação da burguesia capitalista e europeia (BOTTON, 2007).

Contudo, ainda não se tinha igualdade e/ou equidade de direitos e deveres em ambos os gêneros, pois a mulher ainda estava restrita ao ambiente privado, que era o lar e seus cuidados. Toda a estrutura social delimitou rigorosamente esses papéis, que eram muito bem definidos e deveriam ser executados a todo custo (CITELI, 2001).

Fonte: Imagem por rawpixel.com no Freepik

A masculinidade herdada dos séculos anteriores funcionava mais como uma performance sobre como ser homem, que era basicamente não ser mulher e muito menos homossexual. A sua identidade social assim como seu gênero requerem deste mesmo homem uma postura de perfeição em sua conduta na sociedade. Isto é, em meio a problemas e obstáculos do cotidiano, este homem deveria mostrar o melhor de si na melhor das hipóteses, como bravura, agilidade, esperteza, entre outras características que o endeusavam (NADER; CAMINOTI, 2014).

Essa era a concepção construída e mantida pela sociedade burguesa da masculinidade e o papel do homem na sociedade. Por conseguinte, não demorou muito até a conta vir, pois com as adversidades que este homem enfrentava, foi possível concluir que não era tão alcançável assim executar esse papel, de um super-homem. Logo, se tinham dois extremos, a mulher sufocada em suas demandas domésticas e na vida privada, sendo considerada inferior e o homem calcado às responsabilidades públicas sendo visto como o superior de tudo e todos (SILVA 2006).

Contudo, percebeu-se que paralelo a luta feminista e suas reivindicações sociais assim como suas conquistas, havia gradualmente a mudança dessa concepção doentia e tóxica da burguesia sobre a visão do homem. Isto é, este novo homem contemporaneamente já aceitava suas limitações e fragilidades, bem como mudanças na postura e comportamentos, pois já não vigorava mais a conduta de um deus e sim de um ser humano corruptível (BOTTON, 2007).

Fonte: Freepik

Mesmo este novo homem admitindo ser um ser humano falho, frágil assim como a mulher e com limitações, ainda não se sabe ao certo como definir a masculinidade, uma vez que a cultura e condutas sociais se transformam ao decorrer do marco histórico. Logo, a identidade de uma masculinidade homogênea fica ainda vaga e ao mesmo tempo em aberto recebendo novos conceitos e mutações, mas sem chegar a um consenso definitivo (SILVA, 2000).

Entretanto, mesmo havendo esta mudança profunda, ainda prevalece a visão burguesa na maioria das condutas sociais masculinas, de um homem forte, intocável e superpoderoso, além de esperar da figura feminina uma postura de submissão e servidão. Isso dá margens a comportamentos de desvio de conduta, como o feminicídio, pois quando um homem não aceita certa decisão vinda de uma mulher, é capaz até mesmo de matá-la (SCHARAIBER, 2012).

Isso notadamente provém de uma cultura que cultua o falo, e não a subjetividade, e alicerçada pelo patriarcado e machismo, o produto nada mais seria que um homem com a certeza de que pode tudo, principalmente no corpo e atitudes da mulher. E muitas vezes esse homem é reforçado e amparado socialmente, desde às instituições sociais até aos seus pares comuns (SCHARAIBER, 2012).

O que fica de reflexão é: como esse homem na sociedade se vê e o que pode ser feito para enfim reafirmar sua identidade sem ser de forma doentia e/ou violenta? Sabe-se que espaços terapêuticos desempenham uma ótima função na escuta ativa e na melhora de problemas, mas até a busca por aderência do público masculino pode encontrar dificuldades, pois “falar demais” é considerado uma característica feminina e consequentemente, inferior.

Fonte: Divulgação campanha contra a violência do governo do estado.

REFERÊNCIAS

BOTTON, F. B. As masculinidades em questão: uma perspectiva de construção teórica. Revista Vernáculo, n. 19 e. 20, 2007.

CITELI, M. T. Fazendo diferenças: teorias sobre gênero, corpo e comportamento. Revista Estudos Feministas, v. 9, n.1, pp-1-15, 2001.

NADER, M. B.; CAMINOTI, J. M. Gênero e poder: a construção da masculinidade e o exercício do poder masculino na esfera doméstica. In: ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RIO: SABERES E PRÁTICAS CIENTÍFICAS. XVI, 2014, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Rio de Janeiro: Apuh-Rio, 2014. Disponível em: http://www.encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/28/1400262820_ARQUIVO_Generoepoderaconstrucaodamasculinidadeeoexerciciodopodermasculinonaesferadomestica.pdf. Acesso em: 18 nov. 2021.

SCHRAIBER, L. B. et al. Homens, masculinidade e violência: estudo em serviços de atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia, v.15, n.4, pp-790-803, 2012.

SILVA, S. G. A crise da Masculinidade: Uma Crítica à Identidade de Gênero e à Literatura Masculinista. Psicologia: ciência e profissão, v.26, n.1, pp.118-131. 2006.

SILVA, S. G. Masculinidade na história: a construção cultural da diferença entre os sexos. Psicologia: ciência e profissão, v.20, n.3, pp.8-15. 2001.

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CAOS 2021 – Mesa redonda aborda a saúde mental dos profissionais da saúde

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No dia 03 de novembro, primeiro dia do Congresso Acadêmico de Psicologia, teve como encerramento da programação diária o lançamento do livro “Psicologia Inclusiva na Prática”, contando com a participação da Profa. Me. Ana Letícia Odorizzi, no qual começou às 18h30, sob a mediação da acadêmica Maria Isadora. Em seguida, ocorreu uma mesa redonda com o tema “Saúde Mental dos Profissionais da Área da Saúde em Perspectiva – Desafios e Oportunidades Perante o COVID”, iniciando às 19h, contando com a participação da psicóloga Almerinda Maria Skeff Cunha e o psiquiatra Leonardo Rodrigues Baldaçara. O evento foi transmitido pelo YouTube, sob a mediação dos acadêmicos do curso, Marcelo Pinheiro e Fabíola Bocchi.

Há mais de um ano nos encontramos inseridos no contexto pandêmico, no qual vêm representado através dos dados informativos, alto índices de adoecimento psíquico decorrentes dos fatores proporcionados por este cenário. Diante disso, encontram-se os profissionais da área da saúde inseridos neste grupo em que se depara com uma essa desestrutura emocional.

Fonte: Divulgação CAOS

No decorrer do evento foram apontadas questões, no qual partem da importância da atenção para com os profissionais de saúde, principalmente em situações de “desastre”. Um ponto levantado pelos convidados da mesa foi sobre a necessidade de uma escuta adequada com aquele que está em sofrimento. Outro momento trouxe uma fala “cuidar de quem cuida”, e com isso exemplificou a importância da atenção com o ambiente de trabalho e a carga que o mesmo tem para os que estão à frente do mesmo.

O encerramento do primeiro dia do CAOS trouxe perspectivas abrangentes a respeito dos cuidados para com os profissionais da área da saúde, como também esclarecer sobre levar em consideração os adoecimentos como adoecimentos, além de despertar interesse nos participantes a respeito do que foi explanado na transmissão. Outro ponto a ser destacado, é sobre a oportunidade de compartilhar informações diante da área da psicologia, trazendo visões de diferentes contextos, tornando assim o evento mais enriquecido. Para participar das demais programações, basta inscrever-se no site.

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Caos 2021: Cinco anos da tragédia da Boate Kiss serão lembrados em congresso

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No dia 03 de novembro de 2021, das 14h às 17h haverá o evento Psicologia em Debate, acerca do documentário: 05 anos da tragédia da Boate Kiss na perspectiva da Boate Kiss. O evento acontecerá no primeiro dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, e será conduzido por Adams Rodrigues Malta, Graduado em Psicologia pela Universidade Luterana do Brasil, especialização em Gestão Pública e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantins, em Oncologia e Psicologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp) e Mestrado em Oncologia pela FCM/Unicamp. Tem experiência na área de Psicologia da Saúde, com ênfase Psicologia Hospitalar – Psico-Oncologia e Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública promoverá reflexões a respeito do episódio na perspectiva da psicologia com os presentes.

A tragédia/incêndio da Boate Kiss ocorreu em 27 de janeiro de 2013 na cidade de Santa Maria no Rio Grande Sul há 08 (oito) anos provocou a morte de 242 (duzentas e quarenta e duas pessoas). O documentário – com duração aproximada de 17 (dezessete) minutos divide-se em tempo de memórias, tempo de respeito, tempo de lutar, tempo de transformar e tempo de seguir – relata, principalmente, a dor das famílias das vítimas, ademais aborda a luta por justiça, a dificuldade para continuar a viver, “esfriamento” do engajamento da sociedade e a renovação da cidade de Santa Maria, após a tragédia.

Fonte: encurtador.com.br/uBW46

No âmbito da psicologia, os pais das vítimas e os sobreviventes relataram associações de sentimentos/pensamentos à tragédia, caso de um sobrevivente que dissertou que quando sentia cheiro da fumaça que vinha dos carros “ativava” a memória da tragédia, outro caso, arrazoou-se pelos pais da Andrielle falecida na boate, Flávio Silva e Ligiane Righi da Silva que quando coavam o café “doía” só de sentir cheiro do café, porquanto a lembrança da filha vinha de forma imediata.

Outrossim, fica algumas perguntas atinente ao documentário da tragédia: É possível ressignificar sentimentos associados à tragédia? Quais as consequências no âmbito da psicologia de permanecer no luto? É possível atenuar a dor da perda? Viver a expectativa do reencontro do ente querido perdido no episódio possui impactos emocionais/psicológicos?

Por fim, Vale lembrar que o Congresso acontecerá entre o dia 03 (três) ao dia 06 (seis) de novembro de 2021; além do evento Psicologia em Debate, haverá mesas redondas, minicursos, sessões técnicas concernentes ao tema “Psicologia e atuação psicossocial em emergências” será realizado via Google meet. As inscrições podem ser efetuadas no site do CAOS, https://www.ulbra-to.br/caos.

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Evento do CAOS 2021 aborda acidente com Césio 137 em Goiânia

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Dentro da programação do Caos 2021 – Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (inscrições pelo site https://www.ulbra-to.br/caos), que ocorre entre os dias 3 e 6 de novembro próximo, haverá várias edições do Psicologia em debate, que será transmitido entre 14h e 17h do dia 03 de novembro de 2021, primeiro dia de programação.

Durante o evento serão exibidos vários documentários e curtas metragens sobre o tema do congresso, as exibições ocorrerão de forma simultânea em diferentes salas online via Google Meet, cada uma com capacidade para 100 pessoas e serão conduzidas por profissionais convidados que farão pontuações sobre o filme exibido além de proporcionar uma discussão sobre o tema.

Um desses documentários se chama O brilho da morte: 30 anos do césio 137, que será conduzido pela psicóloga Dra. Karine Wlasenko Nicolau e aborda o acidente com césio 137 que aconteceu em Goiânia em 1987. Além de trazer relatos das vítimas, e de várias pessoas que trabalharam no caso na época, o documentário mostra como eles sofrem até hoje, não só com as sequelas da radiação, mas também com o preconceito e descaso dos órgãos públicos.

Fonte: encurtador.com.br/lqtKX

O acidente com césio 137 aconteceu em setembro de 1987 em Goiânia, capital do estado de Goiás, Brasil. Um aparelho de radioterapia estava abandonado onde funcionava o Instituto Goiano de Radioterapia, e foi violado por pessoas que pensavam conseguir lucro com esse material e por falta de informação, seu conteúdo foi manuseado de forma indevida. O aparelho foi vendido para um ferro velho, e foi o dono desse ferro velho, Devair, quem começou a sentir os primeiros sintomas. Ao abrir a máquina ele encontrou a cápsula que continha césio em forma de pó, e ficou encantado com esse material pois o mesmo tinha uma cor azul forte que brilhava no escuro, daí veio a frase “eu me apaixonei pelo brilho da morte”. Por causa disso, fragmentos desse material foram repassados a parentes e amigos, e só depois de muitos dias e muitos deles se sentirem mal, o material foi levado a vigilância sanitária. O local onde funcionava a vigilância sanitária, hoje funciona o Centro de Assistência aos Radioacidentados.

O material foi levado em um saco de estopa, e todo o trajeto de 2km foi feito pelo transporte público. No mesmo dia foi confirmado que se tratava de material radioativo, mas os policiais mandados para interdição dos locais afetados tinham informações sobre um vazamento de gás apenas, muitos deles passaram mal assim que chegaram ao local. Jornalistas e algumas pessoas curiosas foram ao local sem nenhuma proteção, isso fez com que a contaminação fosse muito grande, e as autoridades tiveram que separar as pessoas contaminadas não só no hospital, mas no estádio olímpico da cidade, onde foram armadas tendas para abrigar a população, algumas pessoas em estado mais grave foram levadas para o estado do Rio de Janeiro. Além dessa providência de atendimento médico e quarentena, era preciso retirar todo o material radioativo e todo o material contaminado pela radiação, foram toneladas de material e para fazer isso empresas foram contratadas para ajudar os bombeiros locais. O problema é que os trabalhadores foram não foram avidados que se tratava de radiação, a informação que receberam foi a mesma dos policiais, que era apenas um vazamento de gás.

A falta de informação era um jeito de manter a imprensa longe, mas isso não durou muito, assim que um jornalista ouviu sobre o césio, jornais do muito todo foram a Goiânia noticiar o acidente. Além das mortes que acorreram na época, muitos dos bombeiros, policiais, mecânicos, médicos e enfermeiros que trabalharam no caso, começaram a apresentar sintomas apenas 10 anos depois, alguns morreram, outros ficaram deficientes físicos e muitos precisam de assistência até os dias atuais. Os custos com medicação ultrapassam um salário mínimo, apesar de que deveriam ser distribuídos gratuitamente, não é o que acontece na realidade. Os medicamentos são de cunho psiquiátrico muitas vezes, muitas pessoas afetadas pela radiação também sofrem com depressão, ansiedade e muitas outros transtornos psicológicos, muitos deles são excluídos até hoje por preconceito da população que os enxerga como transmissores de radiação. As pessoas precisam de atenção médica, psicológica e social, qual é o papel da psicologia nesse caso? Essa discussão será feita no psicologia em debate e será muito rica não só para os alunos, mas para os profissionais de psicologia que já atuam no sistema público.

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Jornada do Percurso em Psicanálise XV

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A Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPO) realizará, sábado, 24 de abril de 2021 a partir das 09 horas da manhã, a XV Jornada do Percurso em Psicanálise. O encontro temático virtual será aberto com a fala do psicanalista Gerson Pinho e encerrado por Ieda Prates, ambos representantes da APPO, e no correr do dia serão apresentadas três mesas temáticas: Fazeres da psicanálise, Linhas da psicanálise e Articulações da psicanálise.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site do Sympla: https://www.sympla.com.br

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Marketing Profissional é tema de uma das Assembleias dos Estudantes de Psicologia do Tocantins

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Mediado pelas acadêmicas Isaura (CEULP/ULBRA), Lorena (Unitpac) e Maria Isadora (CEULP/ULBRA), a Assembleia geral de estudantes de Psicologia do Tocantins trouxe como tema “Marketing Profissional, redes sociais e os desafios para os recém formados” como pauta de debate entre os participantes. O debate ocorreu às 9 horas de sábado, dia 7 de novembro como encerramento final do CAOS 2020 (Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia).

As discussões foram voltadas principalmente para os “perfis profissionais” que são cada vez mais comuns entre acadêmicos de psicologia e que com a falta de saber científico, acaba ocorrendo uma banalização dos conteúdos que envolver o saber teórico da profissão, além da saturação de tópicos abordados nestes perfis.

Fonte: encurtador.com.br/iuCH2

As mediadoras também voltaram o debate para possíveis soluções que poderiam ser tomadas pelos Conselhos de Psicologia e até mesmo pelos próprios cursos de graduação para que houvesse uma maior consciência e responsabilização do que se é exposto nas redes sociais, para que o saber da Psicologia não seja trivializado e até mesmo invalidado, pois esta ciência lutou para ter seu espaço na comunidade científica.

A assembleia teve uma boa participação dos acadêmicos e as mediadoras conduziram o debate com excelência, encerrando com possíveis encontros e parcerias futuras em congressos que envolvam a Psicologia.

Os outros temas das Assembleias foram “Interação entre cursos de Psicologia no Tocantins”, mediada pelas acadêmicas Amanda Christina (UFT), Daniely (UnirG), Vanessa (Unitpac), Wysney (UFT) e Nícollas Rocha (CEULP/ULBRA); e “Vida acadêmica na prática (Estágios, disciplinas, provas, prazos) e a Importância do Serviço Escola de Psicologia para a comunidade”, mediada pelas acadêmicas Daniela (UnirG), Giovanna (Unitpac), Karen (FACDO) e Silvana (CEULP/ULBRA).

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Centro educacional promove debate sobre desenvolvimento mental dos filhos

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Tema será abordado durante programação em homenagem ao Dia da Família no Cesfa

Com o objetivo de chamar a atenção de pais para autonomia, autoestima e desenvolvimento de seus filhos, o Centro Educacional São Francisco de Assis (Cesfa) promove a palestra “Mindset: Como desenvolver um modelo mental de crescimento no seu filho”. O encontro, que acontece nesta sexta-feira, 6, no Anfitetro do Cesfa, faz parte da programação do Dia da Família.

A psicóloga Andreia Rosa irá conduzir a palestra trazendo reflexões sobre a difícil arte de se educar os filhos. “Espero que possamos discutir sobre esta verdadeira missão, que é promover a educação de nossos filhos, com qualidade, respeito e carinho. Vamos trocar ideias para construirmos juntos, possibilidades objetivas e saudáveis de intervenção familiar”, afirmou a especialista.

Para o Cesfa, o Dia da Família é um momento em que estudantes, pais, filhos e profissionais da educação se reúnem para rezar, agradecer e fortalecer ainda mais a união entre todos do centro educacional. Neste Dia especial também terá apresentações culturais da Educação Infantil e de estudantes do 4º e do 5º ano, com canto, violino e violão.

Fonte: encurtador.com.br/luMWZ

Mindset
A Psicologia define mindset como a forma com que cada um de nós lida com a vida e como o ser humano organiza seus pensamentos e toma decisões para encarar os dilemas do dia a dia. Em relação à família, o termo se relaciona com o pensamento de como os pais podem contribuir para um desenvolvimento cada vez mais saudável dos filhos. E isso será fundamental na convivência familiar.

Psicóloga Andréia Rosa 
Psicóloga com formação em Terapia Cognitiva Comportamental. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em violência doméstica contra crianças e adolescentes pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é Diretora Acadêmica da Faculdade Serra do Carmo (FASEC) -, professora de psicologia e psicóloga clínica, com ênfase em atendimento de crianças e adolescentes.

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Psicologia em Debate Especial discute cinema e sexualidade no CAOS 2019

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O acadêmico e professor Sonielson Luciano de Sousa apresentou o filme ‘A garota dinamarquesa’

Nesta quinta-feira (23) aconteceu o Psicologia em Debate como parte da programação do CAOS 2019. Na ocasião,  três salas comportaram temas relacionados a sexualidade, sendo: Cinema e Sexualidade, Cultura e Sexualidade, Saúde e Sexualidade.

O acadêmico e professor Sonielson Luciano de Sousa apresentou o filme ‘A garota dinamarquesa’, abordando a questão da transsexualidade como forma de experienciaçao da sexualidade. Ainda foi possível elucidar temas como Estruturalismo, Pós-Modernismo, Pós-estruturalismo.

Fonte: Arquivo Pessoal

Evidenciou-se como os movimentos da sexualidade contemporânea mostram a necessidade de se ter um olhar singular e relativo para cada indivíduo, entendendo que  a expressão da sexualidade não possui um única e correta forma, mas se mostra fluida e complexa.

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