Enem: 7 técnicas de memorização para melhorar os estudos

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* Leonardo Chucrute é Diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum

 O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2021 será realizado nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão digital quanto na impressa. Com a proximidade da prova, é normal a pessoa ficar nervosa, principalmente no dia. Por exemplo, quem não ficou desesperado ao ter o famoso branco diante do exame? Ou mesmo durante a preparação não sabia como memorizar o conteúdo para conseguir ter uma boa nota?

 

É importante ressaltar que a memorização ajuda, porém, o mais importante é entender o conteúdo. Assim você pode com suas palavras e entendimento explicar o que aprendeu. Mas vale ressaltar que a memorização não é algo que acontece rápido. Trata-se de um treino para aumentar a capacidade da sua mente de reter um conteúdo.

 

Minha primeira dica é ‘sair do óbvio’. Já ouviu dizer que, quando a gente foge do comum, aprendemos mais? Por isso, fuja do piloto automático. Para que você reprograme o cérebro para aumentar a capacidade de aprender coisas novas, comece pelo simples. Estude em ambientes novos. Ao fazer algo diferente, força sua cabeça a pensar mais e achar outras soluções que não as mesmas de sempre.

 

Outro método é ter foco. A Memorização está ligada ao foco. Portanto, pratique sua percepção. Use técnicas de relaxamento para não deixar que os problemas te atrapalhem ou sejam uma distração no momento de estudar. Dessa forma, ao estudar bem e focado, vai conseguir se lembrar mais do que aprendeu.

 

A terceira dica é a auto-explicação. Já ouviu falar que professor aprende mais dando aula? Isso é porque nós estamos revisando tudo o que aprendemos e que temos que ensinar. Inspire-se no seu professor preferido e explique em voz alta para você o conteúdo, pois assim seu cérebro vai captar mais o que tem que aprender.

 

O fichamento é outra técnica. Fichamento é fazer tópicos com palavras-chave do que lemos. Assim, conseguimos memorizar melhor e mais rápido. A quinta dica é praticar a memória reversa. A memória reversa é relembrar de tudo o que aconteceu no seu dia antes de dormir. Ao fazer isso, estamos forçando a nossa memória a se expandir e a aumentar a capacidade de lembrança.

 

O penúltimo método de memorização é o flashcards. São cards de papel em que você escreve a pergunta na frente e a resposta atrás. Além de ajudar a lembrar do conteúdo, pode ser uma forma de estudar em grupo, pois parece com jogos de perguntas e respostas.

 

Por último, indico que faça sua revisão semanal para melhorar a memorização dos estudos. É necessário estudar constantemente para não esquecer. Utilize essas dicas e não se esqueça que cada um tem seu jeito de estudar. Encontre o seu e pratique! Dedique-se e terá uma excelente nota no Enem.

 

(*) Leonardo Chucrute é diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum, Professor de matemática, ex-cadete da AFA e autor de livros didáticos.

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Como não perder o foco no Enem com o fim de ano?

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Com a aproximação das festas de fim de ano, muitos estudantes estão preocupados em como não perder o foco no Enem. Devido à pandemia, o exame será realizado presencialmente, nos dias 17 e 24 de janeiro, e digitalmente, 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Lembre-se que o objetivo inicial continua o mesmo, conseguir uma nota boa para se inscrever no Prouni, Sisu e Fies. Faça uma revisão do conteúdo já estudado e foque em conteúdos que tenha dificuldade. Assista videoaulas, mantenha-se atualizado e veja noticiários. Faça provas anteriores para saber administrar o tempo que terá e treine a redação, que tem um peso grande no valor da prova. 

Siga uma rotina e se planeje para não estudar nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, além do dia 1° de janeiro. Claro que isso não é uma regra, mas nessas datas é mais difícil se concentrar até pela rotina da casa que muda. Nos outros dias, tenha uma rotina bem estruturada com horários de estudos e lazer. Minha indicação é estudar uma hora e quarenta minutos e descansar 15 minutos, para não ficar tão cansativo. Assim é possível frear o medo e controlar a ansiedade. 

Fonte: encurtador.com.br/sHNZ1

Ao estudar pela internet preste atenção e busque conteúdos de professores e cursos confiáveis, já que existe muito material na rede e alguns podem não ser seguros. Fique atento em relação à insegurança que pode bater nesse momento. Sentir medo e ansiedade é normal, principalmente em um ano de pandemia, em que muitos estudantes foram afetados. Por exemplo, tiveram estudantes que não conseguiram acompanhar as aulas, talvez por não ter equipamentos ou ainda por ter perdido alguém querido.

Por isso, caso sinta que seus sentimentos estão te limitando ou atrapalhando na preparação, busque ajuda de um psicólogo. Outra dica é não se comparar com os outros. Tente sempre acreditar em você e em todo o esforço que realizou até o momento. Não se esqueça, o pensamento positivo tem um poder absurdo. Acredite e você vai chegar lá. 

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O que esperar do Enem?

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A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) será realizada presencialmente, nos dias 17 e 24 de janeiro, e para a opção digital, 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nesses poucos meses que faltam, é essencial que os candidatos tenham atenção especial para a ansiedade. Esse ano foi diferente e aceitar isso ajuda muito.

A quarentena durou mais que o esperado. Com isso, muitos alunos se sentem pressionados, outros não se adaptaram as aulas online e tem quem não tenha espaço para estudar ou equipamentos tecnológicos. Mesmo com esses obstáculos é possível se preparar. Para isso, é importante ter um plano semanal de estudos, com uma rotina estruturada com horários para as refeições, para o estudo de cada matéria e para o descanso.

Fonte: Arquivo pessoal

Alguns estudantes, principalmente os da rede pública, não conseguiram acompanhar as aulas online ou acharam os conteúdos fracos. Uma dica é assistir aos vídeos no Youtube e pesquisar assuntos que caem com frequência. Por exemplo, em matemática cai bastante temas como funções, além de grandezas proporcionais e médias algébricas. Foque nos temas mais cobrados em cada disciplina para estudar nessa reta final.

Outra dica é ter calma e tranquilidade. Falo sempre para os estudantes se mentalizarem aprovados, terem essa sensação. Não olhem para o exame como um monstro, mas como uma chave, uma oportunidade, que vai mudar o futuro. Faça a prova acreditando em você, no que estudou e que tudo vai dar certo.

Esse ano, as notas de edições anteriores podem ser usadas nas inscrições para o Sisu, por exemplo. Lembre-se que muitas pessoas não passam de primeira, cada um tem o seu tempo. Desejo que a sua saúde física e mental esteja em primeiro lugar, mas também que você conquiste a tão sonhada! Boa sorte

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Aulão gratuito ajuda e descontrai estudantes na reta final do Enem

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Para ajudar estudantes na reta final do Enem, a plataforma on-line Fábrica D e a universidade Unigranrio vão realizar um aulão presencial gratuito, no dia 2 de novembro, no Hotel Mercure, em Nova Iguaçu. A proposta é criar um ambiente descontraído para que os alunos fiquem mais confiantes e possam tirar suas últimas dúvidas antes da prova.

Durante o programa, os estudantes vão ter diversas dicas sobre o Enem. Por exemplo, haverá jogos, brincadeiras, paródias, revisão final de provas de humanas e redação, além de distribuição de brindes. As aulas-show vão contar com a participação dos professores da equipe do Fábrica D: Luis Mion, Alexandre Azevedo, Bruno Laert, Guilherme Matos e Arthur Soares.

Fonte: Divulgação

Aulão Enem

Inscrições pelo site

Data: 2 de novembro

Horário: das 9h às 12h

Organização: Unigranrio e Fábrica D

Endereço: Av. Dr. Mario Guimarães, 520 – Centro, Nova Iguaçu – RJ

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O estresse que ronda os vestibulandos

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Recentemente o Psicologia em Debate – apresentado pela psicóloga egressa do Ceulp, Fernanda Gomes de Oliveira – analisou a presença de estresse entre adolescentes concluintes do ensino médio. A pesquisa foi realizada numa instituição de ensino privado em Palmas-TO. Participaram dessa pesquisa 15 alunos (entre 16 e 18 anos).

A adolescência é compreendida como um dos momentos mais críticos do desenvolvimento humano. É um período envolto de crises, e uma dessas crises é a escolha de uma profissão. Tal escolha torna-se muito estressante, porque é uma das mais importantes que fazemos para a nossa vida. Além disso, o adolescente é envolto de expectativas, tanto próprias, como das pessoas que o cercam (família, amigos, professores…). No mais, o processo de seleção para entrar em um ensino superior atualmente é feito pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que é uma prova bastante complexa e possui uma grande concorrência.

O estresse é uma reação do organismo frente a estímulos externos ou internos; a partir do momento que o individuo se defronta com um evento estressor ele inicia estágios de estresse. O primeiro estágio é considerado de alarde ou alerta, quando o organismo passa por um evento estressor, então reage com algumas reações como pupila dilatada, tremor leve, coração disparado, e depois de algum tempo esses sintomas passam. Quando esses sintomas perduram ou se o evento estressor continua, entra-se no segundo estágio chamado de resistência, na qual o organismo passa a resistir a esse evento e utiliza todas as suas reservas adaptativas para conseguir se equilibrar novamente. Depois a autora Marilda Emmanuel Lipp, incluiu o terceiro estágio que corresponde a Quase-Exaustão, aqui o corpo começa a ter sintomas somáticos, biológicos, orgânicos, mas ainda consegue exercer as atividades diárias. Se esse evento estressor perdurar ou se o organismo continuar com tais sintomas, entra-se no quarto estágio chamado de exaustão, que é quando o individuo fica impossibilitado de conviver socialmente e realizar as atividades normalmente.

Fonte: encurtador.com.br/msKSU

Os tipos de sintomas recorrentes ao estresse são irritação, tristeza, desânimo, impaciência, etc; em relação à parte cognitiva a pessoa experimenta baixo aprendizado, falta de concentração, problemas de memória; já os sintomas fisiológicos se apresentam sob a forma de dores de cabeça, dores nas costas, gripes constantes; no campo interpessoal o sujeito têm dificuldades de se relacionar, fazer parte de grupos.

Nesta pesquisa Fernanda concluiu que cerca de oitenta e seis por cento dos entrevistados foram classificados com a presença do estresse, em contrapartida de aproximadamente treze por cento sem estresse. Os questionamentos mais intensos dos alunos sobre o grande nível de estresse através das fontes externas são para o método escolar, pelo vestibular, pela escolha profissional, pela exigência ou repressão por parte dos colegas, pelo excesso de atividades, por uma mudança significativa ou frequente, conflitos com os pais e a família, morte na família, doença e hospitalização. Já as fontes internas do estresse foram o desejo de agradar aos outros, a ansiedade, a insegurança, desacordo entre as expectativas e as exigências do sucesso e o verdadeiro potencial, a autoestima baixa, medo do fracasso.

Entende-se que não se pode relacionar somente o processo seletivo como causador do grande estresse. Foram percebidos que diversas outras fontes também contribuem, porém os processos seletivos estão nas narrativas relacionadas a diversos eventos estressores.
Por isso é de grande importância a discussão sobre a inserção do psicólogo no contexto educacional, realizando intervenções que envolvam tanto os alunos quanto os demais participantes deste processo (pais, professores, coordenação dos cursos, etc.).

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Neurociência e Educação: diálogo possível

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Aqui está o encontro entre o muito tradicional, no caso a Educação, com o inovador, a neurociência. E precisamos ser bem claros aqui. A Educação é uma tradição em nossa sociedade, mas isso não significa que se obrigue a ser conservadora ou ultrapassada. A neurociência, como tal, é uma área relativamente jovem do conhecimento, mas já acumula algumas importantes experiências. As maiores novidades acontecem mesmo é no encontro entre a Educação com a Neurociência.

Até muito recentemente, tudo que se relacionava à Educação esteve naquele conjunto humano que denominamos cultura, isto é, a Educação pertencia às experiências geradas pelo espírito humano, que vai além de seu simples dado biológico.

Nada disso deixou de ser verdade, mas vem crescendo a compreensão de que, além do cultural, os mecanismos da educação dependem, ainda, de certas disposições, mecanismos e organizações físico-biológicas de nosso cérebro. Entender como o cérebro funciona passa a ser determinante, entre muitas outras coisas, para entendermos como cada pessoa aprende, constrói seu conhecimento, sua percepção de mundo. Essa é a excelente cooperação que a neurociência está dando à educação.

Ainda temos muito que aprender com essa parceria entre neurociência e educação, mas já aprendemos, por exemplo, que as crianças mais jovens precisam brincar mais e estudar menos. Parece contraditório, mas não é. Para a criança, brincar é uma poderosa forma de aprendizagem, pois estimula o cérebro exatamente onde ela precisará mais nos futuros aprendizados cognitivos.

Pela neurociência, também estamos aprendendo que o estímulo a certas repetições, como o treinamento de questões do Enem, por exemplo, refletem na fixação, pela memória de longo prazo, daquilo que ainda permanece na memória de curto prazo. O que há pouco tempo era considerado improdutivo, “as repetições”, voltam a ter um papel importante na educação.

A educação é esse vasto mundo, e todos os diálogos são importantes para conseguirmos alcançar a grande meta, que é ser ainda melhor do que já somos.

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