Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental

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O Instituto WP está com matrículas abertas para o curso de Especialização em Psicoterapia Cognitivo – Comportamental, em Brasília (DF). O curso é voltado para a prática da psicoterapia, com conteúdo teórico e supervisões práticas de casos e indicações das bibliografias mais atuais para cada tema. O início das aulas será no próximo dia 8 de maio.

 

 

O conteúdo programático será dividido em blocos temáticos, ministrados por professores de vários estados do País. Conforme o Instituto WP, o projeto pedagógico e a distribuição de carga horária do curso de especialização seguem as normas do Ministério da Educação (MEC), sendo fornecido título de Especialista reconhecido pelo MEC por meio de convênio com a FACCAT.

Os conteúdos abordados serão os seguintes: Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental; Aspectos Históricos da Terapia Cognitivo-Comportamental; Técnicas Cognitivas e Comportamentais; Conceitualização Cognitiva de Casos Clínicos; Terapia Cognitiva para os Transtornos Depressivos; Terapia Cognitiva para o Transtorno do Humor Bipolar; Terapia Cognitiva para o Transtorno de Ansiedade Generalizada; ·Terapia Cognitiva para as Fobias Específicas; Terapia Cognitiva para o Transtorno de Ansiedade Social e Treinamento em Habilidades Sociais; Terapia Cognitiva para o Transtorno Obsessivo-Compulsivo; Terapia Cognitiva para o Transtorno do Pânico; Terapia Cognitiva para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático; Terapia Cognitiva para a Dependência Química; Terapia Cognitiva dos Transtornos .

O curso é constituído por blocos temáticos realizados na sexta-feira (tarde e noite) e sábado (manhã e tarde) com intervalo médio de 4 semanas entre os blocos. A duração do curso é de 2 anos (5 blocos por semestre letivo) carga horária de 400 horas aula, seguindo o calendário de férias universitárias.

O investimento corresponde à matrícula, mais 24 parcelas de R$790,00. O curso será realizado no Hotel Nobile Suites Monumental – CHN-Quadra 4, Bloco B, Asa Norte, em Brasília (DF).

Mais informações no endereço:

www.institutowp.com/unidades/detalhes.html?brasilia_OHc2Z1RvNXBlaTk1TWFpUCs3ZURDUT09

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Inscrições abertas para especialização em Gestão e Políticas Culturais

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Curso será realizado em parceria com universidade da Espanha. Inscrição até 22 de março


Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Gestão e Políticas Culturais, que é realizado pelo Itaú Cultural em parceria com a Cátedra Unesco de Políticas Culturais e cooperação da Universidade de Girona, da Espanha. O curso é gratuito e oferece 40 vagas. As inscrições vão até 22 março. Para participar da seleção o candidato deve preencher o formulário disponível no https://itaucultural.formstack.com/forms/curso_especializao_2015. A divulgação do resultado será no dia 22 de junho.

O curso será desenvolvido por meio de sessões presenciais na sede da instituição, em São Paulo, e em estudos e intervenções à distância, pela Internet. Os critérios de seleção serão: estar vinculado profissionalmente a uma instituição cultural, pública ou privada, com atuação comprovada de, no mínimo, três anos; ser formado preferencialmente nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas ou em Artes. Além disto, será analisado o currículo do candidato.  É desejado conhecimento de inglês e espanhol.

Para os candidatos que forem aprovados para a segunda etapa de seleção, será solicitado um ensaio de até duas laudas sobre tema relacionado a gestão e políticas culturais a ser definido posteriormente. Mais informações sobre o regulamento no http://www.itaucultural.org.br.

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Saviani, trabalho e educação

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Segundo Saviani (2007), há no mundo contemporâneo uma tentativa de revincular trabalho e educação, que foram separados séculos atrás quando surgiram as sociedades de classes (classe que não trabalha mas estuda na escola para saber “falar bem” e classe que trabalha e não estuda na escola, mas aprende a profissão no processo de trabalho). Na sociedade capitalista, a indústria moderna introduziu o uso de máquinas para simplificar o trabalho. Isto levou a uma diminuição de necessidade de qualificação específica, mas impôs um mínimo de qualificação geral para o trabalho com máquinas. Para as funções específicas de manutenção, reparo, etc. as empresas tinham cursos profissionais. Essa qualificação geral era exigência para todo mundo da sociedade, para poder fazer parte dessa sociedade contratual. Aí surgiu a escola dominante e generalizada e organizaram-se sistemas nacionais de ensino.

No ensino fundamental, a educação é bem básica. Aprender a ler, escrever, etc. para poder se inserir na sociedade moderna. A sociedade é, então, uma referência para a organização do ensino fundamental. A relação entre trabalho e educação ali é implícita, porque não estuda sobre o processo de produção em si, mas sim sobre o mundo em qual vive e sobre a função do trabalho. No ensino médio, a relação entre trabalho e educação é explícita, no sentido que o conhecimento é relacionado ao processo de trabalho (prática). Os alunos aprendem como a ciência e seus princípios são aplicados ao processo produtivo. Não se quer formar técnicos especializados, mas politécnicos. Entende-se por politécnicos “os que dominam os fundamentos científicos das diferentes técnicas utilizadas na produção moderna” (SAVIANI, 2007, p. 161). Esse tipo de formação é necessária para todos porque é ela que faz a união entre escola e trabalho, entre instrução intelectual e trabalho produtivo. Pois ali os alunos aprendem (através de matérias como Física, Química, Desenho Técnico, etc.) não saberes separados que não têm finalidade, mas sim conhecimentos e práticas sobre o mundo de trabalho no qual todos serão inseridos. Depois do ensino médio, o jovem tem duas opções: ou entrar no mundo formal do trabalho ou buscar uma especialização universitária no ensino superior.

Para Saviani (2007), além da politecnia, há outro elemento importante para estabelecer um vínculo entre trabalho e educação, sendo a criação de organizações culturais. Aqui podem juntar-se estudantes universitários e trabalhadores para discutirem os problemas que afetam a sociedade. Um lugar onde trabalho intelectual e trabalho material podem se encontrar.

Eu acho que faz muito sentido o que Saviani defende sobre o ensino generalista e a politecnia, mas acho que não chegamos ali ainda. Não sei suficiente sobre o sistema educacional no Brasil, mas na Bélgica, meu país de origem, eu sei que é muito diferente ainda. Lá, quando entramos no ensino médio aos 12 anos (até 17 ou 18), já escolhe-se certa especialização para os seguintes 6 anos. Como eu escolhi “Latim & Línguas Modernas”, eu passei 6 anos estudando uma língua morta, que eu não uso para nada, enquanto estudei pouco sobre economia, a sociedade atual, etc. Acho uma pena isso, porque muitos que saem do ensino médio não sabem exercer uma profissão, somente os que escolheram certa profissão como opção de especialização no ensino médio. Somente agora surgiu uma proposta na Bélgica na qual se defende deixar os primeiros 2 anos de ensino médio de maneira generalista, para apenas depois escolher uma direção mais específica. Acho que é uma proposta boa, um passo para frente, e queria que tivesse mudado muito mais cedo, porque eu mesma percebo de vez em quando o tanto que fez falta essa educação generalista.

Saiba mais:

SAVIANI, D., Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista Brasileira de Educação v.12 n.34, [s.l.], jan./abr. 2007.

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