Livro brinca com o imaginário e o inconsciente do leitor

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Transportar o leitor a um estágio de êxtase poético a partir de imagens enigmáticas, inusitadas e inebriantes. Essa é a proposta do livro “40 Poemas”, da poeta Alexandra Vieira de Almeida, relançado pela editora Penalux. A obra traz textos mais herméticos e oníricos, que trafegam pelo imaginário e o inconsciente.

Por considerar a leitura como uma experiência arrebatadora que leva as pessoas aos mistérios do ser e do mundo, Alexandra faz questão de enfatizar essas características em sua obra com um conteúdo poético muito rico e extenso que brinca o tempo todo com a imaginação do público. “Meus poemas são caudalosos, transbordantes, como um rio que corre de forma vertiginosa. Quero embriagar o leitor com doses de vinhos num estado de sonho e fabulação”.

Segundo a autora, o trabalho recebeu grande influência de importantes épocas da literatura, como o Simbolismo e o Surrealismo. “As maiores inspirações vieram dos poetas Rimbaud e Murilo Mendes”.

Fonte: Divulgação

Ela comenta ainda que a poesia favorita é o “O pescador e o mar”, que consta na quarta-capa do livro. “É um dos poemas que minha mãe mais gosta. Mostra toda a relação do pescador com aquilo que o rodeia em sua atividade na água”.

Para o Doutor em Literatura Comparada pela UERJ Marcelo dos Santos, os poemas da obra de Alexandra são “ruídos de uma experiência que transita entre o sonho e o rito”. Segundo Santos, os textos levam o público para uma espécie de experiência que une sonhos e devaneios, ritualizando os versos como imagens malabaristas que introduzem os momentos de beleza como no estágio originário do mito.

Fonte: Divulgação

Sobre a autora

Nascida e criada no Rio de Janeiro, Alexandra Vieira de Almeida é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Já publicou cinco livros de poesia adulta, sendo o primeiro “40 poemas” e o mais recente “A serenidade do zero”. Também tem um livro ensaístico, “Literatura, mito e identidade nacional” (2008), e um infantil, para crianças de 6 a 10 anos, “Xandrinha em: o jardim aberto” (Penalux, 2017).

 

Ficha técnica:

Título: Livro “40 Poemas”

Editora: Penalux

Tamanho: 18 cm

Páginas: 78

Preço: 36,00

Link para comprar. 

Site pessoal.

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Corpo (in)movimento

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Corpos estáticos, mas que na lente de Ravanelli Mesquita ganham movimento.
Contornos petrificados que recebem vida e história, criadas a partir das narrativas e do olhar do outro.
E quem é esse outro?
Quem é esse alguém aprisionado pelo aparelho fotográfico? Que imagens são essas?
São desenhos mudos, perpetrados de sentido atribuído pelo outro, mas que gritam e verbalizam – na imagem – toda força e vontade de alguém que é, e sente. Existências comprimidas e exprimidas em papel e tinta. Vozes inaudíveis, significantes e significáveis, casualmente eternizadas em um instante decisivo. É a voz/vida/corpo/ captada pelo clique do fotógrafo/autor/escultor/escritor. Desenhos celestiais, que ganham gosto, cheiro e destino. São seres (re)criados  e imortalizados a partir do olhar peremptório do outro.

Hudson Eygo

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Cartas a um amigo

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Alano de Freitas, aos sessenta anos, é – em minha opinião – um menino que brinca com letras, sons e imagens. De cabelos alvos e desgrenhados, carrega mais livros em sua inseparável bolsa a tiracolo do que quilos em seu corpo. Ácido de superfície e doce de coração, freqüentou e freqüenta quase diariamente as tardes e as noites da Praia de Iracema, em Fortaleza, bairro em que mora há décadas. Em tempos outros, podia ser encontrado, quase sempre, em algum ponto do curto trajeto entre a tabacaria, o bar e seu apartamento. Na tabacaria, conversas requentadas a cigarros e cafés; no bar (onde pagava a conta com desenhos em guardanapos), papos gelados a Coca-Cola; em seu apartamento,  discussões ilustradas com inúmeras obras suas (que se acumulam em pilhas ou se dependuram nas paredes). É com prazer que o (En)Cena apresenta abaixo um pouco de Alano por ele mesmo.

Mardônio Parente

Alano de Freitas por ele mesmo

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