Motivação e Disciplina: José Eduardo Bispo fala sobre produtividade no ambiente de trabalho

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O Portal (En)Cena entrevistou o psicólogo José Eduardo Bispo (CRP 23/2691), agresso da Ulbra Palmas.  Sua formação foi caracterizada pelo envolvimento com a área da psicologia do esporte através de diversas práticas de estágio e extensão, somado a isso, fez sua ênfase na Análise do Comportamento e Desempenho. Atualmente foca sua atuação em assuntos relacionados à alta performance, motivação e disciplina. Nessa entrevista, falamos um pouco sobre Produtividade, Motivação e Disciplina no ambiente de trabalho e como isso tem afetado a saúde dos trabalhadores. 

(En)Cena: O que é ser uma pessoa produtiva, de acordo com a visão psicológica?

José Eduardo Bispo: A psicologia é bem generosa quanto ao conceito de produtividade. Inclusive, trabalha há diversos anos para desconstruir esse estigma de que trabalhar 11 ou 12 horas seja algum sinônimo de produtividade. Esse movimento é visto principalmente junto com as big techs, algumas em São Paulo inclusive, que já adotaram as medidas de menores cargas horárias de trabalho e perceberam que isso converteu-se em mais desempenho e mais trabalho apresentado para a empresa. Digamos que a psicologia foi uma das precursoras nessa tentativa de desconstruir que está acontecendo, devagar, mas ainda assim progredindo. Ocorre então a desconstrução do que seria desempenho e produtividade, do modelo antigo e baseado na idade média, de produzir o dia todo e trabalhar sempre. Por essa ótica, a motivação e a vontade de ir para o trabalho ou para uma coisa que é fixa e maçante diminui. Chega um momento onde há uma curva de cansaço e isso é normal, está dentro da nossa biologia. O que a gente tenta levar para esse indivíduo, é tirar esse senso de que estar cansado e exausto sempre é produtividade. A intenção é deixar com que esse indivíduo se sinta mais motivado e animado com a rotina de trabalho. 

(En)Cena: Como podemos encontrar motivação no ambiente de trabalho?

José Eduardo Bispo: Ao desconstruir a logística de trabalho exaustivo, desconstruimos também a ideia de que se algo que não foi concluído, tem que ser concluído no mesmo dia, se não a empresa/pessoa vai à falência. Desconstruindo esses conceitos que a gente tem um trabalhador mais descansado e mais motivado porque sabe que o trabalho vai ser mais descontraído, com menos pressões para bater metas que muitas vezes são irrealistas e a partir disso esse trabalhador vai ter mais produtividade por conta da sensibilização desse ambiente que a maioria das vezes é ligado à uma ideia de ambiente exaustivo que faz com que ele sempre saia cansado sem conseguir fazer mais nada. 

                                                                                                                                                   fonte PixaBay

(En)Cena: Como ser produtivo quando falta motivação?

José Eduardo Bispo: É importante desconstruir essa logística de que a motivação sempre vai estar no alto e que esse indivíduo sempre vai estar animado para produzir. Na logística do desempenho, a partir do livro “Psicologia Produtiva” ele pontua que essa motivação vai estar sempre atrelada a figuras mais associadas a lideranças do que a chefia nos princípios arcaicos. Essa liderança sai do papel de um chefe que fica sempre exigindo e não está junto com o trabalhador na maioria das vezes já a liderança seria uma coisa mais horizontal, em que existe um acompanhamento em relação ao desenvolvimento desse trabalhador e ao mesmo tempo também desenvolve esse senso de motivação, sempre tentando motivar o trabalhador com afirmações positivas. 

(En)Cena: Qual a relação entre motivação e disciplina? 

José Eduardo Bispo: A partir das motivações positivas, citadas nas respostas acima, esse ambiente de trabalho ficaria menos desgastante e estimularia um desempenho e desenvolvimento maior. Por um momento esse indivíduo chegaria em uma logística de tentar ser mais produtivo devido o ambiente mais estabilizado e a partir disso essa disciplina vai surgindo aos poucos, é claro que no momento que esse ambiente por algum motivo vinhesse a desestabilização, esse trabalhador pode voltar a ter uma indisciplina no sentido de baixa produtividade, então é importante sempre estar fazendo essa manutenção, tanto na equipe de liderança vertical, como na equipe horizontal, que é a equipe mais próxima do trabalhador. 

                                                                                                                                               fonte PixaBay

(En)Cena: Quais os pilares para alcançar a disciplina ?

José Eduardo Bispo: O estabelecimento de metas realistas pode estimular, cada vez mais a disciplina desse trabalhador que busca um melhor desempenho. A partir dessas metas realísticas acompanha também o feedback de grupo que é fundamental para que a equipe de liderança mantenha a motivação e empenho da equipe, pois a partir do feedback de grupo. O feedback de grupo é dar um retorno sempre que esse trabalhador tenha algum comportamento ou evento esperado por essa empresa, para essa organização. É importante que esse feedback seja dado tanto em grupo quanto no individual com ações afirmativas sobre o que ele está fazendo de certo para que estimule cada vez mais esse desempenho, e do contrário quando tem algo negativo que esse trabalhador precise desse feedback é importante o feedback também em grupo e individual, porque sabemos que o trabalho individual afeta o grupo também. Essas práticas de deixar o ambiente menos pressionado e mais sensibilizado estimula de forma significativa, as pesquisas das big techs e experimentos feitos vem acompanhado dessa afirmativa.  

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A vida hoje: o que a Pirâmide de Maslow pode apoiar psicologicamente o ser social no capitalismo atual?

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As bases para uma vida suficientemente boa.

Maslow propôs a teoria psicológica conhecida como Hierarquia das Necessidades de Maslow em 1943. Ela descreve uma estrutura em forma de pirâmide das necessidades humanas. As especificidades da teoria de Maslow serão abordadas neste texto, juntamente com cada nível das consequências da hierarquia para o capitalismo moderno. Podemos compreender melhor as complexidades e dificuldades associadas à obtenção do bem-estar individual e social no atual ambiente econômico observando como o capitalismo afeta a satisfação dessas demandas.

Hierarquia de Necessidades de Maslow: De acordo com a teoria de Maslow, as pessoas têm cinco níveis básicos de necessidades que devem ser atendidas em uma ordem específica. Os requisitos psicológicos de ordem superior estão no topo da pirâmide, que começa com as demandas fisiológicas mais fundamentais na base. Os níveis consistem em:

  1. Os requisitos físicos, como alimentos, água, abrigo e cuidados médicos mínimos, estão na base da pirâmide. Antes de subir na hierarquia, essas demandas devem ser atendidas porque são necessárias para a sobrevivência.
  2. Necessidades de segurança: segurança pessoal, estabilidade e proteção contra danos físicos e emocionais são partes das necessidades de segurança de uma pessoa. Isso envolve ter acesso a um ambiente seguro, ter um emprego seguro e ter redes de segurança social no contexto do capitalismo.
  3. O terceiro nível aborda a necessidade de relacionamentos interpessoais, afeto e sentimento de pertencimento. Isso pode ser afetado em uma sociedade capitalista por coisas como laços de parentesco, amizades e redes sociais.
  4. Necessidades de estima: A necessidade de respeito, aprovação e autoestima dos outros é chamada de necessidade de estima. Este nível é frequentemente associado no capitalismo moderno a obtenção de sucesso, prestígio social e validação por meio de riquezas, realizações e reconhecimento.
  5. O nível mais alto na hierarquia é a autorrealização: que representa a realização do próprio potencial, bem como o desenvolvimento e a realização pessoal. Implica ter um sentimento de propósito, ser criativo e perseguir objetivos valiosos. No entanto, as condições socioeconômicas e variáveis externas podem ter impacto na busca pela autorrealização.

A hierarquia de necessidades de Maslow é significativamente afetada pelo crescimento econômico, lucro e prosperidade material no capitalismo moderno. Embora o capitalismo tenha melhorado as condições de vida, oportunidades e tecnologia, ele também traz desvantagens e restrições.

  1. O capitalismo frequentemente promove uma cultura materialista que coloca uma forte ênfase na acumulação de riquezas e bens materiais. Isso pode fazer com que as pessoas priorizem a satisfação de suas demandas fisiológicas e de segurança de nível inferior em detrimento de seus requisitos psicológicos e de autorrealização de nível superior.
  2. Desigualdade econômica: o capitalismo pode levar a lacunas econômicas que limitam o acesso a oportunidades, recursos e a capacidade de atender necessidades mais importantes. O aumento das diferenças de renda pode tornar mais difícil para as pessoas alcançarem a auto-realização, uma vez que precisam superar obstáculos, incluindo baixos níveis de educação, mobilidade social limitada e falta de recursos.
  3. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal: Nos países capitalistas, a pressão para ter sucesso pode levar a uma negligência nas relações interpessoais, no autocuidado e no desenvolvimento pessoal. Torna-se difícil conciliar trabalho e vida pessoal, o que pode impedir a satisfação de requisitos de nível superior.

A hierarquia das necessidades descrita por Maslow oferece uma estrutura conceitual para compreender a motivação e o bem-estar humanos. No quadro do capitalismo moderno, a busca da prosperidade material e do progresso econômico tanto pode ajudar como dificultar a satisfação dessas demandas. É fundamental estar ciente de como o capitalismo pode afetar a capacidade das pessoas de atender às suas necessidades em vários níveis da estrutura hierárquica e trabalhar em direção a um equilíbrio que promova o bem-estar holístico, a igualdade social e a busca pela autorrealização.

As sociedades podem tentar criar um cenário que promova a satisfação de todos os níveis de desejos considerando o impacto do capitalismo na Hierarquia de desejos de Maslow. Isso pode ser feito seguindo algumas etapas, como:

  1. Redes de segurança social: O estabelecimento de fortes redes de segurança social pode garantir que as pessoas tenham acesso às necessidades fisiológicas e de segurança fundamentais. Exemplos de tais redes de segurança incluem assistência médica universal, moradia acessível e programas de assistência à renda.
  2. Educação e desenvolvimento de habilidades: fazer um investimento em programas de educação e desenvolvimento de habilidades pode permitir que as pessoas aprendam as habilidades e ferramentas necessárias para atender às suas necessidades mais complexas. Isso inclui incentivar o aprendizado contínuo, o desenvolvimento de carreira e cultivar um clima de desenvolvimento pessoal e autorrealização.
  3. Redução da desigualdade de renda: Políticas que apoiam salários justos, impostos progressivos e redistribuição de riqueza podem reduzir a desigualdade de renda ao preencher a lacuna entre as necessidades básicas das pessoas e sua capacidade de atendê-las.
  4. Iniciativas para o equilíbrio entre vida profissional e pessoal: Apoiar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal por meio de horários de trabalho flexíveis, promoção de tempo de lazer e cultivo de uma cultura que prioriza o bem-estar pessoal pode ajudar as pessoas a atender às suas necessidades de conexão social e trabalhar em direção à autorrealização.
  5. Promovendo valores além do materialismo: Ao focar nos relacionamentos, no desenvolvimento pessoal e na comunidade, em vez do materialismo excessivo, a sociedade pode criar um ambiente onde as demandas de nível superior podem ser atendidas.

A Hierarquia das Necessidades de Maslow, em conclusão, oferece informações importantes sobre a motivação e o bem-estar humanos. Ao reconhecer como o capitalismo moderno afeta a satisfação dessas necessidades, podemos identificar os lugares onde as mudanças podem ser feitas. As sociedades podem trabalhar em direção a uma abordagem mais equilibrada e frutífera, combatendo agressivamente a disparidade de renda, promovendo redes de apoio social e priorizando o progresso e o bem-estar individual. Sua vida hoje faz sentido na proposta de Maslow?

Referências

Maslow, A. H. (1991). Motivação e Personalidade. Martins Fontes.

Chiavenato, I. (2014). Administração: Teoria, Processo e Prática. Elsevier.

Vasconcellos, L. C. (2013). Psicologia Organizacional e do Trabalho. Atlas.

Bauman, Z. (2012). Vida para Consumo: A Transformação das Pessoas em Mercadoria. Zahar.

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Comunidade Red Pill: a misoginia nas redes sociais

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A Comunidade Red Pill, criada por analogia ao filme Matrix, parece tratar-se de uma comunidade de Inteligência Artificial, não tem um fundador único e específico, fora acolhida e desenvolvida pela ideologia de homens que pensam e agem de igual forma.

Desenvolveu-se diante dos compartilhamentos de experiências e opiniões sobre questões de gênero e relacionamentos, via on line. É um “ projeto” construído a várias mentes, é filho de ninguém. Fazem uso da globalização de ideias especulativas, com o cunho em transformar e resgatar costumes dos másculos, com premissas em alijar incertezas e ambiguidades no agir dos homens, ou seja, uma “atividade” realizada em bando e orientada por objetivos futuros, quando produzem conteúdos onde defendem a condição do sexo masculino, a exploração destes pelas mulheres, as quais são retratadas, sendo a natureza da alma feminina, interesseiras, infiéis e manipuladoras. 

O cartão de visita é a pílula vermelha  (Red Pill), cuja pílula, simboliza o homem Red pill, de forma estratégica e persuasiva é exposta na mão direita, a mão da força e do vigor, quando representa a realidade, o despertar e a inteligência superior, contrapondo-se à azul (Blue Pill), representada na mão esquerda, simbolizando a  fraqueza, a fantasia e ignorância desse homem permissivo e manipulável por uma mulher, uma crítica negacionista.

Homens blue pill, são aqueles comprometidos afetivamente com mulheres, por longo tempo, são categorizados pela comunidade, como sendo frágeis, manipulados pela figura feminina, bem como, incapazes de impor-se, por viverem em um universo de fantasia. O falo representa o poder e, por que estes homens “falados” abdicam de seu poder e tornam -se blue pill, invertendo os papeis?

Inconteste que a comunidade em pauta, externa uma resposta à insegurança, à baixa tolerância à ambiguidade e à necessidade de redução das incertezas através da criação de um manual de normas rígidas, resistente à mudanças e de naturalização das desigualdades. Haja vista, que a presente militância, possui na sua forma o agir em grupo/ conjunto, visando derrotar o “inimigo”, a mulher, culpando -a pelos  seus sucessivos fracassos, frustações e insucesso social. 

Comunidade esta, com animus nocendi, elemento subjetivo que informa a intenção e motivação do agir nocivo. Uma visão distorcida, intemporal  e retrógada, com objetivos  específicos em desqualificar a figura feminina e propondo comportamentos masculinos, o retorno do homem alfa,  muito próximo ao da caverna, quando este suplantava o feminino pela força física, ainda resistente em nossa sociedade e, não pela eloquência. 

Imagem de Septimiu Balica

A mulher, um inimigo imaginário, que na verdade, apropriam-se dessa falácia para a construção de uma ameaça motivadora de uma desordem de massa, corrompendo e deslegitimando a ordem social natural, onde homens e mulheres são partes distintas, porém, que se completam para dar continuidade à raça humana.  

Os “Redes Pills”, conjunto de homens brancos de meia idade, os quais ainda arraigados aos seus antepassados do sexo masculino, sendo sua tática espelhar a trajetória e mesma contundência de seus precedentes, para garantir a tradição recebida e (re)estabelecê-la como referência do passado para ter sucesso financeiro, amoroso e profissional. No seu afã imaginário, “lutam”  bravamente para trazer de volta o homem do pretérito.

“A comunidade o red pill estimula a desvalorização e objetificação das mulheres, “o que é um prato cheio para a violência de gênero, .bem como, também pode gerar um impacto negativo na saúde mental do próprio público masculino, como problemas como ansiedade, ao pressionar por atitudes consideradas masculinas, como reprimir emoções”. Professora Jeane Félix- pesquisadora de gênero, sexualidade e juventudes, da Universidade Federal de Alagoas.

Redpillados, sustentam ainda que, o homem está à margem da legislação,  há misandria no ordenamento jurídico, não há imparcialidade, a mulher está sempre em evidência,  uma vez que, em vários países , as leis favorecem-nas, principalmente quando os assuntos versam sobre guardas de filhos, pensão alimentícia e violência contra a mulher, citam a Lei Maria da Penha -Brasil, a título de exemplificação da parcialidade da lei em detrimento ao sexo masculino.  

Grupos Redpill- yanka Romão/Metrópoles

Vocabulário próprio, como ocorre nas “ tribos”, acessível no canal do YouTube, sob o título de : “Atitude alfa”.  Há número expressivo de inscritos, os quais por certo, usam-nas, e o suficiente para pincelar o que está margeando o pensamento dessa comunidade:

  • Alfa: homem que tem uma postura que se confunde com o de o homem pré-histórico (liderança e confiança com meninas). Geralmente, são os mais “bonitos” e “privilegiados”;
  • Alfa buda:  é o alfa natural, que “ganhou na loteria da genética”, mas não necessariamente tem atitudes de homem alfa;
  • Beta: é o oposto de alfa e diz respeito a homens inseguros e submissos. Também é visto como uma mentalidade;
  • Beta provedor: homem que atrai mulheres pelo que ele tem, não pelo que ele é, nem pela aparência (Whinderson é um exemplo de beta provedor para eles);  
  • Bandida: Mulher que gosta de correr atrás de homem. Ela perde o interesse com qualquer sinal de validação masculina; 
  • Blue pill: É o homem que está dentro do mito da mulher perfeita e da alma gêmea. Coloca o foco todo na mulher e, quando ela trai, pode acabar com o foco dele;
  • Black pill: É o homem que saiu do mercado sexual e não se relaciona com mulheres. Geralmente sai só com garotas de programas;
  • Boomerang: É quando a mulher tenta trocar um homem por outro melhor, mas não dá certo e volta para o primeiro; 
  • Boomerang invertido: É quando o substituto é usado como objeto sexual, ou seja, a mulher fica com ele, mas não quer trocar o cara com que se relaciona;
  • CSV (capitão salva vadia): Homem que casa com garotas “rodadas”. É um “herói” para elas;
  • DB (budy call ou disque sexo): Seria a friendzone do homem ou a sexzone, é quando a mulher dá sexo para ele e ele não dá nada ou muito pouco de atenção para ela. Mesmo assim, a mulher nunca perde, foram elas que criaram o jogo, já que ela tem algum benefício, como o homem pagar o motel; 
  • Fêmea alfa: É a mulher com mais capacidade de atrair o sexo oposto, ou seja, que é muito bonita;
  • Fêmea alfa feminista: É a mulher que tem os valores masculinos, como sucesso no mundo dos negócios. Mas isso não quer dizer que ela é a mais atraente para os homens; 
  • Friendzone: É quando o homem é amigo de uma garota que ele tem interesse sexual. É diferente da relação da amizade, quando não há interesse. É uma relação em que o homem perde, porque dá atenção e não ganha sexo;
  • Monkey branch: Hipergamia. O conceito é mais relacionado à mulher, que estaria sempre em busca de um homem melhor;
  • Monkey branch invertido: É mulher troca um homem por outro com VSM mais baixo; 
  • Progressão sexual: escalonamento da relação até o homem transar com a mulher.
  • Purple pill: É o homem que usa o conhecimento da red pill para entrar em relacionamentos monogâmicos, para tomar as melhores decisões;
  • Red pill: É o homem que se despertou para a natureza feminina, não se envolve em relacionamentos em longo prazo e lida com mulheres de forma mais desapegada. Geralmente, eles descobrem red pills depois de um trauma. Mas, para eles, não significa que odeia as mulheres;
  • RLP: relacionamento de longo prazo;
  • RP (rotação de prato): Ficar com mulheres é rodar pratos, ter atitudes para manter eles girando e quanto mais pratos tiver, mais difícil é para manter;
  • Sabotagem: Quando a mulher está se relacionando com um homem, ela faz diversos testes. Se ele está apaixonado e não consegue passar, ela sabota o relacionamento, saindo com as amigas ou tendo amizade com homens, por exemplo; 
  • Shit test: São os testes de aptidão ou valor que a mulher faz. Eles são feitos de forma subconsciente e tentam medir confiança do homem;
  • Sigma: o homem acima do beta e abaixo do alfa na hierarquia, mas que, ao mesmo tempo, não se encaixa na hierarquia. Ele quer seguir fora das turbulências do relacionamento e vive mais isolado, focado em “paz e tranquilidade”; 
  • Unicórnio: Mulher que não é rodada, que não trai e que não existe;
  • Vadia de atenção: Garota que não quer ficar com você, mas manda sinais de interesse para o homem, pensando em valorizar a autoestima dela;
  • Viúva do alfa: Ao se relacionar com um alfa, a mulher tem um padrão emocional e não consegue abaixar o nível de exigência depois; 
  • VSM (Valor sexual de mercado):  O mundo dos relacionamentos seria ditado por um “mercado sexual” e cada indivíduo tem um valor, que é determinado pela lei de oferta e procura, e se baseia em três pilares: aparência, personalidade e sucesso. Aquele que é mais procurado pelo sexo oposto teria um VSM maior. Mas o “índice” é diferente para homens e mulheres: para elas, a beleza seria o principal fator; para eles, o sucesso. O homem seria um objeto de poder, e a mulher um objeto sexualizado;
  • VS ou VSM (Valor social de mercado): Está atribuído à carreira e suas atribuições. Quando o homem aumenta o valor social, aumenta também o sexual. O da mulher, não;
  • Wolverine: É a mulher que fica com os caras, mas não quer ter um relacionamento, ela não se apega, sexualmente falando. Não é ferida emocionalmente;
  • Zeta: é o homem que tem algumas características do alfa, como o respeito e a confiança, mas usa essas características “para o mal”. Ele não é virtuoso, é bandido. 

Esse movimento de desconstrução da mulher, na verdade, revela uma fuga da possibilidade de construção de diálogos e mobilizações para que se converse sobre as dores que esses homens vivem, mas também sobre as dores que esses homens causam. 

Os “redpillados” na verdade, externar uma mulher figurativa e ideal, o sonho do homem em acreditar na universalização do ideal feminino, mas, que só existe em sua mente. 

Para Lacan, o homem sonha e sempre sonhou com a mulher universal, assim seria melhor entendê-las, pois, estariam em um mesmo “ balaio ” de gatos, tornando a vida do homem bem mais fácil, não precisam gastos energéticos, na sedução e conquista. Só para complicar suas vidas, cada mulher é ímpar, um infinito particular. 

O resultado desse perigoso discurso chauvinista e misógino, mais de bilhões de seguidores, que reverbera o planeta, é o reforço e a inoculação, de forma genérica, de ideias, sentimentos de ressentimentos e ódio pela figura feminina, cujo discurso, busca silenciá-las.

Questionarão: Mas, a mulher não é universal? Sim, porém à parte, e não estão dispostas a assumirem uma categoria universalizada. As mulheres já conquistaram parte de sua voz, tecendo suas vidas, onde criaram e criam os novelos familiares, amorosos e laborais em uma perspectiva que não estão dispostas em (re)tornarem-se afônicas ou pronunciar meros sussurros inaudíveis, ritos labiais  que se perdem ao ecoarem ao vento.

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A motivação e disciplina me impulsionam a ir mais longe

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Fonte: Arquivo Pessoal

Sou a primeira filha de 7 irmãos, minha mãe fez apenas o ensino fundamental e meu pai nunca frequentou a escola, aprendeu a ler e escrever com uma professora que por um determinado período ia até a casa dos meus avós e ensinava todos os filhos. Porém quando meu pai teve seus filhos fez diferente priorizou a nossa Educação. Comecei a frequentar a escola desde a educação infantil, sempre fui aquela criança comportada, educada, e na maioria das vezes esses tipos de crianças em sala de aula são vistos como bons alunos. 

Por ser uma criança tímida eu raramente conversava em sala, nem sempre entendia o conteúdo que estava sendo ministrado e devido a timidez não perguntava, por vergonha ou até mesmo por medo de julgamentos. Para os meus pais eu era muito estudiosa e inteligente porque não recebiam queixa da escola, e por ouvir isso deles, eu me dedicava para dar o meu melhor nos estudos ano após ano, e foi assim que meus pais reforçaram meu comportamento, com elogios.  

Confesso que isso me marcou muito, pelo fato de ter que sempre me dedicar mais que a maioria da turma, pois todos os dias quando eu chegava em casa precisava rever os conteúdos novamente para tentar aprender e fixa algumas informações, pois eu estava em sala de aula todos os dias, mas apresentava muita dificuldade para aprender no ritmo dos demais, e a estratégia que encontrei para aprender era rever tudo de novo e fazer cópias para tentar memorizar, eu não tinha a habilidade de compreensão leitora bem desenvolvida.

Fonte: Arquivo Pessoal

Naquela época, meus professores das séries iniciais não tinham muito conhecimento e manejo para lidar com alunos com transtorno de déficit de atenção hiperatividade (TDAH) e por ser “quieta e boazinha” do tipo desatenta, fui passando para as séries seguintes. A medida em que foi aumentando a complexidade dos conteúdos eu precisava me dedicar ainda mais para conseguir me manter com notas medianas, devido à dificuldade de concentração, nem sempre conseguia acompanhar o ritmo da turma na escrita das atividades do quadro, então na maioria das vezes eu necessitava pedir uma colega o caderno emprestado para colocar as tarefas em dia.   

Nunca repeti de ano, não porque era inteligente, mas porque sempre fui disciplinada e esforçada, na quarta série do ensino fundamental tive uma professora que se preocupava com toda a turma e ela me deu uma atenção diferenciada, me inseriu no grupo e me ajudou a ser mais participativa respeitando as minhas singularidades, ao final do ano eu era outra criança. Não era a aluna destaque, mas sempre tive notas medianas, porém isso me demandava o meu tempo livre porque todos os dias eu precisava dedicar boa parte do horário para rever os conteúdos. 

Quando terminei o ensino médio decidi que iria fazer faculdade de Pedagogia, para trabalhar nas séries iniciais, pois eu queria ajudar outras crianças comportadas e educadas, mas que como eu não eram somente tímidas, “não conseguiam aprender” no mesmo ritmo dos demais, nem sempre essas crianças são notadas e estimuladas ainda nas séries iniciais, período em que o cérebro está mais propício para absorver estímulos externos por meio de brincadeiras e material concreto e consolidar o aprendizado, mas vale ressaltar que este período não deve ser visto apenas como um tempo único para determinado aprendizado, pois nosso cérebro faz plasticidade e o ser humano absorve conhecimento durante toda a vida, mas em ritmo diferente.

Ao ser mãe procurei fazer com meu filho aquilo que recebi dos meus pais e um pouco mais por ser pedagoga sempre procurei por meio do brincar direcionado estimular o processo de alfabetização e diferente de mim aos cinco anos ele começou descobrir a magia da leitura e desde então os livros e a leitura fazem parte do cotidiano dele, não apresentou dificuldade de aprendizagem, tem facilidade em três idiomas e aos 17 anos estar cursando o último ano do ensino médio técnico em Mecatrônica no Instituto Federal do Tocantins – IFTO.

Desde que comecei a atuar em sala de aula, sempre tinha algumas crianças que necessitavam de uma atenção diferente, de estratégia diferente para aprender determinado conteúdo, umas com laudo, outras tidas como sem limites e enquanto professora me vi na obrigação de ajudá-los, porém nem sempre tinha suporte por parte da equipe escolar e foi aí que comecei a trajetória de pesquisadora, pois sempre tive a preocupação de não me apegar a rótulos, mas de olhar para a criança como um todo. 

Fiz pós-graduação em Neuropsicopedagogia, para entender um pouco sobre as dificuldades e transtornos de aprendizagem e como intervir com crianças típicas e atípicas em sala de aula. Durante as aulas da Pós, mas especificamente na disciplina de Neuropsicologia, despertou em mim uma vontade de entender um pouco mais sobre o comportamento humano, depois de uma década atuando em sala de aula, decidi fazer atendimento clínico às crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e atípico. 

A maioria dos Aprendentes que chegam até mim são crianças e/ou adolescentes com muita dificuldade nas habilidades acadêmicas, e por meio do afeto, procuro fortalecer o vínculo e acessá-los a fim de ajudá-los dentro das suas limitações a melhorar as habilidades acadêmicas. Pois estudos apontam que crianças e adolescentes que fazem acompanhamento multiprofissional diminuem o fracasso escolar, possibilitando um melhor desempenho acadêmico.  

Após dois anos de atuação na clínica, percebi a necessidade de fazer Psicologia para entender e trabalhar as dificuldades acadêmicas associadas também ao emocional. Desde que comecei a faculdade muitas coisas na minha vida pessoal e profissional mudaram, pois aos poucos fui desconstruindo alguns preconceitos que por falta de conhecimento, acreditamos que é o mais adequado ou o correto. Atualmente estou na reta final do curso e pretendo continuar nessa busca pois somos seres de e para o conhecimento. 

    

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Danila Silva: é preciso ampliar os horizontes e apaixonar-se pela vida

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29O (En)Cena entrevista a acadêmica de Psicologia do Ceulp/Ulbra, Danila Lima de Moura Silva, 39 anos, casada, mãe. Pedagoga/Neuropsicopedagoga/ e acadêmica do 8º período de Psicologia, funcionária pública estadual na área da educação. A entrevistada se apresenta como uma pessoa apaixonada pela vida, pelos processos, enxerga beleza no que a vida a presenteia, tanto nos pontos positivos como nos negativos.  

Danila ama a sua família e ressalta: “Eles são parte de mim, é muito gratificante caminhar com eles.  Sou cuidadosa, parceira, possuo humor e ao mesmo tempo luto contra uma irritabilidade sem causa (risos), tenho como balizadora da minha vida a fé Cristã, e vivo, caminho crendo no que ela profere. Amo viajar, descobrir novas coisas, sabores, costumes, gosto da diversidade das coisas e da capacidade que o ser humano tem de respeitar e conviver com todas elas, se assim o quiser. Tenho uma relação forte com a comida, com o sono e com atividades físicas, gosto de pensar no futuro, fazer planos, conquistar coisas. Enfim, gosto da minha história e do que tenho construído, que para muitos não é muita coisa, mas que para mim é o que consegui”.

Confira este e outros detalhes na entrevista abaixo. 

 

(En)Cena – O que te motiva a fazer psicologia já em uma fase mais amadurecida da vida?  

Senti a necessidade de “mexer o doce”, o lugar em que eu estava não me cabia mais, precisava ampliar novos horizontes e vi na psicologia uma oportunidade de começar uma nova jornada, agregando coisas que para mim fazia sentido (estudar, ajudar pessoas e ganhar dinheiro com isso)

 

Qual área de atuação você pretende focar depois da formação? 

Ainda estou em dúvida, talvez na área familiar, principalmente casais.

 

Qual dica você deixa para quem pretende cursar psicologia? 

Aconselharia que a pessoa tivesse muita certeza de quem é, quais são os seus reais princípios, quais são as reais visões que possuem de si mesmo e do mundo.

Que aspectos internos foram mobilizados em sua vida a partir do curso?  

A questionar meus pensamentos distorcidos, respeito a dor e os processos das pessoas. Não se sentir responsável pelo processo do outro e entender que cada um tem a sua toada.

 

Como é a experiência de conviver no curso com pessoas de diferentes idades e perspectivas? 

É engraçado, mas é gratificante. Quando sentamos naquela cadeira nos equiparamos de certa forma, e em relação às perspectivas, se não temos certeza de quem somos nós, podemos entrar em crise, mas entendemos que somos subjetivos e isso se torna até atraente.

Quais os maiores desafios enfrentados na pandemia relacionado à formação acadêmica? 

Não enquadro nesses aspectos de enfrentamento, amei as aulas online, os professores não deixaram a qualidade do ensino cair em nada, e para mim foi super tranquilo todo esse processo. Inclusive em algumas disciplinas até preferiria que continuasse assim.

 

Qual mensagem você deixa para os nossos leitores? 

Uma frase até clichê (risos): A vida é muito interessante, tem muitas possibilidades, nunca se compare a ninguém, aceite a sua medida e seu compasso.

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Por que fazemos o que fazemos? – Uma reflexão acerca da motivação

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Qual é o propósito de tudo o que fazemos? O objetivo desta reflexão é buscar ter uma consciência mais aguçada em relação às razões que nos levam a fazer ou a deixar de fazer certas coisas, com base no livro do filósofo e escritor brasileiro Mario Sergio Cortella.

O livro, publicado pela Editora Planeta do Brasil, traz dentro dos seus 20 capítulos, pontos acerca da relevância do propósito no âmbito do trabalho, e como a busca por ser reconhecido e valorizado vai muito além do ganho salarial. Na capa está estampado o desenho de um alvo, remetendo a um objetivo, uma pretensão, algo que se almeja alcançar. No decorrer da leitura, nota-se que ele escreve mais voltado para o ramo empresarial, mas de forma alguma impede que as reflexões sejam levadas para outras áreas de nossas vidas a partir de diferentes associações e interpretações.

A palavra “propósito” em latim significa “aquilo que eu coloco adiante”.

O que estamos buscando? A clareza sobre esta questão dá mais sentido a nossa existência. No primeiro capítulo já nos é apresentada que a ideia de uma vida com propósito retoma um princípio do pensador alemão Karl Marx, do séc. XIX: a recusa à alienação. Alienado é aquele que não pertence a si mesmo. Uma pessoa alienada é alheia a algo. Ela não faz nada com intenção, não têm consciência direta no que produz, está vivendo automaticamente. No trabalho alienado, desumanizado, não existe a percepção autoral.

Fonte: encurtador.com.br/aor89

Atualmente, no ramo organizacional, a consciência do que se faz e o porquê é algo de muito valor. As empresas inteligentes incentivam isso nos funcionários, pois produz engajamento e inovação, que sejam pensadas outras formas de se fazer aquilo que se faz cada vez melhor. Não simplesmente fazer um trabalho de forma robótica e automática. No capítulo 3, “Odeio segunda feira”, aborda como a situação profissional e o desgosto com ela são as grandes causadoras do ódio coletivo à este dia. Na verdade quando a pessoa não se encontra naquilo que faz, precisa rever os propósitos que tem para aquilo que está fazendo. O propósito reordena as nossas ações.

Steve Jobs dizia “que a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz”. Sim, mas o autor traz a reflexão de que é mais fácil procurar gostar daquilo que se faz do que fazer o que gosta.

É possível ser feliz na empresa?

Segundo Cortella, a felicidade não é possível em lugar nenhum de maneira inteira, exclusiva, hegemônica. Há uma grande obsessão pela ideia da felicidade, e as pessoas acabam vivendo mais a expectativa do que a realização. O autor aborda no capítulo 10 sobre a ética do esforço, que a fixação hedonista de que encontrar prazer no mundo do trabalho, na empresa, é fora de propósito. Que quem entra no circuito do trabalho achando que irá encontrar um prazer imenso acaba se frustrando rapidamente. Porque trabalhar dá trabalho. O prazer de um trabalho bem realizado muitas vezes é a consequência de eventos anteriores não tão gratificantes. Como por exemplo, enquanto estou escrevendo esta resenha (em pleno sábado), estou abdicando de algo que no momento poderia ser muito mais prazeroso. No capítulo 12 ele traz o questionamento “por que eu faço o que faço”? E traz outra pergunta na sequência: “Por que não faço o que não faço?” nos mostrando que não há escolha sem exclusão, não há decisão sem abdicação. Se eu entendo a minha vida como resultante de opção livre, consciente, deliberada, intencional, todas as vezes que escolho, sei que deixo outras coisas de lado.

No contexto da psicologia, há uma diversidade enorme nos conceitos de motivação, e tais conceitos abordados de maneiras muito diferentes.

Vernon (1973) traz um conceito de motivação logo na primeira página do seu livro: Motivação Humana.

“A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente”. (Vernon, 1973, p.11).

No início do trecho citado, motivação é uma força sem que se especifique de que natureza. Logo após, a motivação é tida como uma experiência interna, algo que sentimos e ninguém pode observar. No senso comum, costumamos utilizar esses dois significados como dois aspectos de um mesmo fenômeno. Motivação é uma força interna que nos leva a agir, e por ser interna só nós mesmos a podemos sentir.

Fonte: encurtador.com.br/owJS4

Para finalizar este resumo sucinto do livro, que em suma trata dos pilares do entendimento do ser humano como um ser que trabalha e se sustenta, levando em consideração alguns pontos que despertaram mais interesse, percebo que algumas questões estão atreladas ao surgimento da motivação, como estar em um ambiente onde haja aprendizado, pois aprendizado gera crescimento. Além disso, ter desafios a serem cumpridos e conseguir conquistar metas, fazem o sujeito se sentir competente, e isto é algo extremamente gratificante, principalmente quando há o reconhecimento desse esforço no dia a dia.

As insatisfações com o labor podem ser revistas a partir de algumas reflexões, se buscadas por uma lógica de trabalhar não apenas para o seu sustento, ou pagar as contas, e sim que seja algo socialmente relevante, que o esforço do trabalho repercuta em algo melhor ou um bem maior, algo de valor que não seja mensurado em números, mas sim que o sujeito se identifique e sinta que há um propósito positivo por trás disso, ou seja, que essa força que nos faz levantar e prosseguir, essa capacidade interna que nos faz agir nos alcance, para que possamos obter maior qualidade de vida não só dentro das organizações, mas em toda a amplitude da nossa existência.

Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro. É autor de vários livros, entre os quais Por que Fazemos o que Fazemos?, em que analisa a vida profissional na contemporaneidade.

FICHA TÉCNICA 

Título: Por que Fazemos o que Fazemos?
Autor: Mario Sergio Cortella
Editora: Planeta
Páginas: 174
Ano: 2019

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O Diabo Veste Prada: liderança e motivação

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O filme O Diabo Veste Prada, de 2006, foi baseado no livro de Lauren Wesberg, e pode ser observado sob várias perspectivas, e aqui será sob o ponto de vista da Psicologia Organizacional, com ênfase na liderança e no aspecto motivacional.

Neste filme, a personagem Andrea (Anne Hathaway) é uma jovem jornalista recém formada, idealista e talentosa, e começa a distribuir seu currículo em diversas editoras e jornais, é chamada a uma entrevista na Runnaway Magazine, uma das principais revistas de Nova Iorque. Muito embora não seja seu foco inicial, vê o desafio como adequado ao seu currículo como jornalista.

Verifica que a vaga seria como uma das assistentes da editora chefe de Miranda Priestly (Meryl Streep), que na trama, submete e humilha suas funcionárias, se mostra autoritária e perfeccionista e está sempre exigindo mais de seus subordinados.

Fonte: encurtador.com.br/xAENW

O papel da liderança dentro de uma organização é explicitado por Gutierrez, et al. (2017), como “uma interação social e uma habilidade de influenciar as pessoas e envolvê-las nas decisões a serem tomadas na organização, à luz de suas crenças, valores e significados compartilhados, proferindo as ações em equipe para alcançar os efeitos esperados pela corporação (p. 11).”

Silva e Mourão (2015), nos faz pensar que o líder influencia o grupo social onde está inserido, implementando sua aura na organização, onde nem sempre será o administrador, mas pelas suas próprias características é visto como tal.

Silva, et al (2015) nos apresenta os tipos de liderança:

liderança diretiva, liderança de apoio, liderança orientada para realizações e liderança participativa. Liderança diretiva envolve dizer de forma clara quais são as tarefas a serem executadas pelos subordinados, e que resultados são esperados; a liderança de apoio direciona o líder a satisfazer às necessidades e preferências de seus subordinados visando promover um clima de trabalho agradável; já a liderança orientada pelas realizações incentiva a excelência do desempenho no trabalho dos subordinados através de metas e desafios para que o grupo consiga atingir um alto desempenho e, por último, a liderança participativa que permite funcionários colaborarem nas tomadas de decisões e definições que envolvem o processo operativo de trabalho (p. 2 ).

Miranda Prisley se caracteriza como uma pessoa irascível,  acostumada a ter suas ordens atendidas sem nenhuma contestação, e decide fazer ela mesma a entrevista com Andrea, e mesmo apresentando um desdém inicial, vê nela algum potencial transformador, pois ao ser dispensada ao final da entrevista, a candidata demonstra uma característica determinada, o que a editora chefe não está acostumada a ver em seu ambiente de trabalho. Andrea fica surpreendida ao ser chamada e saber que fora contratada.

  No primeiro dia de trabalho Andrea presencia uma cena que lhe parece estranha, pois ao sinal de que Miranda chega ao prédio, ocorre uma verdadeira transformação em todo o escritório da revista, com mudança substancial de atitude das pessoas que ali trabalham, demonstrando desde logo a personalidade autoritária da editora chefe.

Fonte: encurtador.com.br/moGIX

Andrea terá como cargo ser a assistente número dois, e observa inicialmente o comportamento de cada um dos colegas de trabalho, demonstra dentro da organização uma motivação para permanecer ali. Sobre isto Freitas e Rodrigues (2009), enfatiza:

Podemos dizer que a motivação é uma força e energia que nos impulsiona na direção de alguma coisa, de forma intrínseca, ou seja, que está dentro de nós, nasce de nossas necessidades interiores, que se refere ao processo de desenvolver uma atividade pelo prazer que ela mesma proporciona, isto é, desenvolver uma atividade pela recompensa inerente a essa mesma atividade. Essa forma de considerar o comportamento motivacional implica o reconhecimento de que ele representa a fonte mais importante da autonomia pessoal, à medida que as pessoas podem, de certa forma, escolher que tipo de ação empreender com base em suas próprias fontes internas de necessidades e não simplesmente responder aos controles impostos pelo meio exterior ( p. 4 ).

Neste contexto, os autores parecem delinear alguns dos principais assessores de Miranda, dentre eles Emily assistente 1, que para manter seu trabalho e foco na atividade trás sempre um mantra “ eu amo o meu trabalho”, isto pelo fato de que lhe era o seu desejo estar dentre os principais estilistas de moda, chegando inclusive a prejudicar a sua saúde para que estivesse com uma silhueta perfeita para vestir os trajes que eram disponibilizados a elas, assim como comparecer a festas e ser reconhecida, muito embora a chefe nem sempre a via como tal. É possível perceber no decorrer da trama como a personagem Emily idolatra Miranda, mas esta passa a ter sempre sob foco Andrea.

Andrea que é conhecida por Andy, por seus amigos, aos poucos consegue entender como Miranda age de forma autoritária. Descobre que ela é uma pessoa fragilizada pelos relacionamentos pessoais e pelo modo de que lida com as filhas, Miranda tem relação de descartabilidade com os funcionários. Para Freitas e Rodrigues (2009) a ligação com o que o indivíduo tem com o seu trabalho ou seu futuro tem uma certa fusão, e que pode fazer com que se esforce mais ou menos a conseguir o que deseja, mesmo que isso possa se modificar.

Fonte: encurtador.com.br/lKVY1

Outro trecho do filme que chama atenção é um diálogo entre Andrea e Nigel,  o colega verbaliza: “me avisa quando sua vida for para o espaço, significa q você vai ser promovida” – logo, é percebido aqui que eles entendem que o trabalho é tão importante que toma o lugar da vida pessoal, ou seja, condicionados a entender que sua vida profissional tem prioridade sob a vida pessoal. Essa é uma característica da empresa em questão e de como os funcionários são levados a se comportar.

Freitas e Rodrigues (2009) anota que os indivíduos trazem para dentro da organização, suas próprias aspirações e com o passar do tempo, essa energia motivacional pode mudar, podendo inclusive surpreender o líder. Foi isso que levou Andrea a entender que todo o processo que teve na Runaway Magazine, chegara ao fim e que seus objetivos iniciais, ser uma jornalista famosa, deveria iniciar, o que surpreendeu Miranda, e fez seu respeito por ela crescer, pois ela fez uma escolha, demonstrando uma força que não tivera no passado e que a fez se tornara uma profissional da moda.

É preciso pontuar todo o percurso vivenciado por Andrea, o seu desenvolvimento profissional, toda a adaptação que precisou realizar para garantir o seu emprego e ter o reconhecimento da chefia imediata, ela precisou sair da sua zona de conforto e se adequar as necessidades da empresa. Outros tantos temas podem ser discutidos em volta dos acontecimentos do filme O Diabo veste Prada, como clima e cultura organizacional, ambiente organizacional, competitividade, trabalho em equipe, saúde do trabalhador etc.

Entretanto, o foco aqui é destacar o estilo de liderança, que vem mudando ao longo dos anos. Cada vez mais se discute sobre a importância do desenvolvimento de líderes dentro das organizações, mas com características bem distintas de Miranda. Piza (2018) destaca o papel do líder como primordial, e que a função deste é de, com habilidade, criar um contexto para que os colaboradores consigam se motivar, tendo como ponto principal relações de confiança, alinhando o grupo para um mesmo objetivo.

FICHA TÉCNICA

Título Original: The Devil Wears Prada

Ano de produção: 2006

Direção: David Frankel

Gênero: comédia, drama, romance

País de origem: Estados Unidos da América

 

REFERÊNCIAS

FREITAS, N. G.; RODRIGUES, M. G. Uma Reflexão sobre liderança e motivação sobre o enfoque organizacional. In: SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, 6, 2009. Resende: SEGET, 2009. Disponível em https://www.researchgate.net/profile/Manoel_Rodrigues3/publication/289671715_UMA_REFLEXAO_SOBRE_LIDERANCA_E_MOTIVACAO_SOB_ENFOQUE_ORGANIZACIONAL/links/569119f108aecd716af17ecf/UMA-REFLEXAO-SOBRE-LIDERANCA-E-MOTIVACAO-SOB-ENFOQUE ORGANIZACIONAL.pdf Acesso em 14 julho 2020.

GUTIERREZ, Luciana Alves et al. A IMPORTÂNCIA DA LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES. REVISTA FAIPE, [S.l.], v.4, n.2, p.9-16, 2017. ISSN 2179-9660. Disponível: http://www.revistafaipe.com.br/index.php/RFAIPE/article/view/43> Acesso em: 15 julho 2020.

PIZA, Sergio. O NOVO PAPEL DO LIDER. GVEXECUTIVO, v. 17, n. 01, JAN/FEV. 2018.

SILVA, Paulo Henrique Franzão; FERIGATO, Guilherme Cassarotti; SANTOS, Andreia Mileski Zuliani e PEREIRA, José Aparecido A LIDERANÇA NA GESTÃO COM PESSOAS. Anais Eletrônico IX EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica UniCesumar, Nov. 2015, n. 9, p. 4-8 ISBN 978-85-8084-996-7. Disponível em: http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2900. Acessado em 15 julho 2020.

SILVA, Neilda de Souza Oliveira da; MOURAO, Luciana. A influência dos estilos de liderança sobre os resultados de treinamento. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro, v.15, n. 01, p. 260-283, 2015. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180842812015000100015&lng=pt&nrm=iso. Acessos em 14 julho 2020.

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Motive seus filhos na reta final dos estudos

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O fim do ano está próximo e com isso o final do ano letivo. Nessa época, muitos alunos estão com o pensamento já nas férias, mas quem ainda não alcançou a pontuação necessária para passar de ano pode estar morrendo de medo da recuperação. Nesse momento, é muito importante que o aluno continue motivado para alcançar seu objetivo de aprender e passar de ano. Além dele mesmo, pais e professores devem ajudar e apoiar nesse momento.

No entanto, é normal os jovens darem uma relaxada no final do ano, tanto os bons quanto os que precisam melhorar sua nota. O efeito vem do fato dos alunos que se dedicam mais durante o ano letivo, conseguem garantir sua aprovação nos primeiros bimestres ou trimestres. Com isso, ele se sente mais confortável perto do final do ano. Porém, é importante manter o hábito de tirar boas notas. 

Fonte: encurtador.com.br/rzBX0

Por outro lado, quem já sabe que está de recuperação, precisa se esforçar mais. Esse é o momento de entender a importância de criar o hábito de estudar o ano inteiro e não só quando precisa. Vale ressaltar que o professor está ali para medir o conhecimento e não para prejudicar o aluno. Portanto, converse com o professor, foque nos principais assuntos que foram cobrados nas provas, analise as últimas provas e estude para obter o resultado que vai o ajudar a passar. 

É fundamental também que os alunos tenham determinação, busquem mentalizar coisas boas e acreditar que é capaz. O primeiro passo de todo sonhador é imaginar, idealizar o sonho, então sonha que isso é importante e se dedique. Tenha disciplina! Tenha um planejamento de estudo para todos os momentos da sua vida. Isso vai aumentar seu rendimento. Verifique onde você está crescendo ou está diminuindo.

Fonte: encurtador.com.br/oruOQ

Nessa reta final, os pais têm um grande papel no apoio. Não adianta ficar pressionando. A maneira correta é se mostrar parceiro em uma conversa franca. Mostre a seriedade do estudo, como a educação transforma vidas. Fale de exemplos reais de pessoas que começaram a estudar e mudaram de vida. Muitas vezes, uma palavra de apoio pode fazer seu filho mudar a concepção de estudo.

Outro conselho aos pais é evitar comparações. Entenda que a vida é um jogo, onde tem pessoas que jogam e torcem contra ou a favor. Não torça contra. Use palavras positivas. Diga que vai dar certo, que tem como melhorar. Com certeza, isso irá ajudar bastante. O estudante passará de ano e, o mais importante de tudo, guardará os ensinamentos.

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Pontos-chave para uma Psicologia Organizacional

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A inteligência emocional e sua importância no processo de comunicação estão relacionadas à um indivíduo emocionalmente inteligente. Este tópico é primordial no processo organizacional

Existem teorias diferentes para tentar explicar a motivação; essas teorias podem ser de dois aspectos principais: Teorias de Conteúdo e Teorias de Processo. Diferencia-se essas duas teorias da motivação do trabalho emTeorias de conteúdo’ e ‘Teorias de processo’. A primeira tenta determinar o que motiva as pessoas no trabalho ao identificar necessidades/ iniciativas e como elas são priorizadas. A partir disto buscam por tipos de incentivos ou objetivos que as pessoas querer conseguir de modo a ficarem satisfeitas e terem um bom desempenho. Já as Teorias de processo enfatizam os processos de pensamento nos quais os indivíduos se engajam quando escolhem entre diferentes caminhos quando tentam satisfazer suas necessidades.

Para entender a relação entre satisfação e motivação definimos, primeiramente, satisfação no trabalho que é o resultado da percepção dos empregados em relação a experiência de trabalho e o estado emocional prazeroso, positivo. Para que o indivíduo se encontre satisfeito e motivado é preciso que tenha um bom salário, oportunidades de promoção, uma boa supervisão, orientação, participação dentro do trabalho, bom relacionamento interpessoal com colegas, condições de trabalho favoráveis, ter suas necessidades e aspirações contempladas. Um não cumprimento destas questões pode resultar, para a empresa, uma grande rotatividade de pessoal, absenteísmo e comprometer o desempenho dos funcionários. Por isso satisfação e motivação andam juntas ao desempenho.

COMUNICAÇÃO – As habilidades de comunicação, conforme Klein et al (2006) citado por Rothmann (2017), surgem das experiências prévias do indivíduo. As principais habilidades que precisam ser desenvolvidas para uma comunicação eficaz são: escuta ativa, boa comunicação escrita e oral, a positividade e as habilidades de comunicação não verbal.

Fonte: encurtador.com.br/qCV39

A inteligência emocional e sua importância no processo de comunicação estão relacionadas à um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade e sabe lidar com suas próprias reações. Ouvir é o processo intelectual e emocional e concentra significado por trás das palavras. Então para se estabelecer um bom processo de comunicação é importante que o indivíduo consiga ouvir para decifrar a mensagens e consiga lidar com suas próprias emoções, por exemplo em uma resolução de conflitos.

LIDERANÇA- Como diferença entre as teorias do comportamento podemos citar Estudos de Harvard: Liderança de tarefa (focado nos objetivos e novas ideias), Liderança Socioemocional (Sensível às necessidades), já Estudos de Michigan: Líderes orientados para o empregado: Relação interpessoal; Interesse nas necessidades; aceitam as diferenças; Líderes orientados para a produção: Realização de tarefas; Meio para atingir um fim; Os Estudos de Ohio: Líder define e estrutura seu papel e dos subordinados buscando alcançar os objetivos. Relações de trabalho caracterizadas por confiança mútua, respeito pelos subordinados e consideração por seus sentimentos; e por fim Grade Gerencial: preocupação com a produção e preocupação com as pessoas.

Entendo que o melhor modelo de liderança seria o da teoria da troca entre líder-liderança, pois acredito que cada indivíduo é único e possui suas totalidades, então é melhor que eu me adeque a forma que cada um receba melhor uma liderança e esta liderança seja efetiva para ele do que definir um padrão apenas de liderança e fazer com que todos se submetam a ela, seja ela efetiva no processo ou não.

Fonte: encurtador.com.br/atJP9

INTEGRAÇÃO, TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO- Através do princípio da aprendizagem, é necessário analisar antes de aplicar um programa de treinamento o contexto da empresa e dos empregados, ver se é mesmo necessário fazer um treinamento. Se for, os objetivos têm que ser claros. Deve ser analisado a identificação das necessidades de treinamento e desenvolvimento, análise organizacional, análise da pessoa, objetivos e desenvolvimento do treinamento e avaliação do programa de treinamento através de elaboração de critérios e uso de modelos de avaliação.

É necessário, ao iniciar esse processo de treinamento organizacional de modo que ele seja eficiente, identificar as necessidades, depois estabelecer objetivos, para então ver os melhores métodos. A entrada de um funcionário significa para ele uma nova etapa onde tudo será novo, as pessoas com quem ele trabalhará, os processos que cada empresa utiliza. Portanto, neste momento de mudança e incerteza para ele, é importante facilitar a sua entrada com um processo simples e direto.

Estabelecer metas clara, criando uma cultura de boas-vindas, propiciando treinamento de qualidade que selecione pessoas de cada área da empresa, com boa comunicação, para serem os anfitriões dos novos colaboradores, também se faz necessário oferecer materiais relacionados a empresa.

Fonte: encurtador.com.br/oCGW3

GESTÃO DE COMPENSAÇÃO – A diferença entre avaliação de cargo e avaliação de desempenho, define-se em sua prática. A avaliação de cargo vai levantar quais são os pré-requisitos e as atividades que o individuo que for exercer determinado cargo precisa apresentar para que seja contemplado o esperado para aquele cargo, bem como determinar o valor de determinado cargo em relação aos demais cargos em uma organização. E avaliação de desempenho é exatamente avaliar o indivíduo já exercendo o cargo para medir o que está sendo contemplado ou não por ele.

De forma objetiva, os tipos de compensação são:Adequado”: conforme estabelecido pela legislação e alinhado com o mercado de trabalho; “Justo”: baseado no valor de cargo em relação a outros cargos na empresa; “Conceder incentivos”: usando mérito e aumento; “Seguro”: capaz de atender as necessidades básicas do trabalhador; “Equilibrado”: incluindo salários, benefícios e promoções; Tendo custo compensador para a organização para organização e aceitável para o empregado.

REFERÊNCIA

ROTHMANN, Ian; COOPER, Cary L. Fundamentos De Psicologia Organizacional E Do Trabalho. 2. ed. [s. L.]: Elsevier, 2017. 530 p.

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