Apresentação cultural com palhaços e mágica leva o tema do Trabalho infantil para feiras livres de Palmas

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Campanha teve início no mês de junho e traz informações sobre o combate a esse crime 

Com mágicas, danças e muitas brincadeiras os palhaços Batatinha Frita e Juju conversaram com os visitantes da Feira 307 Norte sobre a campanha ‘Infância Protegida: Diga Não à Exploração do Trabalho Infantil’. A abordagem aconteceu na noite deste sábado, 17, e é a terceira apresentação do espetáculo que irá percorrer  feiras e escolas da Capital.

“Eu amei brincar de mágica com o Batatinha.  Quando eu crescer vou ser professora e também vou ensinar que criança não pode trabalhar”, contou a pequena Serena Carreiro de 10 anos de idade que estava na feira na companhia de seu pai, Alessandro Martins.

A equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Secretaria de Desenvolvimento Social  (Sedes) é responsável pelas ações que trazem apresentações culturais para a criançada, slideshow e distribuição de material informativo.

Fonte: encurtador.com.br/twzEH

De acordo com a chefe da Unidade de Atendimento do Peti, Joanete Barbosa dos Santos, a aceitação e a resposta da comunidade à campanha tem sido muito positiva. “Começamos pelas praias, agora as feiras e em breve estaremos nas escolas. Já falamos com um grupo muito grande de pessoas e sentimos que as famílias estão mais conscientes da importância de se combater o trabalho infantil”, afirmou.

No dia 29 o palhaço Batatinha Frita e a palhaça Juju, junto a equipe do equipe do Peti, estarão na Feira da Arse 112 e no dia 30 a turma toda vai alegrar a criançada na Feira da 304 Sul, sempre a partir das 18 horas.

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Tocantins, estado que amo!

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Tocantins é um estado maravilhoso,

muitos hão de concordar,

pois mesmo aqueles que não moram aqui,

muitas vezes querem ficar.

 

Dia 05 de outubro, no nosso estado,

tivemos muito a comemorar,

pois Tocantins fez aniversário

e isso fez nos alegrar.

 

Para aqueles que escolheram o estado,

muito felizes agora estão,

pois aos poucos construíram suas vidas

e agora estão na autorrealização.

 

Muitos estiveram aqui

e para suas terras retornaram,

sejam por questões diversas

e até mesmo pelo calor que os assustaram.

 

Uma coisa digo a você,

valeu a pena o sacrifício,

pois aqueles que permaneceram,

agora estão colhendo os frutos disso.

 

Tocantins tem coisas belas,

que valem a pena conhecer,

desde suas praias, sua gente,

tudo é motivo para se vê.

 

Jalapão com suas dunas e cachoeiras,

encanta muita gente,

de vários lugares do mundo,

ouve-se falar desse ambiente.

 

A fauna e a flora nos encantam,

no entanto preocupa a gente,

pois as queimadas as castigam,

mudando assim a vida desses ambientes.

 

Por aqui vou ficando,

neste   dia especial,

Lembrando a todos leitores,

que ser tocantinense é ser mais que legal.

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Elis, a rádio e o Cine Cultura: poéticas para uma reflexão

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Ouvir rádio é estar exposta a surpresas e sensações. A espera pela próxima música ou ser interrompida pela propaganda é estar “a beira”. O instante seguinte pode ser para cantar, porque ‘ele existe’, ‘sentir-se completa’, relaxar, viajar nos meandros da memória ou dar vontade de mudar a estação. Essa surpresa fez com que o rádio, com advento da internet, apenas migrasse o suporte e ‘repaginado’ seguisse sendo esse momento de encontrar-se com o instante. Entretanto, esse texto não quer ‘falar’ sobre o rádio. Quero falar de como me sinto indo a um lugarzinho que fica no centro da cidade que moro: Cine Cultura.

O Cine Cultura é um cinema pequeno fica no complexo do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho – ‘como disse’, bem no centro da cidade – e exibe filmes a preços populares, obras, em sua maioria, fora do circuito comercial. Após reforma (2013 – 2014), têm 170 poltronas (e mais as de acessibilidade), um amplo estacionamento e várias linhas de ônibus ao redor, embora falte um bicicletário, vou de bicicleta e a prendo ali mesmo, nas grades. Ir ao Cine Cultura é como ouvir rádio. Explico.

Fonte: http://migre.me/vGqHv
Fonte: http://migre.me/vGqHv

A programação quase sempre me interessa, ou seja, na metáfora seria a escolha da estação. As obras fílmicas seriam as canções e o espaço, ora o espaço é um Lugar de memória. Pierre Nora define esses espaços como aqueles que “nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos […]” e cuja função é manter ativo o pertencimento a determinado vínculo de identificação. Retomando ir ao Cine Cultura é saber que encontrarei queridos ou velhos desconhecidos (essas pessoas que, mesmo não sabendo o nome – sou tímida – nos encontramos nesses lugares de memória que circula cultura e damo-nos um sorriso cúmplice), ou seja, haverá prosa antes e depois. Isso é muito aconchegante, além do preço ser popular. Antes, quando estudante, isso era um fator limitante, hoje, é uma vantagem que somada a todas elencadas faz com que o Cine Cultura seja minha ‘estação’ favorita. Um lugar de memória, de cultura, de lazer e de tecer outras memórias.

Por ser minha ‘estação’ favorita não quer dizer que não há crítica às obras. Houve as que assisti e decepcionei (expectativa gera frustração), outras que saí em silêncio (estado quando não tenho palavras para trazer os sentidos a essa existência).

Agora, estou à beira do instante, pois, estreia em Palmas, hoje, Elis, com direção de Hugo Prata e protagonismo de Andreia Horta, que interpreta aquela que faz parte de mim (desde o vinil, rádio, cd à playlist), lá no Cine Cultura, às 20h. Sei que encontrarei queridos, velhos desconhecidos, colegas de profissão (jornalistas e professores) e alunos. Somos todos ouvintes dessa estação.

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Uma estação que não pode deixar de ser. Afinal, além de ser esse lugar de memória, um espaço de circulação de cultura, é educativo, por ser uma possibilidade para o árduo processo de formação de público, que vivemos nessa capital. Queremos (creio que posso me valer da terceira pessoa do plural) o Cine Cultura vivo, sendo esse encontro com o instante, com pessoas, com a cultura, com o preço acessível, com facilidade de chegar. Queremos que a programação de qualidade siga e que siga também com o Projeto Cine Escola (que dá acesso às escolas municipais e estaduais, universidades, faculdades públicas e particulares, via de regra, gratuitamente nos período vespertino).

Queremos que o preço continue acessível, isto é, a maior parte da programação custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) é o ‘braço’ do poder público, um subsídio do município, que está devolvendo à população, em forma de educação cultural e lazer, os valores pagos em impostos, isto é, uma obrigação.

Queremos que a programação da nossa ‘estação’ favorita continue sendo de qualidade. Para isso é preciso mencionar uma figura, querida por todos nós, Elisângela Dantas, a programadora, que, ‘antenada’ procura alinhar a oferta de filmes com o que está sendo assistido nos festivais, além de atenta também procurar saber o gosto do público (que é apresentado em conversas, e-mails, grupos de redes sociais, etc.).

Precisamos Hector Fábio Valente Franco, presidente da Fundação Cultural de Palmas (FCP), continue incentivando nossa ‘estação favorita’ a ser ‘estação’ e continuar no status de favorita.

Era para falar de Elis, mas, o texto falou do que o coração teme que nosso lugarzinho deixe de existir ou que seja privatizado, que a política de educação cultural seja mitigada. Sim, é um texto de quem, hoje, irá a esse lugar de memória e teme que a gestão municipal diga: “Não é viável financeiramente”. Por favor, “a gente não quer só comida. A gente quer diversão e arte ”.

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Ah, claro o serviço: “Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na sede da FCP, das 8h30 às 14h30, ou na bilheteria do cinema, a partir das 18 horas. Valores: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)”. Há filmes que não se consegue reduzir tanto o valor, mas, ainda assim, é mais acessível que o filme mais barato nas salas comerciais.

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