Saúde alerta a população sobre a importância do respeito e cuidado às pessoas surdas

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Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez é comemorado nesta sexta-feira, 10

Karoliny Santiago/Governo do Tocantins

O mês de novembro reúne diversas datas importantes para o incentivo e cuidado da saúde. Uma delas é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, que acontece hoje, dia 10 de novembro. E o objetivo principal é conscientizar a sociedade sobre a importância da audição e sobre como lidar com pessoas com deficiência auditiva, orientando a população sobre o que é a surdez, quais são as suas causas, os tratamentos e quem são os profissionais responsáveis pela saúde auditiva e como eles atuam.

Os sintomas mais comuns da perda auditiva são: dificuldade para compreender a fala – “escuta, mas não entende”, falar muito alto, aumentar o volume da TV e celular e aparecimento de zumbido. Salienta-se que o atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos.

Para quem não sabe, a deficiência auditiva pode ser diagnosticada de duas formas, sendo a primeira conhecida como congênita, ou seja, quando a deficiência é detectada nos primeiros meses de vida e pode ser tratada. Já a segunda, é chamada de adquirida, que é quando a pessoa passa por alguma situação que causa dano aos seus sistemas auditivos, podendo acontecer em qualquer fase da vida.

                                                                                                                              Fonte: secom.to.gov.br

   O teste da orelhinha é disponível nas maternidades do SUS

Situação ocorrida com o Fernando Ribeiro, de 36 anos, que ficou surdo após ficar doente. “Descobri a surdez após ter meningite e para mim, a data é muito importante, pois, é muito necessário o respeito à comunidade surda, que tem uma língua e precisa ser respeitada”.

Outro problema de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que mais de 1 bilhão de pessoas com idade entre 12 e 35 anos correm o risco de perder a audição devido à exposição excessiva a música alta e outros sons recreativos. Por esse motivo, a prevenção ainda é o melhor caminho.

A gerente de atenção odontológica à Pessoa com Deficiência/SESTO, Suzi Américo disse que a surdez pode afetar pessoas de todas as idades por isso a necessidade de buscar promover uma conscientização sobre a importância de combater o preconceito e estigma que é associado à perda auditiva, levando a sociedade a compreender a relevância da inclusão e igualdade de oportunidade para todos.

“Não podemos esquecer que a data também remete a prevenção e diagnóstico precoce, porque quando a gente pensa em surdez, logo imaginamos uma condição de nascença, mas a verdade é que sem a prevenção adequada, todos estão condicionados a desenvolvê-las. Por isso, é tão importante a adoção de medidas protetivas, como por exemplo, a realização de exames auditivos regulares, a proteção em ambientes barulhentos, o uso correto do fone de ouvido, entre outros hábitos”, acrescentou a gerente de atenção odontológica à Pessoa com Deficiência/SESTO, Suzi Américo.

Serviços ofertados

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta o cuidado em saúde auditiva de forma integral e gratuita, com ações que vão desde promoção à saúde e prevenção de perdas de audição, passando por identificação precoce por meio do teste da orelhinha, até o diagnóstico em serviços especializados e reabilitação auditiva (próteses auditivas e terapias especializadas).

“O atendimento das pessoas com deficiência auditiva se dá nos diferentes pontos de atenção à saúde do SUS que compõem a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, envolvendo os seguintes componentes: Atenção Primária; Atenção Especializada (em Reabilitação Auditiva); Atenção Hospitalar de Urgência e Emergência, disse a superintendente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Rosa Helena Ambrósio de Carvalho.

Teste da orelhinha

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN), conhecida como Teste da Orelhinha, tem por finalidade a identificação, o mais precocemente possível, da deficiência auditiva nos neonatos e lactentes. É um exame obrigatório garantido por Lei, sendo ofertado nas maternidades.

Para reabilitação a Secretaria Estadual de Saúde através da Superintendência da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência tem como referência o Centro Especializado em Reabilitação de Palmas – CER III e Centro Especializado em Reabilitação – CER II APAE Colinas os quais são habilitados no estado do Tocantins para assistência em saúde auditiva aos usuários com perda temporária ou definitiva.

Os CER’s encontram-se em pleno funcionamento, realizando avaliação dos casos através de exames e consultas que envolvem o processo de Reabilitação Auditiva, destacando que a última etapa do atendimento seria a concessão da prótese auditiva.

A concessão de próteses auditivas também é considerada um recurso efetivo para crianças e adultos com deficiência auditiva. Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI), Sistemas de Frequência Modulada (Sistema FM), Próteses de Implante Coclear (IC) e Prótese Auditiva Ancorada no Osso (PAAO), permitem uma melhora significativa na vida dessas pessoas, sempre acompanhada de habilitação e/ou reabilitação auditiva. Tudo isso é ofertado pelo SUS com atendimentos ambulatoriais e hospitalares.

 Cuidados

– evite manipular o ouvido;

– o uso do cotonete não é indicado para realizar a limpeza, que deve ser feita com uma toalha seca na borda do ouvido após o banho;

– evite exposição a ruídos intensos acima de 90 decibéis por um período prolongado (acima de 8h por dia). Quem precisa se expor, deve usar equipamentos de proteção individual (EPIs);

– atenção ao com o volume do fone de ouvido, que possui ruídos intensos;

– Tenha hábitos de vida saudáveis.

– respeitar os intervalos de repouso quando a exposição a altos níveis sonoros é intensa; usar protetores sonoros;

– não fazer automedicação; controlar a exposição prolongada a sons em TVs, celulares e som de carros.

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Erika Hilton: a força e a representatividade da mulher trans e negra

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Deputada Federal, Mulher negra e Transexual, com uma oratória que marca sua presença; filha de uma mãe evangélica que a expulsou de casa e depois a acolheu por amor.

Erika Hilton fez história ao se tornar a primeira Deputada Federal negra e trans eleita no Brasil. Sua expressiva conquista de 256.903 votos em São Paulo ressalta seu impacto. Já em 2020, ela se destacou como a vereadora mais votada do país e ocupou, durante dois anos consecutivos, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo. Sua trajetória é marcada por uma luta incansável por representatividade e direitos humanos, tornando-se um símbolo inspirador de progresso e mudança.

Nascida no interior de São Paulo, de família religiosa e matriarcal como a mesma já citou em entrevistas, Erika viu na educação o caminho para sair da prostituição compulsória que se viu, após ser expulsa de casa, situação essa gatilhada pelo radicalismo religioso que sua família estava envolta, entretanto Erika não vê a religião como rival, hoje defende o direito de expressão de fé, alinhado com os Direitos Humanos e com foco nas minorias, cabendo destacar que se posiciona contra o uso da religião como mecanismo de invalidação de pessoas lgbtqia+, por ser uma mulher transexual em um ambiente de maioria masculina tem que lidar com a transfobia, racismo, sexismo e situações afins a crimes.

Em entrevista por meio de podcast ao jornalista Reinaldo Azevedo, Erika narrou sua vida, e iniciou citando Carolina de Jesus “O que levou a onde levou, não era sorte, era audácia e coragem”, assim a Deputada Federal também se definiu. Em continuação, Erika conta da infância, e de como saiu de sua cidade natal, e foi encaminhada para outra cidade, retirada do convívio de seus amigos e origens em Franco da Rocha – SP, após sua mãe se ver pressionada pelo sentimento de culpa por não ter “corrigido” sua sexualidade não normativa já existente, conta ela que isso se deu através do fundamentalismo religioso que afetou sua família, e destaca que nada disso teve haver com fé, é possível captar em suas falas o respeito pela diversidade religiosa, citando a mãe como referência.

Com 15 anos de idade se vê sem alternativas e sai de casa, ficando exposta às ruas, onde se encontra com as mazelas da prostituição, mas também se recorda da educação que teve na infância, pois já na escola sofria preconceito por não peformar o esperado, encontrou nos estudos a fuga das violências que era alvo, por volta de seus 20 anos sua mãe à busca nas ruas, Erika narra a mãe como sendo atravessada pela religiosidade, mas que à resgatou não por discurso ideológico ou religioso, mas por amor e questionamento, com isso ela vai para a faculdade incentivada pela mãe, cursou Gerontologia e Pedagogia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde além de começar a questionar a elite acadêmica, abre um cursinho para travestis e transexuais e por conta de ter seu nome social recusado em uma passagem de ônibus, ingressa de vez junto aos movimentos estudantis no ativismo que hoje a levou para a carreira política como Deputada Federal.

(Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=aT57A2FWlKc&t=159s)

Em entrevista no Podcast ReConversa. Erika Hilton fala sobre sua história e seu papel na Câmara dos Deputados

 

Cabe aqui destacar que no cenário brasileiro, travestis e mulheres trans, incluindo muitas de origem negra, têm se engajado em movimentos organizados e, nos últimos tempos, vêm ocupando cada vez mais espaços em ambientes universitários e pesquisas acadêmicas. Esse engajamento tem promovido a visibilidade do feminismo transexual, cujo objetivo é expor os impactos da transfobia, do racismo, do sexismo e do heteropatriarcado na vida das pessoas que se identificam como trans femininas. Além do mais, essa abordagem busca ressaltar a importância central das dinâmicas de construção e desconstrução de gênero no contexto das pessoas trans.

Diante dessa observação, Erika se destaca e personifica em (Oliveira, 2022) “quando se fala em travesti, muita gente escuta “perigosa, piranha, puta, criminosa, vulgar” e outros adjetivos negativos, que eu faço questão de demarcar e lembrar a essas pessoas que eu posso ser tudo isso, mas sou doutora e professora universitária, pesquisadora. Essa categoria precisa passar por um processo de ressignificação. […] Eu me recuso a pedir licença para ocupar o mundo, eu chego chegando, porque é assim que tem que ser”.

Fonte:https://revistaafirmativa.com.br/peticao-criada-por-erika-hilton-pela-cassacao-de-nikolas-ferreira-e-assinada-por-mais-de-200-mil-pessoas-em-24-horas/ )

Erika cria petição pela cassação de Nikolas Ferreira, após esse proferir comentários transfóbicos no plenário da Câmara.

Sua oratória, parece ser construída para sustentar respostas de todos os lados dentro da câmara dos Deputados Federais, além de contribuir com a acessibilidade ao conteúdo acadêmica para quem não tem acesso a ele, além de ser digna do questionamento provocador de Letícia Carolina Nascimento (2021), “Quem pode se tornar mulher?”.

A deputada por meio de seu ativismo, concisão nos discursos e coligações passíveis de diálogos, vem alcançando expressivos números de eleitores, mas não só isso, a sua existência vem quantificar e respaldar o básico na vida da comunidade lgbtqia+, além de buscar frear a violação de Direitos humanos básico, como o direito de ir e vir sem ser molestado, pois visto que ao tempo que se tem incerta informação de que o Brasil é o país que mais mata, informação essa vinda por meio do Dossiê dos Assassinatos e da Violência Contra Pessoas Trans Brasileiras da -Associação Nacional de Travestis e Transexuais- (Antra) percebesse que a figuras como Erika se faz necessário de quantificar e destacar, para que não seja mais necessário contabilizar mortes mas sim lugares na sociedade, e ao pontuar o números de mortes de pessoas travestis e transexuais como incerto é na certeza de que se não importar quantificar e qualificar em vida, irá importar menos ainda em morte.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Nascimento, S. de S.. (2022). EPISTEMOLOGIAS TRANSFEMINISTAS NEGRAS: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA MULHERIDADES MÚLTIPLAS. Estudos Históricos (rio De Janeiro), 35(77), 548–573. https://www.scielo.br/j/eh/a/DGJb8snh5xr44yXVwvgRDSB/

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A impetuosidade nos estádios de futebol: um estudo das perspectivas extrínseca e intrínseca

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O futebol como distração é apontado como a grande paixão mundial e descrito pelos entendedores do esporte como o maior acontecimento da sociedade dos últimos anos. Essa declaração é fácil de ser presenciada ao se observar o amor que os torcedores têm pelo seu time.

Contudo, há algum tempo que uma inquietação vem incomodando o cotidiano de todo torcedor que ama futebol: os episódios de violência que viraram habito nos estádios. Essa realidade tem distanciado o torcedor do estádio, que vem preferindo por, várias vezes, ver os jogos em casa, em seu conforto e, logicamente, longe da violência.

Nas análises de Paim e Strez, no momento em que uma pessoa entra para uma torcida organizada, ela está sendo exposta há situações de expansão de várias emoções, frequentemente reprimidas pelo grupo de torcedores dessa torcida organizada.  Assim, é a frente da torcida que esse indivíduo mostra sua identidade e começa a exteriorizar e se comportar de forma que não faria sozinho, expressando todo sentimento de impotência e desapontamento exclusivo seu, que foram desfeitas entre as arquibancadas.

Em relação a esse quesito, Filho se atentou que, se apropriando como paixão cultural, o futebol contém proporções positivas associadas a diversão e o incentivo e satisfação de várias pessoas. Entretanto, esse autor contou que o futebol também tem carregado a violência, em que um fragmento de componentes dos jornais esportivos vem demonstrando que, no campo, entre os jogadores, e na arquibancada, entre os torcedores, vem decorrendo um número muito alto de violência.

Uma das maneiras mais bárbaras de violência no futebol, vigente nos campos de futebol e nas arquibancadas, é o racismo, que curiosamente existe desde as origens do futebol, quando apenas brancos e nobres ricos podiam jogar futebol.

Silva e Votre salientaram que a comunicação social tem interferência muito grande na questão do racismo. De acordo com estes autores, quando o Brasil não consegue obter sucessos em competições importantes, todo tem a tendência em buscar um culpado para dar justificativa de sua derrota, e em geral, por meio da mídia, a culpa é dada aos jogadores negros.

REFERÊNCIAS

PAIM, Maria Cristina Chimelo; STREY, Marlene Neves. Violência no contexto esportivo. Uma questão de gênero? Revista Digital, Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 12, n. 108, maio 2007. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 4 jun. 2007.

FILHO, Nei Alberto Salles. Futebol e cultura da paz: jogando para a paz. Plano de aula, Paraná, ago 2004. Disponível em: www.novaescola.com.br. Acesso em: 12 maio 2005.

SILVA, Carlos Alberto Figueiredo da; VOTRE, Sebastião Josué. Metáforas da discriminação no futebol brasileiro. Gramado, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000. Trabalho apresentado no 8º Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa. Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana – Universidade Técnica de Lisboa em dezembro de 2000 e no VII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, Esporte, Lazer e Dança.

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“ALIKE”: a importância da criatividade na formação dos indivíduos

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Alike é um curta-metragem que ganhou inúmeros prêmios, incluindo o Prêmio Goya de melhor curta-metragem de animação em 2016. Dos criadores Daniel Martinez e Rafa cano Mèndez, traz uma pauta sobre criatividade e imaginação, e como o sistema que a nossa sociedade está inserida sufoca ou desconsidera estas virtudes. A historinha demonstra o relacionamento entre um pai e seu filho, cujo pai, que já foi afetado pelo sistema, que não dá espaço para a criatividade, não explora os potenciais do indivíduo mas visa colocar o indivíduo em “caixas”, padrões, não respeitando a sua individualidade.

O filme não tem diálogo, mas é tão bom que nem precisa de palavras. Ele mostra a mudança de sentimentos com a ajuda de cores, o pai é identificado com a cor azul e o filho com amarelo. No desenrolar da história, fica evidente a sociedade triste e entediante na qual estamos inseridos, (indivíduos azuis) e que muitas vezes simplesmente cumprimos a rotina estabelecida sem nem saber o porquê, e como isso às vezes pode nos entorpecer um pouco. O pequeno protagonista da história tenta não seguir essa vida cinzenta e monótona, mas a sua maneira de entender o mundo não combina com a dos demais, pois andam como “zumbis”, no automáticos, alienados de suas próprias vidas.

Assistindo o filme, não têm como não fazer um paralelo com a Psicologia Social o tempo todo, pois mostra claramente a tentativa de suprimir a criatividade do pequeno, fazendo ele perder sua subjetividade, suas esperanças e sonhos, e começando a aceitar as regras e normas impostas pela sociedade onde está inserido.

Fonte: encr.pw/2e7B0

Entende-se como Psicologia Social o estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive.

É a ciência que procura compreender os “como” e “porquês” do comportamento social, a interação social e a interdependência entre os indivíduos.

De acordo com Silvia Lane (1981), o enfoque da Psicologia Social é estudar o comportamento dos indivíduos e como ele é influenciado socialmente. Desde o momento em que nascemos, ou até antes disso, já somos influenciados histórico e socialmente. A cultura na qual estamos inseridos e o nosso grupo social são determinantes na formação da nossa visão de mundo, no nosso sistema de valores, e consequentemente nas nossas ações, sentimentos e emoções. Somos determinados a agir de acordo com o que as pessoas ao nosso redor julgam adequado, e nesta convivência, vamos definindo nossa identidade social.

Daí a importância da família no processo de formação das crianças para que não sejam meros reprodutores dos seus comportamentos, mas que respeitem a individualidade, os desejos e sonhos de cada um, e que incentivem a busca de sua própria identidade.

Fonte: encr.pw/QFbd0

No filme mostra como o pai desse menino percebe que seu filho não está mais tão animado e alegre como antes, que está perdendo a sua cor, e assim ele leva o menino de volta para ver o violinista, ou seja, expõe ele à criatividade, a arte, para a cor e a alegria dele voltarem, pois dentro da rotina diária, por mais conturbada que seja, precisa haver um espaço para contemplação do mundo, da arte, da vida em suas diversas formas, para não cairmos neste marasmo de fazer o que nos é exigido, executar várias tarefas diárias no automático e quando percebemos o tempo passou e você percebe que você não estava presente em sua própria existência.

Além dessa relação entre grupos e família, o filme traz também uma reflexão acerca do processo de ensino aprendizagem, e a relação professor – aluno, e como faz falta no âmbito escolar o não vislumbramento do fator afetivo – emocional, pois o vínculo e as relações de afeto também são fundamentais para a aprendizagem, e também  a importância do papel do professor para a não reprodução da alienação, para que seus alunos deem espaço à criatividade e à fantasia infantil, e possam se tornar adultos saudáveis e sujeitos autônomos, e protegê-los do ambiente massificador que a escola pode se tornar.

Finalizando já minha contribuição acerta deste filminho, ele nos faz pensar na criatividade, na imaginação e no afeto como caminhos para uma vida mais colorida. Nos transporta para a rotina de um pai e seu filho, parecidos demais um com o outro, mas com visões de mundo que estão se distanciando, trazendo de forma simples, mas poderosa, o nosso cotidiano da vida moderna: a rotina e a falta de cor no dia a dia, a forma como encaramos o mundo ao nosso redor, muitas vezes intoxicados pelos afazeres  que nos cercam, vamos perdendo nossa essência , deixando de lado a imaginação e o afeto…

? Vale a pena assistir e gastar 7 minutinhos com essa reflexão lindinha que aquece o ?

FICHA TÉCNICA

Título: Alike (Original)

Ano produção: 2015

Dirigido por: Daniel Martínez Lara Rafa Cano Méndez

Estreia: 6 de Novembro de 2015 (Mundial)

Duração: 8 minutos

Classificação: L – Livre para todos os públicos

Gênero: Animação; Drama; Família

Países de Origem: Espanha

REFERÊNCIAS:

Lane, S. T. M. (1981). O que é Psicologia Social? São Paulo, SP, Editora Brasiliense.

Psicologia Social, Wikipedia, 2021. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_social. Acesso em 10/12/2021.

Animação tocante mostra como a sociedade mata nossa criatividade e imaginação, Hypeness, 2017. Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2017/04/animacao-espanhola-nos-lembra-o-quanto-a-sociedade-pode-acabar-com-nossa-criatividade-e-imaginacao/. Acesso em 10/12/2021.

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Velhice, uma das principais fases da vida

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Os desafios da terceira idade estão longe de acabar. Em especial, em países em desenvolvimento, onde o idoso precisa de políticas públicas mais eficientes para ter uma qualidade de vida. Sobre o assunto, a Organização Das Nações Unidas – ONU, em Assembleia Geral, decidiu que o período de 2021 a 2030 será conhecido, como a década do Envelhecimento Saudável. O objetivo da iniciativa é fazer com que a sociedade mude sua forma de pensar e agir em relação ao idoso.

Conforme a ONU (2020), a humanidade está envelhecendo, em todos os quatro cantos do mundo, e por isso é preciso na elaboração de políticas públicas que auxiliem nessa fase, que segundo a entidade, afeta o sistema de saúde. De acordo com a resolução elaborada em Assembleia, junto aos países membros, o mundo não está preparado por contribuir e responder com eficiência aos direitos e necessidades da pessoa idosa. (ONU, 2020). Para é necessário o engajamento da sociedade civil junto, setor privado e público para a promoção de um envelhecimento saudável reiterou a organização internacional.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, confirmou que a proposta em promover uma década saudável para os idosos, a partir deste ano, 2021, é melhorar a qualidade de vida deles, bem como acrescentar anos à vida de cada um.   Dados coletados pela ONU, afirmam que existem 962 milhões de pessoas espalhados pelo mundo com mais de 60 anos de idade, sendo que em 2030 serão mais de 1,4 bilhões de idosos. Nesse sentido, a ação vai ao encontro dos números que confirmam o envelhecimento da população mundial.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que houve um aumento considerável da população idosa brasileira, nas últimas décadas.  A coleta foi feita, em 2020, e informa que o número da população brasileira com 60 anos de idade aumentou para 29,9 milhões e se continuar nesse ritmo deve subir para 72,4 milhões em 2100. Comparada a população idosa, da década de 50, que era 2,6 milhões, ocorreu um aumento de 8,2% nos últimos setenta anos.

Fonte: Freepik

Ainda de acordo com o IBGE (2020), o número de idosos com mais de 65 anos de idade passou para 9,2 milhões em 2020 e que a previsão para daqui a 100 anos é alcançar 61, 5 milhões de brasileiros. Já a quantidade de brasileiros idosos com mais de 80 anos passou 4,2 milhões, em 2020, sendo que em 2100 será de 28,2 milhões.  Ou seja, a população brasileira envelheceu e vai continuar no processo de envelhecimento, por isso é importante o engajamento dos setores públicos e privados, bem como a população em busca de melhoria de vida para o idoso, como pontou a Assembleia Geral da ONU realizada o ano passado.

Veras (2007) comemora que, o envelhecimento populacional constitui um substancial conquista da humanidade, mas adverte que o novo cenário demográfico e epidemiológico precisa exigir novos olhares, concepções, políticas, tecnologias e modelos de atenção que possibilitem um envelhecimento saudável. Para isso, propõe a análise das desigualdades sociais entre as pessoas da terceira idade para a elaboração de políticas para o brasileiro com mais de 60 anos.

Para assegurar os direitos do idoso, no Brasil, foi elaborada a Lei 10.741, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, em 2003. Entre suas atribuições estão atendimento individualizado e especial junto aos órgãos públicos e entidades privadas, preferência na elaboração de políticas públicas, além de sua execução.  No entanto, apesar dessas diretrizes, a qualidade de vida do idoso brasileiro, precisa ser revista e melhorada, em especial no mercado de trabalho, é o que em Lopes e Burgadt (2013).

Para Lopes e Burgadt (2013) o idoso que deseja voltar ao trabalho precisa competir com concorrentes mais jovens, geralmente preferidos pelo devido ao seu maior grau de qualificação. “O preconceito que existe com relação à terceira idade faz com que a sociedade naturalmente ignore o idoso, visto que uma das grandes dificuldades quanto à inclusão dessa parte da população no mercado de trabalho” Lopes e Burgadt (2013). Nesse sentido, é preciso mudar o olhar sobre a população idoso, que vem aumentando consideravelmente, por isso é importante sua reinserção no mercado de trabalho de forma digna. Isto é, se a população tende ao envelhecimento, o mercado precisa se adaptar à nova realidade. Além disso, o jovem cheio de oportunidades hoje, é o idoso de amanhã.

REFERÊNCIAS

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2020). Disponível em <https://www.ibge.gov.br/> Acesso 02, de nov, de 2021

ONU- Organizações das Nações Unidas (2020) -Assembleia Geral da ONU(2020). Disponível em < https://brasil.un.org/pt-br/about/about-the-un > Acesso. 02, de nov de 2021

 Lopes APN, Burgardt VM. Idoso: um perfil de alunos na EJA e no mercado de trabalho. Estudo Interdisciplinar Envelhecer (2013).

Planato, Estatuto do Idoso. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>

Veras R. Fórum. Envelhecimento populacional e as informações de saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. (2007).

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A importância da educação ambiental na infância

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“Ensina a criança no caminho em que ela deve andar”, esta referência bíblica pode ser usada no contexto da educação ambiental. Ou seja, a sustentabilidade e o meio ambiente devem ser ensinados desde cedo, e desenvolver esse comportamento em um pequenino, é contribuir para a formação de um adulto consciente, por meio de ações positivas. Evitar o desperdício de água, descarte correto dos resíduos, queimadas indevidas são alguns exemplos que devem ser cultivados na aprendizagem da criança.

Pensando nisso, o Ministério da Educação elaborou o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), um documento didático que direciona técnicas pedagógicas a serem utilizadas em sala de aula para o ensino aprendizagem da criança sobre educação infantil.  O objetivo do referencial é sociabilizar informações, discussões e pesquisas junto aos professores e demais profissionais da educação infantil, no ensino público no âmbito municipal e estadual.

Fonte: Freepick

Para isso, o RCNEI foi dividido em três volumes: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo, Identidade e Autonomia, bem como Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. A intenção da divisão em eixos de trabalho foi facilitar o trabalho do profissional da educação infantil para o desenvolvimento de atividades com os alunos para a prática educativa. O documento encontra-se disponível no portal do ME para consulta.

Sobre essa temática a Universidade Federal do Tocantins (UFT), campus de Palmas, lançou um projeto de extensão intitulado “BeeTec UFT”, que objetiva levar a educação ambiental à criança do ensino público, da Capital, por meio dos estudos das abelhas nativas do Tocantins. Inaugurado em 2019, a iniciativa disponibiliza sua versão online, devido à pandemia de Covid- 19, bem como página no Instagram e canal no YouTube.  O projeto de extensão é realizado pelo trabalho voluntário dos estudantes de iniciação científica e de pós-graduação da UFT.

Fonte: Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Nesse sentido, Campus de Carvalho (2004) afirma que a maioria das pesquisas empíricas, demonstram a influência de aspectos físicos nas ações de crianças pequenas, oriundas da psicologia ambiental. Segundo o pesquisador, um aspecto ambiental físico faz-se necessário para a ocorrência de interações positivas, não só entre crianças, mas também delas com o adulto. Por isso, a importância do lúdico por meio de ações com características físicas para a assimilação do conteúdo exposto para a criança, no que tange a educação ambiental, bem como outras disciplinas.

Gleice Azambuja Elal (2013) aponta que o debate do ambiente no desenvolvimento infantil, bem como sua literatura na área das relações pessoa-ambiente são necessários para a construção de uma qualidade de vida na criança, a qual passa pela compreensão ecológica de seu comportamento. “A otimização das relações com o ambiente, preocupando-se com a definição de lugares que contribuam para a formação da identidade pessoal, das aptidões e competências individuais”.

REFERÊNCIAS

Campos-de-Carvalho, M. (2004). Psicologia ambiental e do desenvolvimento: O espaço em instituições infantis. In R. S. Guzzo, J. Q. Pinheiro & H. Günther (Orgs.), Psicologia ambiental: Entendendo as relações do homem com seu ambiente

ELALI, Gleice Azambuja. O Ambiente da Escola – o Ambiente na Escola : Uma Discussão sobre a Relação Escola-Natureza Educação Infantil. Estud. psicol. (Natal) 2003, vol.8, n.2. Disponível em: <http:// www.scielo.org/> Acesso em: 20 julho 2013

Ministério da Educação (ME). Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso 01.out. de 21.

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Alienação parental e o idoso

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O termo alienação parental geralmente é relacionado aos filhos, normalmente crianças ou adolescentes, em que um dos pais, após a separação, causa um afastamento intencional do filho com o ex-parceiro. Mas a alienação parental também acontece com os idosos. Isso ocorre quando existe uma disputa pela herança. 

Muitas vezes o idoso não percebe que está sofrendo alienação ou ele pode estar em uma situação em que é considerado incapaz. Normalmente, o alienador é alguém próximo e que o idoso confia, normalmente um filho, que acaba isolando o idoso do convívio com outros parentes. Ao sofrer alienação, ele demonstra desinteresse pela vida. Isso afeta a qualidade de vida, pois ele perde o interesse por diversão, alimentação e deixa de ter uma vida prazerosa. 

Com esse desinteresse, podem surgir doenças emocionais como solidão, depressão, ansiedade entre outras. Ele acaba nutrindo um sentimento de abandono. E a solidão é um dos ingredientes da depressão e traz, inclusive, dor física. 

Fonte: encurtador.com.br/quQTY

O tratamento dessa alienação é a busca da ajuda psicológica, psiquiátrica, nutricionista, terapeuta ocupacional, ou seja, um tratamento interdisciplinar. Os profissionais devem trabalhar em conjunto para tratar as doenças emocionais que esse indivíduo pode estar sofrendo. É indicado que ele faça sessões de terapia e uso de medicamentos adequados e prescritos por um psiquiatra. 

Ressalto que o Estatuto do Idoso visa, em primeiro lugar, regular os direitos assegurados de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. As pessoas não devem se omitir ao ver que um idoso está sofrendo.  Os familiares deveriam tratar seus idosos com respeito e dignidade, pois eles trabalharam a vida inteira em prol de uma vida melhor para os filhos, e quando chegam à velhice, muitos se encontram solitários e desamparados. 

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Eu tenho um sonho…

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…de que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo caráter. 

57 anos após proferir essas palavras, o sonho de Martin Luther King parece ficção. O racismo nega um direito básico do ser humano: ser um indivíduo. Pensar, sonhar e opinar por si. Condena uma criança, antes mesmo de nascer, a um destino genético. Põe cor na violência, na inferioridade e na submissão. Rejeita que imbecis e gênios circulam em todas as raças. 

Vou citar um brasileiro pobre, neto de escravos, nascido em 1839. Tinha ambições intelectuais. Se em 2020 pobreza e intelectualidade se misturam como água e azeite, que dirá nos anos 1800. Esse jovem pobre investiu numa riqueza silenciosa. No amor, apaixonou-se por uma portuguesa. A família dela se opôs à união. A mulher ignorou. O apaixonado escreveu: Tu pertences ao pequeno número de mulheres que ainda sabem amar, sentir e pensar. Em 1869, um homem querer se casar com uma mulher que pensa, só podia se chamar Joaquim Maria Machado de Assis. Genial! 

Fonte: encurtador.com.br/jwQ27

Pergunto-me: como Machado enfrentou o racismo na era escravocrata? Como lutou por seus sonhos intelectuais? Como lidou com medo, insegurança, inveja e desprezo? Em minhas divagações, penso que o autoconhecimento fortaleceu seus sonhos. Devia ser um grande conhecedor de si próprio. Investiu no “conheça-te a ti mesmo” e ignorou os preconceitos que cruzaram seu caminho. Autoconhecimento não evita sofrimento, decepção e ilusão. Autoconhecer-se escolta a autoestima e nos encoraja a sermos fiéis aos nossos sonhos, convicções e valores sem sabotar a realidade. Creia em si, mas não duvide sempre dos outros, escreveu Machado.  

O grande escritor não cursou faculdade. Provou que livros nos alçam a patamares inimagináveis. O crítico Harold Bloom escreveu: Machado de Assis, é uma espécie de milagre, mais uma demonstração da autonomia do gênio literário quanto a fatores como tempo e lugar, política e religião. 

Fonte: encurtador.com.br/CEINO

Arrogantes, preconceituosos e escravocratas sempre existirão. A união de individualidades que pensam como Martin Luther King formará uma sociedade em que o real não pode ser sonho. Julgar alguém pela cor já devia ser comportamento “tiranossáurico”.

Para quem defende o racismo, sugiro dar uma passadinha na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro. Logo na entrada, o monumento a Machado de Assis, um dos fundadores. Ali, olhando do alto, o maior escritor brasileiro, gênio da narrativa, reverenciado e aclamado em vida, deve observar o coletivo racista e lastimar: quanto tempo consumido na perseguição alheia e desperdiçado da própria vida. A juventude é um relâmpago. Intensa e curta. A vida é breve e finita. Doai-a a ti e ao bem. 

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Autismo, respeito e compreensão

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No dia 02 de abril é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Durante todo o abril azul, é dado destaque para que o preconceito e discriminação pela falta de conhecimento, diminuam.

Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data também nos faz refletir sobre o que os autistas e seus familiares mais precisam: compreensão e respeito. É fundamental que mais pessoas entendam que há uma grande complexidade envolvendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que nenhum indivíduo é afetado da mesma forma.

O TEA é o transtorno do neurodesenvolvimento cujas características podem ser observadas ainda na primeira infância por meio da consulta a um especialista e de diagnóstico precoce. O autismo é uma condição que atualmente é entendida também como uma síndrome comportamental de nível complexo, além disso, o autismo combina fatores genéticos e ambientais.

Fonte: encurtador.com.br/ayCI7

Geralmente, os autistas apresentam problemas na interação, na comunicação e no comportamento. Por exemplo, na interação social comprometida, o relacionamento com pessoas do mesmo contexto familiar ou etário é aquém do esperado. Pode haver falta de reciprocidade emocional, pouco uso de meios não verbais para comunicação. Podem apresentar também comunicação deficitária, com ausência de linguagem verbal (falada), fala extremamente rebuscada para idade, ecolalias, pronúncia sem a cadência que as pessoas geralmente utilizam (sem alteração de tom) entre outros.

Além disso, há comportamentos marcados por estereotipias, como interesses não usuais em intensidade ou foco, movimentos motores repetitivos, rotinas invariavelmente rígidas e não funcionais, preocupação com partes de objetos, etc.

No entanto, esses fatores variam de caso a caso, ou seja, nenhum autista é igual ao outro. O autismo é muito variado, podendo apresentar intensidades severas em alguns pontos e leves em outros. Por isso, o TEA deve ser muito bem avaliado, por meio de escalas diagnósticas específicas e uma bateria de avaliações cuidadosas. Isso é necessário, pois somente dessa forma é possível saber a intensidade e as áreas que devem ser melhor trabalhadas.

Fonte: Arquivo Pessoal

Por todos esses motivos, é essencial que profissionais das áreas da saúde e da educação possam buscar mais conhecimento e compreender melhor tudo o que envolve o transtorno para tentar, de alguma forma, amenizar as dificuldades provocadas pelo TEA. Assim, conseguiremos tratar essa condição de maneira mais adequada e responsável.

(*) Dr. Clay Brites é pediatra, neurologista infantil, autor de livros sobre autismo e transtornos de aprendizagem, além de ser um dos fundadores do Instituto NeuroSaber

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