Após quase morrer de câncer, a solidariedade

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O câncer de mama é uma das doenças malignas que mais acometem mulheres ao redor do mundo. Receber o diagnóstico não é fácil e, a partir dele, a vida se mostra repleta de desafios. Por esse motivo, é tão valiosa a campanha Outubro Rosa, pois tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença. 

Em março de 2016, quando estava com 35 anos, descobri o câncer de mama. O meu marido foi peça fundamental para a desconfiança e incentivo para procurar por ajuda. Quem descobriu foi ele, que sentiu um caroço na mama e ficou preocupado.

Na época, demorei três meses para fazer o exame. Trabalhava bastante e tinha pouco tempo. Mas aceitei a ideia de fazer o exame. No total, demorou seis meses para descobrir, pois foram três meses para o exame e mais três meses para ser diagnosticada. Parte do tratamento foi muito sacrificante. Na quarta quimioterapia, fui internada com infecção generalizada e neutropenia gravíssima, no qual os médicos me deram somente de quatro a cinco dias de vida.  

Fonte: encurtador.com.br/cEPTY

Perder meus cabelos foi a parte mais difícil. No desespero, cheguei a passar cola no meu cabelo, para não perdê-los. Foi quando realmente caiu a ficha que estava com câncer. Perdi 27 quilos na radioterapia, tive queimadura de terceiro grau e na garganta. Porém no tratamento da quimioterapia, engordei 30 quilos, por conta da grande quantidade de corticoide.

Após essa fase, achei que estava bem, pois tinha terminado o tratamento. Mas veio a suspeita de um novo tumor que demorou seis meses para ser diagnosticado no ovário. Era um tumor benigno, porém estava com várias complicações devido ao tratamento. Tive que retirar o útero e o ovário, o que me tirou o sonho de ser mãe. Foi uma histerectomia radical, levei quarenta e dois pontos na vertical.  

Mesmo após tanto sofrimento encontrei forças e motivação para ajudar outras pessoas. Fundei o Instituto “Unidas para Sempre”. Em janeiro de 2018, criei o grupo junto com amigas que também enfrentavam o câncer. Era um grupo nas redes sociais. Naquele espaço, mulheres com câncer puderam compartilhar suas dores. O número de participantes foi aumentando e tivemos a participação de profissionais que se apresentavam como voluntários. Hoje, o Instituto cresceu e pode ajudar muito mais pessoas.  

Fonte: encurtador.com.br/huQZ4

A iniciativa não ajuda só mulheres com câncer de mama. Crescemos numa proporção que hoje são mulheres com vários tipos de câncer. Também recebemos casos de homens e crianças. A instituição oferece vários serviços gratuitos como micropigmentação, acompanhamento com nutricionista, psicóloga, dermatologista, mastologista, terapeuta sexual, oncologista entre outros.  

Temos parceria com o projeto “Cabelinhos do bem”, que aplica mega hair em pacientes gratuitamente com doações de cabelo. Fazemos doações de cesta básica. Esse ano, conseguimos doar duas toneladas de alimentos. Também estamos com parceiros que oferecem tratamento dentário gratuito.  

Da minha dor, fiz uma bandeira. Por meio desse trabalho, cuido de todas como se fossem minhas filhas. Acredito que existe milagre e faço todos acreditarem que é possível. Para mim, pessoas são milagres, pessoas que ajudam a aliviar essa dor são milagres! E o futuro vai ser bem melhor para todos nós.

Fonte: encurtador.com.br/bivO6
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Protagonismo e apoio – (En)Cena entrevista a empresária Fabíola Bocchi

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“O peso da responsabilidade é muito grande pois você sabe que existem diversas famílias que dependem do emprego para viver, e pra mim, buscar minimizar os impactos disso está sendo o grande desafio”

O Mapa das Empresas pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia [1], informa que, em janeiro de 2020, o Brasil já ultrapassa a marca de 20 milhões de pequenos negócios. Segundo o SEBRAE, em 2020, os pequenos negócios representaram 98% das empresas do país, são responsáveis por 54% dos empregos formais, 30% de toda a riqueza nacional e estão presentes em 100% dos municípios brasileiros.
E durante a pandemia da Covid 19, o empreendedorismo, foi a saída encontrada por muitas pessoas ante ao desemprego e à redução de salários causados pelo contexto do coronavírus [2].

Mas como podemos pensar a saúde mental da mulher e empreendedora, no contexto da pandemia?

O Portal (En)Cena conversa com Fabíola Bocchi para entender sua perspectiva acerca dos desafios de ser mulher, a empresária e administradora da franquia do Divino Fogão em Palmas-TO, mãe e estudante de psicologia no Brasil da pandemia. A entrevistada destaca problemas ligados à “sobrecarga invisível” de trabalho que caracteriza a rotina de muitas mulheres e, ainda, destaca a importância da solidariedade e do protagonismo feminino como soluções no pós-pandemia.

Fabíola Bocchi. Foto: arquivo pessoal

(En)Cena – Considerando o seu lugar de fala, de mulher, empresária, mãe e estudante de psicologia e usuária ativa das redes sociais: o que é ser mulher no Brasil, durante a pandemia da COVID 19?

Fabíola Bocchi – É um imenso desafio. Ser mulher já vêm com a sobrecarga invisível anexada durante tempos normais, agora então a situação se intensificou muito mais. O excesso de trabalho, estudos de forma remota, responsabilidades domésticas e acompanhamento escolar recaiu sobre todas nós, nos deixando mais sensíveis à ansiedade e ao estresse. Tivemos um impacto muito brusco, sem precedentes… tivemos que nos adaptar muito rapidamente, e muitas vezes o psicológico não acompanha.

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(En)Cena – Como a saúde mental (sentimentos e emoções) das mulheres interfere na rotina de casa e do trabalho?

Fabíola Bocchi – Com as emoções desestabilizadas, ficamos muito mais vulneráveis a sofrer com os efeitos negativos de tantas atividades, e isso acaba impactando muito como lidamos com as coisas mais simples do dia a dia na nossa casa e trabalho. O momento nos desafia a transmitirmos à quem mais amamos (principalmente os pequenos) segurança, otimismo, força, mas não são todos os dias que isso é possível, infelizmente.

(En)Cena – Quais os desafios de empreender sendo mãe e mulher, durante a pandemia?

Fabíola Bocchi – O meu negócio exigiu muito mais atenção do que o normal, pois precisou ser totalmente reinventado. O peso da responsabilidade é muito grande pois você sabe que existem diversas famílias que dependem do emprego para viver, e para mim, buscar minimizar os impactos disso está sendo o grande desafio. E como mãe e mulher, equilibrar tudo isso está sendo um esforço imenso, acho que o maior de todos os obstáculos. Como meus filhos são pequenos e em idade escolar, fica praticamente impossível acompanhá-los durante as aulas online e acompanhar as minhas aulas como estudante ao mesmo tempo. A noite é que me sento com calma e revisamos o aprendizado do dia e então auxílio nas tarefas. Mas nunca imaginei que teria que ser tão vigilante com o tempo, e desenvolver tanto mais minha habilidade de administrar e planejar para conseguir dar conta de tantas demandas.

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(En)Cena – Na sua opinião, qual seria o caminho para as mulheres no pós-pandemia?

Fabíola Bocchi – Percebo o quanto é benéfico grupos de pessoas que estão passando pelas mesmas dificuldades, que se relacionam e interagem buscando desabafar, buscando apoio, solidariedade e uma palavra animadora. Penso que nós mulheres poderíamos buscar mais estas redes de apoio, nos fortalecendo mutuamente. Também podemos procurar diferentes formas de combater a ansiedade, buscando ter maior flexibilidade com as rotinas de casa e trabalho, e com nossos objetivos pessoais, tentando baixar as exigências sobre si mesmas, aprendendo a observar nossos limites, ter autocompaixão e não buscar a perfeição. O caminho para as mulheres no pós-pandemia é ser protagonistas na reconstrução da nossa realidade.

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Nota:

[1] https://www.gov.br/governodigital/pt-br/mapa-de-empresas

[2]https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Sites%20Modulares/Agentes%20P%C3%BAblicos/Guia%20de%20Empreendedorismo%20do%20Candidato.pdf

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Alienação parental e o idoso

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O termo alienação parental geralmente é relacionado aos filhos, normalmente crianças ou adolescentes, em que um dos pais, após a separação, causa um afastamento intencional do filho com o ex-parceiro. Mas a alienação parental também acontece com os idosos. Isso ocorre quando existe uma disputa pela herança. 

Muitas vezes o idoso não percebe que está sofrendo alienação ou ele pode estar em uma situação em que é considerado incapaz. Normalmente, o alienador é alguém próximo e que o idoso confia, normalmente um filho, que acaba isolando o idoso do convívio com outros parentes. Ao sofrer alienação, ele demonstra desinteresse pela vida. Isso afeta a qualidade de vida, pois ele perde o interesse por diversão, alimentação e deixa de ter uma vida prazerosa. 

Com esse desinteresse, podem surgir doenças emocionais como solidão, depressão, ansiedade entre outras. Ele acaba nutrindo um sentimento de abandono. E a solidão é um dos ingredientes da depressão e traz, inclusive, dor física. 

Fonte: encurtador.com.br/quQTY

O tratamento dessa alienação é a busca da ajuda psicológica, psiquiátrica, nutricionista, terapeuta ocupacional, ou seja, um tratamento interdisciplinar. Os profissionais devem trabalhar em conjunto para tratar as doenças emocionais que esse indivíduo pode estar sofrendo. É indicado que ele faça sessões de terapia e uso de medicamentos adequados e prescritos por um psiquiatra. 

Ressalto que o Estatuto do Idoso visa, em primeiro lugar, regular os direitos assegurados de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. As pessoas não devem se omitir ao ver que um idoso está sofrendo.  Os familiares deveriam tratar seus idosos com respeito e dignidade, pois eles trabalharam a vida inteira em prol de uma vida melhor para os filhos, e quando chegam à velhice, muitos se encontram solitários e desamparados. 

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Após o câncer de mama, a solidariedade

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Em março de 2016, fui diagnosticada com câncer de mama por meio de exame de rotina. Infelizmente, era grau 3 e estava em estágio avançado. Naquele momento foi como se abrisse um buraco no chão.   

Comecei meu tratamento com oito sessões de quimioterapia e, em setembro, tive neutropenia gravíssima, com uma infecção que poderia vir a óbito. Em março de 2017, fiz a cirurgia de retirada do nódulo. Sofri muito com o tratamento, tive todas as sequelas possíveis, além de queimaduras grau 3 nas radioterapias. 

Um ano após o diagnóstico fiz hirestomia radical com abertura vertical, retirada do útero, o que me impediu de ser mãe. Também perdi meus cabelos durante o tratamento.   

Ao observar meus desafios nesse período, pensei em uma maneira de ajudar outras pessoas. Fundei no dia 15 de janeiro de 2018 o Grupo Unidas para Sempre, que tem como objetivo dar suporte e apoio ao paciente com câncer e outras patologias. 

Fonte: Arquivo pessoal. Jaqueline – esquerda – sendo ajudada por amigos e voluntários

Criei um grupo nas redes sociais para que mulheres com câncer pudessem compartilhar entre elas suas dores. O número de participantes foi aumentando e ainda tivemos indicações de profissionais que se apresentavam como voluntários.   

Atualmente, contamos com o apoio de psicólogas, nutricionistas, advogadas, oncologistas, clínico geral entre outros profissionais, que atendem as pessoas que não possuem recursos para cobrir esses custos.    

A pandemia aumentou os nossos desafios e de quem estava doente. Percebendo a nova necessidade das famílias, já que muitos parentes dos doentes perderam o emprego, começamos uma mobilização para doar cestas básicas e kits de higiene pessoal.  

Sei que cada um de nós tem um legado. O meu é de doar todo amor que posso e viver a vida intensamente. Da minha maior dor, Deus me deu a vida e o Unidas para sempre. 

Essa é minha missão!

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Qual será a tragédia de hoje?

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É PRECISO SE REBELAR contra essa avalanche de negatividade que insiste em querer permanecer entre nós! Eu preciso escrever sobre isso…

Há pouco mais de 40 dias, festejávamos o NOVO ANO que se iniciava “ANO NOVO, VIDA NOVA”. Mas, incrivelmente, o Luto insiste em permanecer no Brasil neste 2019.

Que início de ano é esse, meus amigos?
Diante de tantas tragédias consecutivas, por mais positivos que sejamos, muitos de nós desenvolveu um receio pelo porvir.

Já ouvi muita gente questionando “Qual será a tragédia de hoje?”

Então, diante dessa situação, um cosmos de energias negativas vai se instalando entre nós.
Passamos à passividade da aceitação destes TEMPOS SOMBRIOS. Começamos a nos acostumar com o sofrimento causado pelos crimes ou fatalidades dessa vida.

Leilaine Silva resgata motorista de caminhão no acidente que fatalizou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto de helicóptero Ronaldo Quattrucci. Fonte: https://bit.ly/2BH3UYj

Na primeira tragédia, imperam em nós muita dor e a comoção.
Na segunda, dor e comoção se aproximam como “velhas conhecidas”. Tudo parece doer menos.
Na terceira, a comoção e a dor se comportam com uma intimidade assustadora. A dor se “apequena” cada vez mais.
Na quarta, comoção e dor parecem temidas, mas rotineiras companheiras. Já não há rebeldia contra elas. Contudo, aceitação. Se esses são nossos sentimentos, É PRECISO SE REBELAR.

Acredito que o universo é regido por várias leis, dentre elas, A LEI DO RETORNO.
Então, se concentrarmos nossos pensamentos no BEM, ele retornará.
Se nos atermos no AMOR ao próximo, apesar das diferenças, O AMOR permanecerá.
Caso nos unamos para semear PAZ, ela reinará entre nós!

Se compartilharmos energias positivas e bons sentimentos, o universo lhe retribuirá com equilíbrio e bem estar. Então, concentremo-nos no BEM. Isso não significa que nos tornaremos “alienados cósmicos”. Reivindicar direitos e ser cidadãos participativos e conscientes É FUNDAMENTAL.

Todavia, cuidemos das nossas almas, equilibremos nossas energias, emanemos correntes de pensamentos positivos, fortaleçamos nossa fé em Deus e na vida. Acreditemos e lutemos para que A VIDA NÃO SEJA ACEITA COMO UMA TRAGÉDIA!

Rebelemo-nos contra uma das piores formas de sofrimento “acostumarmo-nos com a dor e o sofrimento”. Atravessamos tempos difíceis que VÃO PASSAR.

Rezemos pelas vítimas destas catástrofes, mas não esqueçamos de pedir a Deus por todos nós que ainda estamos aqui.

Fonte: https://bit.ly/2SYfpo1

E jamais esqueçamos que “a dor do outro sempre será, de alguma forma, nossa dor”.
Impossível não estar triste. Porém, faz-se necessário resgatar e alimentar a Esperança de que “dias melhores virão”…

Sim, eles virão!

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Quanto vale cada vida?

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Afinal, diante da tragédia em Brumadinho, a gente que saber: O QUE VALE?
Eu preciso escrever sobre isso…

Observo pessoas culpando partidos, políticos, mineradoras, flexibilização das leis ambientais, por suas respectivas ineficiências, omissões e ganâncias, para tentar justificar essa catástrofe. E confesso considerar necessárias, justas e compreensíveis tais denúncias e análises. Por isso, deixo-lhes o mérito para se pronunciarem sob esse viés político-financeiro-ideológico.

Logo, acredito que Vale a INDIGNAÇÃO, mas vou associá-la à REFLEXÃO:

Quanto vale cada vida?

Quantas pessoas estão desaparecidas?

Quantos animais e plantas, simplesmente, desvaneceram?

Fonte: https://bit.ly/2Nmdzs1

Você consegue mensurar o desespero desses seres diante da chegada inesperada da morte?

Para alguns (58 pessoas), a morte já foi confirmada. Para outros (ambientalistas), a morte foi anunciada. Para outros (mais de 150 pessoas resgatadas), a morte foi escapada. Para centenas (mais de 300 pessoas desaparecidas), a morte, segundo as autoridades, aguarda para ser anunciada…

Então, fechemos nossos olhos e contemplemos o “humano”, acima de tudo.

Esforcemo-nos para compreender que ” A VIDA É TÃO RARA”, e se esvai, às vezes, abruptamente. Neste caso, lavada por uma lama de irresponsabilidade, ambição e mercantilismo.

Sonhamos com viagens de longo trajeto e, ontem, alguns queriam simplesmente ter feito a viagem de volta para casa.

Planejamos momentos para grandes confraternizações familiares e, ontem, muitos queriam somente viver a rotina de abraçar ou dar um “oi” para o parente, amigo ou conhecido quando chegasse do trabalho na mineradora.

Idealizamos sermos partícipes dos hábitos daqueles que amamos e, hoje, centenas de pessoas vivenciam a angústia pela incerteza de não saberem notícias das pessoas que amam. Esperamos tanto pelo final de semana e, hoje, para muitos, serão projetos que jamais poderão ser concretizados.

Ambicionamos tantos bens materiais, mas jamais permitamos que a ambição nos cegue ao ponto de ceifar a vida do outro.

Impossível não exigir RESPONSABILIDADE, contudo, necessário se faz, também, prestar SOLIDARIEDADE.

Fonte: https://bit.ly/2SmWCyu

Impossível não sentir luto por todas essas pessoas de quem foi usurpada “A RARIDADE DA VIDA”

E quem quer saber?

Nós sabemos! Isso VALE!

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Grupo de Estudos Feministas promove ação solidária no Ceulp/Ulbra

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O Grupo Acadêmico de Estudos Feministas é um projeto de extensão ligado ao curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra, sob a coordenação da Profa. Me. Cristina D’Ornellas Filipakis e participação de várias acadêmicas do curso. O objetivo é discutir e ampliar a discussão sobre feminismo no âmbito acadêmico, tendo em vista que o tema ainda gera muitos mal-entendidos.

Apesar do lançamento recente, o grupo já promoveu sua primeira ação solidária na sexta-feira (27). Caixas decoradas contendo absorventes higiênicos foram depositadas nos banheiros femininos dos blocos 2, 3 e 4 do Ceulp/Ulbra, para o livre uso das acadêmicas. O objetivo é que as próprias usuárias reabasteçam e usufruam das caixas de acordo com suas necessidades.

Para a acadêmica Ingrid Sousa, que participou da confecção das caixas, realizar a ação foi revigorante: “Pra mim foi uma experiência totalmente nova e revigoradora. Me senti parte do grupo, e sempre muito apoiada. Me unir para produzir a caixa também me trouxe muitos momentos bons, me possibilitou conhecer melhor as meninas do grupo e me sentir apoiada de alguma  forma por todos. As caixinhas são  algo físico que mostra a união de todas nós”.

Os encontros do Grupo Acadêmico de Estudos Feministas ocorrem às segundas-feiras, 17h, na sala 203 do Ceulp/Ulbra. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3219-8068 com a profa. Me. Cristina Filipakis.

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Festa beneficente Red Ribbon tem recorde de arrecadação para causa social

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a festa beneficente Red Ribbon arrecadou 4.160,00 reais que serão destinados ao projeto social, Casa 8 de Março.


Em comemoração ao Dia Mundial de Combate a AIDS, festa beneficente doará todo o valor arrecadado a entidade que assiste a prostitutas e travestis na prevenção e informação de DST’s

Com a casa cheia e sucesso de bilheteria, a festa beneficente Red Ribbon realizada pelo Lanterna Lounge Bar de Palmas, na noite do último sábado (29) arrecadou 4.160,00 reais que serão destinados ao projeto social, Casa 8 de Março, que assiste prostitutas, travestis e mulheres em situação de vulnerabilidade.

A festa contou com o publico de mais de 200 pessoas que ao som de quatro DJs avançaram a madrugada. Com a decoração temática, um grande laço vermelho foi colocado no espaço para reforçar o apoio a campanha de combate a AIDS.

Para Douglas Correia, proprietário do bar, a festa foi resultado de uma inquietação. Por isso, ele decidiu organizar a Red Ribbon, em parceria com a Secretaria de Saúde do Tocantins, por meio do Núcleo de Prevenção às DST’s. “Ficamos extremamente gratos ao prestigio de todos os clientes e amigos que compareceram na nossa festa, foi uma festa linda e realizada com muito carinho. Todo o valor que foi arrecadado será entregue a Casa 8 de Março”, destacou.

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Responsabilidade Social e Comunidade

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Um dia em que a universidade estreita laços com a comunidade: assim é o Dia da Responsabilidade Social, uma iniciativa do CEULP/ULBRA que estimula a participação dos acadêmicos em ações socialmente responsáveis, na medida em que oferece á comunidade uma gama de atividades que envolvem: educação, saúde, cultura e meio ambiente, visando o bem-estar e a qualidade de vida da população.

Esta ação faz parte do Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular, desenvolvida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), com o intuito de mostrar atividades resultantes dos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pelo CEULP/ULBRA.

Este ano, a atividade aconteceu na Escola Municipal Maria Rosa de Castro Sales – localizada no Setor Morada do Sol – Palmas/TO, tendo a participação de acadêmicos dos cursos de dos cursos de Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Odontologia, Psicologia, entre outros.

Entre as atividades realizadas estavam na Programação (2014): bazar solidário; educação em questões de zoonoses endêmicas; orientações sobre a importância do uso do protetor solar em adultos e crianças e distribuição de amostras manipuladas pelos acadêmicos; avaliação de pressão arterial e realizar ausculta cardíaca; sala dos direitos da criança; atividades lúdicas; recreação e lutas; exposição sobre o tema higiene bucal; oficinas de materiais de recicláveis; campanha de imunização; realização de testes rápidos para dosagens de glicemia e tipagem sanguínea em lâmina;  prática da higienização e esfoliação, seguida de hidratação e fotoproteção facial, dos pais das crianças participantes do evento; entre outras.

O (En)Cena ouviu alguns acadêmicos que estavam desenvolvendo atividades. Eles falaram sobre a ação e a importância da mesma para a comunidade local e sua formação.

Laureano Silva de Carvalho – Acadêmico do curso de Fisioterapia.

“Eu acho que é um dia muito importante, pois envolve o nosso curso com ações diretamente na comunidade, principalmente na comunidade mais carente. Isso faz com que cada curso, cada pessoa possa observar na comunidade que o seu curso é importante, e ver como ele pode trabalhar isso de uma forma responsável.

Estamos disponibilizando avaliação na parte corporal e também tratamento de forma gratuita, dessa forma podemos inserir nosso curso na comunidade. Tratamento de acordo com a avaliação, cada pessoa vai receber um diagnóstico fisioterapeutico e cada pessoa vai fazer o tratamento conforme o diagnóstico.”

Camila Alves Nascimento – Acadêmica do curso de Biomedicina.

A contribuição para o meu curso é poder ter a oportunidade de lidar com o paciente, oportunidade de humanização, de novas pesquisas, de ser algo diferente, de solidário, ser uma ação solidária. É um conhecimento diferente porque a gente, os biomédicos, não lida com os pacientes, diretamente. Ficamos lá dentro do laboratório, então quem tem o contato com o paciente é o coletor, o recepcionista que fica lá fora, logo é bom ter o contato com paciente,  perguntar o histórico e tudo.

O bom para a comunidade é poder fazer um teste sanguíneo, pois tem gente que não tem condições, fazer um exame para medir a glicemia, aferir a pressão… muita gente aqui, carente, não tem condições para fazer. É bom contribuir.”

Wandressa Salazar – Acadêmica do curso de Estética e Cosmética.

“É importante estarmos aqui. O curso estética e cosmética está oferecendo hoje um protocolo de hidratação facial. Para nós da área é relevante porque estamos tendo o contato com as pessoas antes mesmo de terminar o curso, um contato mais na prática.

Para a comunidade eu vejo que é importante porque eles vão saber o que a gente faz lá, pois tem muita gente que não conhece ainda o nosso trabalho, apesar de ser uma coisa que está aí na mídia.”

Luzia Gonzaga Vieira – Acadêmica do curso de Educação Física.

Olha, é muito importante, porque, para a gente que está iniciando o curso é o nosso contato com a comunidade, porque é a nossa profissão que iremos atuar no futuro, logo, temos contato com a prática e validamos o que estamos aprendendo na teoria. O contato é muito importante, porque além de nos socializar com a comunidade ainda nos proporciona o prazer daquilo que nós vamos fazer futuramente.

A comunidade se beneficia porque as pessoas participam das diversas atividades e ainda se socializam não só com os colegas de turma, mas com a sociedade em geral. Aqui não tem como ficar parado, e é muito prazeroso de estar fazendo parte desse movimento.”

Érica Araújo Gomes – Acadêmica do curso de Psicologia.

“A gente passa para as crianças que é possível reutilizar o material reciclável, como brinquedos bem legais. Ver o rosto das crianças, todo mundo feliz, é muito gratificante, saber que nosso trabalho está atingindo eles de alguma forma, que ficam felizes, que dá para passar essa ideia que o material dá pra ser reutilizado.

Para formação importante, agrega bastante conhecimento, este contato traz troca, tanto a criança que vem e a gente, vai conversando… Então esse momento é muito gratificante e esse dia com certeza vai ficar marcado na memória como um dia muito legal.”

Neide Carvalho da Silve – Acadêmica do curso de Serviço Social.

Hoje é o dia da responsabilidade social e, quando se trata desse assunto, eu acho que remete ao nosso curso, dessa responsabilidade, enquanto profissional, de estar na responsabilização de direito do indivíduo, dessa inserção dele, enquanto indivíduo, na sociedade, na busca de seus direitos. É o dia que trabalhamos essa responsabilidade social levando pra sociedade, principalmente assim, hoje, adolescente, criança, é entender de direito, e isso faz parte do contexto social, enquanto você profissional, você pode, se pautar na ética no profissionalismo e de forma que você contribua para a sociedade fazendo essa ponte de direito de ser humano na sociedade.”

Para saber mais sobre o evento:

http://ulbra-to.br/noticia/2014/09/22/Confira-como-foi-o-Dia-da-Responsabilidade-Social

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