Apatia emocional no (quase) pós-pandemia: um recorte para adolescentes em idade escolar

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A longa duração da pandemia do covid-19 tem revelado um vasto cenário de consequências e imprevisibilidades comportamentais que acometem pessoas das mais variadas idades, mas principalmente os jovens a partir de 12 anos de idade em idade escolar. Apatia emocional e cansaço extremo tem sido a maioria das queixas dos adolescentes na escola. Estudantes enfrentam a dura luta de reaprender a pensar, estudar, estabelecer relações lógicas, e fazer uma prova ou uma simples atividade avaliativa em sala de aula. O ato em si de concentrar-se em uma sala de aula incorre em incômodos que vão desde a inquietação e ansiedade a total apatia emocional.

Muitos dos efeitos da pandemia sobre a nossa saúde mental são facilmente identificáveis. Um desses efeitos sentidos as vezes permanece escondido e é até difícil de nomear. O Sociólogo Corey Keynes nomeou esta sensação “languishing”. Tal sentimento foi descrito pelo psicólogo organizacional Adam Grant no jornal The New York Times, é um estado emocional que, em sua essência, se define pelo vazio…. O Psicólogo definiu esse estado de moleza, cansaço e desânimo como “definhamento”.

De acordo com o autor, isso acontece quando uma pessoa tem a sensação de vazio e estagnação na forma como ela se percebe diante da vida. Os sinais são variáveis e passam por esquecer que dia da semana é hoje frequentemente, e por uma impressão de que se está observando a própria por meio de um para-brisa enevoado. Uma parcela da população mundial já lida com as consequências da apatia persistente, marcada, substancialmente, pela sensação de vazio que determina o languishing, sensação que não passa, perdura dia após dia.

É como se a pessoa estivesse no limbo, num estado de indecisão, incerteza, indefinição e nada a movesse para sair desse lugar. É viver com sentimento de desalento e desamparo.

Fonte: encurtador.com.br/cmPW2

Para Adam Grant, esse sentimento poderia se tornar a emoção dominante em 2021, o que de fato presenciamos isso nos estudantes nas escolas. Em 2022 o cenário mudou pois já com muitas pessoas vacinadas a incidências de casos da covid-19 caiu drasticamente, porém agravou-se pelo estado de irritação e impaciência de adolescentes inseridos em ambiente escolar. Enquanto estudantes, eles tem que lidar com sua rotina de estudos que inclui o tempo de permanência dentro da sala de aula por até seis horas aulas por turno com um intervalo de recreio em média de 30 minutos. Essa rotina que antes da pandemia era considerado tranquila, hoje é reforçado por comportamentos de desprezo, inquietação, imediatismo, irritabilidade e apatia emocional. Todo esse comportamento é resultado de período longo de enclausuramento pandêmico, fato que levou os adolescentes a repensarem o tempo de permanência dentro da escola e até a metodologia de ensino neste período quase pós pandêmico.

Não podemos deixar de considerar o fato de que a pandemia acentuou a diferença entre aqueles que já apresentavam dificuldades na aprendizagem, hoje o simples ato de aprender exige muito mais deste aluno como do professor regente. O ensino online modelou o comportamento dos estudantes e consequentemente é um causa para o medo e a desmotivação atual na escola.

Diante deste cenário é fato que o ensino aprendizagem apresenta grandes desafios que envolvem desde novas metodologias e estratégias de ensino a formas empáticas de acolher, escutar e tentar perceber as diversas nuances comportamentais afloradas e repercutidas dentro da sala de aula como também ter um olhar diferenciado para aqueles alunos de inclusão social e pedagógica. Esse movimento é perfil característico de um novo educador, que também precisou de reinventar, aprendendo novas tecnologias e utilizando novas metodologias transformando um ambiente virtual em uma sala de aula.

Fonte: encurtador.com.br/qPVWZ

Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde muito se estigmatiza a saúde mental, onde é mais fácil rotular do que pensar sobre as causas de comportamentos afetivos. Hoje vivemos um tempo em que o ser humano grita para ser ouvido e entendido. De acordo com (GRADIN, 2018) rotineiramente adolescentes e jovens buscam ajuda psicológica com sintomatologia de tédio, apatia e vazio existencial. Tais casos são corriqueiros e frequentes em consultório e trazem uma narrativa de carregarem um vazio incômodo, pesado e paralisante.

É necessário pensarmos na complexidade do ser humano, observando as premissas que norteiam as causas e relações dos comportamentos humanos. Assim poderemos perceber que há fatores determinantes que afetam a saúde emocional de muitos e que no caso dos adolescentes, esses fatores são mais intensos, profundos e por muitas vezes paralisantes. Ao reconhecer que muitos adolescentes estudantes estão definhando, podemos começar a dar voz ao desespero silencioso e iluminar um caminho para sair do vazio.

De acordo com Morin ao pensar complexo deve-se considerar a incerteza e as contradições como parte da vida e da condição humana e ao mesmo tempo o autor sugere que a solidariedade e a ética deve ser o caminho para a religação dos seres e dos saberes.

Fonte: encurtador.com.br/azFJK

No início do século XX ocorreram duas revoluções, uma envolvendo a teoria da relatividade de Albert Einstein e a outra a mecânica quântica de Max Planck. Tais teorias obrigaram a humanidade a rever doutrinas e tiveram aplicações nas mais diversas áreas, da filosofia à indústria bélica. A teoria quântica, por exemplo, derrubou certezas da Física e as substituiu pela noção de probabilidade. A relatividade pôs em questão os conceitos de espaço e tempo.  Essas e outras reformulações do conhecimento humano levaram Morin a definir sete “princípios-guia” da complexidade, interdependentes e complementares. São eles os princípios sistêmico (o todo é mais do que a soma das partes), hologramático (o todo está em cada parte), do ciclo retroativo (a causa age sobre o efeito e vice-versa), do ciclo recorrente (produtos também originam aquilo que os produz), da auto-eco-organização (o homem se recria em trocas com o ambiente), dialógico (associação de noções contraditórias) e de reintrodução do conhecido em todo conhecimento.

A escola da contemporaneidade precisa pensar nessas novas ferramentas de estratégias para serem utilizadas livremente desde o planejamento das aulas até a ministração da aula em si de forma a contemplar os diversos estados emocionais que podem eclodir dentro da sala de aula.

A psique juvenil está em fase de desenvolvimento, muitos pensamentos e sentimentos se conflituam deixando ainda mais intenso e dolorosos os processos relacionais. É necessário que na escola haja um olhar empático, uma visão de todos, sem fragmentações, encaixar todos no mesmo quadrado e sim pensarmos o ser humano com Carl Jung pensou, quando disse: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana”.

REFERÊNCIAS 

AVENTURA DE CONSTRUIR. Um novo normal também na escola. Disponível em: https://aventuradeconstruir.org.br/. Acesso em: 24 abr. 2022.

BOCK, A. M. B. A adolescência como construção social: estudo sobre livros destinados a pais e educadores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) • Volume 11  • 63-76, , v. 11, n. 1, p. 63-76, null.

CORREIO BRAZILIENSE. Entenda o languishing: entorpecimento da vida e sensação de vazio. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2022/01/4981358-entenda-o-languishing-entorpecimento-da-vida-e-sensacao-de-vazio.html. Acesso em: 24 abr. 2022.

MORIN, Edgar. A Educação e a Complexidade do Ser e do Saber. 13. ed. São Paulo: Editora Vozes, 2011.

NOVA ESCOLA. Edgar Morin, o arquiteto da complexidade. Disponível em: https://novaescola.org.br. Acesso em: 24 abr. 2022.

VIVA BEM UOL. Languishing: o que é essa sensação de apatia que cresceu durante pandemia?. Disponível em: https://www.uol.com.br/. Acesso em: 24 abr. 2022.

VOCÊ RH. Desânimo e apatia se proliferam na pandemia: como enfrentá-los? . Disponível em: https://vocerh.abril.com.br/. Acesso em: 24 abr. 2022.

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Vivemos em um campo de batalha contínua

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O sentimento de se sentir sozinha vai além do sentimento de solidão. É uma combinação de desespero, vazio, turbilhão de sentimentos sem nexo, de dor. Não é sobre ter medo do escuro ou do que pode acontecer amanhã. É sobre você não saber o sentido da sua existência; é sobre não compreender aonde os valores e princípios foram abandonados pela sociedade; é sobre carregar nas suas costas a culpa de não estar fazendo algo para salvar o mundo, o seu mundo.

Sabe como é beber um iogurte e não sentir se o seu sabor é morango, coco ou pêssego? Pois é, o ato de não sentir o gosto da sua comida favorita maltrata. Não ter vontade de fazer o que pulava o muro de casa para fazer escondido dos seus pais. Não conseguir levantar da cama sentindo um cansaço nos outros que sem cessar pesa dentro do seu corpo.

Quantos gritos internos damos, sem ecoar um som se quer. Quantas vezes em um momento de desistir de tudo, você resolve tentar mais um pouco, mais um dia. Pedi a ajuda, mas as pessoas acreditam que você é forte o suficiente para passar por mais essa “fase”. Realmente sou forte, não sabem o que tenho que fazer para pelo menos abrir os olhos e saber que mais um dia chegou.

Fonte: https://goo.gl/sZTKAR

Onde está meu lar? Onde estão os médicos, os psicólogos, os psiquiatras? Onde eu estou? Já procurei ajuda, mas até agora tenho usado minha bateria reserva. Não sei da onde vem às lagrimas, muito menos aonde elas querem chegar. A única coisa que sei é que é a única coisa que trás alívios passageiros a minha alma.

Vivemos em um campo de batalha contínua, com monstros e sem armas para combater. Difícil matar algo que está dentro de nós. Queria poder alcançar com as mãos e arrancar de dentro de mim esse tumor chamado depressão.

Meu cérebro está cansado; meu corpo está cansado; quero apenas dormir, descansar. Sei que não seria a solução para tudo, será tão egoísmo meu pensar apenas por hoje em mim? Por quanto tempo coloquei as outras pessoas na frente de tudo. Sempre foram minha família, meus amigos, meus colegas de trabalho; agora quero cuidar de mim. Preciso dormir apenas isso.

Não quero publicações no meu facebook. Não quero flores no meu túmulo. Não quero lamentações. Todos os sentimentos por mim deveriam ser manifestados agora que preciso sentir algum valor na minha existência. Depois que minha matéria deixar de existir, apenas uma estatística serei, um numero. Ter significado na minha morte pela falha em vida.

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A Procura do Vazio

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Arte:

Laryssa Araújo

Nota:

Esta poesia foi produzida em homenagem ao CAOS – Congresso Acadêmico dos Saberes em Psicologia.

Por que CAOS?

A subversão de conceitos aparentemente fechados é uma das marcas das mentes mais invejáveis de todos os tempos. E pensar de forma subversiva é também quebrar com a linearidade das considerações pré-concebidas. Assim, resignificar e despir as “verdades” são a tônica de toda a produção científica, de toda a produção de saberes. Caso contrário, não se estaria produzindo ciência, mas, antes, dogmas.

A palavra CAOS, neste contexto, ganha especial sentido, já que remete à possibilidade do princípio da impermanência e da criatividade. A Física diz que é do princípio do CAOS que surge parte dos fenômenos imprevisíveis, cuja beleza se materializa na vida que se desnuda a todo instante.

É neste sentido que, também, para a Psicologia, o CAOS possibilita pensar sobre uma maneira de enxergar o Ser para além de rótulos ou de concepções a priori. Este microcosmo humano que é objeto de escrutínio do profissional de Psicologia guarda uma gama de imprevisibilidade e de originalidade que representam a própria riqueza da existência. Afinal, pelo CAOS pode-se iniciar intensos processos de mudanças, autossuperações e singularidades. É pelo princípio do imprevisível e do radicalmente distinto que se vislumbra a beleza da diferença. Estas são, em súmula, as bandeiras da Psicologia, área da ciência calcada essencialmente no Humanismo, que busca elevar a condição humana em toda a sua excentricidade, sem amarras, sem julgamentos. Esse é o princípio do CAOS, o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia do Ceulp/Ulbra.

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Ninfomaníaca I e a Terapia de Sentido

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Ninfomaníaca (2013), de Lars Von Trier, é sem dúvidas um filme perturbador. Uma característica marcante é a sexualidade explícita: nudez, masturbação, orgasmo, excitação, penetração, sexo oral, etc. O filme se inicia com Joe (Charlotte Gainsbourg) abandonada em um beco escuro, inconsciente, cheia de hematomas. Ao vê-la, um homem chamado Seligman (Stellan Skarsgard) a conduz para sua casa, onde presta assistência e, assim, começam a dialogar.

Joe então narra, repleta de culpa, a relação que desenvolveu com o sexo. Sua primeira experiência de descoberta com seu corpo foi aos 2 anos, quando conheceu sua vagina; depois, esfregou sua genitália no chão do banheiro; aos 15 anos, tinha um só objetivo: perder a virgindade. E o fez, com um mecânico, Jerônimo. Depois da experiência considerada por ela humilhante, jurou a si que nunca mais transaria com ninguém – o que durou pouco tempo. Numa viagem de metrô, competiu com sua amiga para ver quem faria sexo com o maior número de homens. O prêmio seria uma caixa de chocolate. Joe perdeu. Todavia, a partir dali, percebeu o poder de atração e/ou sedução que, como mulher, possuía.

Fonte: http://zip.net/bltCjL
Fonte: http://zip.net/bltCjL

Não tinha habilidades nem experiência profissional (trabalhou, inadequadamente, como secretária), a relação com a mãe era conflitante e, aparentemente, seu pai era a sua fonte de vínculo afetivo com a família. Passou a fazer parte de um grupo feminino, regido por regras claras: “não transe com um cara por mais de uma vez”. O lema era a luta contra o amor, que para elas, não passava de nada além da luxúria. Só que um ideal como esse era difícil de ser seguido para sempre.

Algumas se apegaram aos parceiros sexuais, chegaram a dizer que “o ingrediente secreto para o sexo é o amor”. Todo esse contexto de desconfiança amorosa e de afastamento familiar favoreceu seu investimento libidinal na única origem de satisfação/prazer por ela conhecida: o sexo. E não somente. Passou a ser uma via de fuga, escape, novidade, desespero, exploração. O que pode ser corroborado no fato de Joe ter relações com vários homens num só dia, chegando a 10 (dez) ou 15 (quinze).

Diferentes termos têm sido usados para designar o impulso sexual aumentado, e os mais frequentes são: compulsão sexual, comportamento sexual compulsivo ou impulsivo, adição sexual, transtorno hipersexual e impulso sexual excessivo (SPIZZIRRI, 2015, p. 78).

Muitos estudiosos objetivam determinar os atributos que podem ser considerados para caracterizar o transtorno hipersexual e a maior parte dos teóricos testifica que há a possibilidade de a compulsão sexual ser detalhada pela complicação na regulagem dos pensamentos, ímpetos e ações sexuais que direcionam a uma dor individual relevante e, ainda, efeitos prejudiciais ao indivíduo e a outros (SPIZZIRRI, 2015).

Fonte: http://zip.net/bstC6P
Fonte: http://zip.net/bstC6P

Descrição que se encaixa com a realidade de Joe. Pois, apesar de ter desejado e ter sido desejada por diversas pessoas, sua vida continuava vazia e monótona, como testificado por ela. Ajudou a desfazer casamento, trouxe dor, mas permanecia indiferente. A busca por sensações ainda não experimentadas continuava. Por diversas vezes resumiu: “talvez meu único pecado tenha sido querer mais do pôr do sol”.

Sob a ótica da logoterapia, uma possível explicação para a experiência supracitada seria o fenômeno do vazio existencial que pode ser compreendido a partir da sensação de tédio (FRANKL, 1984) e pela “’neurose dominical’, aquela espécie de depressão que acomete pessoas que se dão conta da falta de conteúdo de suas vidas quando passa o corre-corre da semana atarefada e o vazio dentro delas se torna manifesto” (FRANKL, 1984, p. 132). Neste caso, o corre-corre pode ser substituído pelo fim da relação sexual.

Para Viktor Frankl, fundador da terapia de sentido, (p. 124, 1984): “a busca do indivíduo por um sentido é a motivação primária em sua vida“, ou seja, “cada qual tem sua própria vocação ou missão específica na vida (…) Nisso a pessoa não pode ser substituída, nem sua vida ser repetida. ” (1984, p.133). Quando essa vontade de sentido não é satisfeita, consequências passam a existir. Um exemplo é a relação direta entre a falta de sentido e a energia direcionada a atividades prazerosas, visando a equivalência.

Fonte: http://zip.net/bktCWr
Fonte: http://zip.net/bktCWr

Existem ainda diversas máscaras e disfarces sob os quais transparece o vazio existencial. Às vezes, a vontade de sentido frustrada é vicariamente compensada por uma vontade de poder, incluindo sua mais primitiva forma, que é a vontade de dinheiro. Em outros casos, o lugar da vontade de sentido frustrada é tomado pela vontade de prazer. É por isso que, muitas vezes, a frustração existencial acaba em compensação sexual. Podemos observar nesses casos que a libido sexual assume proporções descabidas no vazio existencial (FRANKL, p. 132, 1984).

Num de seus empregos, Joe trabalhou com Jerônimo (sim, o mesmo da primeira vez), alguém que quando reconheceu, desprezou-o. Porém, com o decorrer do tempo, passou a nutrir sentimentos por ele – ela considerava amor. Quando foi se declarar, descobriu que o mesmo havia ido embora. Ficou em estado de choque. Passou um tempo sem conseguir fazer sexo com mais ninguém. No final, ela o encontra no jardim que gostava de ir durante as tardes. Ali, eles se encontram e vão para a casa de Joe. Apesar do desejo satisfeito, no meio da transa, ela começa a chorar: “eu não sinto nada!”. O vazio continuou.

Fonte: http://zip.net/bbtCK7
Fonte: http://zip.net/bbtCK7

Cabe ressaltar que não ficou claro qual situação gerou nela tanto arrependimento. O anfitrião fica, na maior parte do tempo, tentando mostrar à ninfomaníaca que ela não é tão ruim assim, que não é uma pessoa má. A mulher se acusa. Não aceita o rumo que sua vida tomou. No entanto, apesar de Joe apresentar a Seligman um pedaço da sua história, sua expressão facial ainda assim transmite uma impenetrabilidade desconcertante. Trata-se, portanto, de um filme instigante e que vale cada minuto dispensado.

.REFERÊNCIAS:

FRANKL, Viktor Emil. Em busca de sentido. 37° ed. Petrópolis: Vozes, 1984.

SPIZZIRRI, Giancarlo. Compulsão sexual: O impulso sexual aumentado pode acarretar como consequência comportamentos e/ou práticas sexuais excessivas, tanto em homens como mulheres. Psique Ciência e Vida, São Paulo, ed. 127, p. 78, 2015.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

Ninfomaníaca-filme-

NINFOMANÍACA

Direção e Roteiro: Lars von Trier
Elenco: Charlotte Gainsbourg, Stacy Martin, Shia LaBeouf, Stellan Skarsgård, Uma Thurman
 Ano: 2013
Países: Dinamarca, Suécia, França, Alemanha e Reino Unido
Classificação: 18
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