A importância dos vínculos familiares no contexto da institucionalização de idosos

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Os idosos institucionalizados são pessoas idosas que residem em instituições de cuidados, como lares de idosos ou casas de repouso. Os vínculos familiares contribuem para a manutenção do  senso de pertencimento e bem-estar

O rápido e gradual envelhecimento da população suscita diversas preocupações, principalmente no que se refere à saúde e cuidados com os idosos. O processo de envelhecimento, mesmo quando ocorre de forma saudável, muitas vezes leva à perda da função, afetando a autonomia e a independência do idoso e exigindo cuidado e atenção. No Brasil, a proporção de idosos na população é cada vez mais evidente. Além disso, pode-se observar a expectativa de vida, ou seja, as pessoas vivem mais. No entanto, esta realidade levanta outros problemas, como o apoio a essa população (BARROS; GOMES JÚNIOR, 2013).

À medida que envelhecemos, tornamo-nos mais sensíveis ao ambiente ao nosso redor devido à diminuição das capacidades de adaptação. É essencial garantir que esse processo seja saudável e ativo, o que implica incentivar os idosos a praticarem sua independência e autocuidado. A família desempenha um papel central no cuidado e no bem-estar dos idosos, sendo uma fonte crucial de apoio para aqueles que necessitam de cuidados.

Dutra (2016) traz que tradicional e historicamente, o cuidado ao idoso tem sido atribuído à família, com a responsabilidade de suprir suas necessidades, principalmente se o idoso em questão estiver com a autonomia e independência comprometidas.

Segundo Estatuto do Idoso:

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 2003).

Alcântara (2009) completa que a sociedade espera que as famílias devam assumir essa necessidade. No entanto, isso nem sempre acontece, por diversos motivos, as famílias podem não conseguir ou se interessarem por assumir esse cuidado. Com isso, as famílias podem recorrer a uma instituição que atende e acolhe esse público. Esses lugares, devem promover um ambiente de lar em que os idosos se adaptam e podem realizar suas necessidades enquanto moradores, oferecendo cidadania e dignidade.

Santos (2014) Por mais que as políticas públicas em relação às instituições de longa permanência adotarem medidas necessárias para atender os idosos, buscando fazer com que  eles se sintam acolhidos e tenham uma sensação de estar em um lar,  muitas vezes a família se distancia, abandonando o idoso e perdendo o vínculo familiar.

Fonte: Gerald no Pixabey

Idoso em segundo plano

Vieira (2016) Coloca o idoso no contexto de  institucionalização, como um fator de risco para o rompimento de vínculos afetivos e sociais. Esse rompimento pode provocar no idoso o medo, a angústia, e sensação de desamparo.  Dito isso, a importância de manter esse vínculo familiar, fica muito claro, pois favorece os aspectos afetivos e emocionais desses indivíduos, à medida que envelhecemos, muitas vezes buscamos conexões mais fortes para obter esse equilíbrio.

Bertolin e Viecili (2014) completam que ao se sentir ignorado e esquecido, o idoso sente-se desvalorizado e excluído. A vivência dessa fase da terceira idade pode ser bastante dolorosa e carrega diversos desafios, como mudanças de rotina, de se adequar a um novos ambientes, às perdas e limitações.

Mesmo ao considerar que o idoso institucionalizado esteja em um espaço de cuidado e bem-estar, Fonseca (2005) não descarta as relações familiares como um fator importante para além do acolhimento oferecido na instituição, destacando o convívio com a família, amenizando a solidão e o afastamento. O autor traz que os laços afetivos são de suma importância para os idosos, principalmente os que se encontram institucionalizados, pois estabelecem um laço de parceria. A família continua sendo o centro da vida dos idosos, mesmo quando estão institucionalizados. É a família que passa ao idoso o sentimento de ser acolhido e amado, e que lhe dá a motivação e a coragem necessárias para continuar a ter uma visão positiva.

Fonte: StockSnap no Pixabay

Vínculo familiar

Referências:

ALCÂNTARA, A. O. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. 2. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009.

BARROS, R. H.; GOMES JÚNIOR, E. P. Por uma história do velho ou do envelhecimento no Brasil. CES revista, v. 27, n. 1, p. 72-92. 2013.

BERTOLIN, G.; VIECILI, M. (2014). Abandono Afetivo do Idoso: Reparação Civil ao Ato de (não) Amar? Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 338-360, 1º Trimestre de 2014.

BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.

DUTRA, R. R.; VARGAS, S. C.; TORNQUIST, L.; TORNQUIST, D.; MARTINS, V. A.; KRUG, S. F.; CORBELLINI, V. A. Refletindo sobre o processo de institucionalização. 2016.

FONSECA, A.M. 2005. Desenvolvimento humano e envelhecimento. Lisboa, Climepsi Editores, 242 p

SANTOS, N. O. dos, Beuter, M., Girardon-Perlini, N. M. O., Paskulin, L. M. G., Leite, M. T., & Budó, M. de L. D. (2014). Percepção de trabalhadores de uma instituição de longa permanência para idosos acerca da família. Texto & contexto enfermagem, 23(4), 971-978.

VIEIRA, S. K. S. F.; ANJOS, M. N. C. DOS; SANTOS, F. A. N. DOS, DAMASCENO, C. K. C. S.; SOUSA, C. M. M. DE; OLIVEIRA, A. D. DA S. Avaliação da qualidade de vida de idosos institucionalizados. Revista Inter-disciplinar, Teresina, v. 9, n. 4, p. 1-11, 2016.

 

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O fatídico Natal de Sofia

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Estava Sofia no crepúsculo do dia 24 de 2018 já enfadonha em seu quarto, por imaginar que, daqui há algumas horas, terá de encarar sua família e responder decentemente a todos que se dirigirem a ela. Estava se trocando e colocando um look básico, para não chamar atenção de ninguém, quando repassava em sua mente algumas falas e respostas prontas para não responder de modo ríspido, como já aconteceu anteriormente. Quando finalmente terminou e se dirigiu a sala, conseguiu ouvir o furdunço dos seus familiares.

Fonte: Freepik

Respirou fundo, forçou um sorriso amarelo e pálido e adentrou à sala de jantar. Viu tios, tias, avôs e avós, primos distantes, primos próximos, e uma gama extensa da sua primeira geração. Percebeu ali o quão grande sua família era. Depois, começou a cumprimentar seus primos mais próximos, e depois seus tios e tias. Agradeceu por todos estarem distraídos entre si com conversas triviais regadas de risadas.

Ficou aliviada por não precisar se justificar, por enquanto, para algum familiar presente. Quando todos se reuniram para jantar, sentiu que a direção da conversa estava vindo para sua família. Alguns tios começaram a perguntar aos seus irmãos perguntas já forjadas por convenções sociais, como quando vão ter filhos, ou como anda o casamento e etc. Seus irmãos já não estavam mais no seio familiar, pois todos já constituíam família fora e restou apenas ela, a caçula.  Contudo, estavam presentes.

Fonte: Freepik

Depois, se dirigiram a ela. Foi nesse momento que Sofia começou a ficar temerosa, com sudorese nas mãos, e aumentou seus batimentos cardíacos. A primeira pergunta que respondeu foi: e aí, como está Sofia? Já está de férias? Respirou aliviada pois não foi sobre “namoradinhos” e disse pausadamente que finalmente sim, estava de férias e não tinha ficado de recuperação. Depois, perguntaram a ela sobre sua escolha na faculdade, se ela já pensou em algum curso e ela respondeu prontamente, sem pensar muito, que almejava História.

Em seguida começou a perceber que as respostas prontas que tinha elaborado mais cedo não estavam condizentes com o roteiro de perguntas dos seus familiares. Por isso, começou a sentir cada vez mais ansiedade. Mas tentava respirar fundo discretamente. Depois, alguns estavam questionando a sua escolha e perguntaram, poxa porque logo história?

E ela, mais uma vez respondendo automaticamente, disse que queria evitar erros tão grotescos através da História como a eleição do Bolsonaro. Todos se entreolharam e alguns caíram na gaitada, já outros começaram a discutir diretamente com elas e outros foram a seu favor. Depois de alguns segundos após sua fala, percebeu que tinha criado um campo minado e estourado todas as bombas possíveis. Mas se divertiu com a cena, pois não precisou mais, naquele dia, responder perguntas.

Fonte: Freepik
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A própria piada da vida adulta

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César, pai de uma criança de quatro anos e casado com Marta, apresenta um perfil significativamente comum e padrão sociável. Pai, casado, assalariado, quita suas dívidas e estão todas em dia, apresenta uma vida de adulto bem típico. Era habitual nos dias rotineiros de César, no trajeto da sua casa até a escola do seu filho João, acontecer diálogos breves, mas complexos entre o filho e o pai, pois a criança gostava de dialogar com ele. A partir disso acabava levantando muitos questionamentos que para a criança eram simples, mas para o pai, geram ponderações intensas. 

Quando isso acontecia, o pai acabava desconversando e distraía a criança com outro assunto ou alguma brincadeira que inventava de última hora. Depois, deixava a criança na escola e tentava refletir sobre, mas terminava os questionamentos angustiados. Muitas vezes, preenchia seus pensamentos com outros conteúdos menos complexos, como o rendimento do seu jogador predileto de futebol preferido no último jogo do seu time. 

Em um desses episódios, a criança começou a falar que na escola, tinha conhecido dois novos amigos e que eles estavam se divertindo bastante nas aulas durante alguns intervalos e no recreio. Seu pai, curioso, perguntou do que brincavam. Ele disse inocentemente: 

-De boneca pai, e de carro, e de salão de beleza, e de futebol…

Seu pai, um pouco assustado com a resposta pois não esperava que seu filho tivesse essa iniciativa, de brincar de boneca ou afazeres sujeitos socialmente a mulheres, perguntou pacientemente:

-Filho, quem te ensinou a brincar dessas coisas? 

Fonte: encurtador.com.br/apzN7

 

A criança espontaneamente respondeu:

-Ué, você papai, me ensinou tudo! Os meus amigos começaram a brincar de vida adulta, imitando os pais, e eu resolvi te imitar. 

O pai, cada vez mais curioso e preocupado com o que as pessoas iriam pensar a seu respeito, já que o meio no qual estava inserido assim como a sua criação eram machistas, perguntou já um pouco alterado:

-Mas desde quando nós brincamos de boneca, de ir ao salão, de fazer comida, filho?!

A criança prontamente respondeu:

-Papai, você faz tudo com a mamãe. Ela pede pra vc ir deixar ela no salão e você me leva e fala que vai brincar de boneca, porque você fica lá com ela. Ela te chama para cozinhar e então você brinca de comidinha comigo e com ela. E no futebol também papai. Eu fiz algo de errado, papai?

A criança já tinha reparado a mudança brusca no humor do seu pai e se intimidou com sua reação, se expressando com uma feição de choro e de arrependimento. Seu pai, que ouviu e ficou perplexo, ao mesmo tempo ficou constrangido pois a resposta da criança a partir da sua concepção infantil fazia total sentido. Reconhecendo isso, abraçou seu filho, o acalentou e falou amorosamente a ele:

-Não meu filho, não fez nada de errado. Pelo contrário, você foi bastante criativo! E gostaram da brincadeira?

Fonte: Google Imagens

 

A criança respondeu que sim e riu com certo alívio, em seguida detalhou cada vez mais as brincadeiras, assim como a participação dos seus coleguinhas. Contudo, seu pai já não estava mais prestando atenção e se concentrou na resposta do filho, que ainda ressoava em seus pensamentos. 

Percebeu, como se fosse uma explosão em seu cérebro, que já não era tão machista assim como era no início do casamento. E que com a chegada do filho, ficou menos ainda. Concluiu que toda sua criação, que a separação de papéis sociais por gênero era uma eterna piada para as crianças e se sentiu um bobo perto do filho. Riu de si mesmo como uma piada ruim e deixou seu filho na escola.

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O Milagre na Cela 7: colaborações do pensamento sistêmico

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O Milagre na Cela 7 é um filme turco que se tornou uma sensação inesperada na Netflix, remake de um filme sul-coreano de Lee Hwan-gyeong. A filmagem ocorre na Turquia, precisamente em Mugla e BeyKoz em Istambul. O filme apresenta Memo, pastor de profissão, que vive na casa da avó com a sua filha, Ova. Ele possui deficiência intelectual e apresenta uma relação mais de amizade que de autoridade com a filha.

No contexto apresentado, a família protagonista é caracterizada por ser multigeracional, sendo classificada como uma família estendida, concomitantemente, em situação de vulnerabilidade social e com a presença de uma pessoa que exige cuidados especiais. A teoria sistêmica da família, descrita e publicada na década de 80 por Minuchin (1988), trouxe uma nova forma de visualizar os estudos sobre família. Considerar a visão sistêmica significa destacar a família como um sistema complexo, composto por vários subsistemas que se influenciam mutuamente, como: marido-esposa, genitores-filhos, irmãos-irmãos, avós-netos (Dessen, 1997).

Fonte: encurtador.com.br/qzB14

O melodrama gira em torno do fato da criança, Ova, querer a mochila de uma personagem que outra garota, filha de um comandante do exército, adquire antes. Ao vê-la com o acessório em uma reunião de família ao ar livre, Memo segue a garota, que o provoca em uma espécie de brincadeira. Nesse jogo, contudo, a criança escorrega em pedras íngremes,  bate a cabeça, cai na água e vem a óbito. Memo busca a menina e a leva de volta à família aos prantos, e, claro, é acusado injustamente de matar a garota. Posteriormente, o desenrolar de Memo é marcado pelas muitas violências que sofre antes e depois da chegada na prisão. Já na prisão o personagem sofre as consequências de estar preso por “matar uma criança”, os demais detentos punem o indivíduo que pratica tal ato. Ao se recuperar, Memo consegue conquistar amigos detentos, todos presos na cela de número 7 – de onde vem o nome do filme.

A narrativa de Milagre na Cela 7 vagueia entre o conforto de se sustentar na figura de Memo, que cativa sem muitas dificuldades, e a benevolência de absolutamente todos ao seu redor (exceto pelo tenente-coronel, tido como o grande vilão). O amor que Memo sente pela filha Ova é belíssimo de se contemplar, mas pouco sabemos sobre como ele a criou ou como era a relação de ambos quando a menina era mais nova. O carinho que vemos em tela mais se qualifica com um sentimento de irmãos, do que em geral estamos acostumados a ver entre pai e filha.

Fonte: encurtador.com.br/amIN2

Ao passo que a hierarquia familiar veio se tornando mais flexível em direção a maior igualdade de papéis entre os genitores, as relações maritais e parentais também se modificaram (Dessen & Braz, 2005b). Uma concepção semelhante no que se refere à ênfase nas relações interpessoais, segundo Zamberlan e Biasoli-Alves (1997), a família é um grupo primário condicionado pelo parentesco e pelas relações interpessoais entre seus membros, as quais são sustentadas por sentimentos de afeição, apoio, partilha de tarefas, cuidados com a prole e cooperação mútua em várias outras atividades.

Durante o desenrolar da história é possível notar que a filha, Ova, apesar da pouca idade tem compreensão da deficiência intelectual do pai, preocupação com os cuidados e o bem-estar dele. A escassez de estudos a respeito de pais com necessidades especiais dificulta a obtenção de dados estatísticos, mas sabe-se que a adaptação dessa família a essa condição pode ser bastante variável, a depender dos recursos que cada família possui.

i“[…] sobre o ciclo vital da família, afirma que esta deve cumprir suas tarefas fundamentais: a prestação de cuidados que satisfaça as necessidades físicas e afetivas de cada um dos seus elementos, […] e a socialização dos seus membros, que os inicia nos papéis e valores da sociedade em que interagem, permitindo a adaptação à cultura que os rodeia.”(Gomes;2007, p.1 apud Relvas,1996:II3).

Fonte: encurtador.com.br/qAPRS

Este é sim um filme que toca em temas sensíveis e humanos: a intolerância com pessoas que apresentam diferenças mentais e baixos recursos financeiros, a dificuldade em ouvir o outro e, também, a capacidade de evolução do ser humano para alcançar o auto perdão. Logo, os cuidados cativados por Memo, através de diversos coadjuvantes durante o filme, nas mais diversas circunstâncias, nos remete ao que postula Zinker (2007) que “não é preciso amar uma pessoa para cuidar dela com respeito” (p. 19).

A intersubjetividade agrega as interações e as relações entre os indivíduos como construtora da experiência real, sendo através dela que tudo pode existir. Ao saber que a intersubjetividade nasce na interação com o outro, o indivíduo se percebe como parte de algo e entende que tudo pode ser coconstruído nessa relação, sendo a coconstrução uma capacidade de unir o que diz respeito a sua existência em conjunto com a do outro (VASCONCELLOS, 2002).

Fonte: encurtador.com.br/uwGT4

Quando a forca, designada por pena de morte, aparenta ser um fim para Memo, seus companheiros de prisão pactuam uma forma para salvar o inocente. No fim, Memo não é salvo por um testemunho tão aguardado, mas sim pela união de seus companheiros de cela, do Diretor, do guarda da prisão e Yusuf, um colega de cela que troca de lugar com Memo e morre enforcado em seu lugar, realçando o processo de coconstrução pois partiu de um reconhecimento da realidade do outro, como significativo e válida também para sua realidade.

Em suma, Memo e Ova são colocados em um barco, para fora do país com o intuito de fugirem para escapar da violência policial. Na prisão, a morte de Memo é registrada, e Yusuf, é considerado fugitivo, como se tivesse conseguido escapar no caos da noite da execução. Por fim, retornam à cena para Ova, já crescida e prestes a casar, segurando o objeto a qual lhe foi dada pelo homem que salvou seu pai.

FICHA TÉCNICA

 

Fonte: encurtador.com.br/nDQ09

MILAGRE NA CELA 7

Título original: Koğuştaki Mucize
Direção: Mehmet Ada Öztekin
Elenco: Aras Bulut İynemliNisa Sofiya AksongurDeniz Baysal
Ano: 2019
País: Turquia
Gênero: Drama

REFERÊNCIAS

Dessen, M. A. (1997). Desenvolvimento familiar: transição de um sistema triádico para poliádico. Temas em Psicologia, 3, 51-61.

Dessen, M. A., & Braz, M. P. (2005b). As relações maritais e sua influência nas relações parentais: implicações para o desenvolvimento da criança. In M. A. Dessen & A. L. Costa-Júnior (Orgs.), A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras (pp. 132-149). Porto Alegre: Artmed.

Dessen, M. A. Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia: Ciência e Profissão, São Paulo, v. 30, p.202-219, 25 out. 2010.

Gomes, A. P. Famílias Heroínas – enfrentar a adversidade de ter um filho diferente. Cadernos de Estudo. Porto: ESE de Paula Frassinetti. ISSN 1645-9377. N.º5 (2007), p. 15-18.

Minuchin, P. (1988). Relationships within the family: A systems perspective on development. In R. A. Hinde & J. StevensonHinde, Relationships within families: Mutual influences (pp. 7-26). Oxford-UK: Clarendon Press.

Vasconcellos, Maria José Esteves de. Pensamento Sistêmico: O Novo Paradigma da Ciência. Campinas: Papirus, 2002. 272 p.

Zamberlan, M. A. T., & Biasoli-Alves, Z. M. M. (Orgs.). (1997). Interações familiares: teoria, pesquisa e subsídios à intervenção. Londrina: Editora da UEL.

Zinker, J. (2007). Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo, SP: Summus.

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Ação Psi Taquari – Família é pauta do 2º encontro

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Projeto é coordenado pela Prof.ª Me Lauriane Moreira

No próximo sábado (27), acontecerá o segundo encontro do Ação Psi no Taquari, proposto pelo curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra. O encontro terá como pauta a família, em que serão discutidos com os pais e responsáveis presentes, os aspectos relacionados à educação de filhos, acompanhamento na escola, trabalhos de estimulação e reforçamento de comportamentos e fortalecimento de vínculos familiares. Também será proposta uma gincana entre as crianças com o objetivo de estimular coordenação motora, motricidade, trabalho em equipe, cooperação e colaboração. Trabalhará também a importância de participar e não competir, bem como o fortalecimento de vínculos de amizade.

Fonte: Arquivo Pessoal

O encontro ocorrerá as 14h, na Escola Estadual Maria Dos Reis Alves Barros de Taquari. A mediação será realizada por acadêmicos matriculados na Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde e acadêmicos matriculados na disciplina Recreação e Lazer do curso de Educação Física.

Esse segundo encontro é uma parceria entre o projeto Ação Psi, a Escola Estadual Maria Dos Reis Alves Barros de Taquari, a professora do curso de Educação Física Marisa Armudi e o grupo de ação social “O Segredo é o Amor”. Os acadêmicos mediadores contaram com o apoio e intermédio de Gilvania que é Orientadora Educacional da escola que receberá a ação.

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