Caos 2021 aborda políticas públicas de acolhimento institucional em casos de violência

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Iniciado no dia 03/11/2021 a 6° edição do CAOS, com o tema Psicologia e Atuação Psicossocial em Situações de Emergência, planejado e organizado pelo curso de Psicologia, dentre a programação ocorreu o minicurso: Política Pública de Acolhimento Institucional: Um Instrumento de Enfrentamento a Situações de Violência Contra Criança e Adolescente; contou com a presença da psicóloga Gabriela Fernandes Maximiano, que trouxe as nuances do acolhimento institucional de crianças e adolescentes, que estão expostas a algum tipo de negligência; a atividade ocorreu através da plataforma Meet.

O minicurso foi mediado pelo acadêmico Marcelo Araújo Pinheiro, já Gabriela discorreu o tema baseado em um artigo que a mesma elaborou e publicou, ela atua desde 2013 em instituições de acolhimento. Durante o minicurso foi feito por ela uma revisão histórica do processo de separação de crianças de seus vínculos familiares, adentrou nas políticas públicas de acolhimento.

Através das explicações da psicóloga, foi possível entender e aprender sobre as motivações para o acolhimento de crianças que necessitam de proteção devido presenciar abuso de álcool e drogas; que são deixadas sob o cuidado de pessoas negligentes; vítimas de abuso sexual são expostas a trabalho infantil e outras negligências que possam afetar a integridade da criança e o vínculo familiar.

A convidada pontuou falas provenientes da vivência das crianças Institucionalizadas: “está no imaginário das crianças que podem ser adotadas por famílias ricas, e depois ter condições de irem atrás das mães” e “em situações de irmãos, já aconteceu de os mais velhos terem que decidir a possibilidade de adoção dos mais novos”. Destacando que a Institucionalização das crianças é uma via de mão dupla, onde podem passar muito tempo em um processo de reintegração familiar, e acharem que não voltaram para casa, e não estão aptas para a adoção, como coíbe que fiquem em casa, lugar onde deveriam ser protegidas.

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Enem: 7 técnicas de memorização para melhorar os estudos

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* Leonardo Chucrute é Diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum

 O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2021 será realizado nos dias 21 e 28 de novembro, tanto na versão digital quanto na impressa. Com a proximidade da prova, é normal a pessoa ficar nervosa, principalmente no dia. Por exemplo, quem não ficou desesperado ao ter o famoso branco diante do exame? Ou mesmo durante a preparação não sabia como memorizar o conteúdo para conseguir ter uma boa nota?

 

É importante ressaltar que a memorização ajuda, porém, o mais importante é entender o conteúdo. Assim você pode com suas palavras e entendimento explicar o que aprendeu. Mas vale ressaltar que a memorização não é algo que acontece rápido. Trata-se de um treino para aumentar a capacidade da sua mente de reter um conteúdo.

 

Minha primeira dica é ‘sair do óbvio’. Já ouviu dizer que, quando a gente foge do comum, aprendemos mais? Por isso, fuja do piloto automático. Para que você reprograme o cérebro para aumentar a capacidade de aprender coisas novas, comece pelo simples. Estude em ambientes novos. Ao fazer algo diferente, força sua cabeça a pensar mais e achar outras soluções que não as mesmas de sempre.

 

Outro método é ter foco. A Memorização está ligada ao foco. Portanto, pratique sua percepção. Use técnicas de relaxamento para não deixar que os problemas te atrapalhem ou sejam uma distração no momento de estudar. Dessa forma, ao estudar bem e focado, vai conseguir se lembrar mais do que aprendeu.

 

A terceira dica é a auto-explicação. Já ouviu falar que professor aprende mais dando aula? Isso é porque nós estamos revisando tudo o que aprendemos e que temos que ensinar. Inspire-se no seu professor preferido e explique em voz alta para você o conteúdo, pois assim seu cérebro vai captar mais o que tem que aprender.

 

O fichamento é outra técnica. Fichamento é fazer tópicos com palavras-chave do que lemos. Assim, conseguimos memorizar melhor e mais rápido. A quinta dica é praticar a memória reversa. A memória reversa é relembrar de tudo o que aconteceu no seu dia antes de dormir. Ao fazer isso, estamos forçando a nossa memória a se expandir e a aumentar a capacidade de lembrança.

 

O penúltimo método de memorização é o flashcards. São cards de papel em que você escreve a pergunta na frente e a resposta atrás. Além de ajudar a lembrar do conteúdo, pode ser uma forma de estudar em grupo, pois parece com jogos de perguntas e respostas.

 

Por último, indico que faça sua revisão semanal para melhorar a memorização dos estudos. É necessário estudar constantemente para não esquecer. Utilize essas dicas e não se esqueça que cada um tem seu jeito de estudar. Encontre o seu e pratique! Dedique-se e terá uma excelente nota no Enem.

 

(*) Leonardo Chucrute é diretor-geral do Colégio e Curso ZeroHum, Professor de matemática, ex-cadete da AFA e autor de livros didáticos.

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Médico lança livro para desmistificar o TDAH

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Apesar do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) atingir entre 5% e 6% da população mundial infantil e entre 2% e 3% da adulta, no Brasil, o tema é pouco esclarecido e ainda gera muitos mitos. Pensando nisso, o pediatra e Neurologista Infantil Dr. Clay Brites lança o livro “Como lidar com mentes a mil por hora”, pela editora Gente. A proposta é levar informação baseada na ciência de forma simples para pais, profissionais das áreas de saúde e educação, além de interessados.

 

Segundo o autor, o TDAH é uma alteração de neurodesenvolvimento caracterizada por uma excessiva dificuldade em iniciar, manter e direcionar a atenção durante as atividades do cotidiano. Brites comenta que há muitas pessoas que tem o transtorno, mas que passam a vida sem saber o que acontece com elas, porque há uma série de mitos em volta, além de um alto índice de desconhecimento do diagnóstico entre educadores e até mesmo entre profissionais da saúde.

– Em mais de vinte anos atendendo pacientes com esses transtornos – e eu sendo um deles –, percebo que muitas pessoas não compreendem que há distúrbios e alterações reais não detectadas em exames de sangue ou de imagem – alerta.

Estresse e sentimento de culpa

Pesquisas já mostraram que pais de crianças com TDAH têm maior nível de estresse do que os pais de crianças com asma. Dr. Clay explica que isso acontece pelo fato de crianças com a síndrome comumente sofrem acidentes, enfrentam dificuldades e até reprovações na escola. “Muitas são excluídas de círculos de amizades, sentem imenso desamparo, além de terem problemas alimentares e de sono em frequência maior do que crianças sem o transtorno”.

 

Brites também diz que muitos pais chegam ao consultório se culpando, pois acham que os problemas da filha ou do filho vêm de algum tipo de erro deles na educação. “O livro pretende ser uma oportunidade desses cuidadores reencontrarem paz de espírito”.

Danos na fase adulta

Segundo o autor do prefácio do livro, Dr. Joseph A. Sergeant, Professor Emérito de Neuropsicologia Clínica Da Vrije Universiteit, Amsterdam (Países Baixos) e fundador e Coordenador da European Adhd Guidelines Group (Eagg), pais e professores precisam ser devidamente informados sobre o que a ciência diz do tema. “Não é uma tarefa fácil, uma vez que o TDAH, ao contrário de muitas outras condições, não se mantém estável com o desenvolvimento da criança e do adolescente até a idade adulta”.

Sergeant comenta que estudos recentes mostraram ainda que podem ocorrer casos nos quais indivíduos que não tiveram o transtorno na infância apresentam sintomas na idade adulta; e que o TDAH na infância, embora tenha gravidade reduzida – no que diz respeito ao número de sintomas – na idade adulta, continuam a se manifestar comportamentos emocional e sociopatológico significativos.

Dr. Clay Brites comenta que, na grande maioria dos casos, o TDAH chega à fase adulta e os prejuízos externos (que afetam o dia a dia) e internos (que afetam o emocional) levam a um aumento da vulnerabilidade do indivíduo, que sofre mais quando criança, continua mal na adolescência e chega destituído, emocional e fisicamente, na vida adulta. “São imensos – e ainda incalculáveis – os custos à vida individual e social, e também ao sistema de saúde”.

Entretanto, dois amplos e reconhecidos estudos populacionais realizados mais recentemente revelaram que as consequências do transtorno nos adultos também podem ser muito comprometedoras, como, por exemplo, aumento nos índices de desemprego, acidentes, comportamento criminoso, problemas com a justiça, pagamento recorrente de honorários a advogados, penas de prisão e outros tipos de sentenças, envolvimento com entorpecentes e crises que culminam em separação conjugal.

– A intenção de escrever este livro surgiu da vontade de materializar o conhecimento sobre TDAH com as devidas atualizações e amplificar determinados temas relacionados ao assunto que merecem maior atenção – conclui.

Sobre o autor

Dr. Clay Brites, MD, PhD, é Pediatra e Neurologista Infantil (Pediatrician and Child Neurologist); Doutor em Ciências Médicas/UNICAMP (PhD on Medical Science); Membro da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (ABENEPI-PR) e Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP (Titular Member of Pediatric Brazilian Society); e cofundador do Instituto Neurosaber.

 

Serviço:

Livro: “Como lidar com mentes a mil por hora”

Autor: Dr. Clay Brites

Editora Gente

Páginas: 192

Dimensão: 23×16

Link para comprar:

https://www.amazon.com.br/Como-lidar-com-mentes-hora/dp/6555441496

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Romance sobre escolhas e renúncias ganha edição em espanhol

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O livro “Lugar cheio de rãs” da escritora Celina Moraes foi lançado em espanhol, com o título “Lugar Lleno de Ranas”. O romance, que está em sua quarta edição em português, retrata a difícil tarefa de encarar as consequências da vida recheada de escolhas e renúncias. Será a primeira empreitada internacional da autora, que almeja o mercado editorial latino-americano.

Sinopse

Conflito amoroso, suspense e contexto histórico se misturam a esta história de amor ambientada nos anos 70, em plena ditadura militar brasileira. As inconciliáveis ideologias entre capitalistas e comunistas rondam a vida de André, um executivo bem-sucedido. A juventude de sua filha Dominique, desperta nele sentimentos que julgava esquecidos, mostrando que as fronteiras da memória são tênues e marcantes. Sem medo, André embarca numa viagem rumo ao passado e desembarca no México, onde o destino será o seu guia.

– A ideia é mostrar que as sombras do passado interferem nas realizações pessoais e profissionais do presente, podendo levar a busca por respostas suspensas no tempo e revelar o quanto o destino pode influenciar nossos sonhos. As vontades individuais nem sempre serão suficientes para nos guiar rumo onde queremos chegar, mas o amor sempre será um combustível de motivação para nos aventurar por caminhos jamais percorridos em sã consciência – destaca Celina.

A novidade, além do idioma, é que o novo prefácio é assinado por Maira Esber. Publicitária e artista visual, Maira tem uma relação única e seminal com os originais que Celina Moraes escreveu e manteve, por vários anos, em amadurecimento, até a decisão final de publicar de forma independente.

Fonte: Autora do Livro

Sobre a autora

Celina Moraes possui mais de 40 anos de experiência corporativa, sendo que, desde 2001, ocupa a posição de editora em uma multinacional do mercado financeiro. Celina é formada em Letras pela antiga Faculdade Ibero-Americana, especialização em tradução.

Celina Moraes também é escritora e seu romance de estreia “Lugar cheio de rãs” ganhou o Prêmio “Lúcio Cardoso” em 2010 pelo 3º lugar no concurso internacional de literatura promovido pela União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro (UBE-RJ). Seu conto “Rumo ao topo numa canoa quebrada” foi um dos 50 selecionados para compor a Antologia de Contos: História de Amor e Dor”, lançada pela UBE em 2018. Em 2019, a escritora lançou seu segundo romance “Jamais subestime os peões – eles valem uma rainha”.

Serviço:

“Lugar Lleno de Ranas”, versão em espanhol de “Lugar cheio de rãs”

Autora: Celina Moraes

Book trailer: https://youtu.be/a_uEc6QL6Bc

Editora: Buqui

Páginas: 232

Link para comprar: https://amzn.to/2ZaQlf1

Preços:

E-book Amazon R$ 25,20

Site da escritora: www.celinamoraes.com.br

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Ted Bundy: uma perspectiva psicopatológica

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Theodore Robert Bundy mais conhecido pelo pseudônimo de Ted Bundy nasceu em uma família puritana filho de uma jovem solteira em 24 de novembro de 1946 em Burlington no estado de Vermont, EUA. Durante os primeiros meses de gravidez ele foi escondido por sua mãe, o que logo após ocasionou uma rejeição durante os primeiros anos de sua vida pelo fato de ser filho ilegítimo. Ted cresceu na casa de seu avô, um homem violento que batia em sua esposa, acreditando que sua mãe biológica era sua irmã, porém um tempo depois sua mãe Louise casou-se e se mudou para outra cidade levando a criança que na época tinha cinco anos de idade.

O relacionamento de Bundy com seu padrasto era conturbado pois ele não entendia porque ele tinha sido separado de seus ‘’pais’’ para morar com a ‘’irmã’’. Em seu novo lar, ele era considerado uma criança solitária, tímida e muito insegura. Mesmo sofrendo bullying na escola, o jovem era o melhor aluno, tendo sua desenvoltura acadêmica considerada brilhante.

Assim que Ted foi crescendo ele passou a ser considerado pelos amigos como um rapaz bonito e carismático. Mesmo não mantendo estabilidade em seus empregos, ele começou a trabalhar desde cedo, porém não teve dificuldades para entrar no meio acadêmico após terminar o ensino médio, em 1965. Antes de se transferir para a Universidade de Washington ele passou um ano na Universidade de Puget Sound.

Fonte: encurtador.com.br/iEIW4

Não se tem noção quando ele começou a matar e quantas pessoas foram em sua totalidade, porém confessou cerca de 36 assassinatos. Sua tática era se passar por alguém que precisasse de ajuda, ele simulava que mancava ou que tinha o braço ou perna quebrado pedindo ajuda seja pra ajudar a carregar livros ou até para trocar o pneu do carro. Pedia ajuda de mulheres jovens com longos cabelos escuros que o lembrava de sua ex-namorada, que sempre o acompanhavam até seu carro, organizado metodicamente para contribuir com seus crimes: não existia trinco na porta e nem banco de passageiro e assim que sua vítima colocava os objetos no carro, ele as empurrava para dentro, algemava e/ou fazia com que elas ficassem inconscientes.

Bundy foi considerado um assassino em série misto, pois em alguns momentos agia de forma imatura, deixando evidências na cena do crime e em outras ocasiões era metodicamente organizando, selecionando suas vítimas de maneira prévia e deixando o local do crime sem nenhum vestígio. Temos que entender que a psicopática é caracterizada como um conjunto de características da personalidade, entrando na categoria dos chamados transtornos de personalidade. Esses transtornos são anormalidades do desenvolvimento psicológico que perturbam a integração psíquica de maneira persistente, fazendo com que ocorra alterações na forma em que o indivíduo se percebe e percebe o ambiente que está inserido, mesmo que isso não signifique uma ruptura com a realidade, como em um surto psicótico.

O DSM-V descreve 10 tipos específicos de transtornos de personalidade com base em características semelhantes, em três grupos distintos: Grupo A – transtorno de personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica, compartilham características identificadas em pessoas excêntricas e/ou estranhas; Grupo B – transtorno de personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista, com estereótipos de indivíduos dramáticos, emotivos e/ou erráticos; Grupo C – transtorno de personalidade esquiva, dependente e obsessivo-compulsiva, sujeitos com perfil ansioso e/ou medroso. Demais tipos de personalidade não distribuídos nestes grupos se concentram em mudanças por questões médicas ou perturbações ainda não especificadas, não havendo grupos predefinidos.

Fonte: encurtador.com.br/beoTV

Se fizéssemos uma análise comportamental em Ted ele se ‘’encaixaria’’ no Grupo B, pois seu diagnóstico seria transtorno de personalidade narcisista já que ele usava sua aparência como forma de atrair/seduzir suas vítimas, fora o fato de se sentir bem com toda a repercussão de seus atos. No DSM-V há um padrão invasivo de grandiosidade, muitas vítimas, necessidade de admiração e falta de empatia. Ele não se importava com os sentimentos de suas vítimas.

Após vários julgamentos e fugas, Ted teve três sentenças de morte decretadas, assim encaminhado pro corredor da morte da Prisão Estadual da Flórida onde ficou preso por quase 10 anos e durante esse período concedeu algumas entrevistas para jornalistas o que gerou uma série documental de quatro episódios denominada: Conversando com um Serial Killer — Ted Bundy e um filme: Ted Bundy — A Irresistível Face do Mal.

Após todas as vias de recursos dele serem negadas e esgotadas, Ted confessou a maioria de seus crimes e teve sua execução marcada para o dia 24 de janeiro de 1989, o que gerou um grande movimento do lado de fora da Prisão Estadual da Flórida, cerca de duas mil pessoas com churrasco, música e fogos de artifício, como palavras finais Ted Bundy se desculpou com sua mãe por todas as dores causadas.

Fonte: encurtador.com.br/czNTW

FICHA TÉCNICA

Título Original: Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile
Direção: Joe Berlinger
Elenco:  Lily Collins, Zac Efron, Angela Sarafyan, Sydney Vollmer, Macie Carmosino, Ava Inman, Morgan Pyle, James Hetfield, Richard K. Jones, Justin Inman
Ano: 2020
País: Estados Unidos da América
Gênero: Biografia, Crime, Drama

REFERÊNCIAS:

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

CASOY, Ilana. Serial killers: louco ou cruel? Rio de Janeiro: Darskide, 2014.

RULE, Ann. Ted Bundy: Um Estranho ao Meu Lado, Rio de Janeiro: Darkside, 2019.

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Matilda e os processos de aprendizagem e alfabetização

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‘’A inteligência não começa nem pelo conhecimento do eu nem pelo conhecimento das coisas enquanto tais, mas pelo conhecimento de sua interação e, orientando-se simultaneamente para os dois polos desta interação, a inteligência organiza o mundo, organizando-se a si mesma’’.

O filme Matilda é uma comédia lançada em 1996 interpretada pela atriz Mara Wilson que retrata uma criança com múltiplas inteligências. Desde pequena a menina foi mal compreendida pelos pais (Harry e Zinnia) e pelo irmão (Michel). Eles chegaram ao ponto de serem mal-educados e rudes com ela, pois eles nunca souberam trabalhar com as altas habilidades da filha, assim acabam mandando a pequena para uma escola que é coordenada por uma diretora (Agatha Trunchbull) altamente autoritária que não simpatiza com crianças.

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Desde pequena a personagem demonstrou a sua incrível capacidade de aprendizado, com isso acaba desenvolvendo seu senso de independência muito cedo por acabar ficando sozinha em casa todos os dias, pois seu pai trabalha, a mãe vai ao bingo e o irmão à escola. E para passar o tempo a personagem descobre o caminho até a biblioteca pública, onde lá pode se aventurar no fantástico mundo da leitura.

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Ao passar do tempo Matilda descobre que possui poderes psicocinéticos e acaba usando-os para ‘’acertar a conta’’ com todos aqueles que fizeram mal ou magoaram tanto ela quanto seus amigos. A criança é apoiada por sua professora (Srta. Honey) uma mulher que trata todos seus alunos com carinho e que adora mudar o ambiente de sua sala para que os alunos se sintam mais à vontade e que ela saia da posição de detentora do saber conquista a personagem principal a cada aula presente, pois era o sonho da mesma poder ir à escola.

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Entende-se que o processo de aquisição da linguagem falada se relaciona com diversos fatores e pode ser dinâmico, ou seja, tem influências culturais, costumes sociais, relacionamento com o outro, ambiente, etc. Para Piaget o desenvolvimento da inteligência surge por reorganizações mentais, para que se possa obter a maior possibilidade de assimilação, ocorrendo empiricamente e de maneira reflexiva, onde a criança entra no processo de pensar sobre o mundo e como ela age no mesmo.

Para entender o processo educativo de Matilda é necessário perceber que as inteligências múltiplas consistem em um potencial intelectual autônomo, nota-se que a personagem tem sede de conhecimento o que acaba contribuindo para uma alfabetização eficaz, pois ela não foi motivada nem pelos pais nem pela escola.

Embora Ana Teberoski e Emília Ferreiro (1985) acreditem que para o sujeito concluir o processo de alfabetização é necessário passar pelas quatro fases (pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético) todo o processo de construção da aprendizagem da menina ocorreu de maneira rápida por causa de seu interesse e sua curiosidade, onde facilitou e acelerou os quesitos leitura e escrita.

Contudo deve-se respeitar o ritmo especial de cada criança durante os processos de aprendizagem e principalmente o de alfabetização, pois cada indivíduo tem um contexto particular e único que é formado por uma estrutura psicológica, social, cultural e biológica.

Danny Devito Bow GIF

FICHA TÉCNICA:

MATILDA

Direção: Danny DeVito
Elenco: Mara WilsonDanny DeVitoRhea Perlman
País: EUA
Ano: 1996
Gêneros: Comédia, Fantasia

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#CAOS2019: A realidade mascarada de ser jornalista

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Jordana trouxe um pouco sobre as faces da violência em que as mulheres que trabalham dentro do jornalismo acabam sofrendo.

Nesta quinta, 23, na sala 221 do CEULP, ocorreu uma das seções técnicas com o tema Violência Contra a Mulher no Ambiente Profissional do Jornalismo ministrada por Jordanna de Sousa Parreira, psicóloga e atualmente mestranda em comunicação e sociedade pela UFT. Essa sessão técnica dentre outras quatro, fez parte da programação da quarta edição do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS).

Jordana trouxe um pouco sobre as faces da violência em que as mulheres que trabalham dentro do jornalismo acabam sofrendo.

Dados estatísticos de uma pesquisa que durou 5 meses que tem como fonte principal a Abrajj foram explanados para quem estava presente e isso chocou muito os espectadores pois dos 5 tipos de violência que a pesquisa continha, a violência física foi a que mais se destacou

A conclusão da pesquisa foi a de que infelizmente as mulheres jornalistas são vítimas de violências psicológicas na mesma quantidade que as violências no aspecto contra o corpo, não deixando de lado os outros tipos.

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Imersão ao máximo: Cultura Xerente

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Dr. Rogério deu uma volta por todo o espaço da aldeia e contando um pouco de como foi fazer sua pesquisa em torno daquela comunidade.

Aos onze dias do mês de maio, em um sábado, os acadêmicos de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Palmas, das turmas de Estágio Básico 1 realizaram uma visita a Aldeia da etnia Xerente, com a supervisão das professoras Ana Letícia Covre, Muriel Rodrigues e o Dr. Rogério Marquezan. Tendo o objetivo de: conhecer uma nova cultura, seus costumes e fazer com que os alunos ‘’saiam de dentro da caixa’’ e assim experimentassem uma vivência única e inesquecível.

Ao chegarmos fomos recebidos pelo cacique que salientou que gosta muito de receber pessoas na comunidade pois ocorre uma troca de conhecimentos, o que na minha cabeça fez total diferença, pois para eles um simples lanche ofertado significa muita coisa, que vai muito além do que apenas comer e infelizmente nós não damos esse devido valor.

As primeiras impressões que tive ao chegar na aldeia foram que apesar das limitações da individualidade tudo se é resolvido na base do diálogo, quando chegamos os moradores estavam quase começando uma reunião para debater um tema que estava causando certa crise nos demais.

Fonte: Acervo Pessoal

O método utilizado durante a visita foi a típica aula dialogada, o que estamos habituados a assistir; durante a aula Dr. Rogério deu uma volta por todo o espaço da aldeia e contando um pouco de como foi fazer sua pesquisa em torno daquela comunidade.

Fomos recebidos pela professora Maria Helena, uma historiadora formada pela UFG que possui livros e artigos publicados. Ela cantou para todos ali presentes e expressou que estava muito feliz em receber alunos que se interessavam em conhecer a cultura daquela comunidade.

Após a cantoria Maria Helena e sua filha tiveram o prazer de nos pintar e nos inserir em suas ‘’famílias’’, elas eram Kubasi e Kuzê logo após o Dr nos levou para conhecer o riacho e alguns alunos tiveram o prazer de se refrescar na água e brincar junto com as crianças.

Fonte: Acervo Pessoal

Por vir de um município que matem contato direto com as comunidades tracionais eu já sabia como era toda a organização de moradia e um pouco de como eles resolvem seus ‘’problemas’’, então cheguei com a visão da aldeia bem desconstruída.

A experiência com certeza mexeu muito comigo pois notei que apesar de ter interesse o diálogo e a nossa inserção nas comunidades tradicionais é pouco e isso me despertou interesse em trabalhar nessa área, posso dizer com todas as palavras que me tornei uma pessoa melhor após essa visita.

Fonte: Acervo Pessoal
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Os Incríveis 2: questões novas, a mesma diversão

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Concorre com 1 indicação ao OSCAR:

Melhor Animação

A Disney/Pixar investiu muito na qualidade visual do filme, o que é facilmente notado.

‘’Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé. O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.’’- Adoro Cinema

Após quatorze longos anos a família mais incrível dos cinemas retorna a suas atividades com os mesmos objetivos de 2004, alegrando as crianças e intrigando os adultos. Dessa vez o foco principal ronda em torno da Mulher Elástica, que é escolhida para a vida de combate ao crime enquanto o Sr Incrível fica em casa realizando os afazeres do lar, o que acaba invertendo os papeis do primeiro longa.

Fonte: https://bit.ly/2UjejQE

Outro ponto importante a se destacar durante o filme é com as crianças; embora tenham superpoderes, enfrentam problemas tipicamente normais. Violeta sofre com a ‘’perda’’ da memória de Toninho Rodriguez logo após ele a ver tirando a máscara; Flecha com problemas na escola, com álgebra; e o pequeno Zezé ganha mais destaque na trama de forma bastante divertida aprendendo a lidar com seus poderes antes mesmo de aprender a falar. Assim tirando o peso de ser um super-herói e tendo como moral que os mesmos necessitam ir à escola, estudar e enfrentar divergências.

Fonte: https://bit.ly/2sQe2sK

Um ponto facilmente observável é sim os aspectos sociais presentes durante o filme, neles estão incluídos: machismo, emponderamento feminino e os papeis femininos e masculinos perante a sociedade.

Temo novos personagens inseridos na história como os irmãos Winston e Evelyn Deavor, que tem interesse em investir na volta da Mulher Elástica e a criação de um projeto publicitário intencionado a legalizar novamente os heróis, pois o pai deles era um grande fã e admirador de todos os heróis do passado.

A Disney/Pixar investiu muito na qualidade visual do filme, o que é facilmente notado, a textura e detalhes dos personagens torna toda a experiência do filme mais real. Dentre os destaques, estão: detalhes das roupas, cabelos arrepiados e até fissuras nos objetos.

O longa lembra bastante ‘’Os Vingadores: Guerra Civil’’, sendo que o governo quer controlar a presença dos heróis no lugar onde vivem, o que faz toda a população pensar que o que causa as destruições são eles, que passam a ser alvo da farsa.

Fonte: https://glo.bo/2KgQUL7

FICHA TÉCNICA:

OS INCRÍVEIS 2

Título original: The Incredibles 2
Direção: Brad Bird
Elenco: Craig T. Nelson, Holly Hunter, Sarah Vowell, Raymond Ochoa;
País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Ação, Comédia

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