Bolsonaro e a Destruição da Amazônia

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Até quando o sujeito capitalista colocara o lucro acima de tudo e todos?

No dia de hoje, 27 de agosto de 2019, a Amazônia queima. De acordo com a página de notícias da UOL (2019), até o dia 20 de agosto foram registrados mais de 23 mil focos de incêndio. Esse cenário de destruição tem preocupado pessoas no Brasil e ao redor do mundo, fazendo com que aqueles que ainda se importam com a preservação ambiental, iniciem campanhas em favor da defesa da maior floresta do mundo.

Mas o que tem colaborado para essa destruição em massa? Por que em pleno século XXI, com o conhecimento que se tem sobre aquecimento global, derretimento das geleiras, poluição do ar e extinção de animais, o ser humano insiste em agredir o planeta Terra dessa forma?
Muitas respostas podem ser dadas a tais perguntas, e a maioria delas se relacionam com um sentimento específico, a ganância, ou a avareza, um dos sete pecados capitais. O indivíduo avarento tem sido responsável por grandes prejuízos ao planeta, colaborando assim para a piora da vida humana.

É possível nomear o período em que a avareza acertou o homem em cheio, ele se chama Capitalismo. Soares, Navarro e Ferreira (2004, p. 43) trazem que “O capitalismo subsidiado pela ciência e pela tecnologia moderna consolidou processos de desumanização da natureza e desnaturamento do homem.”, deixando claro o quanto a obtenção de riquezas através da exploração natural se colocava como objetivo maior no coração dos seres humanos.

Fonte: NASA

O capitalismo surgiu no século XV, quando o sistema econômico feudal faliu. Portanto, historicamente, ele possui mais de 400 anos de existência. 400 anos de existência baseados no ponto chave desse sistema, o lucro! Mas então, o que ficou de aprendizado desses 400 anos? Especialmente em relação a consciência ambiental, algo foi aprendido?

Quando se pensa em consciência ambiental, a primeira coisa que vem a mente é a preservação da natureza, o que não deixa de estar certo. Entretanto, o conceito de consciência ambiental é muito mais vasto do que isso, englobando e correlacionando muitas áreas da vida humana. Soares, Navarro e Ferreira (2004, p. 44) conseguem resumir muito bem dizendo

A relação campo e cidade, as desigualdades sociais, a consolidação de uma sociedade excludente estão associadas à corrupção ambiental, cujo resulto visível está nas favelas, na devastação ambiental, nas cidades problemáticas, nos refugiados ambientais, na violência urbana, no desemprego, na perda de valores associados ao trabalho e a construção de benefícios coletivos, na falta de credibilidade que é público, no abandono de crianças e adolescentes, fatores que configuram a busca de sobrevivências imediatas e dos valores descartáveis, descartáveis tais como os produtos expostos nas vitrines, produtos que consomem uma enorme variedade de recursos extraídos da natureza, que não são oferecidos como necessidades, mas como fetiche, como substitutos de egos, que se tornaram emblemáticos na sociedade de consumo que se traduz como democrática, pois teoricamente, todo esse poder ter está ao alcance dos ricos e dos pobres.

Dessa forma, ao pensar a existência humana no planeta Terra, entende-se que esta encontra-se diretamente relacionada às condições ambientais do lugar em que vive. E que a ganância em possuir mais riqueza, tem feito com que os indivíduos literalmente queimem suas próprias vidas.
No Brasil, as disputas de lados políticos tem cegado os cidadãos. Tal cegueira tem os impedido de verem que não importa se você é de direita, esquerda ou centro, no final, todos estarão sujeitos às consequências da destruição dos recursos ambientais.

Fonte: encurtador.com.br/cilqK

Frente a isso, vale a pena observar-se as ações que já foram feitas contra o meio ambiente nesses 8 meses do novo governo. Começando pelo desmonte do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que está sendo alvo constante das ações impensadas do presidente Jair Messias Bolsonaro. Tais atitudes de Bolsonaro tem colaborado para a diminuição das fiscalizações, o que consequentemente tem aumentado o desmatamento de áreas que antes estavam sob proteção do órgão.

Além disso, o presidente também iniciou uma liberação em larga escala de vários agrotóxicos que há muito tempo tinham seu uso proibido por causa da alta nocividade ao ecossistema e aos seres humanos. Essa decisão foi por ele justificada com a necessidade de impulsionar o agronegócio brasileiro, considerando tal lucratividade muito mais importante do que a saúde e bem-estar do povo brasileiro.

Como se não bastasse o estrago que já vem sendo feito, o governo trouxe a tona a questão do trabalho infantil como sendo bobagem, alegando que não existe trabalho infantil e que isso é só mais uma falácia de pessoas “vagabundas” que tem preguiça de trabalhar. Mais uma vez o lucro e o dinheiro são colocados como mais importantes, não importando o custo necessário para obtê-los.

Diante de tudo isso, a pergunta que precisa ser feita é “Até quando o sujeito capitalista colocara o lucro acima de tudo e todos?”. A resposta para essa pergunta envolve uma reflexão profunda, que acarretará na consciência de que se a destruição do meio ambiente continuar, a vida humana também será destruída. E qual o objetivo de tudo isso? Se o fim será falta de qualidade de vida, poluição e morte.

REFERÊNCIAS:
SOARES, Bernardo Elias Correa; NAVARRO, Marli Albuquerque; FERREIRA, Aldo Pacheco. Desenvolvimento sustentado e consciência ambiental: natureza, sociedade e racionalidade. Ciências & Cognição, Ilha do Fundão, v. 02, n. 1, p.42-49, jul. 2004. Disponível em: <http://cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/29>. Acesso em: 26 ago. 2019.

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A cinco passos de você sob a perspectiva da Psicologia Hospitalar

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Outra temática abordada pelo filme é a relação de cuidado e afeto que se estabelece entre os profissionais (médico e enfermeiro) e os pacientes

A cinco passos de você (em inglês “Five feet apart”) é um filme dirigido por Justin Baldoni, que foi lançado em 2019. O longa conta com a atuação de Haley Lu Richardson, Cole Sprouse e Moises Arias, compondo o trio de atores que parecem ter nascido para interpretarem os papéis da trama.

A trama do filme se passa num hospital, especificamente na ala que cuida de pacientes com doenças crônicas. Dentre esses pacientes, tem-se Stella, Will e Poe, todos possuindo uma doença chamada fibrose cística. Tal condição médica faz com que eles passem a maior parte do tempo em tratamentos medicamentosos e sejam proibidos de tocarem ou se aproximarem uns dos outros.

Apesar do filme ser do gênero romance, a trama que gira em torno da paixão de Will e Stella, não deixa de abordar outras temáticas, dentre elas a reflexão sobre o quanto a impossibilidade do toque faz sofrer aqueles que se amam e desejam demonstrar afeto.

Fonte: encurtador.com.br/ayB25

Diante disso, o telespectador é confrontado e perguntado sobre como tem lidado com a sua possibilidade de tocar as pessoas, o que faz com que o indivíduo diante da tela passe a pensar sobre esse tipo de conexão humana, que as vezes passa despercebida pelo fato de ter se tornado corriqueira e desvalorizada.

Montagu apud Ferreira e Callado (2013, p. 113) diz que

O tato é um dos sentidos mais importantes, pois a comunicação pelo toque é simples e direta. Ela confirma a realidade percebida através de outros sentidos, sendo parte fundamental dos processos de comunicação humana. Possui um efeito direto sobre as capacidades de percepção e cognição e pode influenciar parâmetros fisiológicos como a respiração e o fluxo sanguíneo.

Will e Stella encontram-se perdidamente apaixonados um pelo o outro, mas devido a sua doença eles são privados de se tocarem, mantendo sempre uma distância de cinco passos entre si. Esse fato é explorado pelo filme de maneira muito sensível e intensa, já que em vários momentos em que eles desejam se tocar para expressar seus sentimentos em relação ao outro é nítido o quanto apenas as palavras não são suficientes para demonstrar o afeto presente.

Fonte: encurtador.com.br/bfjX0

O toque não é somente uma ação física, mas também representa um tipo de comunicação entre os seres humanos. Quando tocamos ou somos tocados, sentimentos são passados através desse comportamento e, muitas vezes, o que é transmitido por meio do toque, se apresenta muito mais intenso do que é transmitido pelas palavras (FERREIRA e CALLADO, 2013).

Outra temática abordada pelo filme é a relação de cuidado e afeto que se estabelece entre os profissionais (médico e enfermeiro) e os pacientes. No longa, as enfermeiras Barb e Julie, e a médica Noor Hamid são encarregadas dos cuidados de Stella, Will e Poe. No entanto, esses cuidados não se limitam apenas aos procedimentos médicos necessários, uma vez que existe uma relação de vínculo muito especial entre ambos.

Marques et al (2013, p. 824) salienta que para os profissionais que atuam em contextos permeados por doenças graves, onde a morte está sempre à espreita, saber “lidar com questões como a morte e a perda e com os temores e inseguranças que permeiam sua atuação frente à finitude humana se faz presente e tão essencial quanto o conhecimento técnico e científico para o exercício profissional.”

Fonte: Arquivo Pessoal

Barb se coloca totalmente contra a relação de Will e Stella por temer que ambos morram, assim como aconteceu com outros dois pacientes que também estavam sobre seus cuidados. Rockembach, Casarin, Siqueira (2010, p. 824) trazem que o reconhecimento da perda e da possibilidade de morte provoca nesses profissionais “sentimento de tristeza, frustração e estresse.”

Em suma, “A cinco passos de você” é um filme que trata sobre a importância que o afeto tem nas relações humanas, dando ênfase principalmente aos momentos em que os indivíduos se encontram em situação de extremo sofrimento. Tal situação é o contexto que mais possibilita a expressão dos sentimentos e emoções extremamente verdadeiros, onde a dor impossibilita o uso de qualquer tipo de máscara, e o sujeito é quem ele é. Dessa forma eu te pergunto: ‘Há quantos passos você está de quem você ama?’

 REFERÊNCIAS:

FERREIRA, Francisco Romão; CALLADO, Lucia Martins. O afeto do toque: os benefícios fisiológicos desencadeados nos recém-nascidos. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, Brasília, v. 2, n. 2, p.112-119, ago. 2013. Disponível em: <https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/4015/2677>. Acesso em: 12 ago. 2019.

MARQUES, Camilla Delavalentina Cavalini et al. Meanings assigned by a pediatric intensive care unit nursing team on the processes of death and dying. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, [s.l.], v. 17, n. 4, p.823-830, 2013. GN1 Genesis Network. http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20130060. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/889>. Acesso em: 12 ago. 2019.

FICHA TÉCNICA DO FILME

Fonte: encurtador.com.br/ijn45

A CINCO PASSOS DE VOCÊ
Diretor: 
Justin Baldoni
Elenco: 
Haley Lu Richardson,Cole Sprouse,Moises Arias
Gênero: 
Romance,Drama
Ano:
2019

 

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Calouros de Psicologia do Ceulp/Ulbra se preparam para conhecer as áreas de atuação do Psicólogo

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Disciplina tem como objetivo apresentar aos acadêmicos as principais áreas de atuação para o profissional de Psicologia

No último sábado, 03, a turma de Estágio Básico I deu início às suas atividades. Este semestre a disciplina está sob a direção das professoras do curso de Psicologia Me. Muriel Correa Neves Rodrigues, Me. Raphaella Pizani e Me. Ana Letícia Covre Odorizze.

A disciplina, que faz parte das matérias de primeiro período, tem como objetivo apresentar aos acadêmicos as principais áreas de atuação para o profissional de Psicologia, o que possibilita a ampliação do olhar do acadêmico para as inúmeras possibilidades de atuação profissional.

No decorrer do semestre os alunos entrarão em contato com muitos campos de atuação, sendo estes: Serviço Escola de Psicologia (SEPSI), Conselho Regional de Psicologia (CRP), Psicologia da saúde e hospitalar (HGP), Psicologia na assistência social (Cras e Creas), Psicologia jurídica, Psicologia do trânsito, Psicologia organizacional, Psicologia do esporte, Psicologia nas comunidades tradicionais (indígena), Avaliação neuropsicológica e Psicologia na Educação.

Fonte: Arquivo Pessoal

A professora Muriel frisa que “possibilitar aos alunos o maior número de experiências possíveis colabora para que eles ampliem suas visões em relação aos espaços nos quais desejarão atuar quando profissionais no futuro.” Contudo, a disciplina de Estágio Básico I carrega a identidade generalista que o curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra vem construindo há mais de 19 anos.

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Stranger Things: uma temporada sobre MUDANÇAS

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A terceira temporada não deixou a desejar, pelo contrário, superou as expectativas dos fãs da série. Isso aconteceu pelo fato de a trama ter conseguido abordar um leque muito amplo de assuntos

Se precisasse definir a essência da terceira temporada de Stranger Things (Netflix) numa única palavra, essa palavra seria “mudanças”. Passando pelas três temporadas da série, esta foi a que mais se aprofundou nas relações sociais estabelecidas entre os personagens. Dessa forma, o Devorador de Mentes protagonizou como coadjuvante, dando lugar de destaque para a intensa influência das mudanças sociais na vida de cada personagem.

Mas quais mudanças são essas? Como elas afetaram toda a trama e colaboraram para a evolução dos personagens? A primeira mudança, e a que se torna mais nítida, é a passagem dos integrantes do grupo (Eleven, Mike, Max, Dustin, Will, Lucas)  da infância para a adolescência. Essa transição faz com que o grupo se distancie um pouco nos primeiros episódios, uma vez que os interesses que antes tinham em comum, passaram a ser ocupados por novos projetos.

Portanto, os hobbies que se constituíam em jogar Dungeons and Dragons, andar de bicicleta e estarem em constante comunicação através dos walkie talks, foram aos poucos sendo substituídos por sentimentos amorosos, bem como por maior interesse nas questões relacionadas à identidade sexual e orientação sexual, numa tentativa de entender mais sobre essa nova fase do ciclo vital, a adolescência.

Fonte: encurtador.com.br/fruV5

Almeida e Cunha (2003) apud Dellazzana-Zanon e Freitas (2015, p. 282) trazem que “a adolescência é considerada como uma fase de transição, a qual inclui reconstruir aspectos do passado e elaborar projetos de futuro.” Desse modo, o ingresso nessa nova forma de existir, muitas vezes provoca medos e resistências em alguns adolescentes, que relutam em deixar o conhecido, para experimentar o desconhecido. Na trama, Will representa esse adolescente, se sentindo extremamente irritado e triste com as mudanças que estão ocorrendo no grupo e nas suas formas de funcionar, pedindo por várias vezes que as coisas voltem a ser como antes.

A segunda mudança trazida pela terceira temporada foi o estabelecimento de uma relação de amizade e sororidade entre Max e Eleven, que antes se viam como inimigas tendo como causa Mike. Nesse ponto, a série incorporou os ideais feministas que tem empoderado a união das mulheres e tomado conta das produções cinematográficas recorrentemente. Nesse novo cenário, tramas conjugais que colocavam duas mulheres lutando entre si para obter a atenção de um homem, estão sendo cada vez mais deixadas de lado, para que haja um aprofundamento das personagens femininas, desvinculando-as da imagem de um homem.

A união de Max e Eleven demonstra pontos importantes do ser mulher e da necessidade de que estas saibam constituir sua identidade e seus gostos, sem que precisem necessariamente se atrelarem a um relacionamento amoroso ou a um homem. Na série, elas começam a passar mais tempo juntas e Max ajuda Eleven a conhecer várias coisas novas, que vão desde roupas até livros, revistas, filmes e músicas que ela não conhecia pelo fato de só conviver com Mike.

Fonte: encurtador.com.br/bekm8

Ainda sobre El, a terceira temporada aborda o luto pela perda do filho da infância e a nova adaptação ao filho adolescente que Hopper experimenta em relação a sua filha adotiva. Sobre isso, Matos e Lemgruber (2017, p. 136) explica que “os  pais  ficam  numa  posição  em  que  necessitam  também  de  entrar  em  um processo  de  luto  pelo  corpo  do  filho,  pela  sua  identidade  de  criança,  e  por  sua  relação  de dependência  infantil.”

Hopper se sente bastante perdido quando Eleven começa a namorar com Mike e perde o interesse pelos jogos e programas de TV que eles experimentavam juntos. Tal sentimento é externalizado na carta em que ele escreve para a filha, onde ele relata o quanto sentia falta das noites de jogos e de fazer waffles para ela comer e o quanto desejava que tudo isso voltasse a ser como era antes. Contudo, ele consegue passar por esse processo de luto com a ajuda de Joyce, que o aconselha em quais atitudes seriam melhores para lidar com essa nova fase de El.

Portanto, a terceira temporada não deixou a desejar, pelo contrário, superou as expectativas dos fãs da série. Isso aconteceu pelo fato da trama ter conseguido abordar um leque muito amplo de assuntos, que foram para além dos Devoradores de Mente, fazendo com que a continuação da história brilhasse a cada episódio. Quando o telespectador vê a temporada e os episódios passando na frente dos seus olhos, é como se visse o seu próprio crescimento e a sua própria transição da infância para a adolescência, despertando um sentimento de nostalgia que é intensificado pelo cenário vintage da época.

Fonte: encurtador.com.br/jAJUW

Por fim, segue a carta escrita por Hopper que resume perfeitamente o espírito que essa terceira temporada desejou despertar nos fãs da série:

“Tem uma coisa que eu estava esperando para contar a vocês – e eu sei que isso é difícil de dizer. Mas eu me importo muito com vocês. E eu sei que vocês se importam muito um com o outro e é por isso que é importante definirmos esses limites para que possamos construir um ambiente onde nós TODOS nos sintamos confortáveis, confiáveis e abertos para compartilhar nossos sentimentos. Sentimentos. Jesus. A verdade é que, por muito tempo, eu esqueci o que eles eram. Eu fiquei preso em um lugar – em uma caverna, você poderia dizer. Uma caverna escura e profunda. E aí, eu deixei alguns waffles na floresta e você entrou na minha vida e… pela primeira vez em muito tempo, eu comecei a sentir coisas de novo. Eu comecei a me sentir feliz.
Mas, ultimamente, eu acho que estou me sentindo… distante de você. Como se você estivesse se afastando de mim ou alguma coisa assim. Sinto falta de jogar jogos de tabuleiro todas as noites, fazendo extravagantes waffles de três andares quando amanhecia, assistindo a faroestes juntos até dormirmos.

 Mas eu sei que você está envelhecendo, crescendo, mudando. E eu acho… se eu for realmente honesto, que é isso o que me assusta. Eu não quero que as coisas mudem. Então, eu acho que talvez seja por isso que eu vim aqui, para tentar talvez… parar com essa mudança. Voltar o relógio. Fazer as coisas voltarem a como eram.
Mas eu sei que isso é uma ingenuidade. Apenas… não é como a vida funciona. Ela está em movimento. Sempre se movendo, quer você goste ou não. E sim, às vezes dói. Às vezes é triste e às vezes é surpreendente. Feliz.

Então, quer saber? Continue crescendo, garota. Não me deixe impedí-la. Cometa erros, aprenda com eles e, quando a vida lhe machucar – porque ela vai – lembre-se da dor. A dor é boa. Significa que você está fora daquela caverna.

Mas, por favor, se você não se importar, pelo bem do seu pobre e velho pai, mantenha a porta aberta oito centímetros” – Jim Hopper.

REFERÊNCIAS:

DELLAZZANA-ZANON, Letícia Lovato; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca. Uma Revisão de Literatura sobre a Definição de Projeto de Vida na Adolescência. Interação Psicol., Curitiba, v. 19, n. 2, p.281-292, ago. 2015. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/35218/29361>. Acesso em: 12 jul. 2019.

MATOS, Laydiane Pereira de; LEMGRUBER, Karla Priscilla. A ADOLESCÊNCIA SOB A ÓTICA PSICANALÍTICA: sobre o luto adolescente e de seus pais. Psicologia e Saúde em Debate, [s.l.], v. 2, n. 2, p.124-145, 10 fev. 2017. Psicologia e Saude em Debate. http://dx.doi.org/10.22289/2446-922x.v2n2a8. Disponível em: <http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/40>. Acesso em: 12 jul. 2019.

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Meu eterno talvez: a dor e os sabores de uma mulher executiva

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Pesquisa aponta que quanto mais bem-sucedido é um homem maior é a chance de que ele encontre uma parceira amorosa. Por outro lado, verificou-se que quanto mais bem-sucedida for uma mulher, mais difícil será para que ela consiga um parceiro amoroso.

Meu eterno talvez’ é mais uma das muitas produções realizadas pela gigante do streaming contemporâneo, Netflix, no ano de 2019. O longa conta com a atuação de grandes nomes do cinema como: Ali Wong, Randall Park e o protagonista da famosa trilogia Matrix, Keanu Reeves.

Sasha (Ali Wong) e Marcus (Randall Park) são grandes amigos de infância desde quando a família de Marcus passou a cuidar de Sasha, devido o fato de seus pais sempre passarem o dia fora de casa trabalhando e não darem o mínimo de atenção para ela. Dessa forma, a relação que Sasha tinha com a mãe e o pai de seu amigo, era uma relação de paternidade, que se intensificava especialmente com a senhora Kim, com quem aprendeu a cozinhar.

A convivência dos dois amigos perdurou as fases da primeira infância até a adolescência, sendo neste último período o momento do falecimento da senhora Kim, estreitando ainda mais os laços entre Marcus e Sasha. Como fruto dessa intensificação, os dois acabaram se envolvendo amorosamente e perderam a virgindade. No entanto, após esse acontecimento eles não souberam lidar com seus sentimentos e acabaram se separando.

Sasha se mudou para L.A e 15 anos depois se tornou uma chefe de cozinha muito talentosa, famosa e bem-sucedida. Sua carreira lhe concedia prêmios frequentes das mais conceituadas empresas do ramo da culinária, e a excelência da sua comida possibilitou que ela abrisse restaurantes em vários lugares dos Estados Unidos.

Fonte: encurtador.com.br/jtE35

Já Marcus continuou morando com o pai em São Francisco e juntos trabalhavam com instalação de ar-condicionado. A vida de Marcus há 15 anos atrás era semelhante a de 15 anos depois, na qual ele tocava na mesma banda e vivia no mesmo quarto de adolescente.

O reencontro de Sasha e Marcus acontece 15 anos depois quando ela vai abrir um restaurante em São Francisco, e então eles acabam se envolvendo por perceberem que o sentimento de amor sobreviveu ao tempo. Contudo, as dificuldades de se adaptarem um ao outro vão surgindo com a convivência.

A primeira dificuldade, que por sinal o filme retrata muito bem e de forma assertiva, é o fato de Marcus se sentir amedrontado com o sucesso de Sasha e se recusar em um primeiro momento a acompanhá-la por todo os Estados Unidos lhe dando suporte em sua carreira profissional. Prova disso é uma fala de Sasha onde ela diz: “Por que não? Por que você não pode me acompanhar me dando suporte na minha carreira? Se fosse ao contrário ninguém falaria nada!”.

A fala retratada anteriormente remete ao processo de inversão de papéis que muitas vezes não é bem recebida pela sociedade machista, que tem como norma a figura da mulher como aquela que precisa abdicar de sua vida para acompanhar o homem na sua carreira profissional. É muito comum que mulheres executivas não ascendam em suas carreiras como poderiam, pelo fato de não aceitarem o processo de constantes viagens, colocando em primeiro lugar o bem estar do marido e dos filhos (NETO; TANURI; ANDRADE, 2010).

Fonte: encurtador.com.br/nEQ67

No entanto, o longa coloca em xeque essa prática machista, na medida em que Sasha não abdica de sua carreira profissional para atender aos anseios de Marcus. Pelo contrário, ela afirma para ele que não deixará de construir sua carreira estando ele ou não ao seu lado e deixa bem claro que o sentimento de amor existe e que a escolha será dele.

Essa dinâmica de trabalho que não é mais baseada em estar fixado em um único lugar mas sim trabalhar fora da região geográfica em que vive, é conhecida como expatriação (GLANZ; WILLIAMS; HOEKSEMA, 2001 apud NETO; TANURI; ANDRADE, 2010). Nesse sentido, a literatura aponta que o homem que acompanha a esposa expatriada se sente perdido, entediado e inferiorizado, experimentando uma sensação de diminuição da sua influência social.

Outro ponto a ser observado diz respeito à diferença existente para que um homem executivo e uma mulher executiva consiga encontrar um parceiro amoroso. Hewlett (2002) apud NETO, TANURI, ANDRADE (2010) constatou em um pesquisa realizada nos Estados Unidos que, quanto mais bem-sucedido é um homem maior é a chance de que ele encontre uma parceira amorosa. Por outro lado, verificou-se que quanto mais bem-sucedida for uma mulher, mais difícil será para que ela consiga um parceiro amoroso.

Marcus deixa Sasha ir embora e decide não acompanhá-la, no entanto, a inquietação do seus sentimentos em relação a ela, faz com que ele repense algumas práticas de vida que há muito tempo havia deixado de se preocupar. A verdade é que Marcus teria se acostumado com a zona de conforto que era morar com o pai e nunca tinha investido em um futuro que fosse mais arriscado e potencialmente lhe inserisse em novas experiências.

O desfecho da trama foge a regra e adere a nova onda que as mídias têm adotado, onde as mulheres estão sendo colocadas como protagonistas e ocupado espaços e papéis que antes eram destinados apenas aos personagens masculinos. Ao final, Marcus procura Sasha e decide estar ao seu lado amorosamente e ainda acompanhá-la na sua carreira profissional.

A reflexão que o filme traz possibilita ao telespectador repensar mais essa prática machista que perdura no meio corporativo, onde a mulher ainda enfrenta grandes dificuldades em ocupar cargos de alto escalão, por sofrer pressões sociais, empresariais, maritais entre outras. O desejo que fica é de que casos como o de Sasha e Marcus não sejam apenas exceções, mas passem a ser comuns, assim como o oposto é!

FICHA TÉCNICA DO FILME:

MEU ETERNO TALVEZ

Título original: Always Be My Maybe
Direção:  Nahnatchka Khan
Elenco: Ali Wong, Randall Park, Keanu Reeves
País:  EUA
Ano: 2019
Gênero: Comédia, Romance

REFERÊNCIAS:

CARVALHO NETO, Antonio Moreira de; TANURE, Betania; ANDRADE, Juliana. EXECUTIVAS: CARREIRA, MATERNIDADE, AMORES E PRECONCEITOS. Raeeletronica, Minas Gerais, v. 9, n. 1, p.1-23, jun. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/raeel/v9n1/v9n1a4>. Acesso em: 06 jun. 2019.

HEWLETT, Sylvia Ann. Executive Women and the Myth of Having It All. Harvard Business Review, Estados Unidos, v. 1, n. 1, p.1-8, abr. 2002. Disponível em: <https://hbr.org/2002/04/executive-women-and-the-myth-of-having-it-all>. Acesso em: 06 jun. 2019.

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“Sete minutos depois da meia noite” e o enfrentamento do luto

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“E no fim, Connor, não importa o que você pensa. O que importa é o que você faz.”

Sete Minutos depois da Meia-Noite é um filme dirigido por Juan Antonio Bayona lançado em 2017. O longa é baseado no livro de mesmo nome escrito por Patrick Ness, tendo como elenco: Lewis MacDougall, Sigourney Weaver e Felicity Jones.

A história se inicia com uma narração que já chama atenção para os dois personagens principais do filme, que diz: “Como essa história começa? Começa como muitas histórias, com um garoto velho demais para ser criança e muito jovem para ser adulto.”

Connor O’Malley é um garoto que não tem uma infância das mais felizes possíveis. Sua mãe está doente de câncer e se encontra numa fase da doença em que nenhum tratamento tem funcionado mais. Além disso, ele sofre bullyng na escola, sendo alvo de constantes violências físicas e morais por parte de um grupo de garotos. Esse cenário difícil e triste tem colaborado para que todas as noites Connor tenha o mesmo pesadelo. Nesse, ele sonha com sua mãe sendo engolida por uma cratera, enquanto ele agarra sua mão tentando segurá-la, acordando sempre antes do fim sem “saber” se ela cai ou não no buraco.

Fonte: encurtador.com.br/fCMTZ

Certo dia, depois de ter tido o pesadelo, O’Malley está desenhando no seu quarto, quando de repente uma árvore gigante e falante aparece em sua janela, dizendo que lhe contará três histórias e que a quarta história será contada por ele e esta será a “sua verdade”.

A primeira história fala sobre um príncipe que assassinou sua amada, para obter o trono enganando sua nação e ainda sendo coroado rei e adorado por estes; a segunda história fala sobre um apotecário (farmacêutico) que se mostrou mais honesto e sincero que um padre; a terceira história fala sobre um homem que era invisível e desejava não ser, mas que ao ter seu desejo realizado não soube lidar com a notabilidade. E o que essas três histórias tinham a acrescentar na vida de O’Malley? Ajudá-lo a enfrentar o processo de luto pelo qual ele iria passar quando sua mãe morresse!

A “verdade” de Connor era essa, conseguir contar e experienciar o pesadelo que ele sempre tinha até o final. Nesse vivenciar, ele conta todo o sonho para a árvore e descobre que o momento em que segura a mão de sua mãe no penhasco, ela cai e é engolida pela cratera.

Fonte: encurtador.com.br/EFUV1

Contudo, ao contar a sua verdade ele se sente muito mau e pergunta a árvore: “Eu não queria que ela caísse, mas eu soltei a mão dela! Como eu pude fazer isso? É tudo culpa minha.” A árvore então lança a reflexão que amarra todo o enredo do filme e diz: “Como um príncipe pode matar e ser amado pelo seu povo? Como um homem pode se sentir mais sozinho quando é visto? (…) Porque os humanos são coisas complicadas. Acreditou em mentiras confortáveis mesmo sabendo a verdade dolorida que fez essas mentiras serem necessárias. E no fim, Connor, não importa o que você pensa. O que importa é o que você faz.”

Portanto, as quatro histórias são usadas para mostrar o quanto o processo de perda de um ente querido se torna doloroso, fazendo com que muitas vezes o familiar se negue a perceber que a morte acontecerá. Del Bianco Faria e Cardoso (2010, p.18) trazem que muitas vezes “as pessoas evitam enfrentar conscientemente a realidade que as ameaça”, na tentativa de amenizar o sofrimento de tal experiência.

Outro ponto a ser observado é o sentimento de culpa experimentado por Connor ao perceber que ele tinha soltado a mão da mãe, numa alusão ao processo de aceitação da morte como certa e inevitável. Nesse momento, ele sente extrema dificuldade em admitir que aceita a morte da mãe, uma vez que a dor e o sofrimento que ele experienciou eram muito intensos, fazendo com que ele desejasse o fim dessas sensações.

Fonte: encurtador.com.br/ijlJP

Muitas vezes os cuidadores de pessoas com câncer se sentem extremamente cansados do processo de contexto da doença. Não por não gostarem do familiar adoentado, mas por sofrerem muito ao verem a pessoa que amam morrer aos poucos. Quando eles chegam a esse ponto, passam a desejar o fim de tudo isso, o que em suas cabeças pode ser confundido com querer a morte do ente querido, acarretando assim em sentimentos de culpa (ULLYSSES DE CARVALHO, 2007)

Connor precisou de tempo para aceitar que a morte da mãe aconteceria, e precisou entender que o fato de aceitar, não o tornava culpado pelo seu falecimento. “Sete minutos depois da meia noite” refere-se ao luto e a morte de forma delicada e verdadeira, demonstrando que a perda é, e ainda será, uma das barreiras mais difíceis a serem enfrentadas pelo ser humano!

FICHA TÉCNICA DO FILME

Fonte: encurtador.com.br/qKTU3

Título original: A Monster Calls
Direção:
Juan Antonio Bayona
Elenco:
Lewis MacDougall,Sigourney Weaver,Felicity Jones
País:
 EUA,Espanha,Reino Unido
Ano:
2017
Gênero: 
Fantasia,Drama

REFERÊNCIAS:
CARVALHO, Célia da Silva Ulysses de. A Necessária Atenção à Família do Paciente Oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 54, n. 1, p.87-96, nov. 200787. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/rbc/n_54/v01/pdf/revisao_7_pag_97a102.pdf>. Acesso em: 19 maio 2019.

FARIA, Ana Maria del Bianco; CARDOSO, Carmen Lúcia. Aspectos psicossociais de acompanhantes cuidadores de crianças com câncer: stress e enfrentamento. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 27, n. 1, p.13-20, mar. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v27n1/v27n1a02>. Acesso em: 19 maio 2019.

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Violência Doméstica e Feminicídio é tema de Minicurso no Caos 2019

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Carlos trouxe o fato histórico da famosa ‘Caça às Bruxas’, relembrando como mulheres que tinham conhecimento sobre ervas medicinais foram consideradas bruxas

Nesta terça-feira (21) iniciaram-se as programações do Caos 2019, o Congresso Acadêmico de Psicologia do Ceulp/Ulbra. Na ocasião, o psicólogo Carlos Mendes Rosa ministrou o minicurso “Da violência doméstica ao feminicídio: um caminho a ser interrompido”.

Como ponto inicial da discussão, Carlos trouxe o fato histórico da famosa ‘Caça as Bruxas’, relembrando como mulheres que tinham conhecimento sobre ervas medicinais foram consideradas bruxas e por isso mais de 1 milhão delas foram mortas nas fogueiras.

Com isso, foi possível traçar um pensamento histórico e profundo, de como o preconceito contra a figura do feminino remonta aos tempos remotos e ainda perdura até os dias de hoje.

O psicólogo ainda apontou fenômenos como Objetificação da Mulher, Cultura do Estupro, Assédio Moral e Sexual, Machismo e Feminismo. Desta forma salientando como mulheres se tornam as vítimas desse sistema extremante opressor e machista, sendo mortas apenas pelo fato de serem mulheres.

Tais pautas se mostram atuais e pertinentes no que tange a atuação do Psicólogo como promotor de saúde mental no âmbito social e político. Uma vez que, entender sobre as dinâmicas que perpassam a violência contra a mulher, prepara os psicólogos que futuramente lidarão com as vítimas e os agressores em sua atuação profissional!

 

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Psicologia em Debate Especial discute cinema e sexualidade no CAOS 2019

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O acadêmico e professor Sonielson Luciano de Sousa apresentou o filme ‘A garota dinamarquesa’

Nesta quinta-feira (23) aconteceu o Psicologia em Debate como parte da programação do CAOS 2019. Na ocasião,  três salas comportaram temas relacionados a sexualidade, sendo: Cinema e Sexualidade, Cultura e Sexualidade, Saúde e Sexualidade.

O acadêmico e professor Sonielson Luciano de Sousa apresentou o filme ‘A garota dinamarquesa’, abordando a questão da transsexualidade como forma de experienciaçao da sexualidade. Ainda foi possível elucidar temas como Estruturalismo, Pós-Modernismo, Pós-estruturalismo.

Fonte: Arquivo Pessoal

Evidenciou-se como os movimentos da sexualidade contemporânea mostram a necessidade de se ter um olhar singular e relativo para cada indivíduo, entendendo que  a expressão da sexualidade não possui um única e correta forma, mas se mostra fluida e complexa.

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Sessões Técnicas abordam a Violência Conjugal no CAOS 2019

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Nesta quinta-feira (23) aconteceu a apresentação dos artigos científicos submetidos ao CAOS 2019. A programação chamada de Sessões Técnicas, contou com quatro grandes temas que foram mediados pelos professores de Psicologia: Cristina Filipakis, Sonielson Luciano de Sousa, Thaís Monteiro e Irenides Teixeira.

A acadêmica de Psicologia Josiane Ribeiro Freitas apresentou o artigo “A violência conjugal e o discurso das vítimas sob a ótica da perspectiva sistêmica”, que foi escrito juntamente com a acadêmica Keila Ferreira da Silva sob supervisão da professora Cristina.

Fonte: Arquivo Pessoal

Josiane explanou sobre os tipos de violência que as mulheres sofrem por parte dos seus companheiros, abordando a violência física, patrimonial, psicológica e moral. Além disso, ela chamou atenção para como os padrões de violência são passados de geração para geração, num processo conhecido como transmissão transgeracional, caso não sejam resolvidos e ressignificados.

Em conclusão, a acadêmica levou o público a refletir sobre como a violência contra a mulher ainda está muito presente nos dias atuais, suscitando a necessidade de que as formas de se relacionar baseadas no machismo sejam repensadas e reformuladas.

 

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