Caos 2019: Sessão técnica aborda o movimento #ELENÃO no jornal El País

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Na tarde desta quinta, 23 de maio, no Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS), realizado no Ceulp/Ulbra, o tema “ O movimento #ELENÃO NO JORNAL EL PAIS: uma expressão do empoderamento feminino no Brasil´´ foi abordado na sala 219 durante uma sessão técnica mediada pela Profa. Me. Thais Moura Monteiro. A apresentação foi realizada pela psicóloga egressa da Ulbra Janaína Vilares da Silva.

Para iniciar sua fala, Janaína fez uma contextualização do assunto, esclarecendo para os presentes o momento político que se passava durante sua pesquisa, sendo esse o de que o Partido dos Trabalhadores (PT) após 14 anos no poder, sofreu junto a Dilma Rousseff um impeachment, abrindo espaço para seu vice ocupar o poder e para possíveis candidatos da eleição que se aproximava entrarem em ação, entre eles, Jair Messias Bolsonaro.

Este que desde o início de sua campanha gerou repulsa em grande parte da população e como Janaína deixa claro, as mulheres principalmente tomaram frente ao movimento inicialmente online #ELENÃO, onde vários grupos com milhares de pessoas expressavam sua indignação com o então candidato à presidência Bolsonaro.

Com as eleições se aproximando o maior grupo com a pauta #ELENÃO foi hackeado, o que segundo a palestrante só aumentou o engajamento das participantes, estas que organizaram após o ocorrido passeatas por todo o país para expressar publicamente sua indignação contra um candidato que representava o machismo e a misoginia.

O jornal El País é citado como um dos veículos de informação que cobriu o movimento de empoderamento no Brasil de forma ética e reflexiva. Janaína ressalta que apesar da vitória de Bolsonaro nas urnas, o movimento #ELENÃO foi de extrema importância, porque possibilitou o aumento da visibilidade da luta feminina contra a misoginia.

 

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‘No portal da eternidade’ foge do caricato e acerta na humanidade de Van Gogh

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Concorre com 1 indicação ao OSCAR:

Melhor ator

Sempre focado no seu objetivo de pintar para assim conseguir mostrar
aos outros o seu modo de ver o mundo, Vincent vivia de modo obsessivo

Quando vemos alguma obra que retrate a vida do genial pintor holandês, quase sempre nos deparamos com uma visão de que ele era um homem tão problemático, que chegava ao ponto de quase não ser humano. Em ‘No portal da eternidade’ o diretor e co-roterista Julian Schnabel, sabiamente, foge dessa narrativa caricata que segue Vincent Van Gogh (Willem Dafoe) e representa o pintor de uma forma extremamente humana.

No filme, que tem seu início já nos últimos anos de vida do biografado, Vincent vive só de suas pinturas, porém não por ser um artista de sucesso, mas sim porque seu irmão Theo Van Gogh (Rupert Friend), um negociante de arte, sustenta o artista para que ele possa seguir seu sonho. Nesse caso a melhor afirmação a se fazer é a de que Vincent não vivia de suas pinturas e sim vivia para elas.

fonte: https://bit.ly/2BLhIBg

Sem conseguir alinhar suas ideias com a dos artistas e também do público de Paris, após conversa com o também pintor e amigo Paul Gauguin (Oscar Isaac), Van Gogh ruma ao sul da França, onde procuraria tranquilidade e inspiração para elevar a qualidade de suas pinturas. O que de fato encontrou, porém o seu modo excêntrico de viver fez com que o mesmo fosse odiado por grande parte da população das cidades em que viveu.

Sempre focado no seu objetivo de pintar para assim conseguir mostrar aos outros o seu modo de ver o mundo, Vincent vivia de modo obsessivo, concluindo diversas obras em poucos dias. No entanto essa obsessão fazia com que o mesmo se desligasse de outros aspectos de sua vida, como retratado; em certa época o mesmo passava semanas sem ao menos tomar um banho, era muitas vezes agressivo e sofria com lapsos de memória.

Para tentar fazer com que Vincent se comportasse melhor, seu irmão Theo resolve então fazer um acordo para que Paul Gauguin vivesse um tempo no sul da França junto com Vincent. O que foi muito bom enquanto durou, porém em pouco tempo Gauguin passa a fazer sucesso e tem que se mudar para Paris.

fonte: https://bit.ly/2Siv4dA

O que leva ao momento mais caricato e possivelmente mais memorável da vida de Van Gogh ao qual nem mesmo o diretor Julian Schnabel consegue deixar de retratar, após brigar com Gauguin, o pintor holandês corta uma de suas orelhas e entrega a uma moça a pedido de que esta encontrasse seu amigo e entregasse a mesma para ele, como um pedido de desculpas.

Após o ocorrido, Van Gogh é internado em um asilo, onde ao conversar com um padre (Mads Mikkelsen) antes de sua liberação, chega a conclusão de que suas pinturas não são para as pessoas de seu tempo. Se muda para a cidade de Auvers-sur-Oise onde ao pintar o retrato de um amigo chega a outra conclusão: sua pintura não tinha mais o objetivo de mostrar aos outros como ele enxergava o mundo e sim o de marcá-lo para a eternidade.

Em Auvers-sur-Oise Van Gogh viveu por 80 dias antes de ser baleado e por conta do ferimento vir a falecer 30 horas depois. Durante os 80 dias nessa nova cidade, o artista pintou 75 quadros, que junto as suas outras aproximadamente duas mil obras, definitivamente o marcou para a eternidade.

fonte: https://cbsn.ws/2D1Ec1T

Fora uma nova visão da história de Van Gogh, o filme ainda conta com uma fotografia que muitas vezes utiliza uma paleta de cores semelhante a utilizada por Van Gogh, o que gera muitas imagens bonitas. Outra curiosidade da fotografia, é como muitas vezes a câmera nos coloca na perspectiva da personagem principal, o que humaniza a visão dos acontecimentos e gera maior aproximação de quem assiste a obra.

FICHA TÉCNICA:

fonte: https://imdb.to/2G8Dode

NO PORTAL DA ETERNIDADE

Título original: At Eternity’s Gate
Direção: Julian Schnabel
Elenco: Willem Dafoe, Rupert Friend, Oscar Isaac, Mads Mikkelsen;
Ano: 2018
Países: Estados Unidos da America, França
Gênero: Drama, Biografia

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O nordestino que conquistou o Brasil: Zé Ramalho

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…O brejo cruza a poeira
De fato existe um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas que fitar

Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de avôhai…´´

Fazer um texto sobre a vida de José Ramalho Neto e não falar de suas origens seria uma afronta a ele, uma vez que se orgulha tanto da mesma. Nascido em 1949 em Brejo da Cruz – Paraíba, ainda antes de completar dois anos perdeu o pai que morreu afogado ao tentar atravessar um açude, por conta desta tragédia foi como o próprio gosta de relatar “tomado´´ para criar pelo avô que tinha mais condições para cuidar do então bebê Zé Ramalho.

Quando tinha entre 13 e 14 anos morando em João Pessoa sofreu uma grande influência da velha guarda e assim formou o primeiro grupo de que fez parte e tocando apenas 3 acordes já se divertia tocando seu violão. Quando com este grupo subiu ao palco para tocar o seu primeiro baile se apaixonou perdidamente e não restava dúvidas de que aquilo era o que queria para a vida. Assim seguiu tocando pelo Nordeste e nas idas e vindas da vida ao ir visitar uma namorada em recife, conheceu o namorado de sua então cunhada que viria a ser no futuro um de seus grandes parceiros na música Alceu Valença.

Fonte: https://bit.ly/2uRODiW

Já com um tempo lutando com a música e sem conseguir alcançar algum sucesso, Zé Ramalho deixou seu sonho de lado por um tempo e tentou investir nos estudos, outra coisa que também sempre lhe agradou, assim ingressou em um curso de medicina, porém como o mesmo relata em algumas entrevistas, as aulas passaram a ser entediantes e nada mais era absorvido por ele. Essa é uma passagem de sua vida muito importante, pois esse período para ele entediante o impulsionou a seguir a música, fazendo-o tomar coragem e avisar a sua família que iria largar a medicina e se aventurar ou em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Assim em 1976 saí do Recife com Alceu e o empresário dos dois em um fusca e com a bagagem acima do carro rumo ao Rio, onde Alceu tinha um show marcado e Zé faria parte da banda do mesmo. Desta forma inicia-se a grande luta de Zé Ramalho para chegar ao sucesso, após o show ele já não tinha estadia e passou uma época dura tendo que dormir em bancos de praças e nas areias das praias, muitas vezes sem conseguir um lugar para manter a higiene e até mesmo se alimentar. Isso dificultou muito a tentativa de Zé de conseguir shows. A situação ficou tão difícil que para conseguir dinheiro para comer, por um período aproximado de 1 ano Zé chegou a se prostituir, experiência horrível que depois viraria espiração para o sucesso “garoto de aluguel´´.

Baby !
Dê-me seu dinheiro que eu quero viver
Dê-me seu relógio que eu quero saber
Quanto tempo falta para lhe esquecer
Quanto vale um homem para amar você
Minha profissão é suja e vulgar
Quero pagamento para me deitar
Junto com você estrangular meu riso
Dê-me seu amor que dele não preciso..´´ 

Garoto de aluguel

Para descrever essa difícil parte da vida, em diversas entrevistas é utilizado um trecho de Belchior “ apenas um rapaz, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior´´. Apesar de todas as adversidades encontradas, com os contatos que ainda lhe restavam na música, depois de dois anos de batalhas no Rio teve a oportunidade de mostrar uma música para uma gravadora. Como grande parte das coisas boas que chegam a sua vida vieram de seu avô a canção que foi apresentada e que garantiu seu primeiro contrato tinha que ser avohai, que é a junção de avô e pai, musica essa que segundo zé tem uma inspiração extraterrena, uma conexão que é sentida por ele e por quem escuta a letra.

Logo começaram a vir os sucessos, como a já citada garoto de aluguel, admirável gado novo e Frevo mulher, essa ultima que segundo Caetano Veloso delineou um segmento distinto dentro do carnaval baiano. Assim o nordestino de brejo da cruz conquistou o Brasil. Uma agenda lotada de shows por todo o pais gerou muito desgaste e após um bom tempo com a rotina de um ídolo foi levado para um período que ele descreve como sinistro, se envolvendo com drogas, se isolou, mudou o seu comportamento e mesmo ainda fazendo shows as gravadoras já não se interessavam pelo antes fenômeno Zé Ramalho.

Fonte: https://bit.ly/2O1tOJt

“…O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
Contemplam essa vida numa cela

Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar´´

Admirável gado novo´´

Em 1989 demonstrando a resiliência dos nordestinos, Zé notou que se não mudasse iria perder tudo para o que tanto tinha trabalhado. Se recompôs somente com o que ele chama de sua força de vontade e assim parou de usar a cocaína. Em 1991 já limpo recebeu o convite para gravar a trilha sonora da novela pedra sobre pedra e assim veio a música entre a serpente e a estrela que o reergueu ao sucesso. A partir desse ponto, Zé Ramalho se consagrou como um dos maiores músicos da MPB sendo colocado pela revista Rolling Stone em 2008 como o 41° na lista de 100 maiores artistas da música Brasileira.

Algo que diferencia até hoje o já consagrado artista é a entrega que o mesmo tem em palco, muito crente em energias pessoais Zé diz que procura sugar e doar energia para suas plateias no que ele define como uma transa espiritual. E nesse quesito eu o autor do texto posso dar meu relato, pois em 2011 com apenas 14 anos pude presenciar esse monstro da música brasileira e de fato a melhor definição para a experiência seria o gozo energético.

´´…Ele é profeta brincalhão da Paraíba
Sobe abaixo desce “arriba”
Não tem lógica pra dar
E misturando frevo com mitologia
Canta sem economia
Tem fartura no prosar…

…Ele é discípulo de mestre Zé Limeira
E olha que não é brincadeira
Se aprender a improvisar
E Zé mistura o absurdo e a gemedeira
O avohai com a fumaceira
E o oriente e o Ceará…´´

                                                                                                                                                                            Oswaldo Montenegro – Ramalheando

Referência:

www.youtube.com/watch?v=la_CrKylBrU

www.youtube.com/watch?v=WjKmgDTOpmg

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Uma infância diferente que precisa ser entendida

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A infância na contemporaneidade é muito diferente da de outrora, essa diferença de certa forma dificulta a interação dos adultos com as crianças, pois os adultos projetam suas infâncias onde brincavam nas ruas com muitas outras crianças, geralmente com pés descalços, se sujando e com muita interação social, como a infância ideal.

Essa idealização faz com que as crianças da atualidade sejam vistas de forma errada, causando até mesmo diagnósticos psiquiátricos errôneos, pois não levam em consideração a atual infância e sim a ideia de uma que hoje seria quase impossível existir.

As crianças hoje não vivem de maneira tão livre como antigamente, não passam mais horas diárias brincando na rua com os vizinhos, uma vez que essa atividade agora é vista como muito perigosa e de fato não se pode mais deixar os filhos na vizinhança sem vigilância pois o mundo não é mais tão seguro como antigamente.

Fonte: https://bit.ly/2DFEc9U

Dessa forma, o jovem que está com seu desenvolvimento tanto psicológico, físico e social a todo o vapor, acaba tendo um contato muito menor com a sociedade em comparação com as crianças de uma geração não muito distante. Portanto são muito mais influenciados por meios de comunicação que têm contato na segurança de sua casa, assim muitas crianças hoje são bombardeadas pela mídia por todo o lado e não sabem o que fazer com tanta informação.

O que é preocupante nesse cenário é que, tanto essa idealização que os adultos têm da infância, quanto esse contato reduzido com o outro e aumentado com a mídia podem acabar adoecendo as crianças. Dados publicados no jornal de Brasília neste ano de 2018, porém coletados em 2015 apontam que o suicídio de crianças e jovens de 10 à 14 no Brasil cresceu alarmantes 65%.

Para que esse quadro volte a diminuir teríamos que diluir o saudosismo que existe com o modelo de infância antigo, pois esse muitas vezes ao levar a diagnósticos errados faz com crianças em plena formação física e psíquica, comecem a tomar remédios pesados que causam dependência e também dificulta o desenvolvimento, principalmente o cognitivo, assim podendo levar esse indivíduo a desenvolver algumas doenças psíquicas e em casos extremos o colocar nas estatísticas apresentadas no parágrafo anterior.

Outra forma que se apresenta para que essas crianças não sejam erradamente vistas como doentes ou facilmente manipuladas pelas mídias é a educação, onde escola e pais teriam que pressupor que os pequenos não são tão ingênuos como eram antigamente e dessa formar tentar manter sempre uma relação mais horizontal onde o jovem também tem voz, assim desenvolvendo o relacionamento interpessoal deste tanto em casa quanto na instituição de ensino.

Fonte: https://eonli.ne/2Iq4oUZ

Se mesmo após todo este cuidado a mais que agora é necessário ter com a criança ela ainda for diagnosticada por uma equipe multidisciplinar com algum problema, nesse ponto sim se deve falar de tratamentos seja ele com ou sem medicamentos. Lembrando que os pais podem apenas querer que a criança tenha um acompanhamento profissional mesmo sem diagnostico, por prevenção ou qualidade de vida.

Por se tratar de crianças, ou seja, pessoas que ainda não possuem uma capacidade de expressão muito desenvolvida e que tampouco tem uma noção de que está indo a um psicólogo para falar sobre seus problemas, o lúdico é bastante utilizado no tratamento, pois nas brincadeiras e jogos eles recriam sua realidade para que assim essa possa ser analisada. A presença de ao menos um cuidador é necessária no começo do tratamento, variando de paciente a paciente o cuidador pode ser retirado do ambiente terapêutico com o tempo ou continuar acompanhando o tratamento.

Em grande parte dos casos o acompanhamento terapêutico ajuda tanto a criança tida como problemática a melhorar, quanto a desenvolver ainda mais uma criança que vai à terapia apenas por prevenção. Também existe casos de famílias que têm demasiada preocupação e que acabam cobrando muito de crianças, essa exacerbação tanto na preocupação quanto na cobrança faz com que as crianças se afastem dos familiares e por isso muito dos psicólogos ao tratar de crianças preferem utilizar a terapia familiar.

Fonte: https://bit.ly/2R8ItWd

Há alguns projetos que são especializados no tratamento psíquico na infância, como por exemplo o Centro de atenção psicossocial infanto juvenil (CAPSI) que está presente em várias cidades brasileiras e presta atendimento ambulatorial, individual e em grupo a crianças e adolescentes com transtornos psíquicos, como por exemplo transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtornos de ansiedade, transtornos de conduta, transtornos de tique, transtorno de humor, psicoses, autismo e gagueira.

Os atendimentos prestados no CAPSi têm a presença de profissionais das seguintes áreas psicologia, fonoaudiologia, serviço social, neuropsicológica, neurologia, psiquiatria infantil, clínica geral e terapia ocupacional, tudo isso para se ter o melhor atendimento possível.

Fora os atendimentos feitos por esses profissionais uma coisa que chama atenção também no CAPSi é que em muitos deles são oferecidas diversas oficinas para incluir os jovens, algumas delas são de leitura, arte, atividade musical, de criatividade e várias outras, que ajudam muito essas crianças a serem estimuladas.

Pensando assim é necessário que os pais ou cuidadores procurem sempre mais de uma opinião de especialistas antes de passarem a medicar seus filhos, pois o mesmo pode ter grande perca no desenvolvimento cognitivo se ingerir uma medicação indevida.

Fonte: https://bit.ly/2xLcNyc

Além disso fica claro que para cuidar da saúde mental da criança é necessário, entender que a infância já não é a mesma que era pouco tempo atrás, que crianças precisam de alguma forma segura ter contato com outras crianças para aprender a socializar, também é preciso ter o conhecimento de que as elas já não são ingênuas como eram antigamente e por isso, mais do que nunca, precisam ser ouvidas e entendidas.

 

Referências:

http://www.saude.go.gov.br/?unidades=centro-de-atencao-psicossocial-e-infanto-juvenil-capsi,

https://www.holiste.com.br/saude-mental-infancia-adolescencia/, www.jornaldebrasilia.com.br/cidades/suicidio-cresce-o-numero-de-mortes-de-criancas-e-adolescentes/,

http://www.revistaeducacao.com.br/a-crianca-contemporanea/.

 

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Uma jornada de amadurecimento e autoconhecimento

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No ano de 2012 chegava um jovem ao ensino médio, esse por acaso era eu que vos escrevo. Neste ano lembro de sofrer para me adaptar ao novo modelo de relacionamento professor-aluno e também as novas matérias, muito mais complexas que as do ensino fundamental, mas minha experiência no primeiro ano não foi apenas sofrimento, graças a um novo colega tive contato com uma série de livros chamada Percy Jackson e os olimpianos e por isso passei de uma pessoa que não tinha prazer nenhum na leitura e que só lia “obrigado´´ pela escola, para um leitor frequente que apreciava de 3 a 4 livros por mês tranquilamente, o que considero ser a maior evolução que tive naquele ano.

Para o segundo ano resolvi mudar de escola, logo tive que passar por toda uma adaptação novamente e no meio deste processo acabei me desviando dos estudos e de fato tive o que posso considerar o ano mais irresponsável de minha vida até agora, onde não estudava para absolutamente nada e a minha maior evolução do ano anterior de certa forma me ajudou no desastre que estava por vir, pois sempre lendo para meu prazer, até mesmo em sala de aula, não “sobrava´´ tempo para os estudos, o resultado de tamanha irresponsabilidade foi que acabei reprovado.

Agora em 2014, volto para a escola onde sempre estudei e já sou de certa forma adaptado para então cursar o segundo ano do ensino médio mais uma vez e uma coisa eu tinha certa na minha cabeça, agora eu iria levar os estudos a sério e seria muito mais responsável. O que de fato aconteceu, matérias que eu nunca estudava como física e química acabaram se tornando muito mais fáceis graças ao esforço que apliquei aos estudos. É obvio que não virei um aluno perfeito, ainda tinha minhas dificuldades, principalmente em matemática que com todo o esforço que fiz não deixou de ser difícil nunca, mas consegui ser ao menos mediano nesta matéria e assim passei pelo meu segundo segundo ano.

Fonte: https://bit.ly/2ztdnlf

Já no terceiro ano junto a mesma turma do segundo, pela primeira vez comecei um ciclo completamente adaptado a tudo que me esperava, conhecia meus colegas e professores e já tinha firme um ritmo de estudo que seria necessário para enfim sair do ensino médio. A única coisa que me faltava era chegar a uma ideia final de qual graduação fazer no ano seguinte e com o apoio de vários professores, amigos e também de minha família decidi que iria fazer artes cênicas.

Aqui começa minha jornada de transição da escola para a faculdade. Assim que deixei o ensino médio já entrei no curso de teatro da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e também entrei em um cursinho pré-vestibular, pois meu objetivo seria passar em uma universidade com mais tradição nas artes cênicas. Dessa forma durante um desgastante período conciliei o cursinho pela manhã e a universidade pela noite, mas foi necessário apenas o 1° período na UFT para que eu abandonasse de vez o teatro.

Após largar a faculdade passei cerca de 3 meses sem nenhuma atividade e no começo de 2017 me mudei com um grande amigo para a Argentina, onde nós dois faríamos medicina e essa é uma parte de minha vida na qual eu tive um grande amadurecimento com toda a experiência de morar sem os pais, ter que me virar de qualquer jeito em outro país, ter contato com diversas culturas diferentes e tudo mais, isso de fato foi maravilhoso porém durou novamente só um período, pois enquanto estava morando fora, por algum motivo eu me vi no futuro como um psicólogo e não como um médico.

De volta a minha cidade tive uma conversa com meus pais e os convenci que a psicologia era o melhor para mim e no primeiro vestibular que abriu me inscrevi e passei, podendo iniciar nesse ano de 2018 a graduação que, ainda cursando apenas o segundo período posso afirmar com certeza que me encaixo e que enfim tenho um prazer em estudar.

Fonte: https://bit.ly/2xGKssF

Essa é a minha nada curta jornada de transição do ensino médio para a universidade, onde pude viver muita coisa e tive o prazer de me conhecer nesses anos. De fato, apesar de ter passado muito tempo para me encaixar em uma área de estudo eu não mudaria nada nessa trajetória pois ela me trouxe a um ponto onde eu posso dizer que estou feliz.

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Os relacionamentos amorosos frente às formas de consumo

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Buscaremos neste ensaio relacionar diferentes idealizações do amor com o atual cenário social, onde cada vez mais nós seres humanos temos dificuldades para se relacionar com o outro, e muitas vezes buscamos no amor uma salvação para a nossa estagnação. Essa ideia de salvação é passada para nós através de vários meios de comunicação, como a música, literatura e teatro, por exemplo, trazendo consigo uma idealização muito clichê do amor, que acaba muitas vezes distorcendo o seu verdadeiro significado e impedindo que o sintamos como de fato ele é.

Acabamos em diversos casos vendo o amor ou a pessoa amada como um produto, que ao ser consumido propiciará um sentimento de êxtase, felicidade e completude, ocasionando assim uma busca incessante por um amor idealizado e perfeito que projetamos em nossas mentes. Porém tal amor pode nunca ser encontrado, nos trazendo assim tristezas e decepções ao longo da vida. Contudo fica muito difícil praticar a arte de se relacionar, dificuldade essa causada por nossas projeções e idealizações errôneas do amor. Tudo isso graças a esse leque de informações que nos são passadas, informações que muitas vezes estão baseadas nas vivencias dos outros, e não em nossas próprias experiências.

Dessa forma, esquecemos que o amor não busca a satisfação de apenas um ser, e que não se pode sugar tudo de uma pessoa até que ela fique em exaustão, e depois ir em busca de outrem para repetir o mesmo processo, perpetuando um ciclo de vazio e infelicidade.

O relacionamento a dois é muito amplo e complexo, a final cada um de nós traz consigo uma subjetividade, algo que nos diferencia em gostos e escolhas.Isso ocorre devido a vivência particular de cada um, por isso a dificuldade tão em tentar chegar a um ponto de equilíbrio, equilíbrio esse moldado e redefinido a cada dia dentro de um relacionamento.

Fonte: goo.gl/ip3F7X

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nos dias de hoje o amor é visto de uma forma superficial e clichê, devido ao esgotamento de sua retratação nas indústrias cinematográfica, musical e literária. Olhando assim é difícil encontrar uma originalidade no amor dentre suas diversas formas de expressão, pois em geral ele é um assunto epidêmico e democrático em diversos pontos de vista, dentre pessoas que são leigas, de grande intelecto e filosóficas.

Segundo (DONÉ, 2016) exemplos de uma indústria cultural se encontram nos meios das produções com reflexos índie, cool, alternativo, romances, peças, roteiro, pesquisas, e análises. Sendo assim o núcleo do amor vem de todo lugar e pensamento discutido, contemplado tanto por filisteus e pelos intelectos mais exigentes, como os eruditos, os hedonistas incontroláveis, e estoicos resignados.

Em meio a tantas formas de expressar o amor, fica cada vez mais difícil de distinguir e visualizar algo novo, uma forma original desse objeto tão significativo para o ser humano. Mas acredite, haverá algo novo para se desfrutar, em uma relação amorosa onde o casal participe uma da vida do outro, de uma forma harmoniosa e prazerosa, se tornando importante e muitas vezes estimulante.

Um relacionamento a dois pode ser de infinitos modos e jeitos, isso dá-se à subjetividade de cada um dos indivíduos que formam esse par, tendo em vista que cada pessoa deve se adequar ao outro procurando uma forma de equilibro em meio as suas diferenças. Tornando o relacionamento harmonioso e prazeroso para cada uma das partes envolvidas.

Fonte: goo.gl/TF8YvE

O senso comum mostra o amor de uma forma popularesca através de obras de consumo que por sua vez são pobres intelectualmente, formando uma idealização muito superficial e generalista do amor. Tendo em vista essa forma generalizada, muitas pessoas enxergam o amor como um salvador, um meio de se livrar de seus problemas, de obter felicidade extrema, de acabar com a tristeza, de alcançar felicidade.

Mas, existe outro polo desse amor totalmente oposto, onde até mesmo pessoas muito intelectuais e por muitas vezes mal-amadas tratam esse assunto com uma decepção muito grande, como uma forma ruim de tristeza que não seria correta, isso devido as suas vivencias e decepções. Em muitos casos de pessoas é evidente que o amor se torna uma frustração, algo que incomode a pessoa, afinal quando gostamos de alguém esperamos a reciprocidade e quando isso não ocorre temos sentimentos ruins. Da mesma forma de quando temos um amor correspondido e em algum momento por motivos seus ou da outra pessoa esse sentimento não é mais recíproco, trazendo tristeza, vazio interno e decepções , visto que projetamos nosso futuro em conta de tal emoção.

Para algumas pessoas que tentam descrever o amor, ele é colocado como uma forma hostil, e muito ameaçadora. Não podemos julga-las por suas vivências, porém devemos ter bastante cuidado com as formas clichês que são transpassadas. Afinal o amor tem que ser sentido por nós, através de nossas experiências, para então ser pensado, falado e debatido com cuidado, lembrando sempre que o amor é relativo em cada situação.

O amor nos dias de hoje é tratado por muitos como uma forma de consumo, isto se dá devido a todos os sentimentos de satisfação que ele proporciona. As pessoas passam cada vez mais a vê-lo como um objeto de felicidade intensa, achando que ele será perfeito da forma como pensa, ou que se adaptara à maneira que melhor lhe convém.

Fontw: goo.gl/uBreJz

A grande questão para quem vê o amor dessa forma consumista, é que ele acaba tratando o parceiro de maneira descartável, uma vez que este só serve para me trazer prazer. No primeiro momento que essa relação consumista não for mais prazerosa ela irá acabar, pois ela já não cumpre o seu único dever, que é o de satisfazer tanto emocionalmente quanto fisicamente um ser vazio, que desesperadamente está à procura de um amor utópico onde tudo será sempre perfeito.

O que muitos estão procurando nas relações amorosas é algo que na verdade não é o objetivo da mesma. Várias pessoas estão se relacionando para tentar preencher vazios em suas vidas, ou até mesmo como solução para a vida, e ao se relacionar com tal objetivo o fracasso da relação pode ser dado como certo.
A pessoa entra assim na vida amorosa crendo que ela será sempre linear, não apresentará nenhuma complicação, o parceiro sempre estará de acordo com o que pensa, mas isso não passa de uma ilusão que esse ser monta, para poder ter seu momento de êxtase ao consumir o amor.

Mesmo que quem procure o amor nesse modelo consumista consiga um pequeno momento de êxtase, que é o que ele de certa forma procura, enquanto ele estiver nesse ritmo de busca a um amor perfeito, como o dos filmes ou das músicas, dificilmente encontrará a felicidade (ao menos no lado amoroso da vida). Ele não sentirá o amor como uma grande comemoração da vida, ou jamais terá uma concepção desse sentimento como a de Erich Fromm (1900-1980) que diz que quando se ama de forma verdadeira um ser, ama-se então todos os seres, o mundo e a vida.

Assim fica firmado que muitas pessoas terão dificuldades em sua vida amorosa, e por conta disso terão um vazio em suas vidas pelo simples fato de não saberem se relacionar com outras pessoas, por ter sempre um olhar individualista sobre o amor.

Para entender o porquê de as pessoas possuírem dificuldades para se relacionar e são individualistas em vários âmbitos de suas vidas, inclusive no amor que é o mais importante para tal ensaio, temos que compreender que todo o atual contexto seja econômico, político ou cultural está sempre focado na individualidade, onde o eu está sempre centralizado. Como cita (MANZANO, 2016 p. 91) “o altruísmo, a valorização do próximo, a ética, a preocupação com a política, tudo isso fica de lado; afinal, são questões que envolvem o próximo, o outro com quem temos que conviver e com quem formamos um conjunto.”

Fonte: goo.gl/ANksdk

Não foi de repente que a sociedade passou a se portar dessa maneira, isso foi uma transformação social que se passou em um momento recente da história e vários pensadores ajudaram a moldar esse pensamento individualista na atual sociedade, sendo alguns exemplos Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Sigmund Freud (1865-1939).

Entendendo essa questão social fica mais fácil entender o porquê que tantas pessoas na atualidade só vivem um “amor” mais vazio e consumista, apesar de muitas vezes quererem sim um dito amor verdadeiro, que como citado anteriormente seria uma celebração da vida. O problema é que mesmo buscando uma relação mais duradoura e firme, a individualidade da atual sociedade é muito impregnada na maioria das pessoas, e todas as relações incluindo a amorosa, acaba por existindo de uma forma mais supérflua em sua maioria.

Assim é mais difícil julgar quem busca tais amores passageiros, uma vez que tal busca é só um reflexo do individualismo da atual sociedade. E mais fácil encontrar um problema nas relações amorosas supérfluas da atualidade, uma vez que é claro que uma relação amorosa para ser prazerosa para ambas as partes envolvidas, o Eu não pode ser o centro da questão. Assim fica fácil dizer que as relações amorosas não devem ser individualistas, onde o eu e o prazer de um fica em foco, mas que sim devem ser plurais, onde ambos os envolvidos irão se entender, resolver problemas, compartilhar o amor, e amar o mundo.

Em meio a todas essas formas de amor, sendo clichês ou de consumo, é evidente as dificuldades que surgem para que haja interação entre as pessoas. Seus relacionamentos estão ficando cada vez mais fracos e frágeis, de difícil confiança no relacionar-se com alguém, a desconfiança muitas vezes toma conta da pessoa, não se consegue mais entregar-se e nem mesmo se dá um espaço para que o outro tenha ao menos uma chance de mostrar seu valor e suas boas características.

O conhecer virou superficial olhando-se apenas as aparências externas e sociais, aparências sociais muitas vezes vista também somente pelos meios tecnológicos das redes-sociais, o conhecer alguém não é mais conhecer de verdade, não se sabe mais coisas intimas de alguém e muitas vezes ao menos nos preocupamos em saber isso da pessoa, afinal nossas vidas já são corridas demais em meio aos trabalhos, estudos e problemas internos para nos preocupar com os dos outros. Então acabamos por esquecer que compartilharmos nosso sentimentos e dificuldades é muito importante para a vida e para saber lidar com os problemas do dia a dia, e por isso nos sentimos cada vez mais sozinhos e vazios como se o amor estivesse “esfriando”, mas também não estamos fazendo nada para aquecê-lo.

Fonte: goo.gl/m7ejhf

Para um relacionamento a dois, em meio a todos esses pensamentos que nos norteiam, é difícil o manter, as pessoas o iniciam mas logo e por motivos supérfluos e egoístas acabam o mesmo, o traço da individualidade atrapalha muito nesses pontos, o fato de esperar a adaptação do próximo ao invés de entendermos ele e procuramos nos adaptar acaba com as chances de o relacionamento ser duradouro, pois para se ter um relacionamento a dois saudável e que dure, ambos devem reconhecer a problemática do casamento ou namoro, e certas atitudes podem acabar com um relacionamento assim como também podem salva-lo ou mantê-lo.

O amor entre duas pessoas não é um mar de rosas, precisamos entender o próximo e sua particularidade dentro de vários pontos como, a rotina do casal, os familiares e diversos ambientes do qual cada um frequenta. Por exemplo o ciúme, que dá muitas dores de cabeça e o egoísmo, são pontos que quando bem trabalhados dentro da problemática do casal, muitas vezes torna o relacionamento mais saudável e duradouro.

A reflexão diária sobre esses assuntos é de extrema importância para as nossas relações, somente cada indivíduo saberá o que será melhor para o seu relacionamento e isso não será encontrado em livros, canções, filmes ou peças teatrais. Devemos então fugir do amor que nos é imposto, que é genérico e superficial, desfocando o modo certo de enxergar esse amor e muitas vezes sem bases sentimentais. A partir desses aspectos procuremos então o amor natural, concentrando-se no que de fato é importante para equilíbrio e harmonia de ambas as partes dentro de um relacionamento.

Com a fundamentação de um relacionamento o mesmo passará a ser mais próspero e feliz, porém não serão evitados momentos de tristezas ocasionando altos e baixos dentro da relação, com saltos de euforias e felicidades para tristezas e decepções. Não existe uma formula mágica para um relacionamento, mas sim meios e formas para passar por todas as etapas difíceis e boas, evoluindo com fortalecimento, adquirindo experiências e mais conhecimento para etapas futuras.

Para quebrar essa barreira que não permite que vivamos todos esses estágios de um relacionamento e de fato sejamos capazes de conhecer nossos parceiros, é necessário que quebremos um pouco a individualidade dos dias atuais, e assim nos permitamos expressar coisas mais pessoais para que também recebamos informações que serão confiadas somente a nós. Isso não garante que se terá um namoro ou casamento perfeito, mas de fato é um bom começo.

Fonte: goo.gl/zKhZXy

CONCLUSÃO

Portanto, com o estudo desse ensaio vimos o quão difícil é, e como está ficando cada vez mais, relacionarmos com o próximo, tendo em vista o relacionamento a dois como alvo principal, e a visão de amor que temos e que o mundo nos proporciona nos dias de hoje em meio a todas as formas de informação.

O amor de tanto ser falado e discutido de inúmeras formas acabou se tornando clichê e, portanto, até mesmo para os mais intelectuais e experientes no assunto fica difícil encontrar uma nova abordagem e formas de discussão sobre o assunto. E por muitas vezes tal assunto é tratado de forma errônia e manipuladora, levando as pessoas a terem visões destorcidas do amor, promovendo uma busca por um amor inacabável e inexistente que leva muitas vezes a decepções esmagadoras, ou incentivando a descrença no amor, tendo uma menor procura pelo sentimento.

Outra visão, é a de consumo desse sentimento, fazendo com que pessoas criem uma imagem supérflua do amor, de perfeição, imagem essa que não existe, trazendo consigo amores passageiros dos quais a pessoa salta de amor para amor em busca do que lhe foi comercializado. Assim vemos na atualidade um amor mais vazio e consumista, uma forma individualista do amor, esse que se preocupa só consigo mesmo, e não com o outro e seus sentimentos, tornando assim mais difícil julgar quem busca um amor natural e verdadeiro, de quem busca um amor comercial e supérfluo.

Font: goo.gl/sDboQ1

Então, percebemos que para alcançarmos um relacionamento saudável necessitamos de muita reflexão interna de nossas ações para com o próximo, buscando adaptação a diversas situações que uma relação nos promove, visando melhorias e evoluções para o casal e sempre lembrando que o relacionamento a dois não é somente alegria, nele haverá também tristezas e dores. A reflexão dos nossos atos como pessoas dentro da relação não é uma formula para que não aja discussões, brigas, intrigas e dores entre as duas pessoas, mas sim uma busca incessante pelo aperfeiçoamento e entendimento de ambas as partes, afinal estamos falando de dois seres diferente e em vários casos muito distintos,mas é isso que torna o convívio e o relacionamento empolgante, intrigante e podemos ate dizer “uma aventura sem fim.”

REFERÊNCIAS:

PLAMA, F. P. A Filosofia Explica: Porque é tão difícil se relacionar 1. Ed. São Paulo, Editora Escala, 2016.

O fóbico social e a dificuldade em manter relacionamentos. Disponível em <https://www.bonde.com.br/saude/sexualidade/o-fobico-social-e-a-dificuldade-em-manter-relacionamentos-224564.html >. Acesso em 01 de mar. 2018.

A dificuldade com relacionamentos amorosos. Disponível em <https://danielacarneiro.com/a-dificuldade-com-relacionamento-amoroso/ >. Acesso em 01 de mar. 2018.

 

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