O processo de individuação representado na simbologia dos chakras: uma visão analítica

Ao longo de seus anos de estudo e após um vasto investimento financeiro, o psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961) adquiriu poderoso e extenso conhecimentos antropológicos acerca de uma variedade imensa de culturas espalhadas pelo mundo. Tudo isso contribui para fomentar a base do trabalho de sua vida, que viria a se tornar a Psicologia Analítica. Para além do Inconsciente pessoal Freudiano, Jung (2018a) acreditava que havia uma instância psíquica em comum a todos os seres humanos, em nosso DNA, e que isso trazia a cada indivíduo, embutido no que tange de mais profundo em cada um, resquícios psíquicos simbólicos do passado mais longínquo e primitivo do ser humano.

Ao esmiuçar a prática analítica clínica, é possível constatar como os variados estudos do autor influenciaram sua percepção de mundo. Em seu livro “Jung e o caminho da individuação: Uma Introdução concisa”, Murray Stein (2020) expõe claramente que Jung não propunha apenas mais um tipo de tratamento, mas na verdade uma jornada de autoconhecimento que muitas vezes, a depender da vida pessoal e conflitos do indivíduo que a busca, pode ter proporções homéricas. E o final dessa jornada analítica culmina no que foi denominado pelo autor de Individuação, que é o mais próximo do autoconhecimento máximo que se poderia chegar.

Os povos indianos em sua ancestralidade carregam consigo o conceito da reencarnação natural e cíclica. O hinduísmo acredita que ao morrer a Roda de Samsara te mantém no ciclo quase infinito de nascimento, envelhecimento e morte – e é dito quase porque existe uma maneira de escapar de tal roda, através da Iluminação do espírito; o aprendizado máximo com cada vida vivida (ANDRADE; APOLLONI, 2010).

Essa crença se estende aos Budistas, Hinduístas e Jainistas, e curiosamente viria a ser inspiração para diversas vertentes filosóficas e teóricas, incluindo o próprio Jung. A maneira como a Individuação e a Iluminação se constituem é análoga, e é nesse ponto em comum que a relação de Jung com as mais diversas culturas mostram que sua compreensão acerca do ser humano é única (STEIN, 2020). Sua inserção nas mais variadas culturas e práticas possibilitou adquirir uma visão de homem ser humano plural.

Neste trabalho, outros pontos da cultura indiana estarão frente a frente com aspectos da psicologia analítica – mais especificamente o que diz respeito a meditação e os chakras corporais, outro elemento fundamental na vida do indivíduo que está imerso por essa parte da cultura hindu. A intenção desta dissertação é trazer luz sobre a intersecção adequada entre a psicologia analítica, a prática clínica e seus elementos, com a cultura dos chakras e da meditação.

Fonte: encurtador.com.br/wWYZ9

BREVE CONCEITUAÇÃO SOBRE O PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO

Uma personalidade unificada e ao mesmo tempo única, a qual parte de um desenvolvimento psíquico, é o que Jung chamaria de processo de individuação (STEIN, 2000). Neste, o indivíduo “torna/realiza o si-mesmo”, ou seja, a porção mais singular, íntima e indivisível de si. O que difere de ser “egoísta” ou “individualista’’, como alguém ensimesmado, onde não há consideração ou interesse em outras pessoas. Pois, na individuação, as qualidades únicas acessadas são, necessariamente, convidadas a serem integradas no mundo externo (JUNG, 2008).

Este processo ocorre de forma inconsciente e espontânea, pois faz parte de um impulso inato do ser humano. Porém, só é concretizado se vivido de maneira consciente e se  o indivíduo tiver uma ligação ativa com esse desenvolvimento (FRANZ, 2019). Por isso, é possível e comum não alcançar esse processo. Muitas pessoas, inclusive, aparentam ter uma vida social e profissional de sucesso, porém sem a profundidade e integração que o processo de individuação proporciona (STEIN, 2000).

No pior dos casos nesse caminho de tornar-se si-mesmo, o indivíduo conseguirá aceitar sua neurose e encontrar o sentido à partir do sintoma, ou seja, o que adoece contém em si a própria cura, pois o sintoma é uma tentativa inconsciente de mostrar que a pessoa desviou-se do seu processo de individuação (JUNG, 1998). Já a individuação completa carrega o atributo de durabilidade, imortalidade e de atemporalidade. Essa experiência era o que os místicos denominavam como uma experiência com Deus ou com o Divino (JUNG, 2017).

Então, no decorrer desse processo e para que ele ocorra, o arquétipo do Self ou Si-mesmo se manifesta ao ego (SCHWARTZ-SALANT, 1982). O Self é então o centro unificador da personalidade, ele abrange tanto o inconsciente (pessoal e coletivo) quanto o consciente, ou seja, ocupa de forma total a estrutura da psique (SAMUELS; SHORTER; PLAUT, 1988). Esses conteúdos podem despontar no ego de forma organizada e processual como também podem irromper de maneira a desestruturar o centro regulador da consciência (SCHWARTZ-SALANT, 1982).

No entanto, por mais que seja preciso que o ego faça uma aproximação com o Self para que ocorra o processo de individuação, não é possível incorporar por completo este arquétipo, pelo fato de ter conteúdos vastos, os quais a consciência humana não consegue abarcar. Então, essa aproximação e do ego ao Self, ou seja, a tentativa de integrar e reconhecer o Si-mesmo na consciência ocorre de forma contínua, durante uma vida inteira (SAMUELS; SHORTER; PLAUT, 1988).

Para tanto, além da extensão espiritual do Self, este também é presente na matéria, ou seja, no próprio corpo. Assim como Jung (1998) amplia o conceito no Seminário 4 de Zarathustra, o espírito é delimitado pelo corpo e só pode ser expresso por este também. O próprio significado da matéria/corpo é a terra, isto é, aquilo que é palpável e concreto. A pessoa que se distancia do próprio corpo, perde contato com esse “chão” e se perde no espírito. As consequências disso, podem ocasionar em negligências às necessidades corporais e a perda da identidade, uma vez que, um espírito sem delimitações (o corpo), pode ser qualquer coisa. É isso que ocorre, por exemplo, nas “participações místicas” ou efeito de massa, ou seja, quando a pessoa se perde da consciência do próprio corpo e se dissolve no coletivo.

Portanto, a realização do Self e em consequência, do processo de individuação, não ocorre fora do espírito e da matéria. Sendo assim, vê-se necessário ampliar as concepções do cuidado e percepção do corpo na prática clínica, uma vez que, vemos uma grande atenção voltada para o espírito e pouca para a matéria. Posto isso, no próximo tópico trataremos de expandir o entendimento sobre o corpo e seu simbolismo que é muito presente na cultura oriental.

Fonte: encurtador.com.br/rEGI6

CULTURA HINDU E OS CHAKRAS

Originada na língua sânscrita, a palavra chakra quer dizer “roda”, estes seriam pontos de concentração e convergência da energia vital nos seres humanos, sendo sete no total. Por meio de muita disciplina, treino intenso e através da meditação o indivíduo seria capaz de dominar o fluxo da energia vital através do seu corpo, canalizando-a nos chakras (COSTA; BASTOS, 2020). Seus nomes e localizações na tradição indiana são:

1 – Muladhara (Final da espinha dorsal, entre o anus e a genitália, na área do períneo), 2 – SvadhistHana (4-6 cm abaixo do umbigo, ao nível do osso púbico), 3 – Manipura (5-7 cm acima do umbigo, plexo solar), 4 – Anahata (no centro do thorax), 5 – Vishuddha (base do pescoço, timo), 6 – Ajna (no centro do cérebro, epífise), 7 – Sahasrara (topo da cabeça, vértex). (PRIYA; RAJESH, 2011, p. 78-79, tradução livre)[1]

Pode-se dizer então que seriam os pontos de concentração do que se entende por energia vital – é o deslocamento, a concentração e a maneira como o indivíduo faz a gestão desta que vai determinar alguns aspectos de sua vida. Essa energia pode ter vários nomes a depender da cultura, “na Índia, esta força tem a designação de prana, na China, de chi; os pitagóricos chamam-lhe luz corporal brilhante; e, na Idade Média, Paracelso falava do illiaster, a força vital” (MARTIN, 2020, p.780). Entretanto, esse conceito de energia é familiar para as psicologias profundas e a Psicanálise.

Tudo isso poderia ser visto como uma metáfora para o inconsciente, observe o caso da Psicologia Analítica em seus apontamentos para com a alquimia. Na concepção do método analítico funciona como uma alegoria no que se refere aos conteúdos psíquicos do alquimista; este que, como o terapeuta no setting, aquece com o fogo transformador o vaso alquímico – representado ali na figura do paciente – e provoca neste a mudança do estado físico do que quer que haja dentro, movimentando assim a libido (JUNG, 2018b).

Os chakras como pontos de convergência concentram a prana que passa, num movimento ascendente, da base da coluna em direção a parte superior do sistema nervoso central (SNC). Quem medita tem a intenção de se colocar em um estado alterado da consciência (EAC) e estimular a passagem dessa energia por seu corpo; na alegoria hindu para a meditação Kundalini:

é uma deusa serpente que dorme na base da coluna vertebral enrolada 3 vezes ao redor do primeiro chakra, aguardando a expansão. Quando ela é acordada, (…) ela se desenrola e sobe através do centro do corpo, espetando e despertando cada chakra conforme ela sobe. Quando ela alcança o topo, ou o chakra Coronário, então todos os chakras foram abertos e diz-se que a pessoa atingiu a iluminação. (JUDITH, 2004, p.12)

Em ambas as representações podemos notar que em um ponto comum está a movimentação da energia psíquica interna – a libido, em linguagem moderna – se direcionando a um processo que se embasa na autopercepção e no autoconhecimento; para o artífice alquimista, o estado de rubedo, o ouro, o elixir; para o praticante da meditação, a iluminação, representada pela Lótus em imagens ancestrais orientais. Em ambos os casos o indivíduo trabalha seus conteúdos internos de uma maneira a facilitar e promover a sua cura interna, e é aí onde a psicologia pode vir de encontro a sabedoria oriental.

Fonte: encurtador.com.br/ftFU4

RELAÇÃO DOS CHAKRAS COM O PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO E O CORPO NA CLÍNICA ANALÍTICA

Em busca de explicações para sonhos que uma paciente de vivência oriental tinha, Jung passou a se aprofundar na cultura oriental e se deparou com o livro O Poder da Serpente de Arthur Avalon. Este levanta, de forma detalhada, a simbologia dos chakras e seus significados para o oriente. Foi então que Jung percebeu a riqueza de simbolismos e o quanto a teoria do despertar da kundalini, pela ativação dos chakras, se aproximava do seu conceito de processo de individuação (WACKER, 2010).

Este paralelo começa a ser destrinchado pelo primeiro chakra, o Muladhara, ou seja, onde inicia-se o processo para o contato com o transcendente. Neste, contém em si o contato com o ego e a segurança com as causalidades terrestres. O indivíduo que tem a energia concentrada nesse chakra, não expande para além das percepções do ego e se torna submisso ao inconsciente, aos instintos, aos impulsos e à “participação mística” ou comportamento de massa. Ao despertar a energia da Kundalini, que se concentra nesse chakra, o ego tem a oportunidade de começar a se relacionar com o Self, o que dá início ao próprio processo de individuação. Pois, com esse enraizamento pessoal, o ego percebe que há forças ou propósitos dentro de si maiores que seu conhecimento consciente (MEDEIROS,2017).

Se o primeiro chakra é um despertar para uma consciência mais profunda, o segundo – SvadhistHana, para Jung (1996) é a continuidade desse processo através da entrada no inconsciente. Então, nesse chakra que, simbolicamente, representa o elemento água, o autor faz uma comparação com o mar que também é uma representação do inconsciente. Então, o despertar, necessariamente, passa pelo caminho das profundezas da água (ou inconsciente) e, desse batismo, o indivíduo pode ser engolido pelo monstro que ali habita, pode se afogar mas, também pode renascer desse mergulho.

Caso a pessoa passe pelas profundezas e renasça das águas do inconsciente, ela entra no próximo chakra, o Manipura, também chamado de “plexo solar”, o qual representa o elemento fogo, este simboliza a energia criadora da luz solar e também o fogo destruidor. Após o contato com o inconsciente ambienta-se com as características que habitam nesse terceiro chakra, que são: as emoções, desejos, paixões, poder, impulsos e até os demônios internos. O indivíduo, então, passa a conhecer sua “nova” identidade, simbolizando uma mudança de consciência (JUNG, 1996).

Após passar pela intensidade das emoções, o próximo chakra – Anahata – é atingido. Nele, o indivíduo não se identifica mais com as emoções e desejos, o que o leva a um olhar mais apurado, um olhar que consegue enxergar o Eu por de trás da explosão das emoções e dos objetos externos, aqui, se tem mais contato com a realidade interna através da razão, mas também dos sentimentos. Sendo assim, o elemento que o representa é o ar, o qual também simboliza o pensamento. Então, na região do tórax, o que inclui o coração e os pulmões, marca o primeiro encontro com o Self, ou seja, o verdadeiro Eu (JUNG, 1996).

No quinto chakra, o Vishuddha, é onde começa a ficar mais complexo o entendimento para a cultura oriental, pois ele representa a segurança de se confiar em uma realidade não material. É o ponto onde atinge-se o corte entre as polaridades, ou seja, da realidade interna e externa. Na saída de Anahata para Vishuddha, o indivíduo desaprende que seus pensamentos e emoções devem ter uma base em objetos concretos e passa a entender que eles existem por si sós, que tudo faz parte de uma unidade psíquica, de um todo. Já no sexto chakra, o Ajna, é estar de fato nesse todo, já não existe dualidade, pois os dois lados viraram uma coisa apenas, pode-se dizer que, aqui, a pessoa já age de acordo com a força do Self. E, por fim, o último chakra, o Sahasrara, é o mais alto estado de gratitude, onde atinge-se o nirvana, não é necessário elaborar as questões inconscientes, pois tudo já está integrado (WACKER, 2010).

Jung ao elaborar todo esse estudo comparativo, percebeu que seria perigoso para o mundo Ocidental se apropriar das práticas orientais de iluminação, uma vez que, esta filosofia estava muito distante da vivência e de difícil assimilação para o ocidental. Na sua concepção, o ocidental se aproximaria dessas práticas através do cristianismo, por conter a raiz filosófica desse lado do mundo para o transcendente, sendo assim, Jung, em sua época, não recomendava a prática do Ioga Kundalini para a população Ocidental (JUNG, 2013).

No entanto, principalmente devido a globalização, hoje já é possível o ocidental se aproximar das práticas orientais, sendo mais comum o conhecimento e prática sobre a Ioga e meditação. Pensadores como Wacker (2010) defendem que as ferramentas do Ioga Kundalini podem ajudar o ocidental a acessar partes do seu inconsciente antes inacessadas e iniciá-lo ao seu processo de individuação, a eficácia dependerá de vários fatores como a estrutura do ego, os mecanismos de defesa, os traumas vividos e etc.

Na clínica analítica, o corpo também tem uma dimensão simbólica, onde os sintomas físicos revelam por si mesmos a cura e o mito pessoal que o indivíduo está vivenciando (ROTHENBERG, 2004). Pois, além da base psíquica, o Self tem sua dimensão corporal, então a expressão de complexos, além de dialogarem com a estrutura psíquica, também se expressam no corpo, através de mudanças sutis ou sintomas mais profundos (RAMOS, 2006).

Fonte: encurtador.com.br/mnHL1

CONCLUSÃO

Portanto, pode-se dizer que as doenças e mudanças corporais são sinais do Self de que o indivíduo se distanciou ou está fixado em uma etapa do processo de individuação. Sendo assim, na experiência clínica, também pode ser de preocupação do psicólogo/a o olhar sob o corpo e os sintomas físicos, além de que, pode-se usar de práticas corporais como ferramentas no processo terapêutico e de individuação.

A interpretação de Jung sobre os chakras dentro da filosofia do Ioga Kundalini nos remete a uma interpretação que se assemelha ao processo de individuação e uma possibilidade de pensar o corpo como um agente de transformação. Vale ressaltar, também, a utilidade da psicossomática para inserir o corpo na clínica analítica e das novas visões de autores ocidentais que defendem a aproximação, a certa medida, das práticas orientais como mais uma opção de alcançar a iniciação no processo de individuação.

Referências

ANDRADE, Joachim; APOLLONI, Rodrigo Wolff. Dos ciclos da natureza à roda de Samsara: a geografia na raiz do budismo. Interações: Cultura e Comunidade, v. 5, n. 8, p. 63-78, 2010.

COSTA, Daniel Lula; BASTOS, Rodolpho Alexandre Santos Melo. Usos do passado nos animes japoneses: a presença de imagens míticas das deusas da destruição e do mito dos irmãos, em Naruto Shippuden. Tempos Históricos, v. 24, n. 2, p. 487-510, 2020.

JUNG, Carl Gustav. A Prática da Psicoterapia. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.

JUNG, Carl Gustav. O Eu e o Inconsciente. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.

JUNG, Carl Gustav. Jung’s Seminar on Nietzsche’s Zarathustra. Estados Unidos: Princeton University Press, 1998.

JUNG, Carl Gustav. Seminários Sobre Análise de Sonhos: notas do seminário dado em 1928-1930 por c.g. jung. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo, Vol. 9/1. Editora Vozes Limitada, 2018a.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia e alquimia, vol. 12. Editora Vozes Limitada, 2018b.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião oriental 11/5. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

JUNG, Carl Gustav. The Psychology of Kundalini Yoga: notes of the seminar given in 1932 by c. g. jung. New Jersey: Bollingen Xcix, 1996.

JUDITH, Anodea. A Verdade Sobre Chakras. Mauad Editora Ltda, 2004.

MARTIN, Kathleen. O Livro dos Símbolos: Reflexões Sobre Imagens Arquetípicas. Alemanha: Editora Taschen, 2020.

MEDEIROS, Fábio Roberto Gonçalves de Oliveira. A senda de individuação em Carl G. Jung e suas correlações com o budismo Mahayana. 2017. 187 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Ciência da Religião, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2017.

STEIN, Murray. Jung e o caminho da individuação: uma introdução concisa. Editora Cultrix, 2020.

PRIYA, B. Shanmuga; RAJESH, R. Understanding abnormal energy levels in aura images. In: Proc. of International Conference on Artificial Intelligence and Machine Learing, Dubai. 2011

RAMOS, Denise Gimenez. A psique do corpo: a dimensão simbólica da doença. São Paulo: Summus Editorial, 2006.

ROTHENBERG, Rose-Emily. Jóia na ferida: o corpo expressa as necessidades da psique e oferece um caminho para a transformação. São Paulo: Paulus, 2004.

SAMUELS, Andrew; SHORTER, Bani; PLAUT, Alfred. Dicionário Crítico de Análise Junguiana. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1988.

SCHWARTZ-SALANT, Nathan. Narcisismo e Transformação do Caráter: a psicologia das desordens do caráter narcisista. São Paulo: Cultrix, 1982.

STEIN, Murray. Jung: o mapa da alma : uma introdução. São Paulo: Cultrix, 2000.

VON FRANZ, Marie-Louise. O processo de individuação. In: JUNG, Carl Gustav. O Homem e Seus Símbolos. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2019. p. 207-307.

WACKER, Priscilla. A Interpretação Psicológica do Kundalini Yoga – C. G. Jung. 2010. 55 f. Monografia (Especialização) – Curso de Especialização em Formação de Analistas, Sociedade Brasileira de Psicologia Analitica, São Paulo, 2010.

[1] Texto original: 1-Muladhara (Spine ending between anus and genitals, perineum area), 2-Svadhisthana (4-6 cm below the navel, at pubic bone level), 3-Manipura (5-7 cm above the navel, solar plexus), 4-Anahata (thorax centre), 5- Vishuddha (base of neck, thymus), 6-Ajna (the centre of brain, epiphysis), 7-Sahasrara (top of the head, vertex). (PRIYA; RAJESH, 2011, p. 78-79)