Risoterapia leva sorrisos aos pacientes internados no HGP

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O grupo atua no HGP há cinco anos levando alegria e sorrisos aos pacientes, acompanhantes e servidores.

Se dedicar ao próximo é um dom incrível de diversos voluntários que realizam ações durante o ano inteiro em prol de pacientes. Com jaleco branco, adereços coloridos, nariz de palhaço e muita música, o grupo Risoterapia encantou pacientes, acompanhantes e servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP), neste sábado, 15.

O grupo atua no HGP há cinco anos levando alegria e sorrisos a diversos semblantes, por alguns momentos minimizando a seriedade da rotina hospitalar. “Esta ação nos traz a certeza que recebemos muito mais do que doamos. Mesmo sendo por um curto período de tempo (uma vez por semana), nossas vidas têm mudado de forma incrível, nos humanizando, tocando os nossos corações e nos motivando a ajudar mais vidas a cada dia”, declarou a voluntária Ana Caroline Viana Garcia.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins – Com jaleco branco, adereços coloridos, nariz de palhaço, o grupo Risoterapia encantou pacientes.

Ana Caroline ainda acrescenta que “nosso sentimento é de imensa gratidão por ter a oportunidade de realizar este trabalho e poder, ainda que de forma tão pequena, levar alegria em um momento difícil, tantas vezes de solidão, de dor e falta de esperança”. A responsável pelo Serviço de Apoio ao Usuário e Voluntário do HGP, Goiamara Borges, só tem gratidão aos voluntários. “Cada um contribui com seu tempo, talento, dom e amor e faz a diferença para os pacientes, acompanhantes e servidores na nossa unidade”, enfatizou.

A paciente Agripina Maria de Jesus, de 70 anos, realiza tratamento no HGP e adorou a visita do grupo. “Achei o trabalho bonito, engraçado e dei muitas risadas. Alegrou todos que estavam perto de mim. É muito bom, distrai nossa realidade como pacientes”, comentou.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins – O grupo Risoterapia atua no HGP há cinco anos, levando alegria e sorrisos a diversos semblantes, por alguns momentos minimizando a seriedade da rotina hospitalar

Dom de fazer a diferença

A unidade conta com mais de 200 voluntários ativos cadastrados, incluindo visitadores hospitalares, grupos lúdicos, massoterapeutas, cabeleireiros, músicos e membros da capelania (religiosos). Somente em 2019, o HGP capacitou mais de 129 novos voluntários.

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins

Para se tornar um voluntário, é necessário participar de um curso ofertado pelo HGP, realizado duas vezes por ano, o interessado tem a oportunidade de ter o contato com os procedimentos e normas de acesso ao hospital. Para mais informações, o aspirante deve entrar em contato pelo telefone (63) 3218 7898.

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Janelas

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Da janela observa-se tantas coisas… O céu nublado, ensolarado, estrelado também. Vê-se os pássaros, as plantas a balançar, as pessoas entre tantos haveres…

De dia, da janela eu ouço os pássaros, sinto o vento a tocar meu rosto, vejo a luz entrar, as nuvens passarem a cada instante de um jeito diferente até o cair da tarde quando a noite renasce, ainda posso admirar as estrelas.

Às vezes perdida em meus pensamentos, sorrindo ou chorando, de raiva ou de alegria, da janela eu sinto o turbilhão de sentimentos que faz morada na minha mente como se ali fosse sua casa, e de fato é!

Eu sinto tanto o mundo lá fora que muitas vezes me pego a sorrir diante das sensações que se alojam desesperadamente em cada ponto que marca a minha vida nesse lugar que chamam de globo terrestre que gira e gira sem parar.

Lá de fora pensam, riem, choram, lamentam, reclamam, agradecem entre tantos outros sentidos. Mas o que ninguém sabe é o que se passa dentro das janelas de cada um que compõem essa jornada.

Houve um tempo em que o respirar me parecia um sufoco, uma raiva que precisava ser contida e nas várias sensações e recordações de uma alma viva dentro de um corpo de ser humano.

Nas constantes transformações em que essa esfera se encontra, o que de fato o que se constrói? Eu sei que é muito importante sentir, difícil de entender para uns… às vezes eu também não entendo.

De dentro da janela subsiste a dor escondia, a palavra ocultada, silenciada, o riso forçado, o amanhecer deplorado, um entardecer sem sentido e uma noite que cai como uma folha seca de uma árvore qualquer, é muitos as vezes quem se compõe aqui.

Do lado de dentro quantas lembranças boas, quantas risadas, quantos choros e quantas dores marcam as essas almas?

Quantas pessoas estão conectadas na mesma sintonia? No mesmo choro, no mesmo sorriso ou imersa em sua solidão?

Várias escutando o mesmo som, amando, comendo ou odiando e vivendo em infinitas possibilidades.
Não sei, nunca saberei a realidade delas, me perco nas minhas próprias, mas lúcida estou e tenho certeza que nem muita gente tem a janela pra olhar por fora ou lá fora, mas com certeza entre os muros que as separam existem no íntimo tantas coisas que por dentro desses muros com janelas ou sem que o universo desconhece e que talvez nunca irá conhecer… Porém ruim ou bom encontram-se conectados na mesma reciprocidade dos seus sentidos.

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Já passou da hora

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Ele me vê sorrindo
Insiste em matar minha alegria
Tudo o que venho construindo
Quer levar embora a minha harmonia
E consegue por incrível que pareça
Até roubar meus sonhos
Atropelando os meus planos
Como sempre fez
Ele quer que eu enlouqueça
Insisto que não é por mal
Que foi só dessa vez
Que existe uma luz no final
Não pode ser consciente
Toda essa insanidade e desamor
E eu que preciso ser paciente
Assim ele me diz em clamor
Que dessa vez a história realmente vai mudar
Que está disposto a melhorar
Eu começo a duvidar
Se realmente existe alguma chance
E talvez isso não tenha mesmo sentido
Dizer que muda e ser fingido
Fiz tudo dentro do meu alcance
Pelo menos eu sei que a dor que eu sinto vai acabar
Eu vou acordar para realizar os sonhos que estacionei
Naquele dia em que você fez questão
Que eu me sentisse menor que você
Ah, deixa eu te falar que o meu coração é imensidão
E hoje eu sei que ninguém vale mais que ninguém
Que o valor que eu tenho é imenso independente de alguém
Não preciso sentir inferioridade
Nem provar minha autenticidade
Porque é nítido o que eu sou
E por mais que pensem por aí que eu te devo muito
Eu não te devo nada
Por mais que eu saiba que você me deve tanta coisa
E não quero coisa alguma
Afinal você não vai trazer de volta a paz que eu tinha quando me conheceu
Logo você se acostuma
Quando eu for na sua vida ausência
Eu abro a gaveta agora
Tiro o caderno que eu havia deixado lá dentro
Que por sinal era o que eu mais gostava
Começo a escrever para começar a sonhar
Sinto que assim eu me reconheço
A responsabilidade emocional que você não teve a mim
Eu venho resgatando
Nem que você não queira e isso não importa
Eu vou cuidar de mim
Isso não tem preço
Já passou da hora

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Trolls: implementação de valores na infância

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Com uma indicação ao OSCAR:

Melhor Canção Original (Can’t Stop the Feeling).

Banner Série Oscar 2017

Se há algo que todo mundo concorda é que sempre é possível encontrar uma música que representa perfeitamente do que se está sentindo! E, às vezes, elas são grandes influentesnos estados emocionais, como a alegra e a tristeza. Nisso, há quem diga que a vida é digna de uma trilha sonora. E no filme Trolls (2016), dirigido por Mike Mitchell e Walt Dohrn e produzido por Dannie Festa e Gleen Berger, esta ideia é muito bem ilustrada.

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Os trolls são criaturinhas fofas, coloridas, de cabelos metamórficos e muito felizes (muito mesmo)  que resumem suas vidas em cantar, dançar e abraçar. Visualmente, elas evocam as características dos Os Smurfs (2011) e destoam consideravelmente das ilustrações de trolls gigantes, selvagens e monstruosos apresentadas em Harry Potter e a pedra filosofal (2001), O Senhor dos Anéis: o retorno do rei (2003) e Os Hobbits: uma jornada inesperada(2012). Assim, os novos trolls descontroem todos os conceitos prévios sobre seu povo e sua forma de viver, neste contexto eles são os duendes da sorte (aqueles que você com mais de 20 anos já colecionou em sua penteadeira) e vão cativando o telespectador infantil ao decorrer do filme.

Trolls em Harry Potter e Senhor dos Anéis
Trolls em Harry Potter e Senhor dos Anéis

Como a maioria das animações infantis sobre comunidades distintas em Trolls também há quem banque os vilões e o outro grupo que são suas vítimas. Aqui os vilões são os Bergens, monstros que estavam sempre amargurados, não sabiam cantar, nem dançar e tão pouco abraçar. Um dia sentiram inveja da felicidade que os trolls possuíam e um dos Bergens comeu um troll e sentiu tanta felicidade, consequentemente espalhou-se o mito que um Bergen só encontraria a felicidade apenas dessa forma. Daí surge o Trollstício, comandado pela Cheff de cozinha, onde Bergens aprisionam os coloridinhos para comê-los num dia especial no intuito de sentir a tal felicidade.

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A incessante busca pela felicidade não é peculiar dos Bergens, para Dai Lama tal busca está presente na humanidade como objetivo de vida (2000). Segundo Ferraz et al (2006) “a felicidade é uma emoção básica caracterizada por um estado emocional positivo, com sentimentos de bem-estar e de prazer, associados à percepção de sucesso e à compreensão coerente e lúcida do mundo”. E Comte-Sponville afirma que o que falta para ser feliz quando se tem tudo é sabedoria, pode-se inferir que isso era algo não muito presente nos Bergens.

Vinte anos depois de fugirem dos Berngens, a princesa dos trolls, Poppy (Anna Kendrik), dá a maior festa (quase uma rave) de todas para comemorar a libertação. Isso chama a atenção da Cheff banida pelo seu grupo por causa da fuga dos trolls) e esta vai capturá-los, grande parte se esconde, mas os amigos mais próximos de Poppy são levados. Tal possibilidade de a festa atrair os Bergens foi cogitada pelo único troll triste, descorado, “paranoico” e ignorado pelo grupo, chamado Branch (Justin Timberlake).

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Do mesmo modo, Briget (Zooey Deschanel), a camareira real, é uma raridade entre os Bergens, pois com seu jeito meigo e submisso acredita que existe outra forma de encontrar a felicidade, para ela seria o reconhecimento e a correspondência do seu amado crush príncipe Grisel. Esta personagem é uma referência ao conto da Gata Borralheira, mais conhecida pelo público atual como a Cinderela.

Poppy, a princesa que nunca havia enfrentado dificuldades na vida e sempre se matinha otimista, decide resgatar os amigos indo até a cidade dos Bergens, acompanhada de Branch com todo o seu pessimismo. É gritante a dicotomia entre a felicidade e a infelicidade durante o longa, marcada pelas cores, brilhos e sobretudo nas canções. Porém, aos poucos os mocinhos mostram que é possível ter momentos de felicidade quando se cultivam práticas na vida que propiciam emoções alegres. Ainda, contrapõem a ideia dos heróis devem vencer os vilões, mostra uma nova perspectiva de que é possível ensiná-los o respeito, e no caso a serem felizes, transmutando-os dos papéis de vilões para amigos dos mocinhos.

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Esta obra da DreamWorks, que é encantadora ao público infantil e previsível ao público adulto, faz mérito ao seu gênero: comédia musical. Além de uma aquarela de pigmentações, alta qualidade cinematográfica 3D e canções perfeitamente arranjadas às cenas em que as músicas conseguem traduzir os sentimentos, o que se sobressai na obra são os valores (morais e imorais) embutidos em cada personagem. A solidariedade e perseverança do Rei Pepe (troll); o otimismo e resiliência da Princesa Poppy; a liberdade, união e respeito com os trolls; o desrespeito e alienação nos Bergens; o empoderamento em Briget; a corrupção em Creek; e a perseguição ao poder na Cheff.

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Destarte, Trolls é um filme para a família inteira assistir e que auxilia os pais na exemplificação dos comportamentos adequados e inadequados perante ao meio social. Vale ressaltar que do começo ao fim nos produz desejos de cantar, dançar e, especificamente, repensar a nossa busca pela felicidade, se esta está sendo alcançada em decorrência ao sofrimento do outro ou não.

REFERÊNCIAS:

COMTE-SPONVILLE, A.A Felicidade,desesperadamente. Martins Fontes. São Paulo, 2001.

DALAI LAMA, H.H, e HOWARD, C. Cutler, M.D. A arte da felicidade. Martins Fontes. São Paulo, 2000.

FERRAZ, Renata Barboza; TAVARES, Hermano; ZILBERMAN, Monica L..Felicidade: uma revisão. Rev. psiquiatr. clín.,  São Paulo ,  v. 34, n. 5, p. 234-242,    2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000500005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25  de fevereiro de 2017.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

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TROLLS

Diretores: Mike Mitchell (V) e  Walt Dohrn
Elenco: Anna Kendrick e Justin Timberlake
País: EUA
Ano: 2016
Classificação: Livre

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Minha experiência como “Anjo da Enfermagem”

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Participar dos anjos da enfermagem foi uma escola da vida pra mim. Um ano muito emocionante, onde eu aprendi que o amor é capaz de curar. No início, ao nos explicar a nossa função como anjo, o coordenador tentava nos mostrar a grandeza do projeto, mas deixava claro que só saberíamos vivendo esse momento.

Nas primeiras visitas eu tive bastante dificuldade em me apresentar para as crianças. Muitas vezes a emoção falava mais alto e eu não conseguia permanecer por muito tempo no local. Com o passar dos dias fui me habituando às várias situações difíceis com que eu me deparava.

Cada dia uma surpresa, uma demonstração de carinho, o esforço ao se levantar da cama só para nos dar um abraço, a gratidão nos olhos daquelas mães e a satisfação de arrancar sorrisos e proporcionar um minuto que seja de diversão.

A publicação da imagem foi autorizada pelos familiares cfe. a resolução CNE num. 196/96.

Para nós, “adultos”, é muito difícil lidar com o câncer. É revoltante pensar que teremos que abrir mão de tudo o que nos faz sentir útil, mas é muito mais doloroso ver uma criança que teve sua infância boicotada por uma doença que ela não compreende. Toda criança tem direito de viver sua infância. Nós estávamos ali para mostrá-las que aquele tratamento apesar de “chato” era necessário, eque com força de vontade poderia se tornar um momento alegre também.

Um dia quando visitávamos a UTI, conhecemos um garoto de 13 anos que estava ali há alguns dias aguardando uma transferência.  Ele tinha um carinho excepcional conosco, falava com muita dificuldade pelo fato de estar intubado. Nesse dia ele fez um esforço e conversou conosco, disse que a fé dele o fazia ter certeza que tudo isso era passageiro e que ele venceria essa batalha, pois o problema dele era muito pequeno diante de sua fé.  Então com muito esforço cantou um hino de sua igreja que ele escutava sempre que tinha dúvidas de sua melhora. Tomadas por uma forte emoção terminamos nossa apresentação, fizemo-lo sorrir um pouco e fomos embora. Foi aí que entendemos a nossa função.

É incrível a sensação de vestir aquela fantasia, colocar a maquiagem. É como se outra pessoa surgisse. A timidez dá espaço para uma alegria contagiante, capaz de arrancar sorrisos de quem há muito tempo não sorria.

Foi um ano de alegrias, boas notícias, mas também de despedidas dolorosas. Conheci “pessoinhas” que já nascem lutando pela vida, e mesmo com tão pouca idade nos ensinavam que nada faz sentido se não existir vontade de vencer.

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A ‘Psicologia da felicidade’

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A evolução científica nos conduz a buscar a resolução de todos os problemas, fazendo com que o foco de nossos estudos se torne as psicopatologias, dificuldades e problemas do homem. Na tentativa de criar uma nova perspectiva Martin Seligman desenvolveu a psicologia positiva ou também conhecida como psicologia da felicidade.

Durante muito tempo a psicologia dedicou-se ao estudo da patologia e da doença mental, procurando compreender e caracterizar as várias perturbações psicológicas e o seu funcionamento. Não havia, até pouco tempo atrás, uma grande preocupação em saber como as pessoas saudáveis viviam e prosperavam, mas sim uma preocupação em saber como funcionavam as pessoas doentes e o que caracterizava as diferentes perturbações psicológicas. A psicologia positiva objetiva estudar os elementos que compõem o funcionamento ótimo do ser humano, bem como seus recursos para a conquista de uma vida feliz, já que tal vertente da psicologia enfatiza aquilo que faz a vida valer a pena, logo, evita-se restringir aos transtornos que a fazer ser miserável.

Martin Seligman, que é psicólogo e professor da Universidade da Pensilvânia e ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, ao invés de se dedicar a entender as fraquezas humanas, ele buscou respostas para compreender quais são as raízes da felicidade. ‘Sabia-se muito a respeito da depressão, mas quase nada sobre a essência comum das pessoas felizes’ diz. Seus críticos argumentam que os termos da psicologia positiva são muito vagos e superficiais, eles até podem estar certos, mas o fato é que com suas ideias, Martin tornou-se autor best-seller, principalmente com seu livro Felicidade Autêntica em que o mesmo propõe que a conquista da felicidade seja um exercício diário, feito com gentileza, originalidade, humor, otimismo e generosidade.

Segundo Seligman (2004) é possível medir o grau de felicidade de uma pessoa se estivermos falando de prazeres como sexo, chocolate e compras. Nesses casos é fácil notar o que a deixa mais feliz, ao contrário da felicidade existencial que é mais difícil de medir. O que dá pra perceber é que há características comuns às pessoas que consideramos felizes. Elas tendem a ser mais queridas pelos outros, mais tolerantes, mais criativas e, principalmente, compartilham de hábitos de vida mais saudáveis, pressão arterial mais baixa e sistema imunológico mais ativo que as infelizes.

Diante das definições acerca da Psicologia Positiva, foram categorizadas algumas formas encontradas através da teoria para promover um bem estar daqueles que utilizam as mesmas. Uma delas é o flow, que pode ser considerado um estado da mente que ocorre quando as atividades intrinsecamente fascinantes e envolventes ampliam talentos em níveis satisfatórios, nos quais a pessoa perde a noção de si mesma e da passagem do tempo. Consiste em um tipo de atividade recompensadora por si só, independente de seu produto final ou de qualquer bem exterior que ela possa resultar. Caracteriza-se pela fusão entre ação e consciência: essa fusão provocará uma espécie de bloqueio da consciência, na medida em que a atenção estará focada apenas na ação que está sendo executada.

Outro termo ou método da teoria em questão é a Resiliência, um conceito bastante difundido, que consiste na capacidade de se recuperar ou de se adaptar positivamente diante das adversidades ou riscos significativos.

Um dos principais intuitos da presente teoria é ir contra o deliberado crescimento de manuais como DSM-IV e CID-10 que tem como foco único as patologias e dificuldades do homem, fazendo com que não somente os estudiosos, mas uma grande parcela da sociedade se esqueça da psicodinâmica da vida e das características não patológicas do homem. Ao invés de criar formas de tirar o indivíduo de quadros depressivos, a Psicologia Positiva vem com o intuito de potencializar o que o indivíduo já tem de melhor, deixando de usar lente de aumento para as fraquezas do mesmo e fazendo com que suas capacidades e hábitos saudáveis se tornem foco de estudo.

 

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