Relato de uma mãe solo – quando decidi que meu limite é o céu

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Desde tenra idade tinha o desejo de ser mãe, pois venho de uma família de classe baixa e por ser a primeira filha, foi me dada a responsabilidade de ajudar a cuidar dos demais irmãos. Isso aguçou em mim o instinto maternal. Ainda muito nova me apaixonei e me deixei levar por essa paixão que levou a um relacionamento sério, depois de alguns anos tive o privilégio de gerar e dar à luz a um filho. Desde a gestação foi muito amado por mim. 

Nos primeiros anos de vida dele tive que ter muito manejo e destreza com as contas, pois meu orçamento era muito apertado. Esse foi um dos motivos pelo qual eu me submeti a viver em um relacionamento abusivo por quase sete anos, já tinha uma profissão, pedagoga, e decidi que durante as séries iniciais iria trabalhar em escolas particulares para dar ao meu filho uma educação melhor que a que tive. Porém, salário de professor, principalmente de ensino fundamental, não era tão bom, e isso era um dos motivos. Eu tinha medo de não dar conta de cuidar do meu filho e no fundo eu amava mais o “traste do ex-marido” que a minha própria vida.

Depois de ser traída por muito tempo, e por não ter mais harmonia em casa, eu chorava frequentemente porque eu via o meu “sonho de criança” de ter uma família carinhosa e presente, estava de fato só no sonho. Até que num belo dia cheguei no trabalho às sete da manhã destruída por dentro, mas estava lá para trabalhar e com o rosto inchado de chorar, uma colega conversou comigo de uma maneira que me fez perceber que eu tinha valor e que eu precisava tomar uma atitude. 

Fonte: Imagem de Dércio Comuana por Pixabay

Foi quando decidi que mudaria de cidade para tentar viver uma nova história. Quando falei para o meu filho, que desde muito cedo aprendeu a cuidar de mim (pois criança só é criança, mas percebe tudo à sua volta), ouvi desse menino de apenas 6 anos: “Mamãe não chora, vai ser melhor nós dois”. Essa era de fato a folha que eu precisava para escrever uma nova fase da minha vida. 

Foi então em julho de 2012 que vim para Palmas, onde não conhecia nada, mas Deus providenciou tudo para mim neste lugar. No mesmo mês que cheguei já encontrei trabalho. Minha rotina era puxada, andava de coletivo com uma criança, a mochila e uma bolsinha com a comida e lanche do dia, pois só voltávamos à noite para casa. Depois de um ano só com meu filho, consegui fazer coisas que antes eram quase impossíveis, pois sempre que eu compartilhava com o ex algo que queria conquistar, recebia um balde de água frio e o sonho era deixado de lado. 

A partir do momento que tomei as rédeas da minha vida me vi como um “cavalo selvagem” com um enorme campo para desbravar. Decidi que meu limite é o Céu: tirei minha habilitação, meses depois consegui comprar um carro, voltei a estudar e desde então nunca mais parei. Posso dizer sem medo de errar meu filho estava certo, até aqui foi muito melhor nós dois. Ficamos ainda mais unidos, pois, sempre procurei dar a ele mais presença que presente, mais amor e carinho e recebo isso de forma recíproca. 

Hoje tenho um adolescente de quase 17 anos, obediente, educado, inteligente. Está no 2º ano do ensino médio em mecatrônica, e sabe qual o sentimento que ele apresenta pelo pai? Medo, receio, e evita visitá-lo. E eu que enquanto estive casada não tinha nem habilitação, hoje sou totalmente independente e serei uma eterna estudante, pois não sou inteligente, mas sou esforçada e determinada e por meio do conhecimento procuro ser uma pessoa melhor a cada dia e consigo proporcionar a mim e ao meu filho uma qualidade de vida e saúde mental. 

E confesso, isso não tem preço.

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Afinal, o que é o amor?

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Andei ensimesmada a procura de uma definição clara e precisa do que seja o amor, carecia saber acerca do que rondava minha mente e meu corpo, trespassando até meu mundo imaginário, fazendo-me ficar por horas a fio em meus devaneios.

Arriei meu cavalo, companheiro de longas datas, coloquei provisões em uma matula, verifiquei a moringa de água fresca e parti em busca de respostas.

Pois bem, fiquei sabendo de um polêmico rapaz lá em Röcken na Alemanha, diziam que era um grande sabedor de todas as causas, um grande estudioso.

 Foi uma longa viagem até que enfim cheguei e fui direto a ter minha entrevista com o Sr. Friedrich Wilhelm Nietzsche, que prontamente me recebeu, embora com cara de poucos amigos. Ao adentrar o recinto, pasmei-me com o ambiente, as paredes não se via, apenas um sem fim amontoado de livros, bem como nas mesas ali expostas. Sentei-me exausto da longa viagem, porém, não tinha tempo a perder; por impressão minha, notei que o cavalheiro à minha frente também não, suas atitudes era que o tempo urgia, denotava pressa em seus gestuais. Expliquei a ele minha visita e ele me convidou a sentar e pediu explicações mais detalhadas.

Senhor, necessito saber qual é a essência real do amor. Esperei alguns segundos que me pareceram séculos, e ele a passar a mão esquerda pela ponta do longo bigode, se colocou a pensar (pelo menos a meu ver não me julgou uma tola).

Eis que ele me olha seriamente e diz:

O amor é o estado no qual o homem vê as coisas quase totalmente como não são. A força da ilusão alcança seu ápice aqui, assim como a capacidade para a suavização e para a transfiguração. Quando um homem está apaixonado sua tolerância atinge ao máximo; tolera−se qualquer coisa. (Friedrich Nietzsche; Montecristo Publishing LLC, 2012 O Anticristo, p. 24).

Dito isso, levantou-se e sem cautela despediu-se, alegando o gosto pela solidão. Saí e me coloquei a indagar sobre a resposta recebida.

Instalei-me em uma pensão, onde passaria a noite para descanso e para me inteirar dos dizeres daquele homem tão peculiar. Fiz a devida assepsia do corpo, alimentei-me e logo procurei descanso, mas a mente trabalhava para desvendar o que para mim estava mais confuso do que antes, embora julgasse ser pura ignorância minha, pois o ensinamento tinha sido de grande monta.

Resolvi empreender viagem para reunir mais opiniões para assim sanar minha sede de saber. Acordei cedo, tomei um farto café da manhã e empreendi viagem rumo a Gdansk, na Polônia, minha entrevista era com o sr. Arthur Schopenhauer. Diziam deste homem, que era um pouco mais introvertido que o primeiro, de têmpera forte, era rude e franco, diziam dele também, que era sombrio e pessimista, sem meias verdades. Pensei cá comigo mesmo, que era disso que estava precisando. Apesar de minha determinação, sentia-se um tanto inquieto, pois em minhas pesquisas até a mãe de meu entrevistado o achava insuportável, mas embrenhei-me pelo caminho com tenacidade.

Fonte: Imagem de PIRO por Pixabay

Ao chegar deparei-me com um homem de poucas palavras, que por sua vontade, a entrevista seria ali mesmo na porta, muito a contragosto me recebeu e de pronto disse para haver brevidade em nossa entrevista, pois tinha muito a fazer. Pois bem, lancei-lhe a pergunta e reiterei a necessidade que tinha em saber dele toda verdade acerca dela.

Andou de um lado para outro, sempre de costas, virou-se e me disse:

[…] a origem do amor apaixonado propriamente dito, via de regra, será encontrada nestas considerações relativas, e apenas a origem da inclinação habitual, e fácil será encontrada nas considerações absolutas. De acordo com isso, não são exatamente as belezas regulares, perfeitas que costumam acender as grandes paixões. Para que nasça uma tal inclinação realmente apaixonada exige-se algo que só se deixa expressar mediante uma metáfora química: ambas as pessoas têm de se neutralizar mutuamente, como ácido num sal neutro. […] Para a neutralização mútua de duas individualidades que está em pauta exige-se que o grau determinado de masculinidade do homem corresponda exatamente ao grau determinado de feminidade da mulher, suprimindo-se com isso aquelas unilateralidades de modo preciso. (SCHOPENHAUER, 2004, p. 29-30).

Dito isto, calou-se, sendo-me impossível outra colocação a não ser bater-me em retirada. Confesso certa decepção, pois no meu íntimo espero mais do amor do que uma resposta rebuscada a cerca de uma conjunção carnal, mas como contrapor tanta sabedoria?

Pois bem, refletiria sobre esses achados depois, por hora partiria para mais uma empreitada. Há muito já ouvia falar de um cavalheiro muito ilustre e de tanto conhecimento como os meus outros entrevistados, o que li dele, me fazia pensar em uma resposta mais equivalente ao meu próprio pensamento, dizia ele que apesar das imperfeições e das diferenças humanas, que a plenitude é encontrada na realização de si mesmo.

Com renovada esperança me coloquei a caminho de Kesswil, na Suíça. Ao me deparar com o cavalheiro, logo de pronto, senti-me acolhido, e pela primeira vez senti que sairia dali encontrando as respostas que procurava. Este amável cavalheiro era Carl Gustav Jung.

Feitas as minhas indagações, me senti validado por meu interlocutor. Amigo, vou lhe ajudar, e disse:

“O desejo apaixonado tem dois lados: É a força que tudo exalta e, sob determinadas circunstâncias, também tudo destrói. É possível assim que um desejo ardente, já venha em si acompanhado de medo, ou que seja seguido ou anunciado por medo. A paixão acarreta destinos e com isso cria situações irrevogáveis”. (Jung apud Azevedo, 2001, p. 38)

Dito isto ele alegou que ia receber visita ilustre de seu velho amigo e parceiro de estudos, Sigmund Freud, se caso eu quisesse ali permanecer, poderia me deleitar de ensinamentos mais profundos.  Não achei de bom tom estar a atrapalhar a entrevista dos amigos. Despedi-me, agradeci e me coloquei em retirada.

No caminho, no trote do meu cavalo, meus pensamentos fervilhavam… Ora raios! Um diz que o amor nos cega a razão, o outro que o amor não passa de uma junção carnal em perfeita ordem, já o outro me fala de destruição de medos e destinos irrevogáveis. O que seria mesmo o amor?

Neste momento, descuidado que sou, nem me apercebi que meu companheiro de longas datas se encontrava no limite de suas forças em prol de minha busca incessante. Meu cavalo arriou-se ao chão. Fiquei desesperado, abraçava-o ao chão, chorava e sentia o quão egoísta fui, pensei só em mim, esquecendo-me do meu fiel amigo que tanto a mim dedicou, num ímpeto, dei a ele toda a agua que tinha, sem pensar na longa e dura jornada pela frente, ele foi abrindo os olhos pouco a pouco, e eu a pular de alegria feito uma criança por seu restabelecimento.

Foi quando num estalo tudo clareou, o que eu tanto buscava enxerguei naquele momento, o amor sempre esteve dentro de mim, eu era o amor, tudo que senti em relação ao Alasão refletiu-se de volta para mim em forma da resposta que eu precisava.

O amor está dentro de cada um de nós, basta saber acessá-lo e entender que cada um tem suas definições acerca dele, o meu era simples como água e minha intenção doravante era joga-lo ao universo, para que pudesse se espalhar como estrelas nas noites escuras, e quem sabe um dos meus entrevistados acima possam se iluminar com algumas dela.

E para você, o que é o amor?

Referências

GRISOLIA Luiza Moreira. (2008). Paixão como Projeção: Quando este sentimento aprisiona. Disponível em:  https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18705. Acesso em 18/08/2022

Página 24: https://books.google.com.br/books?id=kL3UjvEoPZwC&pg=PR24, Parte 23, Friedrich Nietzsche; Montecristo Publishing LLC, 2012 O Anticristo
Fonte: https://citacoes.in/obras/o-anticristo-1748/

SILVA Ana Clécia 2019. REFLEXÕES SOBRE O AMOR NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER. Disponível em: https://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/21217/1/TCC%20-%20ANA%20CLECIA%20DA%20SILVA.pdf . Acesso em 17/08/2022

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O amor para além do romantismo

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Como participante ouvinte do Psicologia em Debate, ocorrido em 06 de setembro de 2017, com o tema “A arte de amar: o amor para além do romantismo”, sob o viés do psicanalista Erich Fromm, ministrado pela acadêmica Gabriela Gomes, na Sala 203, às 17 horas no Ceulp/Ulbra, elaborei o meu relato de experiência.

A acadêmica refere-se que, procurou trabalhar a ideia geral do livro sobre o tema amor. O autor Erich Fromm expõe o tema de forma magnífica, quando faz uma analogia sobre o ato de amar como o trabalho minucioso do artesão que, para chegar ao produto final da sua arte, é necessário dedicação desde a escolha dos materiais que serão utilizados. Onde o mesmo trabalha a reflexão que, para alguém dizer que ama uma pessoa, torna-se indispensável refletir sobre o que está sendo construindo em prol de tal objetivo. Nisso, Gabriela discorre que existem diferentes modalidades de amor. Referindo-se, sobre a definição do amor fraterno que todo ser humano precisa ter por outro ser humano, independente do papel que este ser ocupe na sua vida. “Um amor universal”, com sentimento de responsabilidade, de respeito, de conhecimento e de desejo de aprimorar o outro. Aplicado a qualquer pessoa no curso da vida, como não sendo um amor exclusivo, mas representado como solidariedade humana.

Fonte: https://goo.gl/tkzy7u

O amor materno afirmado por Erich Fromm, como sendo um sentimento genuíno e incondicional. Porém é imprescindível, que a mãe esteja feliz consigo mesma. Visto que, existem diversas circunstância em que de fato a mãe não desejaria aquele filho. Em virtude de fatores ocorridos na vida dessa mulher, que vão desde a concepção da criança, e às vezes, ela recebe uma pressão social, que a impõe o seu dever de amar o filho incondicionalmente. Mas não é sua culpa. E o autor faz uma analogia com leite e mel, referindo-se à mensagem bíblica sobre a Terra Prometida “Canaã”, que mana leite e mel. Simbolicamente o leite, traz o sentido de que quando a criança nasce, a mãe supre todas as suas necessidades. O mel significa a mãe transmitindo ao seu filho que nascer nesse mundo é algo muito bom. E que para ser uma boa mãe, esta mulher necessariamente precisa implicitamente estar feliz.

Fonte: https://goo.gl/6Z4Rx9

Relata a acadêmica que, de acordo com o autor, o amor erótico é um anseio e fusão completa por duas pessoas . Porém, não é amor genuíno, visto que não é possível, encontrar alguém na fila do pão, e já se esteja amando. Nessa condição, o outro é explorado e logo exaurido. Em virtude do encantamento pelo que a outra pessoa faz, se ela é bonita, rica, jovem, bom trabalho, etc. Com o passar do tempo todos esses atributos são explorados, chegando num momento da relação que não há mais o que explorar no outro. Daí manifesta-se a crise interna, e vem a frase clássica: “eu não amo mais”.

O autor discorre sobre a superação da separação, trazendo vários fatores. Pois o que se busca num relação amorosa, é a oportunidade de falar da própria vida pessoal, das próprias esperanças e ansiedades, mostrar-se nos seus aspectos infantis e pueris – a sua pior parte. Podendo mostrar também ao outro a sua ira, o seu ciúme. Daí pensa-se que “aquela pessoa é o verdadeiro amor da sua vida”. Porém, quando todas as barreiras são superadas, ela vai procurar outra. Pois o ser humano, precisa de objetivos sequenciais, uma vez que essa pessoa já exauriu as suas expectativas.

Fonte: https://goo.gl/pn9UEE

A acadêmica, refere-se ao outro fator, sendo o desejo sexual como fusão de corpos passando a representar o amor e a pessoa relata que está amando intensamente o outro. Discorre ainda, que no desejo sexual, há uma interação profunda com o outro, em virtude desse sentimento, a pessoa tem uma ansiedade de solidão cessada. Porém, chega momento que essa ansiedade acaba e o desejo sexual pelo o outro, não é mais suficiente para que a sustentação da relação. Porque quando há amor na relação, o desejo sexual não é algo exacerbado, no sentido de impressionar o outro com a sua performance pessoal. Numa relação de amor verdadeiro, isso não se faz necessário o tempo inteiro. O amor erótico se torna exclusivo na dedicação somente àquela pessoa, com a qual ela está envolvida emocionalmente. Cita exemplo, que não se pode pegar na mão de outra pessoa, porque pode ser considerado que deixou de amar. Tal condição faz o casal se fechar no seu mundo, como duas pessoas solitárias fundidas na sua paixão, numa espécie de amor narcísico. E Erich Fromm, traz sua concepção que quem ama, não ama somente a pessoa amada, mas também todo o seu universo.

Fonte: https://goo.gl/E4tpU6

O amor próprio e o amor erótico tem uma relação muito próxima. Onde o amor em si mesmo tem que estar em choque, de acordo com a acadêmica, o autor afirma que amar a si mesmo não significa que não tenha a capacidade de amar os outros. Pois, o objeto de amor não é indivisível. O amor pode inspirar o desejo de união sensual, a vontade de conquistar e ser conquistado, pois com o amor há a ternura, o desejo da união física deve ser estimulado pelo amor, e o amor erótico também deve ser fraterno.

E discorre a acadêmica, que afirma Erich Fromm, que a pessoa deve amar-se primeiro antes de procurar o outro. “Que o amor genuíno é uma expressão de produtividade que implica cuidado, respeito, responsabilidade e conhecimento, não é um afeto no sentido de ser afetado por alguém, mas um esforço ativo pelo crescimento e felicidade da pessoa amada”. Finalizando com a frase do autor: “Se te amas, amas a todos os demais como a ti mesmo. Enquanto amares outra pessoa menos que a ti mesmo, não conseguirás realmente amar a ti mesmo, mas se a todas as pessoas amares igualmente sem exclusão de ti, amá-los-ás como uma só pessoa” (FROMM, 2000). A acadêmica Gabriela solicita aos participantes, que façam a reflexão sobre o conceito de amor genuíno trazido por Erich Fromm. E conclui referindo-se que, as relações amorosas cotidianas terminam, citando o exemplo comum: “não deu certo o nosso relacionamento”. Mas será que estava havendo um trabalho cuidadoso artesanal, para a construção dessa obra de arte?

Fonte: https://goo.gl/hJK6rJ

Como preciosa experiência da minha participação do debate, “A arte de amar: o amor para além do romantismo”, foi magnífico conhecer a concepção de Erich Fromm, explanado pela acadêmica Gabriela, quando o autor faz analogia sobre o ato de amar com o trabalho minucioso e dedicado do artesão, que vai desde a escolha dos materiais a serem utilizados até conclusão do produto final da sua arte, o amor genuíno.

Referência:

FROMM, Erich. A arte de amar. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

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