CAOS 2020: Avaliação psicológica com crianças foi tema de minicurso

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Na noite quarta-feira, dia quatro de novembro, teve início o minicurso ministrado remotamente pela Psicóloga Esp. Isabela Monticelli Fonseca Ribeiro com o título “A Avaliação Psicológica com Crianças”, parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2020.

A Psicóloga Isabela Monticelli conduziu o minicurso com diversas provocações no intuito de gerar reflexão e discussão entre os participantes, iniciando com a fala de que a criança não é um mini adulto e por esta razão, deve-se compreender quem atendemos para realizar uma melhor Avaliação Psicológica. Seguem abaixo algumas questões provocadas no minicurso e suas respectivas respostas de acordo com a ministrante.

encurtador.com.br/desz5

Qual o conhecimento mais importante para avaliar uma criança? O conhecimento mais importante ao avaliar uma criança é sobre o desenvolvimento infantil, que engloba tanta a questão física, quanto neurológica, cognitiva, de linguagem, social, sociocognitivo/moral, emocional, de identidade e outros.

Qual a diferença entre a Avaliação Psicológica e a Neuropsicológica? Ressalta-se, primeiramente, que os dois tipos de procedimentos são técnico-científicos. Por um lado, a Avaliação Psicológica avaliará os aspectos de memória, atenção, função executiva, por exemplo, pautado em como isso é vivenciado pela criança. Já na Avaliação Neuropsicológica, verifica-se como estão operando todas as funções neurológicas e cognitivas.

encurtador.com.br/FIKMY

O que deve-se pensar primeiramente ao fazer a Avaliação Psicológica e a Avaliação Neuropsicológica e por onde começar? Deve-se pensar primeiramente no objetivo da avaliação e em quem está solicitando. A avaliação muda de acordo com o que se propõe a avaliar e é necessário observar se quem solicita é a escola, os pais ou se a demanda vem de outro profissional. Para começar a Avaliação Psicológica, inicia-se com a anamnese.

Quais informações coletar na Anamnese? Várias informações são coletas na anamnese e podemos citar algumas: se o filho foi desejado, se nasceu prematuro, se foi submetido a algum tipo de cirurgia, se mamou e por quanto tempo, se engatilhou e quanto tempo, se os pais vivem juntos ou separados, como é a relação da criança na escola, na família e com os amigos, além de várias outras informações.

É importante esclarecer para a criança sobre o motivo dela estar sendo avaliada? Sim. Realizando a comunicação de uma forma que a criança possa compreender, comunica-se o motivo pelo qual está realizando os procedimentos, as brincadeiras, as tarefas.

encurtador.com.br/absB9

A Avaliação Psicológica é realizada apenas com teste? Não. Existem outros meios além da testagem que envolvem a Avaliação Psicológica.

O que investigar além do problema/queixa? Procura-se investigar também as potencialidades da criança. Vindo para uma Avaliação Psicológica pode ocorrer o que a Psicóloga Isabela Monticelli chama de “diagnóstico caseiro”, isto é, o que falam sobre a criança de forma pejorativa. Nesse sentido, a avaliação tem de investigar também as potencialidades daquele indivíduo, pois a queixa e os problemas tragos ao consultório não significam um resumo da criança.

encurtador.com.br/aCJT9

Com essas e outras questões, promoveu-se um espaço de interação e aprendizado entre os participantes. Essa edição do CAOS, inteiramente de forma remota, tem como tema “Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque”. A programação conta com palestras, mesas redondas, minicursos e sessões técnicas. Mais informações podem ser obtidas no site do evento.

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Caos 2020: O que Sherlock Holmes tem a ver com Avaliação Psicológica?

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O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) veio com tudo em 2020 e nos trouxe muitas novidades no quesito avaliação psicológica que é o tema de destaque do ano; dentre tais novidades podemos citar acerca da relação entre o icônico Sherlock Holmes e a Avaliação Psicológica. O que ambos teriam então em comum? Na palestra de abertura ocorrida na manhã do dia 03/11, Dr. Fernando Pessotto fala acerca dessa relação entre o detetive que marcou e continua a marcar gerações e as nuances da avaliação psicológica.

Pessotto é Psicólogo, Doutor e Mestre em Psicologia, sendo seu doutorado relacionado ao estudo de sistemas de codificação do Teste de Wartegg e suas relações com o teste de Rorschach, coordenador do Laboratório de Psicodiagnóstico e Neurociências Cognitivas (LaPeNC), membro do GT Aprendizagem Humana na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP) e sócio proprietário do Nexo – Instituto de Psicologia Aplicada, juntamente com o  Podcast “N-Cast”, é também fundador e editor da Revista Sul-Americana de Psicologia.

A abordagem de Pessotto traz consigo a proposta de uma psicologia mais leve, que seja agradável de se realizar, buscando um outro viés para explicar as técnicas da psicologia, com o intuito de fixar melhor os conhecimentos a serem utilizados na prática, o mesmo faz o uso de ícones da cultura pop como Batman e outros personagens de quadrinhos. Dentre a relação com tantos outros filmes, podemos conferir também em seus podcasts uma análise a respeito do filme “Coringa”, paralelos da Psicologia com outros filmes e temáticas atuais.

Porém, aqui vemos algumas associações de Sherlock Holmes com a Psicologia e uma associação que Fernando faz com os testes é a evidência baseada em deduções, no entanto, não que essas deduções sejam precisas, e nesta palestra vimos que até o melhor detetive de todos os tempos pode falhar ao fazer suas deduções.

Fonte: Arquivo pessoal do palestrante

Sherlock Holmes atua através das deduções, observando os mínimos detalhes, o que ele faz muitas vezes em suas deduções é relacionado ao comportamento não-verbal e Fernando chama a atenção para essa qualidade que se faz importante na prática psicológica. Na avaliação psicológica nós precisamos olhar para os detalhes também, porém não se pode fazer deduções a partir do resultado apenas de um teste, embora façamos deduções internas é preciso perguntar pois, alguns pontos se mostram muito evidentes nos quais podemos levantar hipóteses, mas apenas deduzir e levantar hipóteses também estão suscetíveis ao erro, por isso precisamos conversar, perguntar e assim a prática se torna uma investigação, com o intuito de beneficiar o paciente que na maioria das vezes é um verdadeiro mistério a ser desvendado.

Fernando nos deu toques acerca do teste de Rorschach que trabalha muito com o imaginário e muitas vezes vem com todo um enredo falado pelo paciente enquanto que em outras ocasiões o paciente pode trazer apenas informações sem muitos detalhes ou uma história acerca do que vê, enquanto que nós como psicólogos precisamos ter essa atenção para esses discursos, como manda o protocolo do teste claro, mas também como mais uma evidência na construção de um todo.

Fonte: Gabriel Vinicius Jesus

Conteúdos como indicadores para deduções, são importantes para levantar hipóteses e aqui, mais uma vez ele diz, que tais deduções são passíveis de erro mas, que é preciso também levantar essas hipóteses, como evidências para continuar o caso, dentre os aspectos ele menciona o olhar para o que o paciente traz de si, visivelmente em seu comportamento durante os primeiros encontros e durante toda a terapia.

Aspectos relacionados à aparência do paciente, como ele se veste, se ele se preocupa com sua aparência, se tal preocupação é obsessiva, como está a autoestima do paciente, como está o seu humor, de que forma esse paciente se comunica, se é com uma fala muito rápida, que pode ou não, ser um indicativo de ansiedade, ou se ele comunica muito devagar, que pode ou não, ser um indício de depressão.

A partir disso Fernando diz que não podemos fazer deduções simplistas, é preciso observar e investigar também, sem levantar pré-julgamentos acerca desses aspectos e ele finaliza dizendo que o teste dá uma amostra de comportamento e o sujeito ali complementa essas amostras a fim de chegar em uma conclusão com resultados precisos que possam colaborar na terapia.

Recomendações:

Podcast NCast e Canal Metaforando.

Fonte: Gabriel Vinicius Jesus

REFERÊNCIAS:

CAOS 2020 – Palestra de abertura: O que Sherlock tem a ver com a Avaliação Psicológica? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=j0MaEPRxQEU>

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Caos 2020: Avaliação Psicológica na criança e no adulto é debatida

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Durante o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS 2020), no dia 04 de novembro foi realizado minicurso das 19h às 22h, em que a psicóloga e professora Izabela Querido (CRP 023/506) conduziu a mediação sobre “Avaliação psicológica na criança e no adulto”, com a contribuição da psicóloga Geovanna Gomes (CRP23/1723) psicóloga (CEULP/ULBRA). Pós-graduanda em Neuropsicologia (NEPNEURO – GO. Atua no Life Center Hospital – Instituto de Neurociência de Palmas com Avaliação Neuropsicológica Infantil, Adolescente e Adulto. Atua, também, na Clínica Cuidare – Desenvolvimento Infantil com trabalhos na área da Neuropsicologia.

A psicóloga convidada iniciou sua fala diferenciando sobre avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica, que esta é sua atuação atual. Na qual as duas avaliações serão aplicadas a depender da demanda e finalidade da investigação trazido ao profissional de psicologia. Onde o processo neuropsicológico avalia questões de cunho cognitivo, neuropsicológico, memória e raciocínio, já na avaliação psicológica procura analisar estado emocional, psicológico do paciente.

Geovanna ainda ressaltou aspectos éticos durante as avaliações que o profissional em psicologia precisa se atentar, visto que o processo avaliativo precisa ser aplicado de forma confortável e respeitosa para o paciente em questão. Ela mencionou ainda, o acompanhamento a cada atendimento e avaliação, para monitorar os efeitos do processo avaliativo no indivíduo, já que este pode acessar conteúdo próprios que gerem conflitos ou desconfortos.

Finalizou demonstrando as etapas para a elaboração dos laudos diante das avaliações, e a importância e responsabilidade que os psicólogos têm diante do resultado que o documento pode gerar na vida do paciente. Da mesma forma, quando este resultado influencia na decisão de uma equipe multiprofissional seja hospitalar, jurídica ou social. E do papel responsável que os psicólogos e psicólogas têm diante de vários cenários de atuação.

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CAOS 2020: Avaliação para porte de armas é tema de minicurso

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O minicurso é parte da programação do CAOS 2020 que acontece no Ceulp até o dia 07 de novembro.

Ocorreu na noite dessa quarta-feira (04) de forma inédita remotamente, o minicurso “Avaliação para Porte de Armas” como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2020. As atividades foram conduzidas pela psicóloga Márcia Guimarães Nunes Burns (CRP 23/482).

Márcia ressaltou a importância da entrevista na descoberta da intenção acerca do porte e da posse de armas, indicando também quais procedimentos necessitam de avaliação psicológica obrigatória, bem como os tramites necessários junto à Polícia Federal para garantir a segurança do processo avaliativo. De acordo com a psicóloga, a bateria de testes e a entrevista possuem caráter fixo, não estando passíveis de alteração. A profissional destaca a importância da diferenciação entre porte e posse de arma: “A cada dez que solicitam porte de armas, um consegue. (…) Eu sempre pergunto a motivação”, pontua.

Para Márcia, “é importante valorizar a profissão da gente, a psicologia em si, e dar um feedback para eles. A partir do momento em que tu dás esse feedback, tu dás o resultado do teste para ele, ele sai de lá com outra visão: “Nossa! Consegue ver tudo isso? Nunca ninguém me deu isso”, eles já vêm com essa bagagem, porque eles renovam o porte, renovam a posse. Então eu sempre procuro fazer isso para valorizar a profissão”, apontou.

Márcia Guimarães Nunes Burns é psicóloga egressa do Ceulp/Ulbra, credenciada pela Polícia Federal para fazer avaliação para porte e posse de armas. Trabalhou como psicóloga no CRAS (Rio Sono – TO), CREAS (Lajeado – TO), Hospital Dona Regina e Hospital Infantil. Desde 2009 atua com avaliações psicológicas para empresas terceirizadas e avaliações individuais.

Essa edição do CAOS, inteiramente de forma remota, tem como tema “Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque”. A programação conta com palestras, mesas redondas, minicursos e sessões técnicas. Nessa edição, estar inscrito no evento é fundamental para receber certificação. Mais informações podem ser obtidas no site do evento.

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Mesa Redonda do CAOS 2020 discute os diversos contextos da Avaliação Psicológica

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O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês.

No dia 3 de novembro, das 19h às 21h, durante a realização do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS 2020), a psicóloga e professora do curso de psicologia Ruth Cabral (CRP 23/1690) mediou a mesa redonda intitulada Contextos da Avaliação Psicológica, transmitida ao vivo no YouTube pelo canal do Curso de Psicologia do CEULP/ULBRA e composta pela psicóloga Amanda Carolina (CRP 09/9748), especialista em Análise do Comportamento aplicada à educação; por Larissa Machado (CRP 09/10542), especialista em Neuropsicologia, e pelo psicólogo Lucas Dannilo (CRP-21/433), doutor em Avaliação Psicológica.
A mediadora introduziu o momento apresentando brevemente o tema e o currículo dos participantes da mesa. Em seguida, passou a palavra ao psicólogo Lucas Dannilo, que se aprofundou no tema da avaliação psicológica no contexto jurídico. O profissional destacou a diferença da análise feita por meio de avaliação psicológica para fins jurídicos da análise em contexto clínico, destacando o impacto das decisões pautadas pelo processo avaliativo, que reverberam diretamente em contextos como o de adoção, perfil criminal, abandono ou alienação parental, entre outros.

Fonte: Breno Leonardo

O doutor Lucas Dannilo ressaltou também a importância de serem levados em consideração os diversos contextos da vida do analisando, evitando generalizações de resultados de testes. A importância do rigor técnico e científico no processo de avaliação e construção do laudo também foi citada.
Logo após a participação do profissional, foi a vez da psicóloga Ana Carolina debater a respeito das particularidades da avaliação psicológica no contexto do autismo. Citou alguns instrumentos de testagem importantes na área, entre eles, o VB-MAPP, ABLLS-R, AFLS, PEAK e AIM. Dando enfoque à perspectiva da análise do comportamento aplicada à avaliação psicológica em casos de autismo, Amanda Carolina ressaltou a importância da escolha adequada do instrumento, considerando inúmeras variáveis, como o tempo de intervenção, nível de linguagem da criança, familiaridade com o teste, entre outros.
A psicóloga também atentou para o fato de que o profissional atuante na área de avaliação psicológica, em face à análise do comportamento aplicada, deve estar preparado para atuar não somente na clinica, mas também em espaços como domicílio e escola, considerando os diversos contextos de vida da criança atendida.

Fonte: Breno Leonardo

Por último, a mesa redonda foi conduzida pela psicóloga Larissa Machado, que trouxe informações a respeito da área de avaliação neuropsicológica. A profissional sintetizou as principais características da Neuropsicologia enquanto área de atuação, lançando luz à influência das neurociências na teoria e prática desse campo. Falou sobre a abrangência de faixas etárias contempladas pelo serviço, de crianças a idosos, e sobre a diversidade de demandas trabalhadas pela área, como casos de dificuldades de aprendizagem, demências, paralisia cerebral, tumores, parkinson, etc.
Larissa evidenciou os propósitos da avaliação neuropsicológica, apontando para a atuação voltada à avaliação dos construtos psicológicos (linguagem, atenção, memória, raciocínio lógico, entre outros), a partir da perspectiva de diagnóstico destes, bem como o acompanhamento de suas evoluções.

Fonte: Breno Leonardo

O CAOS 2020 tem como tema Psicologia e Profissão: a avaliação psicológica em destaque. O evento iniciou no dia 3 de novembro e vai até o dia 7 do mesmo mês. Contará com palestras, rodas de conversa, minicursos e sessões técnicas. A inscrição é gratuita e deverá ser feita no link http://ulbra-to.br/caos/edicoes/2020#programacao.

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Colegiado da Psicologia discute Caos 2020, Estágios e Trilhas Psi

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Professores definem equipes que irão conduzir a elaboração do Caos 2020, dentre outros assuntos

Na última semana, nos dias 24 e 25 pela manhã, o colegiado de Psicologia do Ceulp/Ulbra se reunião – sob a condução da coordenadora Dra. Irenides Teixeira – para deliberar importantes sobre as principais demandas do curso no decorrer do semestre.

Dentre os temas levantados, a equipe discutiu novas estratégias para otimizar o Trabalho de Conclusão de Curso I e II, além de se debruçar sobre o projeto Trilhas deste semestre, que ocorre no final de novembro e irá contar com uma série de novidades, sobretudo no que diz respeito a uma maior interação dos acadêmicos com aspectos relacionados ao estágio e à pesquisa.

Nas reuniões também foram definidas as equipes que irão conduzir a elaboração do Caos 2020, e o colegiado destacou o envolvimento de todos para que os 20 anos do curso de Psicologia do Ceulp/Ulbra – que ocorre em 2020 – possam ser lembrados da forma mais ampla possível. “Isso irá possibilitar que os nossos acadêmicos se aprofundem na história do curso, hoje um dos melhores do norte e nordeste do país, além de possibilitar que avancemos para o futuro – com uma série de inovações – com a solidez e confiança que só 20 anos de expertise podem proporcionar”, pontuou Irenides.

Por fim, dentre outros temas, o colegiado decidiu transformar o horário de supervisão coletiva (na clínica) em atividades de estudos e, desta forma, integrar este tempo às 8h necessárias que cada acadêmico/estagiário deve cumprir semanalmente.

O colegiado acordou que, se necessário, irão ocorrer novas reuniões no semestre para alinhar as principais ações sugeridas pelo grupo.

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