Semus elenca ações no dia a dia para evitar adoecimento mental

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Em setembro, mês em que o mundo se volta para alertar sobre o suicídio, problema grave que, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), ceifa a vida de 12 mil brasileiros por ano, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) enumera ações que podem ser feitas no dia a dia para evitar o adoecimento mental. O intuito é chamar a atenção para as causas e prevenir mortes autoprovocadas na Capital.

Segundo Paloma Graciano de Carvalho Moura, psicóloga da Semus, não existe “receita de bolo” para ter uma saúde mental plena, no entanto, ela cita alguns fatores de proteção que contribuem para a prevenção de transtornos mentais, a promoção da saúde mental e o bem-estar.

“Uma rede de apoio é fundamental para a manutenção da saúde mental, seja ela formada por familiares e/ou amigos. A religiosidade também é importante assim como o trabalho, pois são formas que encontramos de participarmos da vida comunitária. Há de se lembrar que o estabelecimento de estratégias positivas de enfrentamento consiste num fator protetivo relevante, uma vez que favorece o bem-estar biopsicossocial”, afirma a profissional.

Paloma explica que a rotina deve contemplar momentos de autocuidado. “As práticas culturais também promovem o sentimento de pertencer, uma vez que favorece o fortalecimento de redes tradicionais de solidariedade. Em suma, seria ter tempo para cada coisa, incluindo atividades prazerosas, atividades físicas, meditativas e de relaxamento. Uma rotina saudável envolve prazer, satisfação e conexão social. Para isso, reforce o diálogo e cultive a empatia”, elenca a psicóloga.

Fonte: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Violência autoprovocada 

Todas essas práticas acima contribuem para uma valorização da vida e, por consequência, a prevenção da violência autoprovocada que, segundo a Coordenação Técnica das Causas Externas da Semus compreende a ideação suicida, autoagressão, tentativas de suicídio e suicídio, ações que requerem atenção integral em saúde.

Conforme os dados da Coordenação, de janeiro a agosto deste ano, 264 casos de violência autoprovocada (tentativa de suicídio e automutilação) de residentes de Palmas foram registradas. Sendo que 14 pessoas morreram em Palmas por morte autoprovocada. A maioria das pessoas que pratica a violência autoprovocada é composta por mulheres adultas, na faixa etária de 20 a 64 anos. No entanto, dos 14 óbitos, dez são do sexo masculino.

Atendimento 

Na Capital, os atendimentos em saúde mental são oferecidos nas Unidades de Saúde da Família (USFs) para casos leves. Basta o paciente procurar sua USF e ser acolhido. Para casos moderados, o atendimento é feito nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps II e AD III) e ambulatórios (Policlínica de Taquaralto, Ambulatório de Atenção à Saúde Dr Eduardo Medrado, etc). A Semus reforça que o atendimento dos Caps funciona na modalidade “porta aberta”, ou seja, não é necessário o encaminhamento das USFs para o serviço. No caso dos ambulatórios, é necessário encaminhamento da USF. Para casos de urgência e emergência, o paciente deve ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A população também dispõe, em todo o país, do Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo  voluntária e gratuitamente pelo número 188 todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone,  24 horas todos os dias.

Unidade de Saúde da Família de Palmas / Fonte: encurtador.com.br/mrvF5

Fatores de risco

Paloma informa que o principal fator de risco para o suicídio é o histórico de tentativas da pessoa e/ou de sua família. “Contudo, percebe-se que outro fator de risco relevante diz respeito a exclusão social de grupos de populações vulneráveis, dentre elas, negros, indígenas e imigrantes. Além disso, o comportamento suicida está mais presente entre os jovens entre 15 e 30 anos e idosos”, afirma.

Ela ressalta que a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais) encontra-se mais suscetível ao sofrimento intenso, aos comportamentos autodestrutivos e à vulnerabilidade emocional. “As violências, de maneira geral, também influenciam significativamente no agravamento do comportamento suicida. Além disso, pessoas portadoras de doenças crônicas, em especial, as acompanhadas por dores, também tendem ao sofrimento mental maior, incluindo os deficientes. Em outras palavras, pessoas que estão em situação de exclusão tornam-se mais vulneráveis frente ao adoecimento mental, daí a importância da efetivação das políticas públicas e da democracia enquanto fator de proteção à vida”, completa.

Para reduzir os impactos das pessoas que possuem  fatores de risco para o adoecimento mental, a profissional afirma que é necessário fortalecer fatores de proteção, capazes de diminuir o sofrimento do sujeito, principalmente dando a ele as ferramentas para a resolução de problemas.

“O fortalecimento de vínculos é uma estratégia importante neste processo, principalmente a motivação para pedir ajuda e conseguir expressar o seu sofrimento de outras formas. A habilidade para solucionar problemas da vida também é outro ponto crucial na prevenção do suicídio, pois favorece a busca pela melhoria da qualidade de vida. A responsabilidade sobre familiares e voluntariado também tem se mostrado relevante no ‘significado da vida’, que, por sinal, é próprio de cada um. A vivência de valores e normas socialmente compartilhadas também ajuda na integração social e nas práticas coletivas, como o esporte e a arte”, finaliza.

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Primeira Caminhada pela Valorização da Vida ocorre em Palmas

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O CVV (Centro De Valorização Da Vida), proporcionará no dia 14/09, a primeira caminhada pela valorização da vida de Palmas, às 18 horas, na Praça dos Girassóis (em frente ao quiosque Toro Grill)

A promoção da saúde mental vem tomando maior visibilidade nos últimos anos, a partir da discussão de possibilidades de inserção em diferentes locais e realidades, tendo em vista que o sofrimento psicológico é uma realidade irrefutável na atualidade. Neste contexto, o Setembro Amarelo, desde 2015, traz a pauta como urgente e necessária, e o enfoque é predominantemente em relação à prevenção do suicídio, que ocupa larga escala nos cuidados em saúde. 

Muito mais que alertar, o Setembro Amarelo incita a participação da população, evidencia a necessidade de que haja compreensão social mais abrangente sobre a temática do suicídio, sendo este multifatorial, e que o preconceito dificulta o processo de acolhimento e cura do indivíduo em sofrimento. O mês que corrobora na prevenção só é possível com a sensibilização, divulgação e participação da população no processo.

encurtador.com.br/imsvU

Pensando nisso, o CVV (Centro De Valorização Da Vida), proporcionará no dia 14/09, a primeira caminhada pela valorização da vida de Palmas, às 18 horas, na Praça dos Girassóis (em frente ao quiosque Toro Grill).

O CVV só existe pela mobilização do trabalho voluntário, que presta apoio emocional 24 horas através do número 188, de forma gratuita em todo Brasil. Sendo essas ligações sigilosas, proporcionando confiabilidade, no qual o voluntário propicia escuta qualificada, sem julgamentos, além de serem preparados para realizar intervenção em crise.

encurtador.com.br/kxFGO

 

Dados Alarmantes:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida; tal dado não representa completamente a realidade, pois há muitos óbitos e tentativas que não são contabilizadas, portanto, essa estatística é ainda maior. Visto essa realidade, a OMS pede que haja adoção de prevenção pela parte governamental. Neste contexto, o suicídio é uma questão global de saúde pública. Todas as idades, sexos e regiões do mundo são afetadas.

De modo geral, em algumas regiões do mundo, houve diminuição nos índices de 17%; entretanto, no Brasil, houve aumento dos dados estatísticos. Segundo a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), entre 2006 e 2015, houve aumento de 24%, entre os jovens de 10 a 19 anos, nas maiores cidades Brasileiras.

encurtador.com.br/diuFK

Tais pesquisadores da Unifesp utilizaram dados do SUS (Sistema Único de Saúde), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Coeficiente Gini (que mede desigualdade) para compreender alguns dos motivos que colaboram para o aumento dos índices. Aponta-se: a internet, mudanças sociais no contexto do país, e a deficiência em políticas públicas, como motivadores que levam ao suicídio. Mas é preciso alertar que existem inúmeras questões que podem permear tal atitude, tendo de ser tratadas com respeito, compreensão da visão de mundo, e vivências que propiciam adoecimento psíquico.

Levando em conta que cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano (segundo a OMS) é necessário que o tema seja tratado com responsabilidade, cuidado, e urgência, pois se trata de saúde pública. É preciso encorajar a busca do atendimento psicológico dos indivíduos que se encontram em risco, assim como a adesão de iniciativas que tragam a pauta da saúde mental, e a promoção da vida, como a proposta pelo CVV na cidade de Palmas-TO.

Referências:

SOBRINHO, P. W. Suicídio cai no mundo, mas cresce em até 24% entre adolescentes no Brasil; UOU em São Paulo, 2019. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2019/04/27/suicidio-cai-no-mundo-mas-cresce-ate-24-entre-adolescentes-no-brasil.htm >Acesso em: 10 de setembro de 2019.

RODRIGUES, A. OMS alerta para a adoção de estratégias para a promoção de suicídio Agência Brasil em Brasília, 2019. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-09/oms-alerta-para-adocao-de-estrategias-de-prevencao-ao-suicidio >Acesso em: 10 de setembro de 2019

BBC News; Setembro Amarelo como conversar com alguém que está pensando em suicídio, 2019. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2019/09/09/setembro-amarelo-como-conversar-com-alguem-que-esta-pensando-em-cometer-suicidio.htm>Acesso em: 09 de setembro de 2019

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CVV chega a todos os municípios brasileiros com o apoio da Fundação Salvador Arena

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Uma parceria entre a Fundação Salvador Arena (FSA) e o Centro de Valorização da Vida (CVV) viabilizou a interligação de chamadas do número 188 que, a partir deste mês, chega a todos os municípios brasileiros de forma gratuita, 24 horas, todos os dias. O CVV é uma organização que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que queiram e precisem conversar, de forma sigilosa.
O objetivo do projeto conjunto era aumentar a capacidade de atendimento telefônico e, para isso, além do número nacional 188, resultado de convênio com o Ministério da Saúde, o CVV necessitava implantar uma infraestrutura que permitisse a distribuição das ligações. “O projeto foi selecionado pelo Programa de Apoio a Projetos Sociais (PAPS) da FSA em 2017 e, a partir daí, teve início o processo de aquisição dos equipamentos para o sistema automático de distribuição de chamadas, que possibilita a interligação de todos os estados do Brasil”, revela Sérgio Loyola, gerente de Desenvolvimento e Promoção Social da FSA.
Para o presidente do Centro de Valorização da Vida, Robert Gellert Paris Junior, “A parceria com a Fundação Salvador Arena foi fundamental para equiparmos todos os postos do CVV com a infraestrutura necessária, viabilizando decisivamente a operação do serviço 188 em todo o país”.
Loyola explica que antes as ligações para o CVV eram realizadas para um número tarifado e local, que poderia estar ocupado no momento da chamada. Hoje, graças a esse sistema fornecido pelo PAPS, as ligações são direcionadas para os voluntários que estiverem com a linha livre, em qualquer lugar do país, garantindo maiores possibilidades de pronto atendimento.
Fonte: https://goo.gl/fyYyfr

A implantação foi iniciada em setembro do ano passado e logo nas primeiras fases já havia superado as metas de atendimento previstas. Além do telefone, o CVV atende por e-mail e chat no site. Segundo a instituição, mais de 2 milhões de atendimentos foram feitos em 2017 por estes canais, que contam com aproximadamente 2.400 voluntários localizados em 20 estados mais o Distrito Federal.

Ainda de acordo com Loyola, todos os anos a FSA disponibiliza um orçamento para o PAPS divulgado por meio de edital, que também reúne os pré-requisitos para a seleção que incluem ter metas e indicadores claros e equipe para execução. “Nossa equipe faz uma análise dos projetos que devem ser consonantes com a missão e os valores da Fundação Salvador Arena, entre eles estão o altruísmo, a valorização e respeito às pessoas; e a contribuição com a transformação social”, finaliza.
O Programa de Apoio a Projetos Sociais (PAPS) da Fundação Salvador Arena tem o objetivo de fortalecer a rede socioassistencial provendo recursos e assessoria técnica que visa qualificar os serviços oferecidos pelas entidades sociais. Em 2017 foram contempladas 30 entidades que receberam investimentos da ordem de mais de R$ 5 milhões. O montante beneficiou organizações da sociedade civil que prestam atendimento gratuito de forma continuada, permanente e planejada para população em vulnerabilidade ou risco social, beneficiando diretamente 27.836 pessoas e indiretamente 226.930 pessoas.
Sobre a Fundação Salvador Arena
A Fundação Salvador Arena é uma instituição civil, de direito privado e sem fins lucrativos criada em 1964 pelo empreendedor social Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social nas áreas de educação e social. No ano de 2017 a Fundação investiu mais de R$ 67 milhões em ações para o fortalecimento do terceiro setor brasileiro. Entre 2002 e 2017 a Fundação aplicou mais de R$ 627 milhões em iniciativas para o fortalecimento do terceiro setor brasileiro e em projetos sociais nas regiões da Amazônia, Baixada Santista, Grande São Paulo e Interior, Minas Gerais, Rio de Janeiro e semiárido nordestino.
Fonte: https://goo.gl/7Eoh8Z
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Desafios do CVV no TO: (En)Cena entrevista a psicóloga Ana Paula Santos

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Após a programação do “3° Encontro sobre Saúde Mental: Centro de Valorização à Vida conversando sobre o Suicídio” no auditório do Instituto Federal do Tocantins Campus Palmas (IFTO), evento que teve como finalidade a inauguração do primeiro posto do Centro de Valorização à Vida – CVV no Tocantins, o (En)Cena teve a oportunidade de entrevistar a psicóloga Ana Paula Cavalcante dos Santos, uma das idealizadoras da implantação do CVV em Palmas. Ana Paula é psicóloga (bacharelado e licenciatura), mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Rio (2003) e doutora em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ (2010).

Fonte: arquivo pessoal

Abaixo, confira os principais temas abordados por Ana Paula:

(En)Cena – Na sua opinião, existe um fator sociocultural que fará a comunidade de Palmas se sentir mais à vontade com um CVV regional?

Ana Paula ­­– Eu acho que sim. Eu acho que o CVV fará um trabalho bacana aqui, como tem feito no Brasil todo. Acho que o Tocantins só tem a ganhar.

(En)Cena – Haverá apoio psicológico para os voluntários do CVV durante os atendimentos?

Ana Paula – Eu ainda não sei informar. O PSV (Programa De Seleção De Voluntários) vai informar isso melhor, mas na época em que eu trabalhei no CVV do Rio de Janeiro, não tinha. A gente tinha encontros para reciclagem, mas não era um psicólogo trabalhando com o grupo.

(En)Cena – O posto do CVV vai ser localizado no IFTO. Você acredita que as comunidades acadêmicas, como em maioria jovens, terão o CVV como um fator de proteção contra o suicídio?

Ana Paula – Eu acho que sim, também.

Fonte: https://bit.ly/2MkUvwL

(En)Cena – Por você já ter sido voluntária do CVV, qual orientação você deixa para os futuros voluntários?

Ana Paula – Bem, é preciso persistência, além de estudo. A gente tem muito material pra ler nesse próprio curso de 5 encontros, o instrutor mandou pra gente. Além de tudo, eu acho que esse comportamento altruísta faz muito bem para quem é voluntário. Tem um lado sofrido um pouco, mas o que eu guardo de memória são os tantos suicídios que eu na relação com a pessoa, evitamos que acontecesse. Muitas vezes a pessoa ligava pra falar “olha, estou ligando pra me despedir” e no momento em que a gente conversava, como eu contei aqui, ela ria ou só de falar já aliviava aquele peso todo. Então isso é tão engrandecedor, sabe? Eu acho que o mundo só vai mudar, melhorar, ficar equilibrado e bom de viver no momento em que as pessoas se apoiarem, que elas se unirem.

Eu só consigo ver isso, estamos todos conectados, isso é uma idéia da física quântica que é atual. A gente só vai pra frente se ajudando, se apoiando, e o CVV é isso, é um trabalho gratuito e, que ninguém ganha nada. Como eu falei, a gente corre atrás pra conseguir patrocínio, leva porta na cara, desanima um pouco e fica triste mas segue em frente pois o objetivo é esse. Então o que o voluntário tem que ter em mente é a persistência, ele pode sair triste, mas segue em frente porque a vida é assim, é dinâmica.

(En)Cena – Há muitas pessoas que foram atingidas indiretamente pelo suicídio: amigos, familiares e pessoas próximas. Você acredita que pessoas atingidas pelo suicídio podem participar como voluntários como meio de ressignificação?

Ana Paula – Se elas têm esse perfil de querer trabalhar pelo outro, de gostar de ouvir o outro, não só elas como qualquer outra pessoa. Quando esses casos acontecem, todos nós ficamos impactados, imagina quem está muito próximo, deve ser muito difícil. Então, talvez elas sejam mais sensíveis a essa questão porque passaram por isso, e a ideia é: se aquela pessoa que cometeu suicídio, talvez, tivesse a oportunidade de ter falado e dividido aquilo, poderia não ter acontecido, a gente não pode afirmar. Então se ela tem esse perfil e essa vontade eu acho que ela e qualquer outra pessoa deve ser um voluntário.

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1º Centro de Valorização da Vida do TO será inaugurado na próxima sexta-feira, 10, no Campus Palmas do IFTO

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O primeiro Centro de Valorização da Vida do Tocantins, o CVV Palmas será inaugurado na próxima sexta-feira, 10, às 14 horas, no Campus Palmas do IFTO.

O evento é aberto a toda comunidade e acontece no Auditório Central. O Centro de Valorização da Vida foi fundado em São Paulo, em 1962, e é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal, desde 1973.

Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e Q2anonimato. O atendimento é realizado pela linha 188, pessoalmente (nos 89 postos de atendimento) ou pelo site wwwQ.cvv.org.br, por chat ou e-mail.

O atendimento ao público pela linha 188 em Palmas será iniciado a partir do término da capacitação dos voluntários.

Seleção de Voluntários

Fonte: https://goo.gl/Ps3DEU

Hoje dia 08 de agosto de 2018, a psicóloga egressa do Ceulp/Ulbra, Gythãna Dantas Cidreira Merigui (CRP 001522), que faz parte do Núcleo de Apoio à Vida de Palmas (NAVIPAL), retornou à instituição para convidar os acadêmicos de psicologia a serem voluntários do CVV.

O CVV Palmas está selecionando voluntários. Os interessados devem se inscrever pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfgNzdV2OzW3d8tkGtXT-cHb8TU-VjJBvjfcY87T35XXp2_5g/viewform.

Qualquer pessoa, a partir dos 18 anos pode se voluntariar, independente da formação acadêmica. Para isso, é necessário que participe assiduamente do curso de formação.

Os voluntários deverão participar dos encontros do Programa de Seleção de Voluntários (PSV). O primeiro momento está agendado para o próximo dia 12 de agosto, das 8h às 18h, no Auditório Central do Campus Palmas, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO). Os encontros do PSV também acontecerão nas datas: 26/08/2018 e 09/09/2018. .

Mais informações pelo navipal.palmas@gmail.com ou pelos telefones (63) 98124 4508//(63) 99244 8777.

(Com informações do www.cvv.org.br)

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Dia Mundial de Prevenção contra o Suicídio

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a OMS, o Brasil é o 8º país com mais suicídios no mundo


Dia 10 de setembro é oficialmente considerado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A data tem o objetivo de alertar a sociedade e os governos sobre esse problema alarmante e buscar estratégias de prevenção para evitar tantas mortes prematuras

De acordo com o novo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde, a OMS, o Brasil é o 8º país com mais suicídios no mundo. Em 2012, foram registradas 11.821 mortes, sendo 9.198 homens e 2.623 mulheres (taxa de 6,0 para cada grupo de 100 mil habitantes). Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes – alta de 17,8% entre mulheres e 8,2% entre os homens.

Segundo os estudos, 804 mil pessoas cometem suicídio todos os anos, pelo mundo – taxa de 11,4 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. A cada 40 segundos uma pessoa comente suicídio no mundo, e no Brasil em torno de 25 pessoas por dia cometem a tentativa de suicídio.

De acordo com a agência das Nações Unidas, 75% dos casos envolvem pessoas de países onde a renda é considerada baixa ou média. O país com mais mortes é a Índia (258 mil óbitos),  seguido de China (120,7 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).

O Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio. De acordo com a entidade, na maioria dos casos, são vítimas de depressão, álcool, drogas, dificuldade em lidar com pressões sociais ou familiares ou mesmo com as mudanças da vida. Esses casos, só ganham atenção e notoriedade quando uma celebridade tira a própria vida.

O suicídio não escolhe classe social, afeta celebridades, culturas indígenas, países baixos e altos nos quesitos qualidade de vida. Esse tema, que envolve o sistema psicológico, espiritual e material, é discutido por grande parte das religiões, na maioria delas, acreditam que, para o ser humano não lhe foi concedido o direito de tirar a própria vida.

No Islamismo, os atentados suicidas, os conhecidos “homens bombas”, são explicados pelos extremistas como uma “missão divina”, devido o fiel doar sua vida em função da eliminação dos infiéis, e não aceito no caso de suicídio por problemas de âmbito pessoal.

Morte de Robin Williams 

?O suicídio do ator Robin Williams, ocorrido há menos de um mês, reacendeu o debate sobre o tema. O histórico de depressão e de dependência de álcool, características apresentadas pelo ator Robin Williams, são dois importantes fatores de risco para o suicídio.

O ator de 63 anos morreu no dia 11, depois de se enforcar com um cinto, de acordo com a polícia local. Robin Williams, estava lutando contra uma depressão severa e já tinha sido internado várias vezes em clínicas de reabilitação por problemas com drogas e álcool. A última internação foi no mês de julho.

Fonte: Portal www.g1.com

Caminhada pela valorização da vida

O Centro de Valorização da Vida(CVV), promove a 2ª Caminhada Noturna pela Valorização da Vida, no dia 11 de setembro, com a Concentração as 19:30h em frente ao Teatro Municipal de São Paulo-SP.

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