Na última segunda-feira, dia 10, das 19h às 20h15, os acadêmicos de Psicologia da disciplina de TTP 2- Psicologia Analítica (da manhã e da noite) assistiram a uma mesa redonda virtual promovida pelo Instituto do Imaginário, de São Paulo – SP.
O evento, que contou com a participação dos professores doutores Malena Contrera, Marco Aurélio Bilibio e Jorge Miklos, discutiu a solidão a partir da perspectiva da Anima Mundi. O tema é fruto da interface entre a terapia junguiana e a ecopsicologia.
A mesa redonda alertou para o fato de a Psicologia voltar-se para a necessidade de os pacientes se (re)encantar-se com o mundo, sobretudo a partir de uma nova forma de se relacionar com a natureza, questionando o modo utilitarista e mecanicista de interagir com o mundo e com os seres. Isso seria um dos antídotos para a atual epidemia de sofrimentos psíquicos.
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CAOS 2022 – Trabalho, Sofrimento e Autorrealização é tema de mesa redonda
26 de novembro de 2022 Polyana Labre Vaz Pacheco
Mural
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Aconteceu no terceiro dia do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS, na manhã de 23 de novembro, a mesa redonda “Trabalho, Sofrimento e Autorrealização” com a presença dos Psicólogos Rafael Rodrigues de Souza, Tássio de Oliveira Soares e o mediador Caio Cesar Brum.
Após apresentação dos participantes, o Me. Rafael Rodrigues de Souza, destacou que o sentido do trabalho na realização pessoal é uma troca equivalente, serve para si e para a sociedade, não tendo somente função financeira, apenas o objetivo de ter uma renda gera um processo de sofrimento em decorrência da auto exploração e ausência de sentido. Para o Me. Rafael para a instituição o empregado doente significa prejuízo e para tentar solucionar procura incluir palestras, treinamento, essa não é a solução, o que se faz para tratar o sofrimento no trabalho, o retroalimenta. A empresa não deve existir somente com a função de lucratividade, mas também deve haver um sentido de servir. Portanto, a existência de um equilíbrio financeiro, cultural e social colabora para o reequilíbrio entre instituição e sujeito saudável.
O Psicólogo Tássio, evidenciou que as relações de trabalho têm se tornado uma demanda frequente nos consultórios psicológicos, pois é uma pauta do nosso dia a dia. Para Tássio no trabalho o elemento que procuramos é a autorrealização, tem um sentido de utilidade, funcionalidade, identificação. Trabalhar para a sociedade é uma questão de pertencimento, nível de organização e remuneração, não ter um lugar no trabalho também significa algo para a sociedade, é uma lógica excludente. O trabalho tem uma função estrutural na vida do sujeito, fazer o que deve ser feito é o problema desse arranjo, esse elemento estruturante se torna a única coisa a qual pertence, sendo assim o que era para ser funcionalidade, rouba energia e resulta no sofrimento, portanto é necessário transitar através de outras áreas da vida, ir além do trabalho.
O trabalho gera sofrimento quando o sujeito não se reconhece, a ampliação do olhar para a pluralidade da vida, vislumbrar além das demandas da instituição, do financeiro e da autocobrança, buscar uma colaboração visando não somente a função da lucratividade, mas um equilíbrio entre os vários setores da vida pessoal e profissional, dando sentido ao que se está fazendo e tendo função social, pode ser o caminho para melhorar a questão da saúde mental no trabalho.
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(En)Cena entrevista a psicóloga Keila Barros Moreira
No dia 25/05 o 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica irá contar com a psicóloga Keila Barros Moreira
O 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica contará com uma mesa redonda como abertura do evento, tendo como convidadas as psicólogas Ana Beatriz Dupré Silva, Keila Barros Moreira, e Ester Borges de Lima Dias. A psicóloga responsável pela mediação será Ruth Prado Cabral como mediadora. O tema a ser abordado é “Métodos e Técnicas da Avaliação Psicológica”.
Através da estagiária Giovanna Gomes, foi feita uma entrevista para o (En)Cena com a psicóloga Keila Barros Moreira, psicóloga que será uma das três convidadas a participarem da mesa redonda do 3º Simpósio Tocantinense de Avaliação Psicológica. Como uma forma de aproximar os inscritos dos convidados, a psicóloga respondeu algumas perguntas do (En)Cena.
Ao ser perguntada sobre a sua área e tempo de atuação, a psicóloga respondeu:
Atuo na clínica desde 2014 em consultório próprio, percurso que se materializou em 2019 na criação da – Nova Instituto de Psicologia, onde além de mim atendem mais 6 psicólogos.
Sou Especialista em Atendimento Sistêmico de Famílias e Redes Sociais e mestranda do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Saúde da UFT, onde estou pesquisando métodos educativos sobre luto para trabalhar transgeracionalmente com os idosos da Universidades da Maturidade – UMA e seus familiares.
Fonte: encurtador.com.br/fkqKP
Ao falar sobre como é a caracterização da avaliação psicológica no país, a psicóloga fala sobre a necessidade da Psicologia de superar o paradigma construído na história da Psicologia de rotular, diagnosticar, adequar, ajustar as pessoas em um perfil ou em perfis específicos.
Eu vejo que em nível de Brasil ainda precisamos superar o paradigma construído na história da Psicologia de rotular, diagnosticar, adequar, ajustar as pessoas em um perfil ou em perfis específicos. É uma luta histórica de a psicologia deixar de atuar nesse sentido e atuar respeitando as singularidades humanas e as diversas formas de manifestar tais singularidades.
Em nível de Estado, atuei como conselheira do Conselho Regional de Psicologia da 23ª Região – Tocantins, no triênio 2016 a 2019. Estive como presidente da COF – Comissão de Orientação e Fiscalização em parte desse período. Estive como membro da Comissão de Psicologia Clínica do CRP/23 de janeiro/2020 a fevereiro/2022.
Enquanto conselheira, além de Palmas, visitei várias cidades do Tocantins, orientando e fiscalizando os profissionais. O que víamos com maior frequência, era a falta de conhecimento dos psicólogos sobre o processo de avaliação, o que acabava incorrendo em erros e faltas éticas.
É responsabilidade do profissional se qualificar, buscar conhecimentos e aceitar somente serviços para os quais esteja apto para realizar com rigor técnico e ético como prevê nosso Código de Ética.
Os CRP’s também devem fazer o que lhes cabe, orientar e fiscalizar. Porém, na prática, os Conselhos não têm ‘pernas’ para fazer o que deveriam.
O número de profissionais só tem aumentado e os Conselhos atuam com uma equipe muitas vezes reduzida e com pouca estrutura para o tamanho das demandas, e apesar da boa vontade e dedicação dos conselheiros e equipe não dão conta de atender tudo o que deveriam.
Percebo que o CFP tem oferecido espaços de construção conjunta com os CRP’s na atualização das orientações à categoria. Eu mesmo participei desse processo de atualização da resolução que orienta a confecção dos documentos emitidos pelo psicólogo, incluindo os oriundos de avaliação psicológica, infelizmente esse momento ocorreu com pouca adesão da categoria, não só no Tocantins, mas em todo o Brasil. A resolução citada, é a 06 de 2019, que foi disponibilizada inclusive comentada, no intuito de fazer com que fosse acessível para o maior número de profissionais.
Eventos como o que irá acontecer têm um importante papel, de criar espaços de diálogos e trocas que possibilitem uma formação crítica, técnica e ética desses profissionais.
Fonte: encurtador.com.br/dwNOY
Ao ser perguntada sobre como é realizada a avaliação psicológica na prática de trabalho atual dela. Keila Barros aponta a necessidade de uma postura curiosa e provocativa, muito retratada dentro da Psicologia Sistêmica.
Para mim, o primeiro passo, a partir de uma postura curiosa, é buscar entender a demanda e provocar o demandante sobre os motivos que a(o) trouxeram para a avaliação psicológica. Não é incomum perceber que a demanda é externa e que não é o mais urgente no momento. Por exemplo, alguém que está sofrendo por não se enquadrar nas demandas escolares, e o nível de sofrimento se sobrepõe à necessidade do processo avaliativo. Talvez a situação exija outras formas de atuar, como a psicoterapia, orientação aos pais. Alguns questionamentos devem ser feitos inicialmente, como por exemplo: Porque buscaram a avaliação? O que significa a avaliação? O que buscam avaliar? Como está o contexto desse indivíduo? O contexto tem influenciado na demanda? Avaliação é uma necessidade de quem? Quais são as expectativas do processo avaliativo? Como se sentem com o que escutam de si e do outro sobre esse processo?
Muitas vezes na sociedade competitiva e acelerada que vivemos, como pouco ou nenhum tempo de viver as emoções, os ciclos e processos, com o intuito de uma resposta/solução rápidas, buscamos diagnosticar comportamentos humanos e esperados em processos de mudanças como, por exemplo, a transição da infância para a adolescência, mudança de cidade e trabalho, separação, lutos…
O que estou tentando dizer, é que precisamos de um olhar crítico como psicólogos, para não aderir mais ao lugar de avaliar e ajustar as pessoas, em prol da padronização ou de um sistema educacional ou político. Precisamos normalizar as nossas humanidades, que nos coloca como seres que tem qualidades, limites, vulnerabilidades e necessidades, que não vão saber ou dar conta SEMPRE, é isso não é um defeito ou atestado de incompetência, é nossa humanidade se manifestando, é deveria estar tudo bem.
Quando necessária a avaliação psicológica precisa ser realizada com todos os critérios éticos e técnicos, levando em consideração seu caráter dinâmico e não cristalizado. Deve ser fundamentada na abordagem e pressupostos teóricos do profissional, o documento deve ter uma linguagem acessível, e deve ser construído a partir de um raciocínio que leve em consideração as singularidades, os diversos contextos relacionais e territórios sociais vivenciados pelo sujeito, a nível micro e macro.
Sobre existir algum aspecto da avaliação psicológica da qual ela considera mais importante de ser praticado com habilidade e/ou cautela, a psicóloga responde:
Devemos ser curiosos, atentos, bom ouvintes, com a capacidade de realizar perguntas reflexivas e provocativas, de analisar e contextualizar, de distinguir as pistas do caminho percorrido com o avaliando sem a interferência das hipóteses levantadas pelo demandante e das nossas próprias crenças. Trata-se de um processo imprevisível, inédito e surpreendente!
Precisamos também ter questionamentos e críticas com relação ao processo avaliativo, se não, corremos o risco de incorrer nos mesmos erros do passado.
A Avaliação Psicológica como campo do saber tem servido a que? Ou a quem?
Em que medida ainda temos servido aos desejos da normatização/adequação? Os diagnósticos psicológicos têm contribuído com o que ou quem? Qual o impacto dos diagnósticos na vida das pessoas? Um diagnóstico define alguém?
Recentemente houve a tentativa de incluir a velhice como patologia no CID 11, sem contar a patologização de comportamentos infantis e da adolescência, não deveríamos questionar qual tem sido o nosso papel social em tudo isso?
Apesar de ter construído algumas respostas a partir da minha experiência, meu objetivo aqui não é esse, dar respostas… mas sim, provocar reflexões sobre o que temos feito, como temos feito e qual o impacto do que temos feito no outro, mas também em nós.
Fonte: encurtador.com.br/elvG9
Dentro da avaliação psicológica, existe sempre uma divergência entre a utilização ou não de testes. Por conta disso, foi levantada a pergunta entre a relação de vantagem e desvantagem da não utilização de testes, e a psicóloga respondeu:
Não colocaria dessa forma, é algo bem complexo para ser respondido de maneira simples. A partir da identificação de qual é o objetivo da avaliação, da demanda, especificidades do avaliando e contexto, o psicólogo deve se questionar quanto aos métodos mais adequados para seus objetivos. Há uma diversidade de técnicas e instrumentos, entre eles os testes. Os testes cabem em todas as demandas? Penso que esta é uma boa pergunta para começar.
Por exemplo, uma avaliação para laqueadura, se com uma anamnese detalhada a pessoa demonstra ter um planejamento familiar, transmite segurança, tem consciência dos riscos de fazer um procedimento irreversível, eu preciso aplicar um teste para confirmar o que já está claro? Ou os testes são uma forma de quantificar e validar as percepções do psicólogo? Será que eles auxiliam para que os documentos psicológicos sejam mensuráveis e confiáveis?
Existe sempre a expectativa de que a avaliação psicológica deve fornecer respostas ou hipóteses de uma forma diretiva. Em relação a isso, Keila Barros responde e até mesmo cita autores contemporâneos como uma forma de reflexão e contribuição sobre o assunto.
Eu penso que a psicóloga(o) deve estar muito atenta, não só sobre quais são os objetivos e percurso da avaliação psicológica, mas também sobre a complexidade das pistas/respostas. É importante, como já disse, deixar claro o caráter não cristalizado do processo avaliativo. A avaliação psicológica, trata-se de um retrato do momento presente do indivíduo. Então ela não define, ela não restringe àquela pessoa há um jeito de ser e viver. Se isso não ficar claro para o profissional, infelizmente para o demandante ficará menos ainda.
Considero importante também, enfatizar os aspectos positivos do indivíduo, e principalmente, apresentar os aspectos tidos como ‘negativos’ como parte da constituição desse sujeito. Não é algo que deva ser negado ou excluído de nossa completude, ou do qual deveríamos nos envergonhar, faz parte de nosso universo interior. Mesmo que desejemos mudar comportamentos, não deveríamos vê-los como pecados capitais. Eu sei que essa tem sido uma construção social, buscar a perfeição, atender estereótipos/padrões pré-definidos etc. precisamos trabalhar arduamente para transpor esse paradigma de uma vez por todas.
Distingo que muitos autores e teorias contemporâneas convergem e contribuem nesse sentido. Maturana (2002), Rosenberg (2006), Aun, Vasconcellos e Coelho (2012), Bauman (2014), Brown (2013), Santos (2019) trazem cada um à sua maneira, reflexões que nos levam à necessidade de acolher como parte de nós nossas vulnerabilidades e sentimentos que embasam comportamentos considerados negativos, que respaldam nossas necessidades, isso nos fortalece, nos liberta das prisões dos estereótipos sociais, nos conecta com nossa essência.
Primeiro porque as nossas multifacetas constituem nossa singularidade humana; segundo, eu só posso mudar em mim, o que reconheço existir; terceiro, é preciso distinguir, se a mudança é algo que escolho/desejo/necessito ou é uma demanda externa que busca me enquadrar em comportamentos padrões? Quarto, eu não me torno alguém defeituoso por ser diferente, por ser quem sou, quando nós acolhemos, somos capazes de mudanças extraordinárias e também como assinala Maturana, de aceitar o outro como genuíno outro na relação.
No final da entrevista, foi feito o seguinte questionamento: Que competências um psicólogo necessita para realizar avaliação psicológica?. Do qual a nossa psicóloga entrevistada respondeu:
Acho que respondi essa na quarta pergunta rsrs! Além de muito do que já foi citado, precisa se identificar com os constructos do processo avaliativo, por favor, não fazer por fazer! Deve aprofundar, se qualificar, buscar conhecimentos que o capacitem para desenvolver um bom trabalho. Como já dito, respeitando os aspectos legais, éticos e técnicos do processo. E principalmente, tendo um olhar curioso e raciocínio crítico do processo avaliativo e de seus impactos no sujeito e sociedade.
REFERÊNCIAS
BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de. Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
MATURANA, H. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Tradução de José Fernando Campos Fortes. 3ª Reimpressão. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2002.
SANTOS, E. Educação Não Violenta: Como estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em você e nas crianças. Editora: Paz & Terra, 2019.
ROSENBERG, Marshall B. Comunicação Não-Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. 2 ed. São Paulo: Ágora, 2006.
AUN, Juliana Gontijo, VASCONCELOS Maria José Esteves & COELHO Sônia Vieira. Atendimento Sistêmico de famílias e redes sociais: Volume I – Fundamentos Teóricos e Epistemológicos. 3ª edição, Ed. Belo Horizonte: Ophicina da Arte & Prosa, 2012.
BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. trad. Ana Rita Mendes ; rev. Maria João Amorim. – 1ª ed. – Amadora : Nascente, 2013. – 237, [1] p. ; 24 cm. – Tít. orig.: Daring greatly. – ISBN 978-989-668-199-0
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CAOS 2021 – Mesa redonda aborda a saúde mental dos profissionais da saúde
No dia 03 de novembro, primeiro dia do Congresso Acadêmico de Psicologia, teve como encerramento da programação diária o lançamento do livro “Psicologia Inclusiva na Prática”, contando com a participação da Profa. Me. Ana Letícia Odorizzi, no qual começou às 18h30, sob a mediação da acadêmica Maria Isadora. Em seguida, ocorreu uma mesa redonda com o tema “Saúde Mental dos Profissionais da Área da Saúde em Perspectiva – Desafios e Oportunidades Perante o COVID”, iniciando às 19h, contando com a participação da psicóloga Almerinda Maria Skeff Cunha e o psiquiatra Leonardo Rodrigues Baldaçara. O evento foi transmitido pelo YouTube, sob a mediação dos acadêmicos do curso, Marcelo Pinheiro e Fabíola Bocchi.
Há mais de um ano nos encontramos inseridos no contexto pandêmico, no qual vêm representado através dos dados informativos, alto índices de adoecimento psíquico decorrentes dos fatores proporcionados por este cenário. Diante disso, encontram-se os profissionais da área da saúde inseridos neste grupo em que se depara com uma essa desestrutura emocional.
Fonte: Divulgação CAOS
No decorrer do evento foram apontadas questões, no qual partem da importância da atenção para com os profissionais de saúde, principalmente em situações de “desastre”. Um ponto levantado pelos convidados da mesa foi sobre a necessidade de uma escuta adequada com aquele que está em sofrimento. Outro momento trouxe uma fala “cuidar de quem cuida”, e com isso exemplificou a importância da atenção com o ambiente de trabalho e a carga que o mesmo tem para os que estão à frente do mesmo.
O encerramento do primeiro dia do CAOS trouxe perspectivas abrangentes a respeito dos cuidados para com os profissionais da área da saúde, como também esclarecer sobre levar em consideração os adoecimentos como adoecimentos, além de despertar interesse nos participantes a respeito do que foi explanado na transmissão. Outro ponto a ser destacado, é sobre a oportunidade de compartilhar informações diante da área da psicologia, trazendo visões de diferentes contextos, tornando assim o evento mais enriquecido. Para participar das demais programações, basta inscrever-se no site.
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Caos 2021: A negligência na assistência psicossocial primária como fonte de psicopatologia
O Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA informa que irá de forma online promover o Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia- CAOS, que ocorrerá entre os dias 03 e 06 de Novembro de 2021, com o tema: A Psicologia e Atuação Psicossocial em situação de emergência. Inscrições pelo site. O evento irá ocorrer via Google Meet e também pelo Youtube.
Dentre as programações do congresso, haverá a mesa redonda com subtema: A negligência na assistência psicossocial primária como fonte de psicopatologia. A ocorrer dia 05/11 às 9h via Youtube.
Contará com a participação da Psicóloga Thays Stephanie Costa de Sousa, graduada pela Universidade Positivo direcionada à Psicologia Hospitalar e atualmente Residente em Urgências e Emergência em São José dos Pinhais-PR.
Fonte: encurtador.com.br/afiCF
Outra convidada a compor a mesa será a Psicóloga Dhieine Caminski, graduada pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Especialista em Atenção Básica/Saúde da família, tendo sido responsável pela Gerência de Saúde Mental da Secretaria da Saúde de Palmas/TO.
Fechando a composição da mesa; a psicóloga Marilena Ribeiro, graduada pelo Ceulp/Ulbra, egressa, com atuação no Centro de Referência da Assistência Social, no Centro de Atendimento Sócio Educativo do Governo do Estado/TO, psicóloga Redutora de Danos no Projeto Palmas Que Te Acolhe, atualmente psicóloga clínica.
Na mesa redonda será explorada a Atenção Primária em Saúde e a Assistência Psicossocial, considerando como parte indivisível da Instituição Saúde as demandas sociais; reconhecendo que o surgimento da Rede de Atenção Psicossocial se deu após a Reforma Psiquiátrica, onde adoecimento mental ganhou outro viés, reconhecendo variáveis sociais, e que psicopatologias não são isoladas em sinais e sintomas, destacando que quando saúde psicossocial é negligenciada vira situação de intervenção em urgência e emergência.
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Mesa redonda discute a assistência em situações de crise
Participaram da mesa Alex Matos Fernandes (profissional da Defesa Civil); Karlla de Souza Luz e Claudete Nascimento (profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU); e Andreya Bueno, (Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Militar).
Ocorreu na manhã da última quarta-feira, dia 02 de outubro, nas dependências do CEULP/ULBRA, a mesa redonda “Intervenção em Situações de Crise”, organizada pela professora Izabela Querido e os acadêmicos de Psicologia da disciplina de Intervenção em Situações de Crise. A mesa redonda teve o objetivo de abordar a assistência prestada por profissionais nas mais diversas situações de crise, como suicídio, surtos psicóticos, desastre e violências.
Participaram da mesa Alex Matos Fernandes (profissional da Defesa Civil); Karlla de Souza Luz e Claudete Nascimento (profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU); e Andreya Bueno, (Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Militar). Como mediadora, a professora Izabela Querido iniciou com a apresentação do evento, abrindo para as apresentações dos profissionais convidados.
A tenente Coronel Andreya Bueno, do Corpo de Bombeiros, atualmente no cargo de diretora do Departamento de Ensino e Pesquisa, abriu a fala dos convidados da mesa. Inicialmente abordou sobre a sua experiência pessoal com a Psicologia, reconhecendo a importância das intervenções do profissional psicólogo. Durante a sua fala explicou sobre o trabalho de capacitação para situações de emergência que realiza nas instituições de ensino, o qual envolve crianças do primário até universitários, focando na prevenção como também no manejo em caso de incidentes.
(Da esquerda para a direita: Karlla de Souza, Claudete, professora Izabela Querido, Andreya Bueno e Alex Matos Fernandes )
Dando continuidade às falas da composição da mesa redonda, a enfermeira Karlla de Souza Luz, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), relatou como ocorre a assistência e os procedimentos em casos de emergências, em que os profissionais do SAMU são acionados para prestar assistência direta ao paciente ajudando e fornecendo o atendimento pré-hospitalar às vítimas em situações de urgência. Karlla relatou sobre algumas experiências que foram marcantes em sua vida profissional, demandas relacionadas aos atendimentos direto com os pacientes em situações de urgência. Compondo também a mesa, a profissional do SAMU, Claudete Nascimento, explicou sobre a simulação de acidente com múltiplas vítimas ocorrido na Teotônio Segurado, que teve o objetivo de preparar os profissionais de salvamento e segurança.
Alex Matos foi o responsável por descrever a atuação da Defesa Civil na cidade de Palmas-TO. Esta representa um conjunto de ações preventivas de socorro, assistenciais e reconstrutivas visando preservar a integridade física e moral das pessoas em situação de vulnerabilidade. Alex explicou que o papel da Defesa Civil vai além de apenas salvar uma vida em situação de perigo, sua atuação também envolve oferecer suporte para que as vítimas se sintam acolhidas. Um exemplo citado foi o de oferecer brinquedos para crianças que estão em abrigos temporários depois de desastres, sejam estes causados por eventos naturais ou decorrentes de incidentes tecnológicos. Na pauta do evento, também foi discutida a questão de cadastros de profissionais para auxiliarem em situações de desastre.
Na ocasião da mesa redonda os profissionais aproveitaram para reforçar a necessidade de desenvolver ações que promovam saúde mental para as pessoas que intervêm nas situações de crise. Andreya apontou que cresce o número de mortes por suicídio em profissionais da segurança pública enquanto Karlla e Claudete citaram o adoecimento físico e mental de profissionais da saúde. De acordo com os depoimentos, o suicídio é uma experiência vivenciada com colegas próximos tanto da corporação do Corpo de Bombeiros quanto em áreas da saúde.
O encontro foi encerrado com a reflexão da importância de discutir e abrir espaço para abordar cada vez mais sobre a atuação desses profissionais, construindo juntamente com acadêmicos um trabalho intersetorial em que diferentes áreas poderão articular para atender as necessidades vigentes.
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Manejo psicoterapêutico de disfunções sexuais e parafilias é tema de mesa redonda
A mesa redonda é parte da programação do CAOS 2019 que acontece no Ceulp até o dia 24 de maio.
Ocorre na manhã desta sexta-feira (24) nas dependências do CEULP/ULBRA, a mesa redonda “Disfunções Sexuais e Parafilias: manejo psicoterapêutico” como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2019. As atividades foram conduzidas pela psicóloga Flávia Nascimento e pelo médico psiquiatra Sávio Luiz Severo, mediados pela Psicóloga Ruth do Prado Cabral.
Durante sua fala, Flávia explanou sobre as causas e o manejo clínico das principais disfunções sexuais. De acordo com a psicóloga, a maneira como a educação para os estímulos sexuais acontecem para cada gênero influencia diretamente na sexualidade e nas disfunções sexuais. Em sua fala, o médico psiquiatra Sávio Luiz, abordou a natureza e as causas dos principais transtornos parafílicos e parafilias e suas principais implicações na sociedade, visto que esses comportamentos sexuais também podem causar sofrimento não apenas para o paciente, mas também para terceiros.
Fonte: Arquivo Pessoal
Disfunções sexuais são dificuldades no funcionamento de algum dos elos da resposta sexual que provocam, necessariamente, sofrimento ou desconforto. Entre as categorias estão a falta de desejo sexual, falta de excitação, transtornos da ejaculação e do orgasmo, dispareunia e vaginismo. Transtornos Parafílicos e Parafilias são interesses sexuais intensos e persistentes que diferem de estimulações genitais ou carícias com pessoas que consentem e que tenham maturidade física, causando sofrimento para si ou para outros.
Flávia Christine Nascimento é psicóloga, especialista em Sexologia Clínica, Terapia Sexual e Transpessoal Centrada no Corpo. Sávio Luiz Severo é médico psiquiatra, especialista em dependência química, especialista em transtornos de humor.
Mais informações podem ser obtidas no site do evento.
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Articulação entre SUS e PM no combate à violência contra a mulher é tema de mesa redonda
A mesa redonda é parte da programação do CAOS 2018 que acontece no Ceulp até o dia 24 de maio.
Ocorre na manhã desta quarta-feira (22) nas dependências do CEULP/ULBRA, a mesa redonda “Sexualidade e Sistema Único de Saúde: da atenção primária ao cuidados de vítimas de violência sexual” como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2019. As atividades foram conduzidas pela psicóloga Raphaella Pinheiro e pela capitã da Polícia Militar Flávia Roberta de Oliveira, com mediação da psicóloga Izabela Almeida Querido.
Na mesa redonda foram discutidos casos de violência doméstica e sexual atendidos pelo Sistema Único de Saúde em articulação com a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, através do NUPAV (Núcleo de Prevenção de Acidentes e Violência, Promoção da Saúde e Cultura da Paz). Foram apresentadas as principais características e o perfil de vulnerabilidades das mulheres que estão em situação de violência doméstica e sexual, entre elas a dominação patriarcal, a dependência financeira e a comunicação violenta.
Fonte: encurtador.com.br/dmzNY
A Patrulha Maria da Penha é um policiamento especializado e preventivo, que atua através de visitas preventivas, evitando que agressores descumpram as medidas protetivas. As atendidas podem entrar em contato com a Patrulha, que realiza rondas nas regiões específicas onde as atendidas residem e trabalham. Além disso, a Patrulha realiza palestras em escolas com o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes acerca de possíveis violências no âmbito doméstico.
Raphaella Pizani Castor Pinheiro é psicóloga, possui formação em psicanálise, psicologia hospitalar e terapia sistêmica, é mestre e especialista em saúde. Flávia Roberta de Oliveira é bacharel em direito e em segurança pública, Capitã QOPM, comandante da Patrulha Maria da Penha de Palmas-TO.
Mais informações podem ser obtidas no site do evento.
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Sexualidade e Sistema Único de Saúde abre as Mesas-Redondas do Caos
10 de maio de 2019 Sonielson Luciano de Sousa
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A mediação ficará por conta da profa. Me. Izabela Querido, e contará com a participação das psicólogas Raphaella Pizabi Castor Pinheiro e Flávia Roberta Pereira de Oliveira
Várias atividades ocorrem de modo simultâneo no Caos 2019. Dentre elas, três mesas-redondas compõem a programação. A primeira delas, ‘Sexualidade e Sistema Único de Saúde: da atenção primária aos cuidados de vítimas de violência sexual’ ocorre no dia 22/05, as 9h no auditório central do Ceulp/Ulbra.
Fonte: encurtador.com.br/guzOV
A mediação ficará por conta da profa. Me. Izabela Querido, e contará com a participação das psicólogas Raphaella Pizabi Castor Pinheiro e Flávia Roberta Pereira de Oliveira, que irão se debruçar sobre educação sexual e o acesso ao planejamento reprodutivo a partir de políticas públicas desenvolvidas pelo SUS – Sistema Único de Saúde, além de enfatizar o papel do Estado no que se refere a conscientização quanto a comportamentos de prevenção e de cuidado pessoal que garantam a promoção de saúde.
A mesa-redonda também tem como foco a observação da preservação dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de jovens e adultos, bem como informações sobre insumos para a prevenção das DST/HIV/Aids. Neste sentido, atualmente, o SUS garante a distribuição de métodos contraceptivos, o esclarecimento sobre o uso do preservativo feminino, para estimular a adesão, e o uso da caderneta de saúde, que contém orientações sobre direitos e saúde sexual e reprodutiva. – Com informações do Ministério da Saúde.
Sobre as debatedoras – Flavia Roberta Pereira de Oliveira: Bacharel em direito e em Segurança Pública. 1ª Tenente QOPM. Comandante da Patrulha Maria da Penha de Palmas/TO. – Raphaella Pizani Castor Pinheiro: Psicóloga formada pelo Uniceub (2008), com formação em psicanálise, psicologia hospitalar e terapia sistêmica, especialista e mestre em Saúde, atua como psicóloga hospitalar no hospital da Unimed e no HGP estando como responsável pelo núcleo de atendimento a pessoa em situação de violência no HGP.