Voltar…

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“De volta para si”

Voo de alma, onde ela quer pousar?

Alma que ainda sente fome…

Quem é tu?

vazio.

teu vazio é tu.

Quem é tu?

Paixão, força e selvageria ? 

Talvez, é o que tua alma queira…

Onde te enterraste?

De onde te tiro?

Vem comigo caminhar, ao pôr do sol…

Amar outra vez… 

Quem sabe… sambar? 

Quem sabe… rezar?

Mas vem, vem recomeçar

Xeretar, intrigar, formigar, sentir, sorrir, IR…

Mundo … mundo meu, quente me queima, frio me gela.

Eu preciso de um cobertor? Preciso de coragem…

Me desenterrar de casebres, que roubam minha magia ,minha bruxaria…

Minha voz, minha alegria.

E tal qual um animal enjaulado,domesticado, que ruge …

pois desaprendeu a manhã da selva, o existir e o sentir.

 

Mas tem na memória uma bruxa queimando na fogueira,

distante no tempo, com seu riso gutural.

Minha ancestral, guia espiritual

No batuque …O desejar!

De viver o desejo, de sonhar!

De ter o desejo e o desejar.

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Pandemia, dor, luto é justo? Quanto custo

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Prazer, um ansioso

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Guilherme Mourão (Autor)

 

 

Dentro do meu peito

Um universo de coisas

Das pequenas à grandes

Conhecidas e desconhecidas

Tudo em um só lugar

Querendo se dissipar

Tudo sem sintonia

Buscando se acalmar

 

Dentro da minha mente

Um universo de pensamentos

Coisas que queria dizer

Outras que nem queria pensar

E de todas elas

Tenho tentado me livrar

                                                                                       Fonte:pixabay

Mas quanto mais eu tento

Mais eu falho

E fico aqui pensando

Será se existe uma solução

Será se tem uma saída

Para a dor do meu coração

E quanto mais eu sinto

Mais eu quero me livrar

 

 

E mais ainda eu não consigo parar

Quando converso comigo mesmo

Só consigo ouvir ruídos

Da pressa da vida

Da comparação das pessoas

Dos julgamentos que batem na minha porta

Mas a minha própria voz

Não estou reconhecendo mais

                                                                                            Fonte:pixabay

 

E se eu falo pra você

Sei que não vai entender

Mas não te peço que entenda

Nem que resolva minha situação

Sei que só eu poderia fazer isso

Sei que não vão existir heróis nessa história

 

Só eu posso sair do poço que me coloquei

Mas se você, de alguma maneira

Tiver uma corda que me ajude a subir

Não existe em jogar

Outra coisa te peço também

Quero que me respeite

E que não julgue minha condição

 

E mesmo com todos os julgamentos

Não te desejo a mesma situação

Desejo sair dessa

E não te ver entrar

Desejo saúde, leveza e amor

Que você saiba estender um ombro amigo

E que, apesar da minha dor, eu também

 

Quando eu sair dessa

Quero ajudar a quem precisa

E enquanto ainda estou aqui

Digo para mim e para todos que também estão

Desistir, não é uma opção!

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Beverlei dos Reis Rocha: Nuances entre a escrita e as terapias integrativas

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Beverlei no Lançamento da Antologia Singularidade das Palavras, na Editora Scortecci, dezembro de 2019

Sônia Cecília Rocha – soniacecirocha@gmail.com

O Encena entrevista Beverlei dos Reis Rocha, 73 anos, Analista Administrativo do Conselho Regional de Psicologia de Goiás-CRP-09, há 16 anos, onde exerce a função de Coordenadora Administrativa.

Dentre suas atribuições está a realização de palestras aos discentes de Psicologia, sobre os procedimentos administrativos para início da carreira profissional.

Poetisa com poesias publicadas nas antologias poéticas: Poesia Livre (2019 e 2021), Sarau Brasil (2019, 2020 e 2021) e Poetize (2020, 2021 e 2022), pela Editora Vivara; Singularidade das Palavras (2019), Minuto de Tudo (2020), Esboços da Alma e Palavras do Cotidiano (2021), Scortecci 40 anos e Frações de Tudo (2022), pela Scortecci Editora; Poesia Agora – Primavera, pela Editora Trevo, e Coletânea poética nova poesia, pela Clipe Editora.

Estudiosa, está sempre buscando novos conhecimentos. Possui formação nas terapias Reiki, Floral de Bach, Radiestesia e Tarô.

(En)Cena: Beverlei, nos conte um pouco de sua trajetória, entre o trabalho, as terapias integrativas até o despertar pela escrita.

Sou de uma geração que começou a trabalhar muito jovem. Meu primeiro registro profissional formal se deu aos 14 anos (a famosa Carteira Profissional assinada), e continuo na ativa até o momento, sem previsão de parar.  Depois de tantos anos em intensa movimentação não consigo me ver num ritmo mais calmo.  As terapias integrativas entraram em minha vida a partir de 2014, quando minha filha caçula, já adulta e graduada, foi aprovada em concurso no Rio de Janeiro e o silêncio da casa vazia começou a incomodar. Como tinha várias amigas que sempre me convidavam para os cursos, resolvi experimentar e amei a experiência. Quanto à escrita, sempre fui uma leitora voraz desde a adolescência.  E desde lá, fazia algumas tentativas, porém, sem muito foco.  Quando veio o casamento e os filhos, a atividade foi esquecida. Com o fim do casamento e o voo dos três filhotes em busca de suas próprias jornadas, o desejo da escrita foi se intensificando.  Por incentivo da querida amiga jornalista Maria Cristina Furtado, hoje funcionária da rádio da Universidade Federal de Goiás, iniciei a publicação dos poemas em 2019.

(En)Cena: Qual foi o gatilho para que você entrasse no mundo da poesia, ou seja, qual foi o seu primeiro e decisivo ato literário?

Como disse, o desejo da escrita já existia, mas o gatilho para a concretização foi a necessidade de preencher as horas de silêncio que reinava no intervalo entre o jantar e a hora de dormir, pois nunca apreciei muito a TV e a música aguçava ainda mais a solidão; então, além de ler, comecei a escrever, e me apaixonei por este delicioso exercício. Foi assim como me apaixonar por alguém. Acabei descobrindo em mim e ao meu redor aspectos que me inspiravam, além de me ver vivenciando novas possibilidades. Estar à frente de algo desconhecido, mas ao mesmo tempo tão íntimo para mim, porque não me dar esta oportunidade de viver novas e inteiras paixões?

(En)Cena: Quando começou a escrever tinha algum escritor(a) que te inspirava, ou estes sentimentos narrados em escrita eram só seu eu ou algo implícito se expondo?

Sempre li bastante: romances, poemas e outros estilos. Penso que na experiência da leitura sempre ficamos com algumas notas de determinados autores. No meu caso, me identifico muito com autoras(es) que tocam a alma e os sentidos, sem receio de julgamentos. Impossível enumerar, aqui, todas as autoras e autores que aprecio, no entanto destaco Florbela Espanca, Gilka Machado, Lou Salomé, Clarice Lispector, Ligia Fagundes Teles, Adriana Calcanhoto, Charles Bukowskie, Caio Fernando Abreu, Zack Magiezi.

(En)Cena: Quando você começa a escrever precisa de um clima especial, um ambiente, ou em qualquer lugar ou estado de espírito lhe vem as inspirações?

As ideias podem até vir ao longo do dia, em qualquer lugar, mas só desenvolvo, em casa, à noite, em meu cantinho mais que especial, é neste cantinho que minha mente coloca em prática as ideias que me surgiram ao longo do dia, da semana. Vou juntando fragmentos dos pensamentos que povoam meu imaginário, ou minha realidade vivida.

(En)Cena: Qual o tema que fala mais alto em seus poemas e por quê?

A solidão e a saudade são temas sempre presentes, pois representam a realidade vivida.

Nem sempre é aquela solidão de sentimento de vazio, este sentimento não me pertence, estou sempre cheia de mim, das minhas ideias e sentimentos, é a solidão da saudade de um ente querido que se foi.  Nem tão pouco um sentimento de isolamento, nem de perdas emocionais, é uma aragem que passa e me traz inspirações. Minha solidão é livre, não é imposta e a saudade, áaaa a saudade, ela tanto dói, quanto inspira.

(En)Cena: Quando você está quase adormecendo lhe vem uma ideia, deixa para pensar no dia seguinte ou levanta-se imediatamente para escrever?

Deixo para a noite seguinte. Sou muito dorminhoca e depois de me deitar, não me levanto por nada, mas quando me levanto as ideias estão lá borbulhantes, doidas para sair da mente e ir para o papel.

Fontes de imagens próprias
(En)Cena: Você bebe de outras fontes de escrita que não sejam as suas próprias?

Sim, várias. Sou uma ávida leitora e entre tantos escritores brilhantes tem sempre algum que nos remete temas que gostaríamos de representar. Ouvir a voz dos seus personagens e deixar com que se misturem aos meus, porém com minhas conotações, com a minha maneira de ver e sentir algo ou alguém e que juntos se tornem uma multidão de personas falando por eles e por mim mesma.

(En)Cena: Você acha que Sentimentos negativos são motores bem regulados para a criação de uma obra? Caso seja nos conte como usa-los sem que a obra fique pesada.

Existem autores que possuem obras magistrais inserindo sentimentos como o ódio, a inveja, a cobiça, a avareza, a maldade. Eu, portanto, não os uso com frequência, a bem da verdade quase nunca. Por esta razão não me vejo capacitada para indicar o caminho.

(En)Cena: Quando você lê um romance, vê um filme, tem uma tendência de mudar o final?

Não. Sou profundamente respeitosa com o ato da escrita de alguém. Escrever, embora romantizado, é um ato de sofrimento, pois até chegar ao final desejado, você acorda e adormece vários dias remoendo as ideias. Nunca permiti que meus filhos chegassem em casa com cópias de livros. Pedia até empréstimo bancário para adquirir os originais solicitados pelos professore

Fontes de imagens próprias

(En)Cena: Como é seu processo de escrita, vai amadurecendo a ideias, ou são rompantes de criação?

90% dos textos são frutos de amadurecimento de ideias; os demais, são inspiração única e instantânea. Eu já desisti de buscar uma resposta para minhas inspirações, é algo abstrato, que não se toca, não se define, apenas vem. Às vezes, ouvir alguém declamando uma poesia já é o bastante para fazer com que meu imaginário se encha de inspirações; em outros, basta que eu veja uma flor, um galho seco ou qualquer coisa sem sentido no meio da rua.

(En)Cena: Suas poesias tem sentidos implícitos, se tem são perceptíveis? Seu talento mora nas entrelinhas?

Algumas têm. Acredito que são perceptíveis para um bom observador. Gosto de entrelinhas. Gosto desta brincadeira de construir sentidos, captar os sentimentos que não estão claramente expressos.

(En)Cena: Tem momentos da mais pura falta de imaginação, o que lhe ocorre quando isto acontece?

Sim. Quando ocorre, simplesmente me dedico à leitura e outras atividades, e fico tranquila.

(En)Cena: Qual a importância que você vê nas poesias no mundo contemporâneo?

Vejo a poesia como uma grande aliada das atividades de resgate da alegria e da autoestima. Às vezes sou convidada para palestras no encontro mensal do Death Café e outras instituições, com grupos de pessoas que estão vivenciando perdas graves, seja de familiares ou do estado de saúde. Quando encerro a apresentação, as pessoas estão alegres, motivadas, desejosas de também expressar seu sentimento e esquecidas dos motivos que as levaram ali.

(En)Cena: Beverlei, em sua opinião o mundo hoje em dia carece de mais cultura,

Porque e qual a função social da literatura?

Sim. Não somente da literatura, mas de todas as expressões da arte e da cultura, já que cada pessoa tem uma preferência artística. Como já disse, a arte nos motiva a vencer as dificuldades e as dores.  Acho que a poesia em especial dá mais riqueza às emoções, aguça nossa sensibilidade nossa percepção, precisamos de poesia para viver, se não á escrita, aquela que mora dentro de nós, sem poesia somos tristes, somos pobres.

(En)Cena: Você pretende algum dia viver só de poesia, ou você crê que as pessoas não dão o devido valor na cultura que elas carregam?

Nunca pensei em viver só da poesia.  Embora tenha havido um despertar para a literatura, principalmente nos últimos três anos, devido à reclusão vivida pela Pandemia, ainda acho o mercado literário pouco valorizado.

(En)Cena: Deixe sua mensagem aos que sonham, mas não realizam.

Recomendo que bebam na fonte de Gonzaguinha: “Viver…e não ter a vergonha de ser feliz…cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz…”.

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Tocantins, estado que amo!

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Tocantins é um estado maravilhoso,

muitos hão de concordar,

pois mesmo aqueles que não moram aqui,

muitas vezes querem ficar.

 

Dia 05 de outubro, no nosso estado,

tivemos muito a comemorar,

pois Tocantins fez aniversário

e isso fez nos alegrar.

 

Para aqueles que escolheram o estado,

muito felizes agora estão,

pois aos poucos construíram suas vidas

e agora estão na autorrealização.

 

Muitos estiveram aqui

e para suas terras retornaram,

sejam por questões diversas

e até mesmo pelo calor que os assustaram.

 

Uma coisa digo a você,

valeu a pena o sacrifício,

pois aqueles que permaneceram,

agora estão colhendo os frutos disso.

 

Tocantins tem coisas belas,

que valem a pena conhecer,

desde suas praias, sua gente,

tudo é motivo para se vê.

 

Jalapão com suas dunas e cachoeiras,

encanta muita gente,

de vários lugares do mundo,

ouve-se falar desse ambiente.

 

A fauna e a flora nos encantam,

no entanto preocupa a gente,

pois as queimadas as castigam,

mudando assim a vida desses ambientes.

 

Por aqui vou ficando,

neste   dia especial,

Lembrando a todos leitores,

que ser tocantinense é ser mais que legal.

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TCC e seus dilemas

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TCC é coisa estressante,

exige esforço para valer.

Somente quem já fez um,

é capaz de entender.

 

Da escolha do tema a conclusão,

muitas são as suas fases.

Todas são muito difíceis,

mas todas elas nós somos capazes.

 

No tema você se pergunta,

e agora o que vou fazer?

Pois é mais uma pesquisa a ser feita,

para a formatura acontecer.

 

Na introdução você inicia,

mas muita coisa fica por último.

Pois você precisa organizar as ideias,

para a escrita se tornar útil.

 

O referencial é muito complexo,

e exige muito da mente.

É como gerar um filho,

que aos poucos consome a gente.

 

Na metodologia você se vê

diante de um dilema.

Pois é lá que você decide as formas,

de como trabalhar o tema.

 

A discussão é coisa instigante,

e exige muito da atenção.

Pois precisa-se pensar muito,

para se chegar a uma ponderação.

 

Na conclusão você se alegra,

porque é quase o fim da missão.

No entanto, depois dela pronta,

vem o(a) orientador(a) com sua correção.

 

Diante de tais circunstâncias,

uma coisa tenho a dizer:

Mesmo sendo o TCC difícil,

muito se tem a aprender!

 

Depois de todas essas experiências,

resta aqui uma lição.

Que tudo na vida passa

e fica somente a instrução.

 

Se você ainda não fez TCC,

uma coisa vou lhe dizer:

Mesmo deixando a gente quase louca,

é algo que vale a pena viver!

 

A experiência e a aprendizagem,

se tornam muito importante.

Até porque você está formando

e vai precisar delas mais adiante.

 

Por aqui vou ficando,

com minha experiência do TCC.

Dizer que tudo valeu a pena,

da supervisão ao escrever.

 

À minha orientadora,

meu respeito e admiração,

Somente foi possível chegar até aqui,

devido  seu reforço e compreensão.

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A Pandemia e suas Facetas

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No final de 2019, a história do mundo mudou,

começou-se uma pandemia, que aos poucos se dissipou.

No mundo a partir daí, tudo foi diferente,

e todos tiveram que aceitar, este momento presente.

 

O vírus teve sua propagação inicial, lá na China do Oriente

aos poucos foi se espalhando, contaminando muita gente.

Há até quem diz por aí, que foi tramoia de um povo

no entanto, verdade mesmo é que sua família não é algo novo.

 

De um dia para o outro, tudo no mundo mudou,

todos se viram numa situação, cujo tempo não avisou.

Ricos, pobres, desafortunados, todos no mesmo barco,

lutando pela vida, procurando sair do embaraço.

 

O vírus continua ainda, alcançando muita gente,

aqueles que se fazem alheios, tornam-se mais um na frente.

O vírus não escolhe cara, todos estão sujeitos,

por isso preste atenção e reconsidere seu trejeito.

 

Em todos os segmentos da sociedade, o vírus fez sua história,

na educação superior, ele também fez sua trajetória.

De uma sala de aula presencial, todos foram para educação online,

mesmo achando estranho, todos tiveram que se adaptarem.

 

Professores e alunos, todos na mesma situação,

procurando a melhor forma, de fazer a educação.

Por mais que fosse difícil, isso era a missão,

que precisava ser cumprida, com muito esmero e dedicação.

 

Aos poucos a vida acadêmica, continuava sua missão,

mesmo em meio as dificuldades, muitos seguiam com atenção.

Para se chegar a isso, foi preciso muito esforço,

professores e alunos unidos, cada um com seu reforço.

 

Não se pode esquecer ainda, daqueles da administração,

que labutam dia e noite, para fazer fluir a missão.

Assim todos unidos, lutando na mesma trajetória,

com muito afinco e mãos dadas, aos poucos alcançam a vitória.

 

O tempo foi se passando, a vida precisava seguir,

por mais que fosse  difícil, não havia como desistir.

Se você é confiante, com certeza há de crê,

que a vida, às vezes, parece difícil, mas pior mesmo é deixar de viver.

 

Em meio a tantas notícias ruins, uma delas deu esperança,

do surgimento de vacinas, que vieram em formas de tantas.

Daí começou um novo tempo, que precisava fluir,

todos tomando vacina, para um novo tempo surgir.

 

Se você não acredita na vacina, não espere acontecer,

o vírus bater sua porta, para poder você crê.

Com a vida não se brinca, nem mesmo um momento se quer

pois nem sempre temos tempo, de saber qual verdade é.

 

Antes de finalizar, ainda preciso dizer algo importante,

nada que a acontece na vida é algo insignificante.

Se você pensar um pouco, você vai perceber,

que a pandemia mudou o mundo, começando dentro de você.

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O por do sol tocantinense

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Fonte: Google Imagens

O por do sol tocantinense

É um sem igual 

Radiante como diamante 

E tem uma beleza surreal

Esbanja cores fortes

Laranja, vermelho, amarelo

Representa a força do Norte

E é o que eu mais quero

Fonte: Google Imagens

Depois de um dia fatigante 

Ver aquele show de cores 

É como um presente 

É o orgulho da beleza natural 

Das riquezas que homem branco ainda não acabou

E que fique como patrimônio da paz de um povo lutador

Quando visitam pela primeira vez 

Arranca suspiros de admiração 

É orgulho de se ter 

Algo tão lindo cedido pela visão. 

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Livro traz temática social com o poder das palavras

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Por meio da poesia, o livro “A negra cor das palavras” traz versos que destacam a temática social, procurando revelar, através da negritude, a potência da língua e da voz de uma raça que foi tão oprimida. Publicada pela editora Penalux, a obra da escritora Alexandra Vieira de Almeida busca fazer uma leitura sobre os símbolos que permeiam as cores negra e branca, revelando que uma complementa a outra, nas suas simbioses e, ao mesmo tempo, diferenças. 

Segundo a autora, o livro traz uma reflexão sobre a negritude de um povo, discutindo questões de uma classe marginalizada e de vida sofrida. Os versos procuram também falar sobre como brancos e negros se completam, numa analogia feita pela própria autora. A escritora ainda brinca utilizando a tinta preta e o papel branco para contextualizar as diferenças e semelhanças de cada um. 

Fonte: Arquivo Pessoal

Para o professor emérito da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Letras Antonio Carlos Secchin, que assina a quarta capa, a escritora evita o “panfletarismo”. Para Secchin, se o discurso soa vincado pela demanda social, é num outro plano, de intensa subjetividade, que melhor se realiza. “Por meio de imagens fortes, no manejo exclusivo do verso livre, o negror atravessa toda a obra, presente em 10 títulos de poemas e numerosas incidências ao longo dos versos”. 

Segundo o poeta, arquiteto e historiador da arte Nuno Rau, responsável pelo posfácio, a obra apresenta a cor negra também como símbolo da melancolia, estando presente através da bile negra, citada em um dos versos. Para ele, a autora constrói o livro a partir de uma paisagem de significados, extraindo da noite a força motriz para sua poesia, “que emana de sólidos negros sob uma luz que nos encena uma luminosa dor da escrita”.

Sobre a autora

Nascida e criada no Rio de Janeiro, Alexandra Vieira de Almeida é professora, poeta, contista, cronista, resenhista e ensaísta, além de ser Doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Publicou seis livros de poesia adulta, sendo o primeiro “40 poemas” e o mais recente “A negra cor das palavras”. Também tem um livro ensaístico, “Literatura, mito e identidade nacional” (2008), e um infantil, para crianças de 6 a 10 anos, “Xandrinha em: o jardim aberto” (Penalux, 2017).

Fonte: Arquivo Pessoal

Ficha técnica:

Livro: A negra cor das palavras

Poesia

Editora: Penalux

Tamanho: 14×21 cm

Páginas: 102

Preço: R$ 38,00

Link para comprar

Site pessoal

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