Construindo um vínculo de confiança e protegendo do abuso infantil

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 O (En)Cena entrevista a Gleisse Pires,  reside em Brasília – DF, é mãe e esposa. Atua como Psicóloga Clínica desde 2013. Gleisse Pires é Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, facilitadora do Programa Encorajando Pais e Coautora do Livro Encorajando Pais, bem como da ferramenta “Baralho Educar com o Coração”. Estudiosa na área da Parentalidade e da Sexualidade infantojuvenil.  Atua no desenvolvimento socioemocional de crianças e adolescentes, oferece mentoria para pais, individualmente e em grupo. Assim como oficinas de Educação Socioemocional e Sexual para crianças e adolescentes e palestras em escolas e organizações. Oferece atendimentos on-line e presencial.

 (En)Cena – O que despertou o interesse em ajudar vítimas de violência sexual desde a faculdade?

Gleisse Pires – Desde o período da Faculdade, eu venho estudando o fenômeno, violência, principalmente, contra crianças e adolescentes. Me interessava ao ponto de realizar todos os meus estágios na área; atuei em projetos como o “Pro-Vítima”, voltado para acolhimento às vítimas de violência sexual, física e emocional, bem como às famílias; e na Vara da Infância e Juventude e de Família. Nesta época, eu não tinha entendimento da minha missão, muito menos como poderia atuar na prevenção de violência. Em meios aos atendimentos, às vítimas de abuso sexual, meu corpo adoecia. Também trabalhei depois de já graduada em Psicologia, em uma Instituição para crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade e violência.

E só agora em 2020, a partir do meu processo de autoconhecimento, Psicoterapia, estudos, pude compreender minha escolha tinha muita ligação com minha história de vida, e que minha dor poderia ajudar muitas outras meninas, e outras mães.  Minha infância foi bem difícil, em meio ao cenário de violência física, emocional e sexual, assim como minhas irmãs. Hoje me sinto forte, e utilizo toda essa experiencia dolorosa, para evitar que histórias como a minha, se repitam.  Por isso, eu digo que inicialmente, essa escolha não foi consciente. Depois disso, compreendi minha verdadeira Missão na Psicologia, na Parentalidade, no mundo, que é trabalhar a favor da prevenção de abuso sexual, a partir da educação socioemocional e sexual de crianças e adolescente, e empoderar essa mãe, principalmente trazendo consciência quanto a educação do (s) filho(s).  O Interessante nesse processo e perceber o quanto minhas decisões profissionais, estavam entrelaçadas o tempo todo com a minha infância; o que se vive na infância, não fica na Infância.

 Logo, vou lançar meu livro infantil, para que a minha história possa de alguma forma educar e proteger nossas crianças e adolescentes.

(En)Cena – Como proteger a criança de um possível abusador (a)?

 Gleisse Pires – Um dos antídotos é o amor incondicional, o respeito, o diálogo, aliada a educação sexual diária, ensinar consentimento, amor, respeito, emoções, limite, prazer, toque do bem e toque do mau; sexo. Esses são alguns exemplos. E tudo isso, respeitando o desenvolvimento cognitivo e suas respectivas idades. Claro, que se os pais não sentirem preparados, buscarem ajuda de profissional que trabalha com esse tema.

(En)Cena – Para falarmos sobre o papel que os pais e cuidadores ocupam na relação parental, primeiramente precisamos entendê-lo. Afinal o que é Parentalidade?

Gleisse Pires – Parentalidade é a função que o adulto ocupa na educação da criança. Esse papel pode ser desempenhado pelos cuidadores imediatos; como pais, avós entre outros.

(En)Cena – O que a Parentalidade tem a ver com a prevenção à violência sexual infantil?

 Gleisse Pires – A forma como o adulto exerce sua Parentalidade, poderá ou não desenvolver fatores de risco ou proteção.  Se o cuidador for autoritário, por exemplo, dificilmente a criança não sentir vergonha, medo, receio para falar algo que tenha percebido ou acontecido; ela acaba se calando. E aí que mora o perigo. Pois os abusadores, na sua maioria são pessoas próximas da família ou da criança, e eles usam desse conhecimento (como ocorre a educação em casa) para chantagear, manipular e pressionar a criança. Como por exemplo: “se você contar, eles não vão acreditar em você”.  Portanto, se o clima familiar for favorável á violência, essa criança se torna uma presa fácil.

(En)Cena – Que caminhos podem ser seguidos caso seja descoberto que o filho(a) foi vítima de violência sexual? 

 Gleisse Pires – Primeiramente essa criança ou adolescente precisa ser acolhida.  Evitar fazer perguntas, principalmente. Para o momento, é melhor salientar, que ela (criança) não está sozinha, e que juntos irão resolver, bem como ressaltar que a criança não teve culpa e buscar ajuda de um profissional capacitado. Importante também, nos casos de adolescentes, encorajá-los a fazer denuncia, mesmo quando for alguém da família.

Fonte: l1nq.com/v2j3x

(En)Cena – Na sua trajetória, como se deram os estudos da Parentalidade Consciente?

Gleisse Pires – Desde o início da minha trajetória profissional, trabalhando com as crianças, adolescentes e os pais, identificava que muitos comportamentos dos filhos, tinham relação com o estilo parental a qual pais e ou cuidadores exerciam sua parentalidade. Se os pais fossem punitivos, o comportamento tendia piorar, principalmente na adolescência. No Serviço de Acolhimento, percebia muita negligência, punições, chantagens e no consultório particular, não era diferente. Também já recebia uma família adoecida, cuja o meu paciente era o “paciente identificado” que chegava até a mim para ser “ consertado”. Isso tudo me inquietava, pois até então, não entendia como eu poderia ser mais efetiva, que de fato gerasse a tal mudança de comportamento que os pais, tantos desejavam, bem como, não sabia como trazer aos pais esse olhar para o comportamento deles próprios. Eu sentia que precisava de ferramentas para auxiliá-los.

Então não parei por buscar cursos, supervisões, e foi em 2020, quando pela primeira vez, me deparei com o Programa Encorajando Pais, idealizado pela Aline Cestarolli.   A partir daí, comecei aplicar tudo que eu aprendia com minhas filhas; comecei o mergulho na minha própria história na educação que eu tive; um processo profundo de autoconhecimento. Após me tornar facilitadora, mudei a proposta do meu trabalho terapêutico. Inicialmente, se eu percebo que a mentoria aos pais, seja fundamental para aquela família, começamos por ela, e depois do processo, reavalio para identificar a necessidade ou não do atendimento psicológico com a criança/adolescente. O que tenho percebido que a maioria das famílias, ainda durante a aplicação, percebe-se mudanças. O interessante, e quando aprendemos reconhecer nossas necessidades, sentimentos, e aceitamos e reconhecemos o nosso filho, nós todos mudamos, inclusive em outras áreas da vida. Começamos a olhar com curiosidade, e isso gera conexão, e se a criança se sente melhor, ela se comporta-se melhor. É uma via de mão dupla. Por isso, que eu defendo que é preciso estudar para educar.

 Claro, que não significa que nunca mais vão ter desafios, mais só pode funcionar, se os pais forem capazes de ter paciência e mergulhar na sua própria infância e aceitar suas vulnerabilidades.

Vale ressaltar, que a mentoria parental, não dispensa a Psicoterapia, mais agregada ao trabalho, a saúde e a qualidade das relações entre pais e filhos, melhoram absurdamente.

 Os estudos não pararam por aí, sou uma das Embaixadora do Congresso Internacional em Educação Parental, que acontece em São Paulo; já vamos para 3ª edição. Além disso, estou em Formação Internacional pela Academia de Parentalidade Consciente de Portugal. Quero melhorar minha própria parentalidade, me tornando mais consciente e errando menos; e nesse mesmo percurso ajudar outras mães.

 (En)Cena – O que se trata o programa encorajando Pais e qual foi a motivação em torná-lo um livro?

Gleisse Pires – Como ressaltado anteriormente, o Programa foi idealizado pela Psicóloga Aline Cestarolli, a partir dos estudos em Parentalidade. Ele foi estruturado em 10 sessões, que podem ser aplicados presencialmente ou on-line; individualmente ou em grupo.

Ressalto que os estudos em Parentalidade no Brasil é recente. Mas, já existe pesquisadores no tema, há décadas, como em Portugal, que é um dos países precursores desse estudo. E agora de dois anos para cá, o Brasil, têm ganhado cada vez mais visibilidade.

O livro foi idealizado por mim e por outras colegas, todas Facilitadoras, com a proposta de levar esse conhecimento, ampliar a consciência dos pais para que eles possam desenvolver suas habilidades parentais. Esse conhecimento é valido para qualquer adulto que convive com crianças e adolescentes, e em diferentes ambientes, como a escola e em casa.

 (En)Cena – Como foi o desenvolvimento do “Baralho Educar Com o Coração”?

Gleisse Pires – Eu fui convidada para fazer o “Baralho” pela Organizadora, juntamente com outras coautoras, todas Psicólogas e Educadoras Parentais. O objetivo de baralho era levar à outros profissionais Parentais, Psicólogos, Educadores de Instituições de ensino, auxilio a esses profissionais. Uma ferramenta que pudesse ser usada nas escolas, consultórios com atendimentos aos pais. Ele então é dividido em quatro categorias de cartas.

Primeira categoria, chamamos de criança interior, a ideia de que a criança que fomos, permanece em nós, e que os comportamentos de hoje, pode ter interferência dessa criança, principalmente as feridas emocionais.

Os estilos parentais, a proposta é que os pais consigam identificar através dos seus próprios comportamentos qual que é o seu estilo. E como esses estilos podem interferir na sua parentalidade.

Os efeitos da punição; essa carta é também para os pais refletirem como têm ensinado os valores que eu acho importante aos meus filhos? E quais os efeitos disso?

E os objetivos equivocados, para ajudar ampliar a consciência dos pais, dos possíveis objetivos (qual a necessidade) que podem estar por trás do comportamento, e que a gente não consegue ver.

(En)Cena – A violência vivida na infância  pode ter correlação com o aumento do risco de suicídio na adolescência ou vida adulta?

Gleisse Pires – Sim. Quando pensamos em risco de suicídio, estamos falando de sofrimento e dor. Quando acontece o abuso, a vítima muitas vezes se sente tão culpada, envergonhada que não consegue encontrar outra solução. Fui convidada para palestrar em uma escola, onde estavam acontecendo muitos casos de automutilação. No final da palestra, eu e minha parceira, fomos surpreendidas com 08 adolescentes que haviam sido abusadas e 06 delas tinham já tentado o suicídio. Precisamos cuidar da saúde mental desde a infância.

 (En)Cena – Qual mensagem você deixa para os nossos leitores?

Gleisse Pires – Mães e Pais, cuidem de si primeiramente. Isso não é egoísmo, isso é amor. Lembrem-se que as crianças absorvem muito mais o que elas veem do que elas escutam! Se você se amar, ela vai aprender que precisa se amar primeiramente! Comecem estudar, simmmm!! Não nascemos pais, nos tornamos pais! E hoje em dia precisamos estudar para muitas coisas, por que não para sermos pais mais conscientes?! Estude e ensine sexualidade para seus filhos, como proteger as crianças de abusadores e pedófilos, pois se você não o fizer, alguém irá, de forma inapropriada. Estejam atentos, não amedrontados, encorajam-se, todos vocês merecem ser cuidados.

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Prefeitura cria Semana de Combate às ISTs e de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado

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Duas importantes leis para a Saúde Municipal Palmas foram sancionadas pela prefeita Cinthia Ribeiro nesta semana. A primeira delas institui de 1º a 7 de dezembro a Semana de Prevenção e Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis e à Aids; a outra institui a primeira semana de setembro como a Semana de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado na Capital.

A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) ressalta a importância das leis publicadas no Diário Oficial do Município na conscientização da população sobre assuntos relacionados à saúde. A enfermeira responsável pela coordenação da área técnica das Infecções Sexualmente Transmissíveis, Alcineia Ferreira, explica que a legislação vai reforçar o que já acontece na prática, ou seja, as atividades do Dezembro Vermelho, que já ocorrem, serão intensificadas. Dentre as ações, Alcineia cita palestras, oferta de testes rápidos e busca ativa.

A Gerente da linha de Cuidados de Atenção Primária, Pâmela Eva Teixeira de Aguiar, afirma que a criação da semana de incentivo ao parto normal e humanizado intensificará as ações que já são desenvolvidas no município de Palmas no âmbito da Atenção Integral à Saúde da Mulher. Segundo ela, a nova legislação vai melhorar a adesão a este tipo de parto, estruturando estratégias na rede municipal de saúde que venham ampliar os serviços já ofertados com relação ao planejamento sexual e reprodutivo, orientações sobre cuidados do Pré-Natal da gestante e do do parceiro, além de orientações relacionadas ao parto humanizado e a continuidade do cuidado na assistência ao Puerpério.

Pamela reafirma ainda que “Neste sentido busca-se divulgar e fortalecer estas ações que permitam as gestantes se empoderarem ao parto natural na abordagem mais saudável de trazer seu filho ao mundo”.

Texto: Redação Semus
Edição: Redação Secom

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FJP está com inscrições abertas para competição no ‘Olé Drogas’

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A Fundação Municipal de Juventude de Palmas (FJP) está com inscrições abertas até o dia 19 de outubro para o projeto ‘Olé nas Drogas de Futebol de Base’, que tem o objetivo de promover o intercâmbio entre equipes de jovens atletas, evitar que eles se envolvam com drogas e criminalidade, além de estimular a adoção de um estilo de vida saudável, a cooperação, a amizade e a disciplina. As inscrições podem ser solicitadas pelo e-mail olenasdrogas@gmail.com.

Os jogos estão previstos para acontecer entre 29 de outubro e 3 de dezembro deste ano, sempre aos finais de semana. A expectativa é que 864 crianças e adolescentes, com idades entre 11 e 15 anos participem. Além da faixa etária, os interessados ainda precisam participar de alguma escola ou time de futebol, associações públicas e particulares da cidade de Palmas ou de todo o Estado do Tocantins.

O presidente da FJP, Nélio Nogueira Lopes, diz que está muito animado para o resultado desse Campeonato. “Este grande evento esportivo ‘Olé nas Drogas’, será um marco para o futebol tocantinense e para os garotos que aqui vivem e precisam sair de seu estado para jogar competições Brasil a fora. Será um evento que será fixado no calendário para acontecer todos os anos”, afirmou.

Já o gerente de Políticas sobre Drogas, da FJP, Bruno Mendes, disse acreditar que o esporte é umas das ferramentas mais eficazes de prevenção contras as drogas. “Sabemos que o esporte é um balizador para a igualdade social e a idéia é que o projeto seja mais uma ferramenta para evitar que os jovens se envolvam com a criminalidade e drogas, além de prevenir sentimentos depressivos”, destacou Bruno.

O Projeto vai contemplar as grandes regiões do Município e abrange a região central de Palmas, no Campo Oficial da quadra Arse 62 (606 Sul ou 1BPM), região de Taquaralto e Aurenys no Campo Oficial da Aureny I, região norte no Complexo Esportivo da Arne 51 (404 Norte) e região de Taquarussu no Campo de Taquarussu.

As equipes de competidores serão organizadas em categorias SUB-11, SUB-13 e SUB-15, sendo que cada categoria poderá ter 16 equipes. O Congresso Técnico será realizado na semana de início dos jogos, na sede da FJP, localizada no Parque Cesamar. As equipes vencedoras em primeiro e segundo lugar receberão troféus e medalhas e os atletas destaques, artilheiros e melhores goleiros receberão troféus. 

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Apresentação cultural com palhaços e mágica leva o tema do Trabalho infantil para feiras livres de Palmas

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Campanha teve início no mês de junho e traz informações sobre o combate a esse crime 

Com mágicas, danças e muitas brincadeiras os palhaços Batatinha Frita e Juju conversaram com os visitantes da Feira 307 Norte sobre a campanha ‘Infância Protegida: Diga Não à Exploração do Trabalho Infantil’. A abordagem aconteceu na noite deste sábado, 17, e é a terceira apresentação do espetáculo que irá percorrer  feiras e escolas da Capital.

“Eu amei brincar de mágica com o Batatinha.  Quando eu crescer vou ser professora e também vou ensinar que criança não pode trabalhar”, contou a pequena Serena Carreiro de 10 anos de idade que estava na feira na companhia de seu pai, Alessandro Martins.

A equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) da Secretaria de Desenvolvimento Social  (Sedes) é responsável pelas ações que trazem apresentações culturais para a criançada, slideshow e distribuição de material informativo.

Fonte: encurtador.com.br/twzEH

De acordo com a chefe da Unidade de Atendimento do Peti, Joanete Barbosa dos Santos, a aceitação e a resposta da comunidade à campanha tem sido muito positiva. “Começamos pelas praias, agora as feiras e em breve estaremos nas escolas. Já falamos com um grupo muito grande de pessoas e sentimos que as famílias estão mais conscientes da importância de se combater o trabalho infantil”, afirmou.

No dia 29 o palhaço Batatinha Frita e a palhaça Juju, junto a equipe do equipe do Peti, estarão na Feira da Arse 112 e no dia 30 a turma toda vai alegrar a criançada na Feira da 304 Sul, sempre a partir das 18 horas.

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A importância da prevenção do câncer de mama

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Com o intuito de conscientizar e alertar as mulheres sobre o câncer de mama celebra-se no mês de outubro a campanha intitulada Outubro Rosa, uma forma encontrada para divulgar informações e prevenir as mulheres sobre a doença, além de oferecer diagnóstico e tratamento.  Criado na década de 90, é considerado um movimento internacional, o qual o tem o laço rosa, como símbolo da prevenção ao câncer mama, que foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e entregue aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, Estados Unidos (EUA).

Conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil o câncer de mama ocupa a primeira posição entre o público feminino no Brasil, sendo o que mais causa morte entre mulheres.  Somente este ano foi estimado 66.280 casos da doença, um aumento se comparado ao ano de 2019 que teve 18.068. Por isso faz-se necessário ter um diagnóstico precoce para o tratamento ser mais eficaz.  De acordo com o Inca, homens também podem ter câncer de mama, mas é rara, com aproximadamente 1% do público masculino afetado pela doença.

Fonte: encurtador.com.br/kCIN5

O que é Câncer de mama? É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, a qual forma um tumor que pode migrar para outros órgãos.  Segundo cartilha, divulgada pelo Inca para celebrar a sexta edição da campanha Outubro Rosa, deste ano, o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, sendo o grupo de maior risco, mulheres a partis dos 50 anos de idade. Obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica, não ter amamentado, parar de menstruar após são alguns fatores de risco da doença.  É importante ficar também atenta aos fatores hereditários, como histórico familiar de câncer de ovário e mama.

O Sistema Único Nacional de Saúde (SUS) oferece atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama. Para receber atendimento, é preciso passar pelo diagnóstico precoce nas unidades especializadas. O Ministério da Saúde (MS) informou, que para diminuir as taxas de aumento do câncer de mama, incentiva a amamentação como forma de prevenção. Dados da pasta revelam que o risco de desenvolver câncer de mama diminui de 4,3% a 6% a cada 12 meses de duração da amamentação.

Fonte: Freepick

Sintomas do câncer de mama

Caroço endurecido, pequenos nódulos nas axilas e região do pescoço e pele da mama avermelhada são alguns dos sintomas da doença. Caso, a pessoa identifique alguma alteração é necessário ir ao médico para diagnóstico, por isso a importância dos exames de rotina no caso, a mamografia, radiografia das mamas.  Ademais, a atividade física para evitar o sobre peso e o sedentarismo é uma forma de prevenção, bem como evitar o uso de cigarros e bebidas alcoólicas.

Durante todo mês de outubro, todas as Capitais do Brasil irão realizar atividades relacionadas ao movimento Outubro Rosa. Procure informar quais serão as programações da sua região. Juntas, podemos vencer a desinformação e salvar vidas, por meio do diagnóstico precoce.

REFERÊNCIAS

Cartilha do Instituto Nacional do Câncer. Disponível em < https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//cartilha-mama-6-edicao-2021.pdf>. Acesso 29 set de 21.

Ministério da Saúde. Disponível em < https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama/>. Acesso 29set de 21.

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Setembro: mês de combate, conscientização e prevenção ao suicídio

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O dia mundial de prevenção ao suicídio é celebrado no dia 10 de setembro, por isso o mês foi escolhido para realizar a campanha conhecida como “Setembro Amarelo” que busca conscientizar, bem como diminuir os índices de suicídio. O tema deste ano é “Agir e Salvar Vidas”. Apesar de ser ainda tabu é preciso discutir e abrir fronteiras sobre o assunto.

Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), calcula-se que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio, no mundo. No que diz respeito às tentativas, uma pessoa atenta à vida a cada três segundos. Os dados são assustadores, por isso é importante aderir à campanha para alcançar o maior número de pessoas para evitar essa prática.  Ainda, segundo a OMS, somente no ano de 2019, 700 mil pessoas vieram a óbito por suicídio.

 

Fonte: freepink

 

Célia Teixeira alerta sobre a tentativa de suicídio entre os adolescentes. Segundo a psicóloga, muitos deles têm pensamentos de autodestruição e mutilação de si próprio, e veem no suicídio uma tentativa de acabar com a dor psíquica. O assunto abordado por Célia, torna-se crucial, ainda mais com a ascensão das redes sociais, que pode potencializar pensamento suicidas. Por isso, os pais devem ficar mais atentos com o conteúdo que os filhos assistem diariamente.

Conforme cartilha da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o suicídio entre jovens aumentou, sendo o Brasil o terceiro da lista.  Entre as causas estão humor depressivo, rejeição familiar, negligência, abuso físico e sexual na infância. 

Segundo a ABP, doenças mentais são também causas de suicídio, por não terem sido tratadas.  A associação alerta que cerca de 60% das pessoas que morrem por suicídio, nunca se consultaram com um profissional da Saúde

Como ajudar?

Caso conheça alguém que está tendo esse tipo de pensamento, aconselhe a procurar ajuda para cuidar da saúde mental. Não deixe de ouvir a pessoa, mas evite criticar. 

Além disso, pode ligar gratuitamente para o Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo 188 ou pelo site da instituição cvv.org.br. Em Palmas, o CVV fica na quadra AE 310 SUL Av. NS 10, Plano Diretor Sul.

Quando procurar ajuda?

Mesmo sem razão se sente triste e desmotivado;

Sente vontade de chorar sem motivo aparente;

É pessimista e tem dificuldade de enxergar a realidade de forma positiva;

Não sente alegria ou prazer em atividades ou situações que antes lhe interessavam;

Vivencia mudanças no sono, sem conseguir dormir ou, ao contrário, dormindo demais.

Sente-se cansado ou com sono todo o tempo;

Sente-se irritado, ansioso ou angustiado com frequência;

Precisa de muito esforço para fazer atividades simples, como se levantar da cama;

Percebe mudanças no apetite e no peso (aumento ou diminuição);

Sente-se culpado todo o tempo, com baixa autoestima;

Queixa-se de dores constantes ou outros sintomas sem causa física;

Tem pensamentos ou comportamentos suicidas. (Cartilha UFMG)

Referência

TEIXEIRA, Célia. Tentativa de Suicídio na adolescência da Universidade Federal de Goiás (UFG). Goiânia, (GO). Disponível em < https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/49466/24293 >. Acesso 16, set. 2021.

 Associação Brasileira de Psiquiatria. Suicídio: Informando para prevenir.  Disponível em < http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14^> Acesso 16, set 2021.

Cartilha de Prevenção ao Suicídio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  Disponível em< https://www.medicina.ufmg.br/setembroamarelo/wp-content/uploads/sites/86/2019/09/Cartilha-Setembro-amarelo.pdf>. Acesso em 16 de setembro de 2021.

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O uso do Álcool na Pandemia

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Era 31 de dezembro de 2019, o mundo ouvia falar em um vírus desconhecido. No Brasil, nos preparávamos para a queima de fogos, para as promessas de um novo ano com 365 dias de oportunidades.

Em Wuhan – China, os médicos se depararam com os primeiros pacientes da doença nCoV 2019(Corona Vírus) em dezembro, apresentando sintomas de doenças já conhecidas como pneumonia, os mesmos, não respondiam de forma satisfatória ao tratamento e exames de imagem mostravam danos pulmonares severos. Os Especialistas estavam estarrecidos com a situação, mas, nem de longe, acreditavam se tratar de uma epidemia local, sequenciando uma pandemia global (Huang, 2020).

O ano começou, 2020 trouxe com ele a chance de um novo emprego, de grandes expectativas… Parecia um ano como todos os outros, escolheram a Globeleza, escolhemos nossos abadás de carnaval. Brasil, o país do carnaval, né?! Mas, a festividade passou. E com ela levou a folia, os abraços, os beijos, as carícias, os contatos, tudo.

Fonte: encurtador.com.br/jvU28

Na China, especialistas e pesquisadores corriam contra o tempo para identificar que novo vírus era esse, quais eram suas características, como se desenvolvia, etc. Imaginem, uma correria só! Cerca de 41 pacientes internados no hospital foram identificados como tendo infecção por nCoV 2019, confirmadas já em laboratório. A maioria dos infectados era masculina.

Dia 26 de fevereiro, o primeiro caso de um tal de COVID-19 aqui no Brasil veio à tona, a essa altura já sabíamos que era/é um vírus letal. “Ah, mas ele não aguenta nosso clima tropical”, disseram.  “Pode ser que essa nova variedade não chegue ao Brasil, como o da Sars não chegou, porque seu avanço foi possivelmente bloqueado pelas temperaturas altas das regiões tropicais”, disse o virologista Edison Luiz Durigon, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo – ICB-USP (FABESP,2020). Quem dera fosse verdade.

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde anuncia que sim, COVID-19 é uma pandemia, ou seja, o mundo estava/está lutando, combatendo o mesmo vírus. E que por sua vez, ataca os pulmões e tem transmissão em velocidade recorde. O mundo entra em um filme de terror.

Fonte: encurtador.com.br/sCSVY

Nas últimas duas semanas, o número de casos de Covid-19 [doença provocada pelo vírus] fora da China aumentou 13 vezes e a quantidade de países afetados triplicou. Temos mais de 118 mil infecções em 114 nações, sendo que 4.291 pessoas morreram”. Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, 2020.

Como forma de tentar conter o avanço desenfreado da Covid – 19, a Organização Mundial de Saúde – OMS recomendou várias medidas preventivas, dentre elas, o isolamento social. Com a disseminação do vírus no mundo, aqui no Brasil, governadores e prefeitos adotam tais medidas com o intuito de não colapsar os hospitais. Veja só, nada de churrasco no fim de semana, nada de barzinho na sexta feira, cineminha, então nem pensar. Os brasileiros, povo de aglomeração estavam prestes a passar pela prova de fogo, uma quarentena (40 dias e 40 noites que se tornaram 365 dias).

Uns dias em casa sem poder convidar amigos e familiares?! Molezinha. Assim, o Brasil coloca a taxa de vendas de bebidas alcoólicas em 93,9%. Isso mesmo que você acabou de ler, 248,9 mil compras de cerveja entre 24 de fevereiro a 3 de maio de 2020, segundo a plataforma Compre&Confie (2020). Em casa + 0 coisas para fazer + tédio = cerveja, né?! Oh no, ou no, ou no, no, no (cantou que eu sei).

Fonte: encurtador.com.br/asDX8

O problema foi que algumas “pessoinhas” começaram a utilizar as redes sociais para fazerem divulgações MENTIROSAS, entre elas, que o álcool ajudava a prevenir o Corona Vírus (é mole?!), com isso a OMS (2020) divulgou um folheto chamado “Álcool e Covid-19: O que você precisa saber”, com o intuito de informar e combater as famosas Fake News. Ao invés de evitar a contaminação pelo novo coronavírus, o alto consumo de álcool debilita o sistema imunológico e ainda pode acarretar riscos de desconforto respiratório agudo (SDRA), o que já sabemos que é um dos cargos chefes da doença (OPAS/OMS, 2020).

Aqui no Brasil, nós já gostamos de beber uma cervejinha aqui outra ali, né?! E com tanto estresse, incertezas, o consumo de álcool foi para 42%, segundo a ONU (Brasil, 2020). O que nos remete pensar que usamos o álcool nesses momentos à procura de um efeito relaxante, equivocadamente.

Entenda que o aumento do uso de álcool não apenas pelos possíveis danos à saúde. Mas também pelas suas consequências no meio social. Em São Paulo, houve um aumento de 22% de casos de violência letal praticados em mulheres e 44,4% de violência doméstica. No Amapá, o aumento foi de 100% no que se trata de feminicídios durante a pandemia (FBSP,2020). É triste pensar que ainda estamos em tempos de pandemia, até onde esses números irão chegar?

Essa pandemia não tem sido fácil para ninguém, não tornemos esse momento ainda mais difícil! O uso excessivo de álcool pode debilitar seu sistema imunológico e ainda acarretar problemas ainda maiores dentro do seu lar. Caso precise de ajuda (e precisamos), procure um psicólogo no seu município, procure o Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e outras drogas – CAPS AD, a Unidade Básica de Saúde, o Centro Comunitário de Saúde – CSC pelos canais de atendimento.

Fonte: encurtador.com.br/bmtDE

Vamos criar estratégias de enfrentamento mais saudáveis durante a pandemia para lidar com o estresse, o tédio, as incertezas e até mesmo o luto, que tal? Atividade física com a família, jogos de grupo, tira o jogo Uno da gaveta, aquele bom e velho dominó, vale até truco (jogo de cartas). E a cerveja? Coloque um dia da semana para apreciar a bebida, chamamos isso de redução de danos, capitou a palavra? Vamos reduzir os danos?

A falta de rotina nos deixa ociosos e com isso, a carga de estresse aumenta, então prepare seu calendário da pandemia, o dia do cineminha em casa com pipoca e suco (combina, né?!), com chocolate para dar uma equilibrada. Acorde, tome café da manhã reforçado, almoço saudável e a noite aquela cervejinha, porque equilíbrio é tudo.

Não tem conseguido controlar o humor, a agressividade, ou a carga de estresse está muito alta? Primeiro, respire fundo e depois, procure ajuda profissional. Sua família merece esse cuidado, sua namorada merece esse respeito e você merece esse carinho por si mesmo. Se cuide nessa pandemia com todos os protocolos de prevenção contra a COVID-19, beba com moderação e procure ajuda sempre que for necessário, você não precisa enfrentar tudo isso sozinho.

REFERÊNCIAS 

BRASIL. Ministério da Saúde. Resposta nacional e internacional de enfrentamento ao novo coronavírus. Brasília. Disponível em < https://coronavirus.saude.gov.br/linha-do-tempo/#jan2020> Acesso em: 01 de maio de 2021.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Violência Doméstica Durante Pandemia de Covid-19 Edição 03. Nota Técnica. c2021. Disponível em: < https://forumseguranca.org.br/publicacoes_posts/violencia-domestica-durante-pandemia-de-covid-19-edicao-03/> Acesso em: 01 de maio de 2021.

GARCIA, L. P.; SANCHEZ, Z. M. Consumo de álcool durante a pandemia da COVID-19: uma reflexão necessária para o enfrentamento da situação. Cad. Saúde Pública vol.36 no 10 Rio de Janeiro 2020. E pub. Oct 26, 2020. Disponível em <https://doi.org/10.1590/0102-311×00124520> Acesso em: 01 de maio de 2021.

HOSPITAL SANTA MÔNICA. Uso abusivo de álcool durante a quarentena: os perigos do aumento de consumo. São Paulo. Pub. 29 de outubro de 2020. Disponível em: < https://hospitalsantamonica.com.br/uso-abusivo-de-alcool-durante-a-quarentena-os-perigos-do-aumento-de-consumo/#:~:text=A%20falta%20de%20uma%20rotina,n%C3%A3o%20segue%20mais%20essa%20regra.> Acesso em: 01 de maio de 2021.

HUANG, C.; WANG, Y.; LI, X.; REN, L.; ZHAO, J.; HU, Y.; et al. Características clínicas de pacientes infectados com novo coronavírus de 2019 em Wuhan, China. THE LANCET. volume 395, ISSUE 10223, P497-506,15 de fevereiro de 2020. Publicado em 24 de fevereiro de 2020. Disponível em <  https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30183-5> Acesso em: 01 de maio de 2021.

NEVES, U. Consumo de bebidas alcoólicas cresce 93,9% na quarentena. Portal PEDMED, pub. 20 de fevereiro de 2021. Disponível em: < https://pebmed.com.br/consumo-de-bebidas-alcoolicas-cresce-939-na-quarentena/> Acesso em: 01 de maio de 2021.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE.  Folha Informativa sobre a COVID-19. Brasília: OPAS/OMS https://www.uniad.org.br/wp-content/uploads/dlm_uploads/2020/04/PT_ALC_COVID_LONG_SHEET_11420OPAS.pdf> Acesso em: 01 de maio de 2021.

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Novembro Azul: medo ou vergonha?

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Novembro Azul é uma campanha que tem como objetivo conscientizar sobre a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Devemos falar sobre esse tema, pois, muitas vezes o machismo e o preconceito do homem atrapalham a procura por atendimento para o cuidado da própria saúde. A dificuldade cultural faz com que muitos só busquem ajuda quando surgem os sinais de agravamento. Nesse caso, o tratamento é mais delicado e longo, aumentando também a necessidade de uma cirurgia.

Sabemos que os modos de dominação estabelecidos culturalmente pelo machismo oprimem mulheres e outras minorias, mas igualmente aprisionam sujeitos do sexo masculino. Existe a ideia de que o sujeito forte é aquele inabalável, que não tem nenhum problema de saúde, a falácia de que o homem não deve sentir dor. Esse pensamento é muito mais comum em gerações passadas, nas quais alguns homens se gabavam de nunca terem ido ao médico.  A negação do sofrimento, da doença e da dor pode ser entendida como um sinal de superioridade. 

A prevenção de câncer feminino entre as mulheres, ao contrário do que ocorre com a população masculina, já é um assunto corriqueiro. É comum também que as mães levem as meninas para os próprios exames ginecológicos e essa cultura naturaliza as falas e a necessidade de prevenção entre o público feminino. Lamentavelmente, o mesmo ainda não ocorre no que diz respeito à saúde masculina permanecendo incomum que os homens falem com seus filhos e mesmo entre si a respeito do tema. Contudo, essa cultura vem mudando ao longo do tempo e campanhas como novembro azul têm sido fundamentais para alertar sobre um problema que ocorre obviamente durante todo o ano. 

Fonte: encurtador.com.br/KY089

Cabe ressaltar que as diversas funções da presença feminina – mãe, esposa, amiga, namorada – podem representar uma força determinante na desconstrução da pretensa invulnerabilidade masculina. Considerando que a maioria dos chefes da família em nosso país são mulheres, essa colaboração se torna mais relevante quando pensamos em mudança de perspectiva sobre os cuidados à saúde masculina. Espaços público de socialização – escolas, mídia, internet – igualmente podem ser estimulados a dar visibilidade para a necessidade de acompanhamento.

Lembrando que 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos, o que significa que cerca de 35% de homens abaixo dessa idade também podem apresentar o quadro de câncer prostático e isso representa um grande desafio para todos. O processo de diagnóstico de câncer de próstata gera inúmeros conflitos que serão mais árduos quando maior for o preconceito masculino. Um percurso de psicanálise pode ser de auxílio fundamental para ressignificar esse aprisionamento masculino de modo individual. A informação adequada replicada ao longo do tempo no tecido social pode naturalizar os cuidados à saúde masculina como ocorre com a saúde da mulher. São construções e como tais exigem um bom e necessário trabalho de todos.

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APP da Ulbra é novo aliado na prevenção à Covid-19

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Aplicativo traz protocolos de prevenção para instituições de ensino

Todos os setores da sociedade estão trabalhando para superar os desafios da epidemia do novo Coronavírus (COVID-19). Assim, o papel das instituições de ensino se mostra mais importante que nunca, trazendo a pesquisa e a inovação para um cenário de busca pela prevenção e contenção do vírus.

Nesse panorama, pensando na segurança não só dos alunos, professores e funcionários da Rede Ulbra de Educação, composta por escolas e campi universitários em cinco estados do Brasil, mas da comunidade como um todo, a Universidade desenvolveu o App UlbraXCovid. Com o aplicativo, é possível determinar quais medidas e precauções são necessárias, auxiliando no direcionamento dos protocolos de cuidados a serem adotados a partir de informações sobre as características das atividades presenciais a serem realizadas, em diferentes ambientes.

Fonte: encurtador.com.br/pJR18

A ferramenta é pioneira nesse tipo de conteúdo, foi desenvolvida a partir de um estudo que envolveu uma equipe multidisciplinar de especialistas — contando com profissionais e gestores dos setores pedagógico, especialmente o de ensino da área da Saúde, recursos humanos, jurídico, TI, comunicação e marketing e, inclusive, a pastoral — e  tem como objetivo oferecer os meios para que a segurança seja mais efetiva. “É uma forma de honrarmos o nosso compromisso institucional e contribuir para a proteção da sociedade e, ao mesmo tempo, oferecer mais tranquilidade operacional nas atividades presenciais. Tranquilidade com responsabilidade. A presencialidade vai acontecer, no momento certo, mas ela não é indicativo de relaxar a proteção das pessoas”, ressalta o professor Pedro Antonio González Hernández, diretor de Desenvolvimento Educacional da mantenedora Aelbra.

Aplicativo

O professor Jackson Gomes de Souza, da unidade de Palmas/TO, mestre em Engenharia da Computação, destaca que a ferramenta é o resultado de um trabalho realizado de forma conjunta, direcionado pela Comissão Gestão de Risco Coronavírus da mantenedora, que teve a atuação da Fábrica de Software dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra e das equipes responsáveis em Canoas/RS. De acordo com ele, o UlbraXCovid foi pensado baseado no conjunto de regras de prevenção ao Coronavírus que foi adotado pela Instituição.

“Antes de um estudante realizar uma atividade presencial, por exemplo, ele responde cinco perguntas e, com base nelas, o aplicativo indica qual protocolo ele tem que seguir. São quatro níveis e, conforme a descrição ou a característica da atividade, o aplicativo mostra qual deve ser adotado. Temos desde o verde, que é destinado para atividades mais simples, até o vermelho, para as que são mais restritivas.”

A ferramenta fornece informação de uma forma moderna, rápida e interativa, apresenta quais materiais e itens de proteção devem ser utilizados para cada situação, além de também disponibilizar o arquivo PDF completo de cada protocolo.

Comissão

A Comissão Gestão de Risco Coronavírus cuida da segurança da comunidade Ulbra em relação à pandemia da COVID-19, realiza os planos de contingência e traça estratégias para modificações estruturais que precisam estar prontas para um eventual regresso às atividades presenciais.

A presidente da Comissão, médica Miriam Silveira Heine, professora do curso de Medicina, afirma que, mesmo à distância, a Ulbra continua com o aluno. “Quando nós pensamos em retorno, sabemos da insegurança que isso vai causar, porque, em algum momento, nós vamos voltar, mas não será como era antes”, destaca.

Em relação ao aplicativo, Miriam ressalta a importância de disponibilizar a orientação adequada de maneira rápida. “É importante salientar também que cada dia estamos aprendendo sobre o vírus, assim a ferramenta também pode ser atualizada caso descobertas novas aconteçam.”

Para o professor do curso de Medicina, infectologista Claudio Marcel Bedun Stadnik, que também fez parte da construção dos protocolos de segurança e da ferramenta, é fundamental dispormos de informação confiável em um período repleto de incertezas.  “Nosso grande desafio foi transformar a informação científica em algo palatável para que pudéssemos simplificar o conhecimento, transformando dados técnicos em algo compreensível, isso não foi fácil”, declarou.

Disponível para baixar

O UlbraXCovid é gratuito e pode ser encontrado nas lojas de aplicativos compatíveis com Android e IOS. É importante ressaltar que, embora seja um conjunto de regras pensadas para funções realizadas nas escolas e campi da Ulbra, ele não necessita de login e senha, ou seja, ele é totalmente aberto e qualquer pessoa pode utilizar.

 Baixe o App:

– Android – clique aqui

– IOS – clique aqui

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