Principais doenças neurológicas em crianças

Compartilhe este conteúdo:

As doenças neurológicas atingem, além do cérebro, a medula espinhal e o sistema nervoso. A identificação pode ser mais complicada, pois elas geralmente apresentam variações. Por isso, é difícil identificar sinais precisos. Mas, as crianças que possuem alguma dessas doenças, provavelmente já nasceram com ela, pois os motivos para o desenvolvimento têm a ver com origem genética ou problemas na gestação, como o parto prematuro, por exemplo.

Apesar disso, há sinais que, muitas vezes, são deixados de lado por uma minimização da dor e que merecem ter uma atenção maior. É o caso da dor de cabeça ou nas costas, que pode ser sintoma de uma doença neurológica. Além disso, é importante estar atento ao desenvolvimento da criança e às dificuldades para a realização de algumas tarefas como ler e escrever, pois podem ser sinais.

Uma das doenças que é bem mais comum em adultos, mas não exclui a possibilidade de atingir as crianças, é a esclerose múltipla. O diagnóstico é mais complicado, pois os sintomas nos pequenos têm características parecidas com outras doenças, sendo necessário exames para excluir outras primeiras possibilidades. Além disso, o curso da doença varia de pessoa para pessoa.

Fonte: encurtador.com.br/bhrH0

Já o Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo, é uma das doenças neurológicas que mais atingem as crianças. O TEA compromete habilidades como a linguagem, por exemplo, dificultando a interação social e o desenvolvimento cognitivo da criança.

É preciso estar atento também a alguns sintomas que geralmente são confundidos com desobediência, falta de educação e preguiça. Porém, podem ser sinais do surgimento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este pode trazer, principalmente, dificuldades no desempenho escolar, gerando falta de atenção e agitação. No entanto, algumas escolas estão preparadas para lidar com as crianças que possuem o transtorno e sabem tornar o aprendizado mais didático e direcionado, de modo que não prejudique ninguém.

E a doença que definitivamente merece uma atenção maior é a inflamação das meninges, a famosa meningite. O tratamento precisa ser iniciado assim que o diagnóstico é feito. Dependendo da causa, a doença pode ser fatal ou pode melhorar com o tratamento, mas é de suma importância que haja acompanhamento.

Compartilhe este conteúdo:

Principais doenças neurológicas em crianças

Compartilhe este conteúdo:

As doenças neurológicas atingem, além do cérebro, a medula espinhal e o sistema nervoso. A identificação pode ser mais complicada, pois elas geralmente apresentam variações. Por isso, é difícil identificar sinais precisos. Mas, as crianças que possuem alguma dessas doenças, provavelmente já nasceram com ela, pois os motivos para o desenvolvimento têm a ver com origem genética ou problemas na gestação, como o parto prematuro, por exemplo.

Apesar disso, há sinais que, muitas vezes, são deixados de lado por uma minimização da dor e que merecem ter uma atenção maior. É o caso da dor de cabeça ou nas costas, que pode ser sintoma de uma doença neurológica. Além disso, é importante estar atento ao desenvolvimento da criança e às dificuldades para a realização de algumas tarefas como ler e escrever, pois podem ser sinais.

Uma das doenças que é bem mais comum em adultos, mas não exclui a possibilidade de atingir as crianças, é a esclerose múltipla. O diagnóstico é mais complicado, pois os sintomas nos pequenos têm características parecidas com outras doenças, sendo necessário exames para excluir outras primeiras possibilidades. Além disso, o curso da doença varia de pessoa para pessoa.

Fonte: encurtador.com.br/duwNV

Já o Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo, é uma das doenças neurológicas que mais atingem as crianças. O TEA compromete habilidades como a linguagem, por exemplo, dificultando a interação social e o desenvolvimento cognitivo da criança.

É preciso estar atento também a alguns sintomas que geralmente são confundidos com desobediência, falta de educação e preguiça. Porém, podem ser sinais do surgimento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Este pode trazer, principalmente, dificuldades no desempenho escolar, gerando falta de atenção e agitação. No entanto, algumas escolas estão preparadas para lidar com as crianças que possuem o transtorno e sabem tornar o aprendizado mais didático e direcionado, de modo que não prejudique ninguém.

E a doença que definitivamente merece uma atenção maior é a inflamação das meninges, a famosa meningite. O tratamento precisa ser iniciado assim que o diagnóstico é feito. Dependendo da causa, a doença pode ser fatal ou pode melhorar com o tratamento, mas é de suma importância que haja acompanhamento.

Compartilhe este conteúdo:

AME: a doença com o tratamento mais caro do mundo

Compartilhe este conteúdo:

A atrofia muscular cerebral, mais conhecida como AME, é uma doença genética rara e sem cura. Ela leva a uma intensa fraqueza muscular em todo o corpo da criança desde o momento do nascimento, principalmente abaixo do pescoço. É considerada rara pois afeta 1 a cada 10 mil bebês. A efeito de comparação, a Síndrome de Down afeta 1 a cada 800. 

As características da doença estão na degeneração dos neurônios motores da medula espinhal, que podem evoluir para uma insuficiência respiratória, não permitindo a autonomia na hora da locomoção e dificultando qualquer tipo de movimento. Além disso, também pode gerar pneumonias de repetição, necessidade de suporte respiratório por fraqueza muscular intensa e atrofia muscular. 

Os sintomas da AME aparecem, geralmente, nos primeiros meses após o nascimento. Observa-se fraqueza intensa da musculatura global, especialmente abaixo do pescoço, de modo simétrico, levando a enorme hipotonia que é diminuição do tônus muscular e da força causando moleza e flacidez, além da atrofia muscular e contrações de língua e músculos em geral. 

Fonte: encurtador.com.br/cltC4

As consequências do AME ao longo da vida são que o bebê não vai conseguir adquirir autonomia para se locomover, poderá ter pneumonias de repetição, além de poder precisar de suporte respiratório por fraqueza muscular intensa e atrofia muscular. O diagnostico pode ser feito por meio de exames de sangue, eletroneuromiografia, biópsia muscular e testes genéticos, que traz um resultado específico e definitivo.

Mas a dificuldade na detecção é um dos fatores que prejudica o tratamento precoce. Isto porque existem diferenças no aparecimento dos sintomas em cada criança, que é definido em graus pela idade, podendo ser mais ou menos intensa. Os graus são definidos em tipo 1, quando manifestado até os 6 meses de vida; tipo 2, manifestado entre 6 meses e 18 meses; e tipo 3, que aparece após esse período.

Apesar de não ter cura, há tratamento e até a recente aprovação de um medicamento nos Estados Unidos – o Zolgensma. Basicamente, o tratamento consiste em cuidados paliativos e envolve fisioterapia, além de medidas preventivas para infecções. Já o remédio, apesar de revolucionário, não é de fácil aquisição, pois é um medicamento milionário, em resumo, o mais caro do mundo. Além disso, só pode ser administrado até os 2 anos de idade.

Fonte: encurtador.com.br/pxPVZ

Até então, o medicamento que pode ser um alívio para a vida de várias famílias, possui apenas o registro de uso da Anvisa, o que, apesar de ser um passo a mais, ainda não trouxe grandes expectativas. Isso, porque o Zolgensma não é produzido nem comercializado no Brasil, o que impossibilita a incorporação ao SUS e faz com que bebês do país inteiro percam a oportunidade de um tratamento.

Compartilhe este conteúdo:

É preciso discutir sobre o autismo

Compartilhe este conteúdo:

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 02 de abril é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Apesar de não ter cura, é possível conviver com o transtorno e superar os desafios do Autismo durante a vida. Para isso, é fundamental discutir sobre o tema e mostrar para as famílias a importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto.

Afinal, o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)? O autismo é uma condição entendida como uma síndrome comportamental que leva a inabilidade, incapacidade ou desinteresse de interação social, problemas para comunicar-se com os outros e comportamentos repetitivos e interesses fora de contexto, todos resultantes de fatores genéticos e ambientais. Ele acontece em diferentes graus: leve, moderado e severo.  

Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento com características que podem ser observadas nos primeiros meses de vida até os dois anos pelos pais ou cuidadores e confirmada por meio de uma consulta a um especialista a fim de permitir um diagnóstico precoce.

A intensidade é definida a partir do grau de autonomia, dos atrasos de problemas de linguagem e da incapacidade de se integrar e conduzir atividades sociais no dia a dia. Geralmente, apresentam problemas na interação, na comunicação e no comportamento em todos os ambientes que frequentam. Entretanto, mesmo diante de todas as dificuldades, é possível ajudar o filho a superar os desafios do TEA e conviver com o transtorno em família, com amigos e na escola.

Fonte: encurtador.com.br/bkFKT

Para isso, é essencial descobrir o autismo o mais cedo possível!  Isso permite que intervenções sistematizadas e intensas sejam realizadas logo nos primeiros meses ou anos. Nesse período, o cérebro está mais permeável e aberto para ser modificado. Dessa forma, é possível reduzir os sintomas, diminuir os atrasos de desenvolvimento e corrigir os desvios de linguagem e de comportamento.  

Um dos indícios do autismo em bebês são ausência ou pequeno contato visual, pouca resposta ao chamado da mãe, preferência por querer permanecer no berço com pouco ou nenhum interesse social, ausência de balbucia até os seis meses de vida, hiperfoco nas mãos das pessoas ou em objetos, irritabilidade e choro frequentes. 

Na infância ou na juventude, o autista tem uma dificuldade de percepção das formas regulares e naturais do rosto, gerando um incômodo muito grande, uma dificuldade de compreensão e percepção a partir de gestos faciais e corporais. Ocorre que as áreas do cérebro responsáveis pela empatia voltada para o contato visual também são deficitárias. Muitas vezes, esse paciente não sente necessidade de olhar nos olhos. 

Na vida adulta mais de 85% dos autistas tem algum problema psiquiátrico associado e/ou outras comorbidades. Tanto a genética quanto a biologia feminina são fatores de proteção para o desenvolvimento do autismo e, muitas vezes, é mais fácil de ser mascarado, pois se misturam ao perfil mais afetuoso das meninas.  

O tratamento é multidisciplinar. Muitas vezes, é necessário o acompanhamento pelo neurologista infantil, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros profissionais. As terapias são muito importantes para que, ao longo dos anos, a sociabilização e a comunicação aconteçam da melhor forma possível. 

É essencial que profissionais das áreas da saúde e da educação busquem mais conhecimento e compreendam melhor todo o transtorno para tentar amenizar as dificuldades provocadas pelo TEA. Assim, conseguiremos tratar essa condição de maneira mais adequada e responsável. Quanto mais informações sobre a condição as pessoas tiverem, menor será o preconceito e mais fácil sua identificação. 

Compartilhe este conteúdo:

Síndrome de Tourette: o popular tique nervoso

Compartilhe este conteúdo:

A Síndrome de Tourette é pouco conhecida e atinge apenas 0,6% da população em geral. É popularmente conhecida como “tique nervoso”. Esse transtorno é um distúrbio neurológico que faz o indivíduo ter tiques variados em diversos lugares do corpo e acontece também tiques vocais.

Esse quadro tem alto grau genético e a fase de aparecimento é extremamente variável e mais comum no sexo masculino. O indivíduo com Tourette também pode ter outros transtornos de neurodesenvolvimentos ou neuropsiquiátricos associados. Alguns exemplos são Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno obsessivo-compulsivos (TOC), esquizofrenia, deficiência intelectual entre outros.  

Fonte: encurtador.com.br/dhq15

Os critérios para se diagnosticar a síndrome preconizam que o aparecimento e permanência dos tiques deve ocorrer por mais de três meses, além de ter um perfil crônico e não ter cura. O tratamento é multidisciplinar e envolve o uso de medicações, psicoterapia comportamental, treino de autocontrole e redução de fatores que possam piorar o tique como, por exemplo, quadros de ansiedade ou estresse agudo ou até mesmo situações do cotidiano que possam deixar a pessoa nervosa.  

A síndrome em si não causa mal físico, apenas um incômodo no local em que o tique ocorre e dor. Entretanto, o maior impacto é o constrangimento social, a exposição desse indivíduo em ambientes que não vão entendê-lo e podem discriminá-lo. Na escola, existe o risco da criança ou adolescente sofrer bullying. Sendo assim, podem desenvolver, com o tempo, depressão, transtorno de ansiedade, crises de autoconceito e baixa autoestima.  

A falta de compreensão da doença muitas vezes resulta em preconceito. O mais importante é controlar e orientar o paciente que o que ele tem não é grave, mas que precisa tratar para que melhore a autoestima e possa encarar os mais diversos ambientes sociais com tranquilidade.

Compartilhe este conteúdo:

Autistas também praticam esportes

Compartilhe este conteúdo:

Será que autistas podem praticar esportes? Será que eles conseguem se sair melhor que os outros? Geralmente, os autistas são pessoas que conseguem ter grandes ganhos ou grandes conquistas naquilo que fazem por serem hiper focados e altamente interessados. Por outro lado, tem pouca assertividade ou pouca flexibilidade social, pouca empatia e não sabem lidar muitas vezes com situações que exigem automaticamente uma boa percepção social.

Normalmente, autistas não têm boa performance motora, espacial e executiva para cumprimento de atividades que envolvam esportes. Então, ele só vai ter vantagem se for fascinado, hiper focado naquele esporte.  

Os benefícios da prática esportiva são vários. O primeiro é ajudar o indivíduo a se socializar. A grande maioria dos esportes são sociais, exigem o compartilhamento, exigem estratégia que depende do outro, isso traz benefícios de estimulação de interação social e a melhora no comportamento social.  

Fonte: encurtador.com.br/gkI89

Melhor ainda, pois faz o autista se movimentar, porque normalmente eles não gostam de fazer exercícios. Preferem ambientes fechados, restritos, silenciosos e que envolvam tecnologias. Isso faz com que eles se restrinjam a atividades sedentárias e eleve o risco de, na fase adulta, desenvolver processos crônicos causados por sedentarismo, aumento do colesterol, maior risco de diabetes e hipertensão e, consequentemente, pode vir a ter problemas de maior exposição a eventos ou distúrbios que são gerados por esses problemas como AVC e infarto.    

Muitos questionam, mas eles precisam ter cuidados ao praticar esportes? Não há especificamente nenhum cuidado que o autista tem que ter. Ele só precisa entender e ser explicado que a prática de esportes requer cumprir regras e seguir uma rotina.  Ele vai ter que trabalhar determinadas atividades esportivas juntos com os outros, compartilhando jogadas, compartilhando interesses, compartilhando um espírito de equipe. Isso para o autista é muito difícil.

Os cuidados que os profissionais têm de ter com o autista é saber que ele tem dificuldades de entender linguagem de duplo sentido. Tem também dificuldade de organizar dentro dos pensamentos dele a sequência de uma jogada ou a sequência compartilhada de um processo social. Além disso, em uma jogada, eles têm menos coordenação motora. Por isso, vão precisar de um pouco mais de compreensão do educador físico para trabalhar a parte da psicomotricidade.

Fonte: encurtador.com.br/hkwG9

Uma coisa importante de dizer é que quem tem autismo tem pavio curto, na maioria das vezes são indivíduos que mudam de humor de uma hora para outra e não toleram muito passar por disparates ou situações onde eles são contrariados.  O esporte que eu sugiro para o autista é aquele que o agrada, o que traga menos estímulos indesejáveis. As recomendações de esportes são os que ajudam a melhorar a capacidade de percepção social como os esportes jogados em grupo.

Compartilhe este conteúdo:

Pandemia e o comportamento das crianças

Compartilhe este conteúdo:

Pesquisa realizada em agosto de 2020, pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mostrou a influência da pandemia nas crianças. Cerca de 88% dos pediatras relataram que os pacientes apresentaram alterações comportamentais e 75% oscilações de humor. 

Os efeitos da pandemia causam três vertentes. A primeira é a ansiedade, medo e insegurança vendo a movimentação da família e noticiário sobre a doença. A segunda é a mudança da rotina. Antes ela ia à escola, brincava e corria, agora fica em casa o dia inteiro. Ela também fica mais na TV, computador e internet. Além disso, as tecnologias já têm demonstrado em artigos que modificam o comportamento infantil. Terceira, quando se tem um transtorno de desenvolvimento, neuropsiquiátrico ou alguma condição médica, pode-se piorar a situação.

Fonte: encurtador.com.br/NV134

Os pais devem conversar explicando o que está acontecendo e que é algo passageiro.  Eles também devem colocar a questão de uma forma racional, tranquila e disponibilizando-se para receber as angústias do filho. 

Outra preocupação é que os pais estão adiando ou não vacinando. Eles não precisam ter medo, devem ir seguindo as recomendações de proteção e o distanciamento. Não vacinar é mais prejudicial. A vacinação leva o sistema imunológico a criar uma reação contra o agente daquela vacina.  E existe a proteção cruzada, que leva a proteção daquela doença e uma carga de proteção para outros agentes.  

A pesquisa também mostrou um dado positivo, 69% das mães continuam amamentando na mesma intensidade. A amamentação deve ser à vontade, de acordo com a solicitação da criança. Não dá para programar nem cadenciar as mamadas porque ela alimenta e sacia a sede. 

Compartilhe este conteúdo:

Depressão Infantil

Compartilhe este conteúdo:

A depressão infantil ou mesmo episódios de crises depressivas na infância deve sempre chamar a atenção de pais, cuidadores, escolas e profissionais de saúde. O diagnóstico tardio pode fazer com que a criança mantenha os sintomas da depressão infantil para a fase da adolescência e quando adulta eternizando os prejuízos sociais e afetivos. É importante que os pais observem alguns sinais que podem revelar traços da doença para que o sofrimento do filho seja interrompido ou suavizado. Neste sentido, deve-se compreender, apoiar e buscar auxílio de especialistas para ajudar a criança com depressão.  

Alguns sintomas são:  dificuldades acadêmicas emergentes ou de longa data; problemas de relacionamento com os colegas de classe; falta de concentração e desinteresse em aprender; tristeza excessiva, constante e que leva a isolamento; irritabilidade sem motivo aparente; tédio, pouca energia para as atividades e relacionamentos; baixa autoestima; descrença em si mesmo; dores de cabeça ou de barriga ou nos membros inferiores;  entre outros. 

Fonte: encurtador.com.br/MQRU7

Além da possibilidade de se utilizar medicações específicas, há diversos tipos de tratamentos psicológicos como, por exemplo, a Terapia cognitivo-comportamental (TCC). Trata-se de uma intervenção que atua sobre os pensamentos negativos causados pela depressão trabalhando na criança formas racionais e de autocontrole na busca de ações que a ajudem a lidar com eles e os redirecionando para situações e estados emocionais positivos.

Há também a psicoterapia de orientação psicodinâmica. Essa intervenção é responsável por envolver a reativação do processo de desenvolvimento normal. Isso significa que as experiências na relação terapêutica contribuem bastante para revisões construtivas de si mesmo, expressando-se em mudanças nas representações de negativas de si e das outras pessoas, por meio do aprimoramento de habilidades reflexivas da criança. Este modelo de terapia proporciona aos pequenos a possibilidade de explorar melhor a liberdade interna, além de otimizar suas capacidades adaptativas.

Fonte: encurtador.com.br/quzQX

Ainda há a psicoterapia interpessoal. Esse modelo terapêutico procura fazer conexões entre o início dos sintomas da depressão infantil e os problemas interpessoais enfrentados atualmente pela criança. Tal intervenção lida mais com os relacionamentos dos pequenos com as pessoas. Isso enfatiza mais o contexto social imediato do paciente. O profissional busca intervir na formação dos sintomas e na disfunção social atribuída à depressão do que propriamente em aspectos da personalidade do paciente.

Como todas as condições neuropsiquiátricas, a depressão infantil também pode envolver comorbidades. Estudos sugerem que essa condição pode vir acompanhada de outros transtornos comportamentais, neurológicos e distúrbios de desenvolvimento associados. Ela pode ser diagnosticada em crianças que convivem com Transtorno de Ansiedade (TA), Transtorno de Conduta (TC), Transtorno Opositor Desafiador (TOD) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia e Migrânea.

 De acordo com pesquisas, o aparecimento de depressão infantil pode estar ligado a fatores tanto genéticos quanto ambientais tais como: história familiar de depressão e transtorno bipolar,  uso precoce de álcool e história de alcoolismo na família, abuso físico e sexual; presença do TDAH (especialmente o do tipo desatento), perdas pessoais (de pais, irmãos e amigos); condutas inadequadas por parte dos responsáveis, bullying,  entre outros.

Compartilhe este conteúdo:

Autismo, comorbidades e Covid-19

Compartilhe este conteúdo:

Muitos pais ficam com dúvidas sobre como o novo coronavírus (COVID-19) pode ser perigoso ou não para quem tem o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). É importante deixar claro que pelo diagnóstico de autismo em si, essa pessoa não estaria no grupo de risco. O transtorno não aumenta as chances dela de ter problemas em relação ao Covid-19. Entretanto, a pessoa com autismo pode estar mais suscetível à doença caso tenha alguma comorbidade médica que possa representar maior exposição aos perigos da infecção. 

Quem tem TEA costuma ter mais alergias, bronquite, asma, ou seja, cerca de 30% deles têm algum tipo de condição alérgica associada. Outros têm, além do autismo, uma síndrome genética associada que pode ter correlação, dependendo do tipo de síndrome, com alguma imunodeficiência, tratamento recente de alguma neoplasia, de algum câncer, ou pode apresentar alguma malformação que envolva o sistema respiratório ou a deixe mais exposta a complicações intestinais, renais ou cardíacas. Então, com a presença de algumas dessas particularidades clínicas, ele passa naturalmente a ser do grupo de risco. 

Os autistas gostam de ter uma rotina e mantê-las. O isolamento acabou mudando a rotina das famílias e dos profissionais. Isso passou a ser difícil para a estabilidade mental e comportamental destas pessoas. Entretanto, ao se criar condições dentro de casa para manter uma rotina específica e oferecer coisas que ela gosta de fazer, pode-se ajudar a amenizar os problemas, pois ela acaba desenvolvendo um hiperfoco e motivação que aliviará as instabilidades. 

Fonte: encurtador.com.br/djNS2

Neste processo, são indicadas atividades pedagógicas, lúdicas e visuais que ela goste de fazer. É uma forma da família continuar a estimulação, não só social, mas a acadêmica dessa criança também. Aproveitar para ajeitar horários, não deixá-la dormir ou acordar muito tarde para manter a rotina de antes. Assim, quando retomarmos a volta às aulas, ela já estará com essa rotina praticamente inalterada.

O isolamento pode deixar a criança com autismo mais agressiva, com crises de ansiedade e quadros depressivos. Mas vale ressaltar que ela vai estar com a família, dentro de um ambiente em que já está habituada a ficar, com os sons e os processos visuais e auditivos de sua preferência.

Fonte: encurtador.com.br/iprFU

Os pais de autistas podem ajudá-los a se conscientizar sobre todo esse trabalho de prevenção do Covid-19, através de desenhos, figuras, vídeos e músicas, mostrando para ela como proteger a mão e o porquê de não colocar a mão na boca. Tudo o que for visual, concreto, com informações simples e sequenciais, são recursos que a criança com autismo tem mais facilidade em assimilar.

É muito importante o tratamento deles ser mantido pela família durante todo esse período. Mesmo que ela venha a ficar doente e precise tomar anti-inflamatórios, ou tomar remédio para a febre, ou até mesmo tomar antibióticos, as medicações que normalmente toma para o controle do seu comportamento devem ser mantidas e as consultas também. A tecnologia ajuda com as consultas e manejos online preservando seu tratamento. 

Compartilhe este conteúdo: